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Navegando por Autor "Medeiros, Soraya Maria de"

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    Artigo
    Absenteísmo de profissionais da enfermagem que trabalham na rede hospitalar: revisão integrativa da literatura
    (Faculdades Pequeno Príncipe, 2014-07) Costa, Raphael Raniere de Oliveira; Cossi, Marcelly Santos; Vitor, Allyne Fortes; Lira, Ana Luisa Brandão de Carvalho; Medeiros, Soraya Maria de; Cavalcante, Cleonice Andréa Alves
    O absenteísmo trata-se da frequência ou duração do tempo de trabalho perdido quando os profissionais se ausentam deste e corresponde às faltas quando se esperava a presença daqueles. No âmbito da saúde, a Enfermagem representa o maior quantitativo de profissionais nas instituições hospitalares, sendo o conjunto de trabalhadores que mais sofre com a inadequada condição de trabalho, tornando o absenteísmo um problema relevante. O estudo teve como objetivo sintetizar o estado da arte sobre absenteísmo de profissionais da Enfermagem que trabalham na rede hospitalar em publicações dos últimos dez anos. Estudo do tipo revisão integrativa da literatura, desenvolvido no período de junho a julho de 2013 nas bases Scientific Eletronic Library Online (SciELO); Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Cumulative Index to Nursing and Allied Health (CINAHL); Scopus e PubMed. Foram identificados e incluídos cinco artigos que atenderam aos critérios de inclusão na pesquisa. As variáveis identificadas relacionadas ao absenteísmo, segundo os resultados dos artigos científicos analisados, foram agrupadas em três categorias, sendo caracterização da unidade hospitalar; tempo de afastamento do trabalho e causas do absenteísmo. As variáveis identificadas relacionadas ao absenteísmo referem-se à maior ocorrência de afastamento, por causas diversas, por parte de técnicos de Enfermagem e menor em enfermeiros, entretanto as doenças osteomusculares e doenças respiratórias ganham destaque entre estas causas. Além disso, verificou-se que as condições de trabalho são um elemento contribuinte para o afastamento.
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    Artigo
    Acidentes com material biológico em trabalhadores
    (Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, 2013-07-31) Cavalcante, Elisângela Franco de Oliveira; Cavalcante, Cleonice Andréa Alves; Macêdo, Maria Lúcia Azevedo Ferreira de; Cavalcante, Eliane Santos; Medeiros, Soraya Maria de; https://orcid.org/0000-0002-3578-0153
    Objetivou-se descrever os acidentes com materiais biológicos ocorridos entre trabalhadores do Rio Grande do Norte entre 2007 e 2009. Coletados dados secundários do Sistema Nacional de Agravos Notificáveis exportados para o Excel utilizando o Tabwin. Dentre os acidentes ocupacionais, destacaram os biológicos (n=1.170) que corresponderam a 58,3% com predomínio de casos entre os profissionais de enfermagem (48,6%). A exposição percutânea foi a mais frequente e as circunstâncias de ocorrência dos acidentes relacionadas à manipulação de perfurocortantes, o material orgânico mais comum foi o sangue (63,5%). Mais de 50% dos trabalhadores acidentados eram vacinados contra hepatite B, porém sem informação quanto à avaliação da resposta vacinal. O estudo revelou a necessidade de melhoria na qualidade das informações, pois os sub-registros e inconsistências tornam o Sistema Nacional de Agravos Notificáveis menos fidedigno na caracterização dos trabalhadores acometidos
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    TCC
    Administração de medicamentos em lactentes: percepção de estudantes acerca do uso de um simulador de baixo custo
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-13) Espínola, Maria Ruth Cândido; Medeiros, Soraya Maria de; https://orcid.org/0000-0003-2833-9762; http://lattes.cnpq.br/2068281775213576; https://orcid.org/0000-0002-6393-6223; http://lattes.cnpq.br/1948074116351156; Silva, Fillipi André dos Santos; https://orcid.org/0000-0002-0935-5014; http://lattes.cnpq.br/7986188553475510; Araújo, Marília Souto de; https://orcid.org/0000-0002-6975-8683; http://lattes.cnpq.br/9165569425489092
    A simulação é uma ferramenta de ensino-aprendizagem utilizada na área da saúde, tendo como finalidade a aplicação de um cenário fictício que aproxime o estudante da realidade para a melhora de habilidades e raciocínio clínico, para tal fim, é utilizado como instrumento o simulador. A utilização do simulador traz diversas vantagens para o ensino, principalmente para o treinamento da técnica de administração de medicamentos. Dessa forma, objetivou-se descrever as percepções dos estudantes de graduação em enfermagem acerca da utilização de um simulador de baixo custo para a administração de medicamentos em lactentes. Para o desenvolvimento do estudo foi utilizado o método de estudo qualitativo descritivo, sendo realizadas entrevistas com 18 estudantes de enfermagem, no qual foram transcritas e posteriormente submetidas ao software IRaMuTeQ para análise. O resultado das entrevistas foi a evidência de quatro eixos temáticos: potencialidades do uso do simulador de baixo custo nas vias de administração subcutânea, endovenosa e intramuscular; a experiência realística do uso do simulador de baixo custo; aplicação prática do conhecimento teórico apreendido e as lacunas práticas e as repercussões na segurança da administração de medicamentos. Diante do exposto ao longo da pesquisa, conclui-se que a utilização do simulador de baixo custo é um método imprescindível para o ensino-aprendizagem, por contribuir efetivamente para o desenvolvimento de competências e habilidades a serem adquiridas pelo discente durante a graduação em enfermagem
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    Artigo
    Análise crítica dos acidentes de trabalho no Brasil
    (Revista de Atenção à Saúde, 2015-04) Cavalcante, Cleonice Andréa Alves; Cossi, Marcelly Santos; Costa, Raphael Raniere de Oliveira; Medeiros, Soraya Maria de; Menezes, Rejane Maria Paiva de
    Introdução: No Brasil, o acidente de trabalho é considerado um importante problema de saúde pública, pois além de causar prejuízos aos trabalhadores e empregadores, afeta a economia do país e, portanto, merece uma análise dos seus aspectos para uma melhor compreensão e controle dos riscos. Objetivo: Descrever e discutir os aspectos relacionados aos acidentes de trabalho no Brasil a partir de uma análise crítica e reflexiva. Metodologia: Revisão narrativa que permite uma análise qualitativa da literatura sob o ponto de vista teórico ou contextual. Utilizamos o referencial teórico de Hinds, Chaves e Cypress, que caracteriza o contexto em quatro camadas interativas – imediato, específico, geral e metacontexto −, que se distinguem entre si e vão desde o significado totalmente individualizado ao significado universal. Resultados: O Acidente de trabalho foi analisado na perspectiva de suas características, classificação e epidemiologia; seus principais problemas, dificuldades e limitações no contexto brasileiro; suas consequências e sequelas na vida do trabalhador vitimado, além do seu caráter histórico, institucional e jurídico. Conclusão: O entendimento dos contextos contribui no processo de planejamento, organização e intervenções da enfermagem do trabalho no referido campo de atuação.
