Navegando por Autor "Medeiros, Úrsula Tathiana Oliveira de"
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TCC Influência de fungos micorrízicos arbusculares no desenvolvimento da espécie Anadenanthera colubrina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-14) Pereira, Bianca Nascimento; Ganade, Gislene Maria da Silva; Medeiros, Úrsula Tathiana Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/8269534603338248; http://lattes.cnpq.br/3024078007563102; Moura, Jaqueline Silva; http://lattes.cnpq.br/0023638138375328; Almeida, Adriana Monteiro de; http://lattes.cnpq.br/1733681004723492; Carneiro, Luciana Silva; http://lattes.cnpq.br/0236958347394500Na Caatinga, a disponibilidade de água no solo é considerada um fator limitante para o crescimento de plantas, sendo que fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) podem auxiliá-las a crescer em condições estressantes. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da inoculação com FMAs no crescimento e desenvolvimento de mudas da espécie Anadenanthera colubrina (Angico), quando cultivadas em condições de casa de vegetação. Um total de 96 mudas produzidas em casa de vegetação foram submetidas a dois tratamentos: com inóculo micorrízico (48 mudas) e controle (sem inóculo, 48 mudas). Amostras de solo inóculo de árvores adultas de Angico foram coletados para inoculação de plântulas e caracterização da comunidade FMAs. Após 90 dias da inoculação, foram registrados: altura, DAS (diâmetro na altura do solo), comprimento foliar e número de folhas das plantas que cresceram na casa de vegetação nos dois tratamentos. A altura e o número de folhas das mudas não foram influenciadas pela adição do solo inóculo, no entanto, o DAS e o comprimento foliar das mudas apresentaram valores significativamente maiores com a adição de solo inóculo. Os resultados indicam que a prática de inoculação de solo vindo da árvore mãe pode melhorar o crescimento de mudas de Angico em casa de vegetação. Esses resultados contribuem para o melhoramento de técnicas de produção de mudas de espécies nativas para a restauração da Caatinga.TCC Projeção de produção de biomassa em um programa de restauração da caatinga(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-11) Medeiros, Úrsula Tathiana Oliveira de; Ganade, Gislene Maria da Silva; Marinho, Felipe Pereira; http://lattes.cnpq.br/2510972877932677; http://lattes.cnpq.br/3024078007563102; http://lattes.cnpq.br/8269534603338248; Venticinque, Eduardo Martins; http://lattes.cnpq.br/3582966116563351; Fagundes, Marina Vergara; http://lattes.cnpq.br/4534506918968475Pouco se sabe sobre o potencial de produção de biomassa, absorção de CO2 e fixação de carbono por espécies arbóreas nativas da Caatinga. Em programas de restauração florestal, o monitoramento de produção de biomassa aérea poderia funcionar como medidas de sucesso nos primeiros anos da restauração. Além disso, o conhecimento do potencial de estocagem de carbono nas florestas restauradas pode auxiliar para ações de redução da concentração dos gases na atmosfera, impulsionando o reflorestamento em áreas degradadas. Portanto, aumentar o sequestro de carbono por meio de conservação, restauração e práticas de manejo adequadas nas florestas constitui uma solução natural para mitigação das mudanças climáticas. O estudo teve como objetivo principal estimar, através de equações, a quantidade de carbono fixado por espécies arbóreas nativas da Caatinga em um projeto piloto de restauração. Para determinar a biomassa aérea das diferentes espécies arbóreas estudadas, utilizamos regressões lineares com o DAS e altura das plantas em campo como variáveis explanatórias e a biomassa aérea seca estimada em campo como variável resposta. Os resultados indicaram que a biomassa aérea apresenta forte relação positiva em resposta ao ganho de altura e diâmetro do caule na altura do solo (DAS). Além disso, a espécie Jurema preta apresentou os maiores valores de biomassa aérea em comparação às demais espécies analisadas. Os 387 indivíduos mensurados nesse experimento piloto fixaram aos longos dos 3 anos um total de 235,5 kg de carbono. A espécie Jurema preta se destacou por fixar uma grande quantidade de carbono, sendo recomendada para plantio de projetos de neutralização de gases de efeito estufa. Vale destacar outros fatores importantes da espécie, como a capacidade de modificar o microclima do ambiente e a facilitação do estabelecimento de outras espécies próximo a sua copa.Dissertação Sequestro de carbono florestal para diferentes técnicas de restauração ecológica na Caatinga(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-29) Medeiros, Úrsula Tathiana Oliveira de; Ganade, Gislene Maria da Silva; Villavicencio, Lourdes Milagros Mendoza; http://lattes.cnpq.br/3024078007563102; https://orcid.org/0000-0003-3607-2754; http://lattes.cnpq.br/8269534603338248; Monteiro, Felipe Ferreira; Franco, Jeanne Raquel de AndradeA restauração ecológica desempenha um papel crucial para a superação dos desafios urgentes relacionados à degradação dos ecossistemas, perda de biodiversidade e mudanças climáticas. Como solução para o ambiente degradado da Caatinga, a restauração ecológica busca a recuperação dos serviços ecossistêmicos, como a captura de carbono da atmosfera, podendo ainda ser uma aliada como técnica para promover a fixação de carbono nas áreas degradadas, fortalecendo o potencial de mitigação das mudanças climáticas. Este estudo busca identificar técnicas eficazes de restauração e avaliar seu impacto na acumulação de carbono, no desenvolvimento de espécies arbóreas e nas características das mudas, com o objetivo de otimizar a produção de biomassa em ecossistemas semiáridos. A pesquisa envolveu seis espécies arbóreas nativas da Caatinga e implementou cinco tratamentos de plantio em parcelas de 12m x 8m, com espaçamento de 2 m replicados cinco vezes. Esses tratamentos incluíram o controle (sem manipulação), irrigação por gotejamento, transplante de serrapilheira, combinação entre irrigação e transplante de serrapilheira, e agrofloresta. As mudas foram categorizadas com base nas dimensões das raízes (pequenas ou grandes) e da parte aérea (pequena ou grande), e medidas de altura, diâmetro à altura do solo, biomassa aérea e conteúdo de água das plantas foram registradas após três anos da restauração, no final do experimento. Nossos resultados revelaram que a adição de água teve um impacto significativo no acúmulo de carbono. A espécie Jurema preta (Mimosa tenuiflora) demostrou ser a mais promissora para projetos de neutralização de gases de efeito estufa, apresentando acúmulo de aproximadamente 0,09 Kg de carbono por m2. A pesquisa também abordou a importância das dimensões das mudas, indicando que plantas com raízes e parte aérea maiores acumularam mais biomassa e obtêm maior taxa de sobrevivência. Além disso, a espécie Catingueira demonstrou excelente sobrevivência em tratamentos com restrição de água, especialmente quando as mudas apresentavam raízes pequenas. O total de carbono acumulado ao final do experimento foi de 0,1 Kg por m2. Essas descobertas oferecem direcionamentos e estratégias para gestão e restauração, destacando a importância de levar em conta não apenas a disponibilidade de água, mas também as particularidades das espécies e o porte das mudas para maximizar a eficácia dos projetos de restauração na Caatinga.