Navegando por Autor "Macedo, Fernanda Gomes de"
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Dissertação Caminhos de Lina Bo Bardi: uma trajetória escrita(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-30) Macedo, Fernanda Gomes de; Nascimento, José Clewton do; Dantas, George Alexandre Ferreira; https://orcid.org/0000-0002-8352-7590; http://lattes.cnpq.br/9782385817332156; http://lattes.cnpq.br/3481803473530409; http://lattes.cnpq.br/1024548686249636; Bierrenbach, Ana Carolina de Souza; Silva, Heitor de AndradeEste trabalho de pesquisa é um estudo com base na documentação escrita produzida pela arquiteta Lina Bo Bardi, por meio do qual se objetiva estabelecer um diálogo entre seus escritos para o Jornal Diário de Notícias de Salvador e a sua atuação como Diretora do Museu de Arte Moderna da Bahia. Lina Bo Bardi foi uma arquiteta italiana que emigrou em 1946 para o Brasil, país que escolheu para viver e atuar profissionalmente. Autora de uma série de obras significativas para instituições culturais, como o MASP, o Museu de Arte Moderna da Bahia e o SESC Pompéia, Lina Bo Bardi sempre atuou através de variadas linguagens artísticas, o que este trabalho pretende destacar evidenciando a linguagem escrita como um modo de fazer arquitetura, muitas vezes o único possível, e por meio do qual Lina Bo Bardi consolidou uma ideia de arquitetura própria, um ideário. Esta pesquisa se debruça sobre o período em que a arquiteta atuou na Bahia entre os anos de 1958 e 1964, momento em que intensificou sua pesquisa e atuação voltada para o campo do Desenho Industrial e da Cultura Popular, buscando: a partir de uma revisão bibliográfica, traçar a trajetória da arquiteta destacando o papel da escrita em diversas fases de sua vida; examinar sua contribuição editorial para o Jornal Diário de Notícias de Salvador quando dirigiu a página dominical Crônicas de Arte, de História, de Costume, de Cultura da Vida, em busca das bases teóricas que orientaram sua atuação; e explorar a produção de Lina Bo Bardi dentro do contexto de efervescência cultural pelo qual passou Salvador entre as décadas de 1950 e 1960, em especial sua atuação frente ao Museu de Arte Moderna da Bahia, a fim de estabelecer um diálogo entre suas bases teóricas e práticas. O resultado foi a concretização da relação entre os escritos de Lina e sua atuação na Bahia daqueles anos, bem como a identificação de um processo de transição no modo de agir e, consequentemente, de escrever da arquiteta.