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    Dissertação
    Análise da contribuição de estagiários remunerados na força de trabalho em enfermagem
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-09-04) Oliveira, Jonas Sâmi Albuquerque de; Medeiros, Soraya Maria de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760209A3&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/4740097927047538; Alchieri, João Carlos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=null; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8
    O presente estudo faz uma análise de estágios não obrigatórios e remunerados em enfermagem, como contribuição para o processo de trabalho em saúde e aprendizagem dos estudantes de cursos técnicos em enfermagem. Teve como objetivo examinar a contribuição de bolsistas de nível médio de enfermagem na força de trabalho em um Hospital de Ensino em Natal/RN. Trata-se de uma investigação quantitativa/qualitativa, com uso de estatística descritiva e análise realizada a partir das categorias que emergiram da pesquisa através de um diálogo com os autores estudados no referencial teórico do atual mundo do trabalho, força de trabalho, estágio não obrigatório remunerado e trabalho em turnos e noturno. Os colaboradores desta pesquisa, foram 105 (73,43%) técnicos de enfermagem, bolsistas de nível médio que realizam estágio remunerado no hospital. Houve predomínio do sexo feminino com 90 (85,70%), com média de idade de 29,71 anos, 62 (59,00%) solteiros, 57 (54,30%) não referiram ter filhos, 100 (95,23%) bolsistas com nível médio completo, 78,10% tiveram experiência profissional antes de sua inserção no estágio remunerado, 73 (69,50%) referiram gostar da área, motivo da escolha do curso técnico de enfermagem. Sobre a conclusão do curso técnico, 83 (79,00%) afirmaram ter sido entre 2005 e 2008, e sobre o tempo de estágio na instituição, 38 (36,20%) têm entre um e seis meses. Quanto à aprendizagem, 74 (70,50%) referiram aprender com os técnicos de enfermagem e todos realizam cursos de especialização ou aperfeiçoamento para ter o vínculo com a escola e poder estagiar. Esses cursos foram tidos como de baixa qualidade, o que justifica os 54 (51,40%) bolsistas que disseram que o rendimento nos estudos é bom e 75 (71,40%) conseguem conciliar com o estágio sem problemas. Quanto à remuneração em forma de bolsa, 71 (67,60%) referiram que ajudavam a continuidade dos estudos, pois esse valor tem principalmente esse propósito de custear os estudos. Sobre o estágio não obrigatório, a ABEn-RN afirmou que não existe uma relação de acompanhamento dessa modalidade de estágio, posto que nunca houve essa preocupação, uma vez que os estágios obrigatórios tomam muito do esforço, nas reuniões. E o COREN-RN não fiscaliza essa forma de contrato. Constatou-se na presente pesquisa que há a contribuição da força de trabalho de bolsistas de nível médio de enfermagem na instituição pesquisada. Submetidos às circunstâncias de trabalho estabelecidas pela instituição, representando a carência de recursos humanos, de materiais, de condições de trabalho, inserção no trabalho em turnos e noturno, pode-se afirmar que esta situação é irregular no contexto dos bolsistas, além de determinante fator de riscos para suas vidas e saúde. Além disso, para que os bolsistas se mantenham na qualidade de estagiário na instituição, são obrigados a realizar cursos de aperfeiçoamento ou especialização de técnicos de enfermagem, em escolas referidas como de péssima qualidade
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    Dissertação
    Análise da relação entre saúde mental e trabalho de docentes universitários
    (2016-08-26) Costa, Danielle Loren; Guimarães, Jacileide; ; ; Bonfada, Diego; ; Medeiros, Soraya Maria de;
    A saúde mental e o trabalho têm sido temas de grande relevância em estudos e pesquisas, uma vez que o adoecimento mental do trabalhador está cada vez mais presente no cotidiano laboral, gera afastamentos por longos períodos, e causa prejuízos tanto para o empregador, quanto para o próprio trabalhador e a sua rede de relações. A docência é considerada uma profissão com risco físico e mental, e que merece uma atenção especial voltada à saúde desses profissionais. Então, pretendese com esse estudo analisar a relação entre o trabalho e a saúde mental de docentes de uma instituição pública federal de ensino superior. Trata-se de um estudo de caráter descritivo exploratório com abordagem qualitativa, que foi dividido em duas fases. Na primeira fase, foi realizada uma pesquisa documental com o levantamento dos afastamentos por licença para tratamento da própria saúde dos servidores da UFRN, por CID F (Transtornos Mentais e Comportamentais) no período de 2010-2014, através de relatório gerencial obtido do Sistema da Administração Pública Federal (SIAPE SAÚDE). Na segunda fase do estudo, foi realizada uma pesquisa de campo, junto aos docentes, através de uma entrevista semiestruturada com questões norteadoras acerca de prazer e sofrimento no trabalho. Para a análise das entrevistas, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo, do tipo análise temática, proposta por Minayo (2013), e a teoria da Psicodinâmica do Trabalho segundo Dejours (1992), como referencial teórico. O período de coleta de dados compreendeu entre novembro/2015 a junho/2016. Os resultados da primeira fase demonstraram que os transtornos mentais e comportamentais têm ocupado os primeiros lugares das causas de afastamento do trabalho por motivo de saúde dos servidores da UFRN (técnicosadministrativos e docentes), e chegou a ser em 2014, 25% das ocorrências de licença para tratamento da saúde. Os diagnósticos mais frequentes nos afastamentos foram o transtorno misto ansioso e depressivo (F 41.2), o episódio depressivo grave sem sintomas psicóticos (F 32.2) e o transtorno depressivo recorrente, episódio atual grave sem sintomas psicóticos (F 33.2). Quanto à segunda fase, foram extraídas duas categorias de análise: o sofrimento e o prazer no trabalho docente, com três subcategorias correspondentes a cada uma, quais foram: Produtivismo acadêmico – “Publicar ou perecer”; Professor: um ser onipresente?; Desgastes nas relações de trabalho; O encanto da sala de aula; O reconhecimento e Vivências que promovem qualidade de vida no trabalho. Diante dos resultados, pode ser percebido que os docentes, apesar do sofrimento vivenciado no trabalho, das condições de desconforto, de mal-estar, por vezes culminando até em adoecimento, reconhecem o seu trabalho como estimulante, como uma mola propulsora, que dá sentido à sua existência, e que o simples fato do ser professor e do exercício da docência puderam ser considerados por eles, como promotores do prazer e da qualidade de vida no trabalho.
