Navegando por Autor "Marinheiro, Maria Clara Peixoto"
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TCC Efeitos do treinamento com exergames em pacientes com fibromialgia: uma revisão narrativa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-05) Scheffler, Vitória Raiane; França, Ingrid Martins de; Silva, Tatiana Camila de Lima Alves da; Marinheiro, Maria Clara PeixotoIntrodução: A fibromialgia (FM) é uma síndrome caracterizada por dor musculoesquelética crônica e difusa, podendo ainda estar associada à rigidez muscular. Os sintomas da FM são variados e comprometem a qualidade de vida do indivíduo, que em sua maioria são mulhe-res adultas. Os exergames possibilitam o indivíduo ter uma experiência motora e esforço físico semelhantes ao de um esporte ou atividade física. Objetivo: analisar os efeitos do treinamento com exergames em indivíduos com FM. Métodos: Dois pesquisadores cegos e independentes realizaram buscas nas bases de dados eletrônicas: National Library of Medi-cine (PubMed), PEDro e Lilacs. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados, publicados até abril de 2023, com amostras compostas de indivíduos com FM de ambos os sexos. Para serem incluídos, os estudos deviam utilizar alguma modalidade de exergame e avaliar o de-sempenho físico (força, capacidade funcional, equilíbrio) e/ou qualidade de vida e/ou dor em pacientes com FM. Resultados: Seis artigos foram incluídos, englobando 354 mulheres. Cinco artigos utilizaram o programa VirtualEx-FM e um artigo utilizou o Wii Fit Plus. As modalidades envolviam exercícios aeróbicos, controle postural, coordenação, força, mobili-dade e equilíbrio. Os resultados apontaram que a terapia com exergames provocou redução significativa na dor, além de melhorar os desfechos físicos. Porém, para qualidade de vida, os resultados foram conflitantes, tendo alta variabilidade entre os estudos. Conclusão: O tratamento fisioterapêutico associado com a prática dos exergames parece trazer mais bene-fícios para redução da dor e melhora do desempenho físico em comparação ao controle.TCC Equilíbrio postural de indivíduos com disfunção vestibular: avaliação posturográfica por realidade virtual não-imersiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-26) Marinheiro, Maria Clara Peixoto; Gazzola, Juliana Maria; Teixeira, Ana Clara; https://orcid.org/0000-0001-6672-3736; http://lattes.cnpq.br/9182404519734795; https://orcid.org/0000-0002-9333-1831; http://lattes.cnpq.br/5826842469212021; https://orcid.org/.0000-0002-1732-156X; http://lattes.cnpq.br/5582756910396576; Gazzola, Juliana Maria; https://orcid.org/0000-0002-9333-1831; http://lattes.cnpq.br/5826842469212021; Ferreira, Lidiane Maria de Brito Macedo; http://lattes.cnpq.br/4216659131892281; Lira, Maria das Graças Araújo; http://lattes.cnpq.br/2869702688887308Objetivo: analisar os parâmetros do equilíbrio postural em diferentes condições sensoriais de indivíduos com disfunção vestibular submetidos à avaliação posturográfica com realidade virtual não-imersiva. Método: Estudo transversal e analítico, realizado com indivíduos entre 40 a 80 anos, com queixa de tontura crônica, desequilíbrio corporal e diagnóstico de disfunção vestibular. Aplicou-se um questionário com dados sociodemográficos, clínicos-funcionais e a avaliação posturográfica estática, por meio do HORUS®, composta por sete provas dinâmicas, com variação dos estímulos oculomotores e superfícies estável/instável. Os parâmetros avaliados foram: Limite de Estabilidade (LE), Área do LE (mm²), Elipse de Confiança 95% (EC em mm²), Velocidade Média ântero-posterior (VM/A/P em mm/s) e a razão EC/LE. Foram realizadas análises descritivas e aplicado o teste de Friedman, seguido pelo teste de Dunn (α=0,05). Resultados: A amostra foi constituída por 61 indivíduos com 59,10 (11,168) anos. A mediana da VM A/P (mm/s) da condição 4 foi maior, ou seja, pior equilíbrio postural. Na progressão das condições de C1 a C4, houve aumento da VM A/P (mm/s), sendo encontradas diferenças significativas entre as condições 1 para 2 (p=0,0062) e 3 para 4 (p<0,0001). A mediana da área da EC/LE foi maior na condição 4, ou seja, pior equilíbrio postural. Na progressão das condições de C1 a C4, houve aumento da EC/LE (%), sendo encontrada diferença significativa entre as condições 2 para 3 (p=0,0029), 3 para 4 (p<0,0001) e 4 para 5 (p=0,0018). Conclusão: O equilíbrio postural é pior à medida que as condições sensoriais são mais desafiadoras.Dissertação Validade discriminativa e acurácia