Navegando por Autor "Medeiros, Felipe Jeferson"
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Artigo Impacto da variabilidade interanual da precipitação nos reservatórios do Semiárido do Nordeste do Brasil(Anuário do Instituto de Geociências - UFRJ, 2018) Medeiros, Felipe Jeferson; Lima, Kellen Carla; Caetano, Darllin de Araújo; Silva, Francisco Jânio de OliveiraOs principais reservatórios dos Estados que compõem o Nordeste do Brasil podem apresentar problemas técnicos e econômicos de acordo com as condições meteorológicas. Desta forma, esta pesquisa descreve como os volumes armazenados do maior reservatório dos Estados do Ceará (CE), Rio Grande do Norte (RN) e Paraíba (PB) foram afetados em dois anos extremos de precipitação. Para tanto, utilizam-se análise subjetiva e a técnica estatística da correlação cruzada para inferir como as variações interanuais dos reservatórios ocorreram em virtude da distribuição espaço-temporal da precipitação. Os resultados mostraram que os impactos hidrometeorológicos apresentaram relação direta com os anos extremos, com o volume anual armazenado variando +61,37 (-18,01), +37,30 (-33,11) e +35,09 (-29,59) % no ano 2004/ chuvoso (2012/seco) nos reservatórios Castanhão (CE), Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves (RN) e Coremas (PB), respectivamente. Por intermédio do método da correlação cruzada, defasagem entre a precipitação dos anos extremos e o nível dos reservatórios, foi possível inferir para o ano chuvoso de 2004, que os aumentos no volume armazenado dos três reservatórios ocorreram na lag 0, indicando que os excessos de precipitação no semiárido norte influenciaram no nível dos reservatórios Castanhão (CE), Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves (RN) e Coremas (PB) no mesmo mês de ocorrência. No entanto, no ano seco de 2012, a defasagem nos três reservatórios foi registrada no lag -2, indicando que as chuvas influenciam no nível do reservatório somente após dois meses. Portanto, esta pesquisa apresenta aos gestores como os maiores reservatórios dos seus estados podem se comportar em anos extremos de precipitação, servindo como uma ferramenta para o planejamento de controle do uso da águaTCC Influência da temperatura da superfície do mar na ocorrência e características físicas dos sistemas convectivos no norte do Nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017) Medeiros, Felipe Jeferson; Gonçalves, Weber Andrade; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; Valadão, Cati Elisa AvilaEste estudo investigou a variabilidade de ocorrência e características físicas dos Sistemas Convectivos (SC) durante o outono austral (Março a Maio) no Norte do Nordeste do Brasil (NNEB) considerando-se diferentes cenários de atuação dos efeitos El Niño-Oscilação Sul (ENSO) e do Gradiente inter-hemisférico da superfície do mar do Atlântico (GradATL) no período de 1984-2008. Para tanto, foram utilizados dados de identificação dos SC provenientes do ISCCP-Tracking e dados de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) mensal para a região do Niño 3.4 (170°W-120°W, 5°S-5°N), Atlântico Tropical Norte (5-20°N, 60-30°W) e Sul (0-20°S, 30°W-10°E) do NOAA - Extended Reconstructed Sea Surface Temperature V3b (NOAA_ERSST_V3). Uma alta variabilidade na ocorrência de SC foi observada. Relacionando essa variabilidade com as TSM, observou-se de modo geral que as maiores detecções de SC ocorreram quando as condições oceânicas estavam favoráveis a chuva no NNEB (presença de La Niña no Pacífico e gradiente apontando para o sul no Atlântico Tropical), enquanto as menores detecções foram observadas no cenário neutro (ausência de El Niño e La Niña, assim como de gradiente inter-hemisférico no Atlântico Tropical). Com relação a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), observou-se que ela provavelmente estava mais ativa nos cenários favorável, El Niño/GradATL_S e La Niña/GradATL_N, ou seja, quando pelo menos um oceano estava favorável ao padrão de chuvas no NNEB. Nesses cenários as características físicas e morfológicas dos SC indicaram que eles foram maiores, mais penetrativos e com maior atividade convectiva em seu interior, enquanto que nos cenários desfavorável e neutro eles foram menores e menos convectivos.