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    Dissertação
    Análise da violência autoprovocada em adolescentes na sociedade atual
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-02-24) Bezerra, Kalyne Araújo; Oliveira, Jonas Sami Albuquerque de; https://orcid.org/0000-0003-0303-409X; http://lattes.cnpq.br/4740097927047538; https://orcid.org/0000-0001-8108-9980; http://lattes.cnpq.br/7386077045907188; Medeiros, Soraya Maria de; https://orcid.org/0000-0003-2833-9762; http://lattes.cnpq.br/2068281775213576; Fernandes, Sandra Michelle Bessa de Andrade; Santos, Luciano Marques dos; Ferrari, Rosângela Aparecida Pimenta
    A violência autoprovocada é caracterizada pelas práticas de violência contra si próprio, podendo ser classificada pela autoagressão, a ideação suicida, a tentativa de suicídio e o suicídio. Corresponde a terceira maior causa de morte entre adolescentes no mundo e na realidade brasileira, observa-se o crescimento desses casos. Nesse sentido, torna-se essencial o mapeamento dos fatores associados a violência autoprovocada no Brasil, assim como o desenvolvimento de estratégias emocionais para o enfrentamento das situações de violência autoprovocada em adolescentes, com a finalidade de contribuição para a formulação de políticas específicas para o cuidado desse público e familiares. Este estudo tem como objetivo geral analisar os fatores associados a violência autoprovocada em adolescentes e descrever as estratégias, programas e intervenções voltadas ao cuidado emocional do adolescente e da família, e que auxiliam os profissionais de saúde no cuidado emocional deste público. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, composto por dados quantitativos e revisão de escopo. Os dados quantitativos foram coletados a partir de dados do Sistema de Agravos de Notificação para a identificação dos fatores associados a violência autoprovocada em adolescentes, considerando os dados de 2009 a 2021 do Brasil. Os dados foram submetidos a análise descritiva e inferencial, pelo Statistical Package for the Social Sciences com adoção do nível de significância de 5%. A revisão de escopo foi coletada utilizando-se a proposta metodológica, proposta pelo Manual do Joanna Briggs Institute e seguindo as recomendações do PRISMAScR. Para auxiliar na análise dos estudos, foi utilizado o software Intelligent Systematic Review, posteriormente com o auxílio do Power Point os dados foram organizados para a análise da revisão. O estudo foi apreciado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte sob parecer no 5.521.288. A partir da análise quantitativa, identificou-se a prevalência de 27,39% de violência autoprovocada em adolescentes, e associada aos fatores de risco: raça/ cor indígena (RP=1,02), parda (RP=1,02) e preta (RP=1,03); escolaridade analfabeto (RP=1,06), 1a a 4ª série incompleta do ensino fundamental (RP=1,07), 4ª série completa do ensino fundamental (RP=1,05), e 5ª a 8ª série incompleta do ensino fundamental (RP=1,02); método: força corporal/ espancamento (RP=1,03) e arma de fogo (RP=1,05); a repetição do ato foi igual nos adolescentes que praticaram e os que não praticaram a violência autoprovocada (RP=1,00); uso de álcool (1,03); região: norte (RP=1,08) e nordeste (1,01); local de ocorrência: bar ou similar (RP=1,01) e via pública (RP=1,01); e evolução: alta (RP=1,17), evasão ou fuga (RP=1,17), óbito por violência (RP=1,12). A maioria das estratégias, programas e intervenções voltadas ao cuidado emocional do adolescente e da família, e que auxiliam os profissionais de saúde no cuidado emocional deste público, foram as terapias e os treinamentos, não sendo identificados estratégias, programas e intervenções no Brasil. O estudo permitiu a prevalência das notificações de violência autoprovocada em adolescentes e os fatores associados no Brasil, bem como a identificação de estratégias, programas e intervenções desenvolvidos em diversos países.
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    Artigo
    Análise das normativas orientadoras da prática do técnico de enfermagem no Brasil
    (Revista Brasileira de Enfermagem, 2020) Araújo, Marília Souto de; Medeiros, Soraya Maria de; Costa, Edilma de Oliveira; Oliveira, Jonas Sâmi Albuquerque de; Costa, Raphael Raniere de Oliveira; Sousa, Yanna Gomes de
    Objetivos: analisar os fundamentos normativos que orientam a prática do profissional técnico de enfermagem, esclarecendo como se dá a atuação dessa categoria. Métodos: trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, de natureza exploratório-descritiva, do tipo documental, realizado com base nas resoluções do Conselho Federal de Enfermagem. De um total de 364 resoluções publicadas no período de 1975 a 2018, foram selecionadas 15 que atenderam ao objetivo do estudo. Resultados: foram sistematizadas duas categorias analíticas: âmbitos de atuação do técnico de enfermagem, segundo as resoluções do Conselho Federal de Enfermagem, e descrição das atividades do profissional com base nas resoluções. Considerações Finais: a análise dos fundamentos normativos que orientam a prática do técnico de enfermagem guia para a conclusão de possível fragilidade de conteúdo teórico e normativo para fundamentar a prática desses profissionais.
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    Tese
    Análise dos marcos teóricos e estruturais do currículo de graduação em enfermagem no Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-04-26) Valença, Cecília Nogueira; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; ; http://lattes.cnpq.br/2788316719185705; Fonseca, Ailton Siqueira de Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/4878147595860938; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616; Medeiros, Soraya Maria de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760209A3&dataRevisao=null; Guimarães, Jacileide; ; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376; Vilar, Rosana Lúcia Alves de; ; http://lattes.cnpq.br/3310631449276616
    Esta pesquisa teve como questão norteadora: Quais os marcos teóricos e estruturais do currículo de graduação em enfermagem das universidades públicas no estado do Rio Grande do Norte? Assim, foram objetivos deste estudo: Analisar os marcos teóricos e estruturais do currículo de graduação em enfermagem das universidades públicas no estado do Rio Grande do Norte; Identificar os marcos teóricos e os modelos de formação que orientam os marcos estruturais dos currículos dos cursos de enfermagem das universidades públicas estudadas; Analisar as concepções de formação dos currículos a partir das vozes dos coordenadores de cursos. Trata-se de um estudo qualitativo, analítico, comportando as discussões da pesquisa documental e empírica. Participaram dez docentes que atuam como coordenadores dos cursos de graduação em enfermagem ou orientadores acadêmicos, na UFRN Campus Central em Natal e Faculdade de Ciências da Saúde (Facisa), em Santa Cruz e na UERN Campi Caicó, Mossoró e Pau dos Ferros. As informações coletadas por entrevista foram analisadas através da sociologia cartográfica ou cartografia simbólica de Boaventura de Sousa Santos. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UERN, mediante o CAAE: 03610912.7.0000.5294. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os resultados e discussão foram apresentados em quatro artigos científicos. O primeiro artigo, intitulado A análise de projetos pedagógicos em enfermagem à luz da cartografia simbólica, apresenta a utilização do método cartográfico nas pesquisas e no estudo dos currículos de enfermagem. No artigo Análise dos marcos teórico-filosófico, estrutural e referencial nos currículos de enfermagem, esses marcos são conceituados nos currículos da UERN e da UFRN. Os principais desafios enfrentados na realização do estágio curricular supervisionado em enfermagem estabelecem uma reflexão sobre as dificuldades que os supervisores de estágio apresentam, principalmente, no tocante à relação ensino/serviço e à articulação teoria/prática. No último artigo são discutidas as Mudanças na formação em enfermagem a partir do perfil do egresso, que ganharam um impulso a partir das reformulações curriculares propostas pelas diretrizes curriculares nacionais. O estudo concluiu, pela análise dos marcos teóricos e estruturais dos currículos dos cursos de enfermagem das universidades públicas do Rio Grande do Norte, que existe uma intenção explícita em formar enfermeiros voltados para o sistema único de saúde e uma busca em elaborar inovadores projetos pedagógicos de curso conforme as diretrizes curriculares nacionais para a área de enfermagem. A tese defendida nesta investigação foi que os currículos das instituições públicas de ensino superior de enfermagem no estado do Rio Grande do Norte avançaram de uma formação centrada no modelo biologicista, de orientação flexneriana, para o ensino capaz de articular a saúde com as questões sociais, políticas e culturais