diagnóstica de parâmetros posturográficos da Horus em indivíduos com e sem vestibulopatia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-24) Marinheiro, Maria Clara Peixoto; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; Gazzola, Juliana Maria; https://orcid.org/0000-0003-4817-9364; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131; http://lattes.cnpq.br/5582756910396576; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Vaz, Fabiane de CastroIntrodução: O equilíbrio postural eficiente resulta da participação conjunta de sistemas somatossensorial, visual, vestibular, neuromotor e cognitivo. Mudanças no sistema vestibular podem causar tontura, vertigens e instabilidades posturais. A posturografia pode ser aplicada para avaliar as oscilações posturais em indivíduos com e sem disfunção vestibular (DV). No entanto, há uma carência de estudos que investiguem a validade discriminativa e acurácia diagnóstica dos parâmetros posturográficos da Horus® na diferenciação entre indivíduos com e sem DV em diferentes condições sensoriais. Objetivo: Avaliar a validade discriminativa e acurácia diagnóstica de parâmetros posturográficos da Horus® em sete condições sensoriais em indivíduos com e sem DV. Metodologia: Foi realizado um estudo metodológico de validade discriminativa e acurácia diagnóstica, tipo pesquisa clínica de corte transversal, baseada no consenso COSMIN e STARD. A amostra foi constituída por indivíduos de 40 a 79 anos, de ambos os sexos, divididos em dois grupos: Grupo 1 (com DV) e o Grupo 2 (sem DV). Foram aplicados questionários de caracterização clínica, cognição (Prova Cognitiva De Leganés); nível de atividade física (International Physical Activity Questionnaire); e posturografia Horus® pelos parâmetros elipse de confiança/limite de estabilidade (razão EC/LE), velocidade média anteroposterior e mediolateral (VM/AP e ML) e Análise Sensorial (AS). Para avaliar a validade discriminativa foram realizadas análises multivariadas (MANOVA) não paramétricas e teste de Mann-Whitney, controlada com o ajuste de Holm e a rank-biserial correlation foi utilizada como estimativa de tamanho de efeito. Adicionalmente, a sensibilidade e especificidade das variáveis EC/LE, VM/ML, VM/AP da C4, da Função Vestibular e Índice de Equilíbrio Composto (IEC) foram determinadas utilizando curvas ROC, índice de Youden, bem como, calculada a área sob a curva (AUC) e IC 95%. Foi adotado para todas as análises estatísticas um nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: A amostra final foi composta por 153 indivíduos, 78 do grupo com DV (G1= 78) e 75 do grupo sem DV (G2= 75), com médias de idade de 59,36 e 56,48 anos, respectivamente. Em relação à validade discriminativa dos parâmetros posturográficos da Horus®, foram encontradas diferenças significativas entre os indivíduos com e sem DV para todas as variáveis dependentes da EC/LE e da VM/ML (p < 0,001) com diferenças de moderada a grande (TDE: > 0,28) e na maioria das variáveis dependentes da VM/AP e da AS (p < 0,005), com diferenças de leve a moderada (TDE: > 0,11 e < 0,43); no entanto, na condição 5 "optocinético para direita em superfície instável", "dependência visual esquerda" e "dependência visual túnel" não apresentaram diferenças significativas. Os resultados das análises de curva ROC demonstraram que a variável EC/LE apresentou uma AUC de 0,7267 (p< 0,0001), com sensibilidade de 52,6% e especificidade de 84%, a VM/ML mostrou uma AUC de 0,711 (p<0,0001), sensibilidade de 53,85% e especificidade de 80,00%, em contrapartida, a VM/AP apresentou uma menor AUC = 0,594 (p =0,04), com sensibilidade de 67,95% e especificidade de 46,67%. A Função Vestibular obteve uma AUC de 0,676 (p=0,0003), com sensibilidade de 70% e especificidade de 60,8% enquanto o IEC destacou-se com uma AUC de 0,77 (p<0,0001), sensibilidade de 79,5% e especificidade de 64%. Conclusões: Os parâmetros EC/LE, VM/ML e VM/AP nas sete condições e AS são moderadamente capazes de discriminar indivíduos com e sem DV. Foram aceitas seis hipóteses, ou seja, estas foram capazes de discriminar indivíduos com e sem DV. Também, os resultados das análises da curva ROC para as variáveis EC/LE, VM/ML, VM/AP da C4, Função Vestibular e IEC demonstraram que o instrumento tem uma capacidade discriminativa de moderada a boa para identificar indivíduos com e sem DV, com alta especificidade para determinadas variáveis, mas, sensibilidade moderada e o IEC parece ter uma boa combinação de sensibilidade e especificidade.