Navegando por Autor "Macedo, Ana Beatriz Nascimento de"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Interação metabólica entre o fungo C. auris e a bactéria P. aeruginosa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-04-19) Macedo, Ana Beatriz Nascimento de; Bastos, Rafael Wesley; https://orcid.org/0000-0001-6781-9617; http://lattes.cnpq.br/3333946080391361; https://orcid.org/0000-0001-8663-0932; http://lattes.cnpq.br/9350908186559570; Freitas, Gustavo José Cota de; Santos, Julliana Ribeiro Alves dos; Melo, Maria Celeste Nunes deEm ambientes hospitalares, é comum encontrar uma gama de micro-organismos prejudiciais à saúde humana, entre os quais se destaca a bactéria Pseudomonas aeruginosa. Além disso, a Candida auris, um fungo patogênico resistente à desinfecção hospitalar e de difícil controle nosocomial, tem emergido neste contexto. No entanto, pouco se sabe sobre a interação entre C. auris e bactérias no ambiente hospitalar e no hospedeiro. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi estudar a interação entre C. auris e P. aeruginosa. Inicialmente, investigou-se qual seria o resultado da interação entre C auris e P. aeruginosa co-cultivando-os em meio RPMI líquido. Observou-se que P. aeruginosa é capaz de inibir significativamente o crescimento da levedura. Comprovou-se, também, que a inibição ocorre independentemente da concentração da levedura e da bactéria, iniciando entre 8 e 12 horas e mantendo-se até 72 horas, o maior tempo testado. Contudo, não houve inibição significativa quando C. auris foi cultivada com o filtrado livre de células da cultura de P. aeruginosa, sugerindo que a presença das células é necessária para o antagonismo. Além disso, P. aeruginosa inibiu as leveduras independentemente do meio utilizado (RPMI, RPMI 2x, YPD e RPMI com glicose 2%), mostrando que a inibição também ocorre em meios nutricionalmente mais ricos, o que indica que o antagonismo não é simplesmente devido a competição por glicose. Ao se adicionar ferro ao meio RPMI, no entanto, o crescimento de C. auris na presença da bactéria foi significativamente maior do que no meio sem acréscimo de ferro. Por fim, P. aeruginosa foi capaz de inibir outras linhagens de C. auris, demonstrando um padrão consistente de inibição entre os diferentes clados dessa levedura. Conclui-se, portanto, que P. aeruginosa inibe o crescimento de C. auris, possivelmente devido à produção de substâncias antagonistas com atividade antifúngica.TCC Prevalência de candidíase vulvovaginal em usuárias de anti-inflamatórios esteroidais que realizaram exame de Papanicolau(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-08) Rebouças, Joama; Brandão, Deysiane Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0938468081530870; Nascimento, Ermeton Duarte do; http://lattes.cnpq.br/5059231323892121; Macedo, Ana Beatriz Nascimento de; http://lattes.cnpq.br/9350908186559570A candidíase vulvovaginal (CVV), infecção superficial ocasionada por leveduras do gênero Candida, resulta essencialmente da ruptura da relação comensal existente entre hospedeiro e patógeno. Acometendo cerca de 75% das mulheres em algum momento da vida, a CVV é atualmente considerada uma das principais causas de sintomas vaginais. De modo geral, diversos fatores associados a desequilíbrios da microbiota ou imunossupressão do hospedeiro podem predispor e aumentar a susceptibilidade à essa infecção fúngica. Nesse contexto, sabendo que os anti-inflamatórios esteroidais (AIEs) são capazes de ocasionar alterações bioquímicas e imunológicas em seus usuários, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a relação existente entre o uso desses fármacos e a ocorrência casos de candidíase vulvovaginal. Para isso, respeitando as normas e diretrizes da Resolução n. 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde, extraiu-se do banco de dados de um Laboratório privado de Análises Clínicas localizado em Campina Grande/PB, informações referentes aos exames citológicos cérvico-vaginal realizados no período de fevereiro à agosto de 2023. Nesse período, constatou-se que dos 854 laudos sugestivos de CVV, 73% haviam registrado em seus prontuários o uso de corticóides, sendo a Prednisolona e a Budesonida os fármacos comumente mais utilizados. Ademais, no que tange o aspecto imunológico, denota-se que as alterações quantitativas mais prevalentes nos leucogramas dessas pacientes são neutrofilia e monocitose, acompanhada por uma diminuição dos demais componentes celulares do sistema imune no sangue periférico. Diante disso, conclui-se que os casos de candidíase vulvovaginal são mais prevalentes em mulheres usuárias de AIEs em função dos efeitos imunossupressores promovidos por essas drogas.