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    Dissertação
    Análise temporal da mortalidade materna no estado do Rio Grande do Norte no período de 2000 a 2019
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-27) Ferreira, Dayana Kelly Soares; Medeiros, Soraya Maria de; http://lattes.cnpq.br/2068281775213576; http://lattes.cnpq.br/8352705482674607; Valença, Cecilia Nogueira; http://lattes.cnpq.br/2788316719185705; Meira, Karina Cardoso; http://lattes.cnpq.br/2185382192736832; Oliveira, Maria Francinete de; http://lattes.cnpq.br/3956088377870069; Oliveira, Annelissa Andrade Virgínio de; http://lattes.cnpq.br/8707755105274574
    Introdução: a gestação é uma fase repleta de mudanças e que envolve não só a mulher, mas todo meio ao seu redor. Quando pensamos na morte materna, devemos refletir sobre as consequências que envolvem esse fato que abala toda uma família. Objetivo: analisar a evolução temporal da mortalidade materna entre faixas etárias e sua correlação com variáveis de pré-natal e parto, no Rio Grande do Norte de 2000 a 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico, de série temporal, baseado em dados secundários, com os registros de óbitos maternos e nascidos vivos notificados, obtidos no Sistema de Informações de Nascidos Vivos e Sistema de Informação sobre Mortalidade. Foi realizada a análise de tendência temporal por meio da regressão linear generalizada e método de Prais-Winsten. Analisou-se a relação entre a mortalidade materna e as variáveis independentes por meio do coeficiente de correlação de Spearman, dos testes de Qui-quadrado, Fisher, Wilcoxon, Kruskal Wallis e Dunn de acordo com as características das variáveis independentes em análise. Nas análises considerou-se variáveis demográficas, as causas obstétricas e as regiões de saúde, pela faixa etária materna. O nível de significância foi de 5%. Os dados foram tabulados no Microsoft Office Excel (versão 365) e analisados no software R (versão 3.5.3.). O projeto dispensou o Comitê de Ética e Pesquisa por tratar dados secundários de domínio público. Resultados: no período de 2000-2019, evidenciou-se 495 casos de óbitos maternos no estado, com predominância de mulheres de 25 a 29 anos; autodeclaradas pardas; solteiras; instrução ignorada; tipo de causa de óbito direta, sendo os distúrbios hipertensivos a principal causa direta, seguido pelas hemorragias. A região Metropolitana obteve o maior número de óbitos como região de residência e de ocorrência. A Razão de Mortalidade Materna variou de 24,93 para 75,72/100.000 nascidos vivos. Na análise da Razão Corrigida, houve variação de 39,27 para 118,09/100.000. Houve evidência de associação entre o estado civil e causas obstétricas indiretas com a faixa etária; que existe diferença entre as medianas de escolaridade das faixas 10-19 e 30-34 anos com RMME; e entre a mediana de escolaridade ≥ 8 anos comparados as demais classificações. Como também, entre do tipo causa obstétrica para as faixas de 20-24; 25-29 e 30 a 34 anos com a RMME. No período estudado, a RMME corrigida mostrou tendência crescente, na faixa 10-19 e 25-29 anos, com resultado significante e aumento anual estimada em 7,96% e 36,72%. A RMMC indicou tendência ascendente, na faixa 10-19 anos com resultado significante e aumento anual estimada em 3,62%. A correlação entre RMME, segundo variáveis do pré-natal e o tipo do parto apontaram relação inversa, estatisticamente significante, entre o número de consultas pré-natal e a RMME de mães adolescentes, ou seja, nas consultas 1 a 3 (r= -0,50 e p=0,024) e 4 a 6 (r= 0,49 e p= 0,028). Essa mesma relação inversa e significativa foi verificada para a variável tipo de parto vaginal com faixa de idade 10-19 anos (r= -0,50 e p= 0,025) e 25-29 anos (r= -0,63 e p= 0,003). Foi identificado correlação entre a cobertura pré-natal e a RMM, e também com a escolha do tipo de parto, em que quanto maior o número de partos vaginais menor foi a RMM. Conclusão: no estado, a mortalidade materna permaneceu elevada, com tendência significante crescente para adolescentes e jovens, no período estudado. Os resultados apontam a necessidade de reflexões e estratégias implementadas pela gestão e equipes de saúde para melhoraria da atenção obstétrica no pré-natal, parto e puerpério, em nível nacional e local, e redução dos óbitos maternos.
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    Dissertação
    Análise temporal dos diferenciais de vínculos de trabalho para enfermeiras nas cinco regiões do Brasil entre os anos de 2003-2021
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-28) Silva, Hallyson Leno Lucas da; Oliveira, Jonas Sami Albuquerque de; https://orcid.org/0000-0003-0303-409X; http://lattes.cnpq.br/4740097927047538; https://orcid.org/0000-0001-7237-1706; http://lattes.cnpq.br/5526889363361625; Fronteira, Inês Santos Estevinho; Meira, Karina Cardoso; https://orcid.org/0000-0002-1722-5703; http://lattes.cnpq.br/2185382192736832; Poz, Mario Roberto Dal; Medeiros, Soraya Maria de
    A composição da força de trabalho das enfermeiras no Brasil encontra-se na média de dois vírgula quarenta e oito trabalhadoras por mil habitantes. Esse desenho está bem aquém da média dos países que compõe a Organização para Cooperação do Desenvolvimento econômico, que detém de uma composição média de nove enfermeiras para cada mil habitantes. O objetivo foi analisar a tendência temporal da força de trabalho das enfermeiras nas regiões do Brasil no período 2003-2021. Trata-se de uma pesquisa analítica-descritiva, do tipo exploratória, com abordagem quantitativa e com enfoque no estudo ecológico de tendência temporal, relacionada aos diferenciais dos vínculos empregatícios de enfermeiras nas cinco regiões do Brasil. Foi utilizado o banco de dados da Relação Anual de Informações Sociais. A análise, tratamento e distribuição temporal, foi realizada mediante a exportação do banco de dados para apreciação descritiva e inferencial por meio do Software R Studio versão 4.3.1. Foram extraídas as análises estatísticas quanto à distribuição de frequência, medidas de tendências centrais e posições. As análises de tendências foram realizadas por equações polinomiais, que consistiram em: regressão linear simples, de segundo grau ou parabólico e a de terceiro grau ou exponencial. Considerou-se a escolha do modelo que melhor se ajustou aos dados. A análise da tendência temporal foi realizada em duas etapas: o teste de Durbin-Watson para avaliar a autocorrelação da série histórica e análise exploratória por meio da função de autocorrelação. Considerou-se ainda a adoção do teste de significância como critério para escolha do modelo, onde foi considerado tendência significativa quando p-valor < 0,05. Tratou-se de uma pesquisa que utilizou informações de domínio público em banco de dados, sem a possibilidade de identificação individual. A tendência temporal do diferencial dos vínculos de trabalho para enfermeiras, mostrou-se estacionária nas Regiões Nordeste, Sul, Sudeste e Centro Oeste, ou seja, quatro das cinco regiões do Brasil. A Região Norte foi a única que se apresentou ascendente. A partir da análise das séries temporais obtidas, este estudo evidenciou um quadro estável na geração de vínculos de trabalho em quatro das cinco regiões do Brasil. Conclui-se que no Brasil a tendência dos vínculos de trabalho para enfermeiras encontra-se predominantemente estacionária, apesar do crescimento ascendente da Região Norte do país.
