Navegando por Autor "Marques, Mayara Carla"
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TCC Diversidade e inclusão étnico-racial: uma análise das práticas de recursos humanos em uma organização do terceiro setor(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-08) Lopes, Lialyson Bruno Martins; Ferraz, Janaynna de Moura; https://orcid.org/0000-0003-3668-4195; http://lattes.cnpq.br/6047443183161152; 0000-0001-5985-5810; Souza, Marília Duarte de; 0000-0003-4868-3480; http://lattes.cnpq.br/0814800732706233; Marques, Mayara Carla; https://orcid.org/0000-0002-5001-2195; http://lattes.cnpq.br/6386685742898789O presente estudo tem como objetivo analisar as ações de diversidade em uma organização do terceiro setor, com foco na promoção da diversidade e inclusão étnico-racial. Contextualizando o problema, observa-se que no Brasil, diversos grupos enfrentam um histórico de marginalização, incluindo a população negra, que ainda encontra barreiras significativas no mercado de trabalho, apesar dos avanços na educação. Este trabalho explora as práticas de recursos humanos adotadas para enfrentar o racismo estrutural e promover um ambiente inclusivo. Utilizando uma abordagem qualitativa, a pesquisa se baseia em um estudo de caso, a coleta de dados foi análise documental e entrevistas que foram tratadas com análise de conteúdo. Os resultados demonstram que a organização investigada implementa políticas afirmativas, comitês de diversidade e programas de desenvolvimento para a população negra, demonstrando um compromisso estratégico com a diversidade e inclusão étnico-racial. No entanto, o estudo também aponta desafios e oferece informações que podem beneficiar tanto as organizações do terceiro setor quanto os grupos minoritários envolvidos.Dissertação O papel do SEBRAE como mediador do estado na prática empreendedora: uma análise crítica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-07-31) Marques, Mayara Carla; Ferraz, Janaynna de Moura; https://orcid.org/0000-0003-3668-4195; http://lattes.cnpq.br/6047443183161152; https://orcid.org/0000-0002-5001-2195; http://lattes.cnpq.br/6386685742898789; Andrade, Adrianne Paula Vieira de; Franco, David SilvaAs contradições da popularização do empreendedorismo, principalmente após a reestruturação produtiva da década de 1970, bem como do alargamento de conceitos que o cercam, encontrase amparadas também na atuação do Estado, subsumido ao capital e na emergência de instituições que atuem na manutenção de um modelo de produção que não se responsabiliza pelas misérias que cria. Esta pesquisa seguiu a tradição dos estudos baseados no materialismo histórico, que nos ensina que no envolver da pesquisa, o objeto pode ganhar camadas e dimensões que só serão apreendidas ao perseguir seu movimento. Não à toa, os caminhos desbravados levaram à relação do conceito em ascensão do Estado Empreendedor, SEBRAE e a prática empreendedora. Como empreendedor, o Estado investe fundamentalmente em estrutura, tecnologias, recursos e instituições que servirão de base para criação de inovações cujos frutos são apropriados pelo capital. O SEBRAE é resultado dos investimentos do Estado Empreendedor, desde sua concepção até os dias presentes, opera com repasses públicos, amparados legalmente, e sua atuação não serve para propósitos que não estejam alinhados ao capital. Sua contribuição alinhada ao capital está de um lado na difusão do empreendedorismo enquanto solução, para a classe trabalhadora, para os males cujas raízes estão no modo de produção capitalista, que finda em uma realidade de trabalho cada vez mais precário e destituídos de direitos, ou seja, uma prática empreendedora precarizada. E, de outro lado, no incentivo direto à criação de tecnologias que também são apropriadas privadamente. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo principal analisar criticamente as contradições que envolvem a atuação do SEBRAE, enquanto incentivador da prática empreendedora, em um cenário de legitimação do trabalho precário na ordem do capital na sociedade brasileira. De modo específico, buscou-se aprofundar-se tanto na estruturação do SEBRAE a partir dos recursos, principais eixos de atuação, objetivos e programas ativos, bem como no conceito de Estado Empreendedor e como ambas as instituições se relacionam com a prática empreendedora. Dentre os principais resultados, destacamos que no que se refere ao SEBRAE, a instituição é tanto fruto do Estado Empreendedor, como também serve como braço deste na manutenção do modo de produção capitalista na medida em que serviu no apoio ao capital nacional, à ideologia empreendedora, mascarando a relação capital-trabalho e embaralhando a luta de classes. Por fim, se apropria de repasses públicos para fins privados que não contribui para melhorias nas condições de vida da classe trabalhadora, já que o dito desenvolvimento econômico em que se baseia a difusão do empreendedorismo não se sustenta quando analisados dados como emprego, renda e até mesmo as aspirações da classe trabalhadora. Além disso, a inserção, crescente na literatura, da designação de Estado Empreendedor, tem buscado aos poucos expor que o Estado tem sido o principal investidor das inovações e não o capital privado, e reformular de certa forma a ideia de atuação mínima. Não necessariamente uma novidade, mas sim, um discurso diferente como resposta principalmente à crise do capital financeiro, demandando ainda mais dos recursos públicos para atender interesses privados.TCC A zunga em Angola: entre a kixikila e as múltiplas dinâmicas das zungueiras nas duas últimas décadas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-30) Gaieta, Flavia Menezes; Ferraz, Janaynna de Moura; https://orcid.org/0000-0003-3668-4195; http://lattes.cnpq.br/6047443183161152; https://orcid.org/0009-0003-5069-1815; https://lattes.cnpq.br/8269002077636905; Souza, Marília Duarte de; http://lattes.cnpq.br/0814800732706233; Marques, Mayara Carla; https://orcid.org/0000-0002-5001-2195; http://lattes.cnpq.br/6386685742898789Esta pesquisa busca analisar as múltiplas dinâmicas das zungueiras de Luanda nas duas últimas décadas. Seu enfoque não se dá para a compreensão das contradições socioeconômicas no seu âmbito macro no país, mas para o alargar da compreensão da dimensão estrutural e sobre o enfrentamento dos sujeitos sobre o fenômeno da zunga. Seguindo uma linha teórica do estruturalismo nos estudos sobre sociedades, buscamos entender em que medida os desafios o governo angolano lida com os desafios socioeconômicos das zungueiras e suas múltiplas dinâmicas, dentre elas, a kixikila. As dificuldades na obtenção de dados do quesito social, sobre as zungueiras, e acesso aos programas de políticas públicas no combate à desigualdade social foram tidas aqui como partes fundamentais para construção da pesquisa e compreensão do quão complexo e ambíguo se constitui o fenômeno zunga em Angola.