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    Aplicação do brinquedo terapêutico instrucional sobre o cateterismo vesical em crianças hospitalizadas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-29) Medeiros, Katarine Florêncio de; Medeiros, Soraya Maria de; https://orcid.org/0000-0003-2833-9762; http://lattes.cnpq.br/2068281775213576; http://lattes.cnpq.br/7556473431100732; Maia, Edmara Bazoni Soares; Oliveira, Jonas Sami Albuquerque de
    Dentre as intervenções lúdicas propostas para a criança em realidade de internação hospitalar, destaca-se o Brinquedo Terapêutico, que pode ser classificado em três tipos: dramático; capacitador de funções fisiológicas e instrucional. O Brinquedo Terapêutico Instrucional tem como intuito esclarecer e treinar a criança/família sobre a hospitalização e a terapêutica nela envolvida. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório de abordagem qualitativa por meio de estudos de casos múltiplos, sustentado nas contribuições de Winnicott, com o objetivo de compreender o significado atribuído pela criança hospitalizada sobre a participação de uma sessão de brinquedo terapêutico instrucional no preparo para o cateterismo vesical. Participaram dez crianças hospitalizadas em um hospital universitário de uma capital nordestina no período de outubro a novembro de 2023. A coleta de dados ocorreu em três fases: 1) coleta de dados no prontuário; 2) Intervenção com o Brinquedo Terapêutico Instrucional e 3) entrevista semiestruturada com a criança. A segunda e terceira fases foram gravadas em vídeo e áudio por meio de mídia eletrônica e transcritas na íntegra. Utilizou-se o diário de campo para registro das observações relacionadas a comunicação não verbal durante a aplicação do brinquedo terapêutico e da entrevista. O critério utilizado para a interrupção da coleta foi o de saturação teórica dos dados. Os dados foram analisados com base na análise temática indutiva com o suporte do referencial teórico de Winnicott, resultando na identificação de três temas: Ter controle sobre a realidade; Percepções relacionadas ao BT instrucional; Cateterismo vesical na ótica das crianças hospitalizadas. O estudo atendeu as prerrogativas éticas exigidas pela Resolução de nº 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde e suas complementares, sendo aprovado pelo parecer nº. 6.417.881 e CAAE 71444523.0.0000.5537, emitidos pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Para as crianças o brinquedo terapêutico permite ter controle sobre a realidade ao lhe instituir poderes de oprimir, de decidir o que fazer e desejar ser, estar ou ter algo para si. Ao reavivar experiências anteriores tiveram a possibilidade de dramatizar suas experiências e recontar suas histórias relacionadas as hospitalizações passadas e atual em busca de processá-las e ressignificá-las para descoberta do eu da criança, com a finalidade de, por meio da criatividade, lidar melhor com a situação. Identificou-se que elas percebem o brinquedo terapêutico como uma atividade prazerosa, por possibilitar adentrar no imaginário e brincar, mas também despertou sentimentos paradoxos e/ou negativos ao reavivar memórias de experiências passadas. Para algumas crianças, o cateterismo vesical significou cura e cuidado e, por se tratar de um procedimento invasivo, foi associado à dor. Para outras, ao contatar sua realidade interna, o brinquedo terapêutico causou desordens internas e aflorou sentimentos perturbadores, que ocasionou fuga da realidade. Embora a sessão tivesse a finalidade de instruir as crianças sobre o cateterismo vesical, converteu-se em brinquedo terapêutico dramático quando propiciou espaço para a criatividade, adentrando ao universo infantil, recontar suas vivências e expressar emoções e percepções relacionadas não só ao cateterismo, mas a outros procedimentos experienciados durante as hospitalizações.
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    Assédio moral com trabalhadores de enfermagem na contemporaneidade: uma questão de gênero
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-22) Silva, Vera Lúcia Morais da; Medeiros, Soraya Maria de; https://orcid.org/0000-0003-2833-9762; http://lattes.cnpq.br/2068281775213576; http://lattes.cnpq.br/5324680399785287; Martins, Quenia Camille Soares; Araújo, Anne Karoline Candido
    A história da enfermagem trás contribuição para a compreensão de suas raízes permeando a trajetória do cuidado, e assim, facilitando a compreensão sobre as características da contemporaneidade do trabalho. Portanto, esse olhar para a história remete ao papel sociocultural dessa categoria, que é formado por sua maioria, por trabalhadoras (es), mantendo heranças culturais que estruturam a profissão. Desta forma, tem-se uma categoria que reproduz ações e valores igualmente inerentes ao feminino e, consequentemente, vivencia as opressões impostas à classe por uma cultura antiquada e preconceituosa, oriunda do princípio da sua formação. Com isso, observa-se aspectos de ambiente de trabalho que permeiam violências, como o assédio moral. Dessa forma, objetivou-se Analisar o assédio moral com trabalhadoras (es) de enfermagem na contemporaneidade e a questão de gênero. Trata-se de um estudo de método hipotético dedutivo, como um procedimento metodológico, quantitativo e estatístico, sendo possível o cruzamento das respostas e verificação das hipóteses. A coleta de dados ocorrerá no município de Natal, no estado do Rio Grande do Norte, através de entrevistas eletrônicas, via Forms, com trabalhadoras (es) de enfermagem que estão vinculadas a instituições de saúde. Para analisar os dados, foi utilizado o Software R. Na sequência, será realizada uma análise de verificação das associações entres as variáveis. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, respeitando todas as premissas éticas para estudos com seres humanos. Nos resultados, participaram do estudo ao todo 44 profissionais de saúde, sendo 22 do sexo feminino e 22 do sexo masculino. Essa amostra igualitária teve-se devido a necessidade de tentar responder à questão norteadora da pesquisa. Nesta pesquisa a amostra foi intencionalmente realizada com o intuito da quantidade de respostas serem iguais entre os homens e mulheres, para tentar compreender o assédio moral entre os gêneros. Foi analisado as associações entre idade, tempo de serviço, quem são os assediadores na contemporaneidade, percepção sobre o assédio moral e o gênero que mais sofre esta violência. Na discussão, foi observado que trabalhadoras jovens, com pouca experiência e recem contratada, são as que mais sofrem o assédio moral. Outra percepção, foi sobre os assediadores, que na contemporaneidade ainda o mais comum é o assédio vertical descendente. Outro ponto, existe uma possibilidade hipotética que pelas associações da pesquisa, o assédio moral, na enfermagem, pode estar ligado ao gênero. Conclui-se que possuem fragilidades para compreender e identificar as características do que é ou não assédio moral, passando muitas vezes despercebido, no dia a dia dos serviços, dificultando assim a fidedignidade da pesquisa, ainda fica confirmado que a cultura em que a enfermagem é poutada na hierarquia e submissão. Essa realidade e outros achados na pesquisa, colabora com a hipotese que o assédio moral na enfermagem está associado ao gênero.
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    Dissertação
    O atendimento do enfermeiro aos acidentados de trânsito terrestre
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-09-30) Maia, Rafaele Carla de Araújo; Millions, Rejane Medeiros; ; http://lattes.cnpq.br/9130470143761299; ; Bosco Filho, João; ; http://lattes.cnpq.br/3068285662145237; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616; Dantas, Rodrigo Assis Neves; ; http://lattes.cnpq.br/9161806467102041; Medeiros, Soraya Maria de; ; http://lattes.cnpq.br/2068281775213576; Gama, Zenewton André da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/8885774273217562
    Considerada a doença do século XX, o trauma continua sendo a principal causa de mortalidade na faixa etária de um a quarenta e quatro anos, no mundo, e dentre as várias etiologias possíveis, o acidente de trânsito terrestre tem forte impacto nestas estatísticas. A essencialidade operacional do enfermeiro na organização e integração deste cenário de atendimento aos acidentados de trânsito terrestre e o reconhecimento que os instantes que sucedem o trauma são decisivos no prognóstico da vítima justificam este estudo. Assim, buscou-se avaliar o atendimento do enfermeiro aos acidentados de trânsito terrestre neste processo crucial em um hospital público de referência em urgência e emergência. Trata-se de estudo avaliativo normativo, com abordagem qualitativa, realizado no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, localizado no município de Natal/RN. A coleta de dados ocorreu em maio/2014, com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE 27971114.9.0000.5537). A população alvo do estudo foram os enfermeiros que atuam no setor de Politrauma, atendendo aos critérios de inclusão: concordar em fazer parte do estudo voluntariamente e atuar no setor mencionado e, como exclusão: profissionais alocados em outros setores (eventualmente atuando no setor) e profissionais de férias e/ou licença médica. Realizou-se entrevista semiestruturada e observação não participante para a obtenção dos dados submetidos posteriormente à técnica de Análise de Conteúdo à luz de Bardin. Identificou-se a falta de capacitação específica para o atendimento ao trauma, cuja gravidade pode ser atenuada com assistência adequada e hábil. Evidenciou-se, portanto, a premência do treinamento dos enfermeiros visando à qualificação dos atendimentos às vítimas de acidentes de trânsito terrestre
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    Dissertação
    A atividade profissional dos técnicos de enfermagem de NatalRN e o manejo do risco psicossocial
    (2014-12-30) Prestes, Miliana Galvão; Falcão, Jorge Tarcisio da Rocha; ; ; Bendassolli, Pedro Fernando; ; Medeiros, Soraya Maria de; ; Lima, Ana Karina Moutinho;
    O objetivo central desta pesquisa foi investigar como técnicos de enfermagem em situação presumida de risco psicossocial fazem a gestão dos aspectos internos, concernentes a sua subjetividade, bem como dos recursos externos disponíveis no exercício de sua atividade de trabalho. Os trabalhadores vêm sendo cada vez mais confrontados com situações em que o nível de exigências em relação à atividade de trabalho aumenta, enquanto os recursos individuais e coletivos disponíveis para enfrentá-las diminuem. Em sua definição clássica, os riscos psicossociais constituem um conjunto de aspectos que atingem os trabalhadores e que usualmente estão relacionados à ocorrência de estresse, assédio moral ou sexual e outras formas de violência, conducentes a manifestações diversas de sofrimento subjetivo como adoecimento, depressão e até suicídio. Esse trabalho, por sua vez, se alinha a uma perspectiva contra-hegemônica de risco psicossocial entendendo que o mesmo não pode se restringir apenas à consideração de fatores estressores externos, mas deve necessariamente levar em conta a gestão de tais estressores pelo próprio indivíduo envolvido. A proposta é investigar qual a margem que os trabalhadores em situação coletiva de risco psicossocial possuem para efetivamente realizarem um trabalho que eles próprios avaliem como bem feito, além de desenvolverem tal prática. A pesquisa aqui descrita combinou abordagens metodológicas quantitativas e qualitativas, de forma não-sequencial, abrangendo dois estudos em interlocução: 1. Um primeiro estudo de levantamento epidemiológico do tipo survey a partir do questionário JCQ (Job Content Questionnaire)-KARASEK-BRASIL e de uma Ficha Sócio-Demográfica e Funcional, com uma amostra representativa da população de referência. 2. Um segundo estudo que consistiu na abordagem clínica à atividade de trabalho de dois técnicos de enfermagem, através da instrução ao sósia. A integração das análises dos dois estudos permitiu constatar que a ocupação profissional em questão não pode efetivamente ser caracterizada como submetida, coletivamente, a contexto de risco piscossocial, o que mobiliza formas de maior ou menor efetividade para a gestão individual dessas situações. Os dados obtidos no primeiro estudo não confirmam que o gênero profissional pesquisado pode ser considerado como em situação de risco psicossocial. Entretanto, a amostra apresenta uma polarização internas demonstrada pela existência de dois grupos caracterizados por níveis diferentes de estresse relacionado ao trabalho. O nível de estresse coletivo evidenciado pelo instrumento não parece muito diferente do que seria obtido de uma amostra ampla de ocupações profissionais, mas isso precisaria passar por uma verificação empírica. Os dados do segundo estudo, por outro lado, mostram que o poder de agir em atividade profissional demanda a consideração tanto de aspectos externos, quanto de aspectos relacionados à forma do indivíduo lidar com aqueles aspectos. Tais dados dão suporte, portanto, a uma perspectiva de concepção do risco psicossocial que ultrapassa a abordagem higienista de limitação de tal risco à externalidade de fatores vinculados à organização do trabalho.
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    Dissertação
    Aumento da jornada de trabalho :qual a repercussão na vida dos trabalhadores da enfermagem?
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2003-12-15) Veras, Verônica Simone Dutra; Medeiros, Soraya Maria de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760209A3&dataRevisao=null; ; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null
    O trabalhador do serviço público vem perdendo seu poder aquisitivo mediante às políticas de ajuste fiscal. As saídas encontradas no setor da saúde, sobretudo na enfermagem, vêm sendo o ingresso em outros empregos. O multiemprego e a adesão à escala-extra de plantão, fomentada pelo Estado, têm se materializado como um aumento na jornada de trabalho. Este trabalho tem por objetivo identificar as possíveis repercussões do aumento da jornada de trabalho no cotidiano dos trabalhadores da enfermagem do serviço público. A metodologia empregada foi a pesquisa qualitativa do tipo exploratória. As informações foram coletadas através de entrevista com perguntas abertas semi-estruturadas. A análise foi realizada através das categorias gerais, trabalho e cotidiano. Na análise, constatou-se que predominou entre os entrevistados a utilização de aumento de jornada de trabalho entre 80 a 120 horas mensais na forma de multiemprego; escala-extra de plantão; multiemprego e escala-extra simultaneamente e substituição em escalas de terceiros, denominada de sublocação. O cansaço e o estresse são fatores de redução do ritmo de trabalho. A redução do tempo livre produz nos trabalhadores angústia devido à diminuição da convivência familiar assim como de tempo para dedicação ao aperfeiçoamento técnico-científico e para o cultivo de outros aspectos da subjetividade, tais como lazer, auto-cuidado e cultura. Outro aspecto constatado foi a retirada de direitos, tais como férias e licença médica para os trabalhadores que atuam em escala-extra. Os baixos salários e o não reajuste são as causas apontadas para adoção por parte dos trabalhadores pelo aumento da jornada de trabalho, tendo sido o governo responsabilizado por esta situação. Concluiu-se que o aumento da jornada de trabalho tem fortes repercussões no cotidiano profissional e pessoal dos trabalhadores pesquisados
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    Tese
    Auriculoterapia e a síndrome de Burnout em enfermeiras da atenção primária à saúde
    (2018-08-31) Silva, Cleyton Cézar Souto; Medeiros, Soraya Maria de; Coelho, Nicole Leite Galvão; ; ; ; Oliveira, Jonas Sami Albuquerque de; ; Amorim, Lúcia de Fátima; ; Soares, Maria Elma de Souza Maciel; ; Freire, Renata Pascoal;
    A auriculoterapia utiliza pontos energéticos específicos da orelha para tratar várias desordens do corpo. A Síndrome de Burnout é uma resposta ao estresse crônico e apresenta três dimensões: exaustão emocional, desumanização e decepção com o trabalho. O objetivo do estudo é analisar a utilização da auriculoterapia no enfrentamento e controle da SB em enfermeiras da Atenção Primária em Saúde. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa e delineamento quase-experimental do tipo pré-teste e pós-teste. Foi desenvolvido nas unidades da APS do município de Natal, RN. A amostra não-probabilística acidental foi composta por 75 enfermeiras diagnosticadas com a doença em níveis leve, moderado e grave através da Escala de Caracterização do Burnout. O cortisol salivar foi coletado em todas as enfermeiras para comparação da concentração antes e após a aplicação da auriculoterapia nas trabalhadoras identificadas com a síndrome, sendo a dosagem do hormônio realizada pela técnica de ELISA competitiva. Doze sessões foram realizadas e o pontos utilizados foram: de ação específica (ansiedade), da Medicina Tradicional Chinesa (fígado, baço/pâncreas e coração), do sistema nervoso (Shem Men e simpático) e do sistema endócrino (suprarrenal). Obteve-se parecer favorável junto ao Comitê de Ética em Pesquisa, CEP/UFRN, protocolo nº 2.444.525, e cadastro na plataforma de Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos sob o número RBR-4xbqbw. Os dados foram coletados de janeiro a junho de 2017 através de um questionário sociodemográfico e ocupacional, da Escala de Caracterização do Burnout e do cortisol salivar pelo dispositivo SalivetteMR. Foram utilizadas técnicas de estatística descritiva com medidas de frequência para variáveis categóricas. Na análise inferencial foi utilizado o teste Qui quadrado para verificação da associação entre as variáveis categóricas estado civil, filhos e formação. Posteriormente foi testada a normalidade dos dados para as variáveis numéricas por meio do teste Kolmogorov Smirnov, utilizado o teste T Student, teste de Mann-Whitney e a análise de variância para comparação entre os grupos. Todas as dimensões da ECB apresentaram valores de Alfa acima de 0,70: Exaustão=0,943; Desumanização=0,824; Decepção no trabalho 0,738. As enfermeiras apresentaram frequência percentual moderada de exaustão emocional (74,7%), acompanhadas de leve desumanização (81,3%) e leve decepção no trabalho (60%). A prevalência da Síndrome de Burnout em níveis foi: grave (n=2), moderado (n=5) e leve (n=64). Apenas quatro enfermeiras não apresentaram a doença. As correlações entre as variáveis sóciodemográficas e ocupacionais demostraram significância estatística fraca para as correlações negativas entre exaustão e o tempo de serviço; e entre decepção e o tempo de serviço; e correlações positivas fracas entre desumanização com exaustão e decepção; e entre decepção com exaustão, além de uma forte tendência estatística para a correlação positiva entre a decepção e a idade. Os testes de comparação entre as dimensões da doença e as variáveis ocupacionais mostraram que a exaustão emocional e a decepção com trabalho possuem relação com o tempo de serviço (menos de 8 anos) e entre a exaustão emocional com relação à carga horária de trabalho (jornada de 40h semanais). A análise de variância entre as dimensões da escala revelou diferença estatisticamente significativa entre todas as dimensões da doença. A comparação do cortisol salivar dentro dos grupos (Burnout leve, moderado, grave e sem a doença) entre os turnos de coleta (manhã e tarde) mostrou significância estatística entre os grupos da Síndrome de Burnout leve, grave e sem a doença. Não houve associação significativa entre as concentrações de cortisol salivar e as variáveis tempo de serviço e carga horária de trabalho. Comparando-se a concentração do cortisol salivar (manhã e noite) antes e após a intervenção observou-se uma redução significativa nas enfermeiras que realizaram a terapia e que possuíam a doença em seu nível grave. Conclui-se que a Síndrome de Burnout possui associação com tempo de serviço menor de 8 anos e jornada de trabalho de 40h semanais e que a auriculoterapia reverteu sintomas físicos e mentais reduzindo a concentração do cortisol salivar das enfermeiras com nível moderado e grave da doença.
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    Dissertação
    Avaliação da capacidade para o trabalho de enfermeiros de um hospital universitário
    (2016-12-20) Oliveira, Aline Dannyele Souza de; Medeiros, Soraya Maria de; Valença, Cecilia Nogueira; ; http://lattes.cnpq.br/2788316719185705; ; http://lattes.cnpq.br/2068281775213576; ; http://lattes.cnpq.br/9265347098895421; Pinto, Erika Simone Galvão; ; http://lattes.cnpq.br/2135320432342059; Oliveira, Jonas Sami Albuquerque de; ; http://lattes.cnpq.br/4740097927047538; Bosco Filho, João; ; http://lattes.cnpq.br/3068285662145237
    A capacidade para o trabalho compreende o bem-estar no desempenho das atividades laborais e está relacionado às demandas físicas, emocionais e mentais decorrentes do trabalho. Os enfermeiros, no desempenho de atividades no âmbito hospitalar, estão expostos ao comprometimento de sua capacidade laboral em virtude da complexidade e volume de atividades desenvolvidas em um ambiente insalubre tanto no sentido material como subjetivo. Neste sentido, este estudo coloca-se na temática de saúde do trabalhador, em particular na saúde da equipe de enfermagem da rede hospitalar e tem como objetivo avaliar a Capacidade para o Trabalho dos enfermeiros de um hospital universitário. Trata-se de um estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa, envolvendo 135 enfermeiros do Hospital Universitário Onofre Lopes, realizado mediante parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte sob o número 1.845.951/16, atendendo ao que rege a Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde que regulamenta pesquisa com seres humanos. A coleta de dados ocorreu no mês de novembro de 2016, utilizando-se como instrumento de coleta de dados um questionário contendo duas etapas, uma com dados gerais do entrevistado e outra na versão brasileira do índice de capacidade para o trabalho elaborado pelo Instituto de Saúde Ocupacional da Finlândia, traduzido e adaptado por pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Carlos. O banco de dados foi construído em formato EXCEL, versão 2010, para realização das tabelas descritivas. E, para aplicações de testes estatísticos (Teste de Alpha Cronbach’s e teste quiquadradro) utilizou-se o software Statistica SPSS, versão 20.0. Dentre os achados observou-se que entre a população de enfermeiros que participaram da pesquisa predominou adultos com até 40 anos de idade (88,15%), do sexo feminino (81,48%), casado (47,41%), com pós-graduação (93,33%). Foi encontrado um escore médio do ICT de 40,24 pontos. A maioria dos enfermeiros dessa pesquisa obtiveram um ICT adequado (81,48%), com classificação boa ou ótima e apenas 18,52% obtiveram um ICT inadequado (baixo ou moderado). Apenas uma variável independente apresentou evidência de diferença estatística que foi a satisfação com o salário, outras características mostram-se tendenciosas como idade, formação e tempo de vínculo. Por ter atingindo com êxito os objetivos propostos pelo estudo, acredita-se que o mesmo possa ter contribuído com o aprofundamento das discussões sobre o Índice de Capacidade para o Trabalho, às questões relacionadas à saúde do trabalhador e por fim, do aprimoramento da utilização do instrumento no Brasil.
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    Dissertação
    Avaliação da capacidade para o trabalho do servidor público: um estudo de caso em uma instituição federal de ensino superior
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-02-27) Silva, Neuma Maria da; Medeiros, Soraya Maria de; ; http://lattes.cnpq.br/2068281775213576; ; http://lattes.cnpq.br/5783525662721328; Toscano, Geovânia da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/5215765397026167; Brito, Rosineide Santana de; ; http://lattes.cnpq.br/1382115805485667; Aguirre, Moisés Alberto Calle; ; http://lattes.cnpq.br/0743856406326460; Guimarães, Jacileide; ; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376
    A capacidade para o trabalho, considerada como resultante de um processo dinâmico entre recursos do indivíduo em relação ao seu trabalho, sofre influência de diversos fatores, como aspectos sociodemográficos, estilo de vida, processo de envelhecimento e exigências do trabalho. Tendo como objetivo analisar a capacidade para o trabalho em uma população de servidores públicos, o estudo transversal analisou 132 servidores públicos voluntários, do setor de infra-estrutura, em uma instituição federal de ensino superior do estado do Rio Grande do Norte, nordeste, Brasil. Os dados foram coletados através de um questionário denominado Índice de Capacidade para o Trabalho ICT. A análise das variáveis foi feita através da estatística descritiva por meio das médias, desvios-padrão, mediana valores mínimos e máximos dos escores das variáveis quantitativas. A análise conjunta das variáveis foi feita por meio de regressão linear múltipla. Os Servidores apresentaram capacidade para o trabalho baixa 11 (8,33%), moderada 31 (23,48%), boa 54 (40,91%), e Ótima 28 (21,21%). A análise múltipla, ajustada por idade, sexo, educação, idade que começou a trabalhar, tempo de serviço, capacidade atual e total de doenças, evidenciou que as variáveis que melhor explicaram a variação do ICT foram a idade, capacidade atual e total de doenças. A pesquisa demonstrou que 75% dos servidores apresentaram ICT abaixo de 43 pontos - Capacidade baixa, moderada ou boa e que apenas 25% dos servidores entrevistados apresentaram o ICT acima de 43 pontos - ótima capacidade para o trabalho. De acordo com as recomendações do Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional - FIOH, para os servidores que apresentarem esses escores devem ser implementadas medidas cujo objetivo será: restaurar a capacidade para o trabalho que se encontre baixa, melhorar a capacidade para trabalho moderada, apoiar a capacidade para o trabalho bom e manter a capacidade para o trabalho ótimo. Portanto, recomendamos que o ICT seja aplicado nas demais instituições federais de ensino superior da federação, na perspectiva da realização de um diagnóstico real da situação de todos os seus servidores, possibilitando a aplicação das referidas medidas tão necessárias à recuperação e promoção da saúde de seus colaboradores.
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    Dissertação
    A banalização da injustiça social no cotidiano de trabalho : a propósito da violência no trabalho e ameaça à saúde do trabalhador
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-12-29) Bila, Neyla Ivanete Gomes de Farias Alves; Medeiros, Soraya Maria de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760209A3&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/1325448535587116; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; Sá, Lenilde Duarte de; ; http://lattes.cnpq.br/6801469017582405
    Analisa os fatores que desencadeiam violência pela banalização dos problemas e das questões da saúde dos trabalhadores em uma instituição pública federal, em Natal/RN. Analisa as transformações no mundo do trabalho, com seus determinantes políticos, sociais e econômicos e sua relação com a saúde do trabalhador. Aborda a violência no ambiente de trabalho e suas implicações na saúde do trabalhador, enfocando a banalização dos problemas enfrentados por esses trabalhadores como uma forma de violência no e com o trabalho. Foi utilizada metodologia analítica com abordagem qualitativa, através da técnica de coleta e análise de informações segundo a história oral temática, com gravações consentidas de narrativas pessoais, através da entrevista individual com roteiro semi-estruturado. Na análise dos resultados foram construídas as categorias empíricas: o cotidiano no ambiente de trabalho e sua influência na profissão e na vida dos trabalhadores; a violência presente no ambiente de trabalho e suas conseqüências na vida e na saúde dos trabalhadores; a banalização da injustiça social, a propósito da violência contra o trabalhador e sonhos divisados, a propósito da contribuição da enfermagem. Os resultados revelam que o cotidiano de trabalho desses trabalhadores, apresentam condição ambiental e organizacional insalubres, caracterizada pela insegurança física e técnica; falta e desqualificação de recursos instrumentais e humanos; sobrecarga e complexidade do serviço; má distribuição das tarefas e pressão por prazo e produtividade, gerando tensão, conflito e ansiedade relacionados com os usuários, colegas, superiores, e com a tarefa. No ambiente de trabalho foram identificadas a violência externa, caracterizada por agressão física e verbal, sofrimento psíquico e desvalorização do trabalhador e interna, caracterizada por assédio moral, assédio psicológico, e violência estrutural ocupacional. Essas formas de violência trazem conseqüências à vida, explicitadas por fatores de ordem profissional, econômica e moral, e à saúde, por fatores de ordem biológica, mental e emocional. A banalização da injustiça social no cotidiano de trabalho foi discutida nos aspectos da banalização dos problemas e das condições de trabalho, da banalização da saúde, e da banalização da qualificação e valorização profissional. As expectativas dos trabalhadores apontaram para a necessidade de: condições de trabalho seguras; treinamentos e assistência técnica; política de atenção a saúde física, mental e social para os trabalhadores, extensiva à família. Conclui-se que as condições ambientais e organizacionais dos trabalhadores pesquisados, não oferecem segurança física e técnica de que os trabalhadores necessitam para a execução de suas atividades, nem oferecem conforto e bem-estar físico e psíquico. A política que vem sendo utilizada pela instituição, aponta para a desvalorização e desumanização destes, acarretando sentimento de insatisfação, frustração e indignação com respeito a instituição e ao trabalho, acarretando sofrimento e adoecimento físico e mental. Constatou-se que a forma mais cruel de violência presente no ambiente de trabalho é a banalização da injustiça social diante dos problemas e saúde desses trabalhadores, gerando padecimento lento e morte simbólica de seus sonhos e de suas vidas. Portanto faz-se necessário a implementação de uma política que promova segurança, saúde, educação integral, valorização e humanização desses trabalhadores.
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