Navegando por Autor "Luz, Jefferson Romáryo Duarte da"
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Dissertação A ação nefroprotetora de Passiflora edulis no diabetes induzido por estreptozotocina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-28) Galdino, Ony Araújo; Rezende, Adriana Augusto de; Souza, Karla Simone Costa de; https://orcid.org/0000-0002-8541-1444; http://lattes.cnpq.br/2262063068881600; https://orcid.org/0000-0003-2452-4047; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; http://lattes.cnpq.br/4388801232313431; Rebecchi, Ivanise Marina Moretti; http://lattes.cnpq.br/7308186244207080; Luz, Jefferson Romáryo Duarte daHá evidências de que a doença renal diabética é uma complicação microvascular frequente e grave do diabetes, exigindo, portanto, controle glicêmico adequado e contínuo. Atualmente, a monoterapia com insulina é o método tradicional de controle da glicemia. No entanto, em alguns casos esse método não é suficiente para manter a glicemia no alvo terapêutico, necessitando de intervenções terapêuticas adjuvantes. Dentre os métodos alternativos para fornecer melhor controle glicêmico, destaca-se o uso de espécies vegetais utilizadas na etnofarmacologia com ação hipoglicemiante, sendo úteis no tratamento do diabetes e suas complicações, podendo destacar a espécie Passiflora edulis, popularmente conhecido como maracujá amarelo. No presente estudo, objetivamos avaliar o efeito terapêutico do extrato aquoso da casca do fruto de Passiflora edulis (AFA) como adjuvante à insulina para conferir nefroproteção contra o diabetes induzido por estreptozotocina. Ratos Wistar machos foram divididos em quatro grupos com base no tratamento recebido por 60 dias: diabético sem tratamento (DB), controle não diabético (CTL), diabético tratado com insulina (INS) e diabético tratado com insulina + extrato AFA (INS+AFA). Parâmetros bioquímicos e histopatológicos foram avaliados, assim como os níveis de expressão de mRNA e proteína de podócitos (nefrina, podocina e WT1) e proteínas tubulares (megalina) foram medidos em amostras de tecido renal e urina. Evidenciamos que, o grupo INS+AFA apresentou controle glicêmico superior em comparação aos demais, o que resultou na redução da relação albumina/creatinina urinária, manutenção dos níveis basais de expressão de mRNA de Nphs1, Nphs2, Wt1 e Lrp2, prevenção da perda de proteína do tecido renal para o espaço urinário, juntamente com a manutenção da espessura da membrana basal glomerular, hialinização, fibrose glomerular e tubulointersticial em valores próximos aos do grupo CTL e significativamente inferiores aos do grupo DB. Portanto, esses resultados sugerem que, como agente antidiabético, o extrato de AFA adjuvante à insulina pode reduzir e potencialmente prevenir a doença renal diabética.Dissertação Atividade antimicrobiana e efeito sinérgico entre o derivado sintético 4-Hidroxicumarina e anfotericina B frente cepas de Candida albicans(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-26) Souza, Monalisa Silva de; Andrade, Vânia Sousa; Luz, Jefferson Romáryo Duarte da; https://orcid.org/0000-0003-4138-4373; http://lattes.cnpq.br/9327124853897215; http://lattes.cnpq.br/9355901092568662; Stoianoff, Maria Aparecida Resende; Melo, Maria Celeste Nunes deAs infecções fúngicas tornaram-se um grande desafio diante do impacto da resistência aos antifúngicos usuais na conduta terapêutica, além da falta de implementação de técnicas de diagnóstico mais avançadas nas unidades públicas de saúde. Concomitantemente, observa-se um maior número de casos, refletindo em aumento da incidência das doenças fúngicas, tanto em condições de imunossupressão como em pacientes imunologicamente hígidos em processos infecciosos adquiridos por via exógena. As espécies do gênero Candida continuam sendo as mais implicadas nas infecções fúngicas invasivas, as quais notoriamente desencadeiam altos índices de mortalidade. Diante desse cenário, houve um aumento na busca pelo desenvolvimento de novos agentes antifúngicos, assim como a implementação de estratégias para prevenir a candidemia. Estudos com produtos bioativos derivados de plantas, que historicamente apresentam propriedades biológicas bem consolidadas e que demonstram segurança quanto a toxicidade, vêm sendo avaliados para uma aplicação mais concreta. Dentre os compostos em estudo, ressalta-se as cumarinas e seus derivados, como a 4-Hidroxicumarina, o qual possui atributos importantes, incluindo propriedades antiviral, antitumoral e anticoagulante. Diante desse contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antifúngica do composto fenólico sintético 4- Hidroxicumarina sobre cepas de Candida albicans, bem como analisar os efeitos sinérgicos entre esse composto e o antifúngico anfotericina B. A atividade biológica da 4–Hidroxicumarina foi averiguada em 17 cepas de Candida albicans, a partir da determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) pela técnica de microdiluição em caldo e pelo método da Concentração Fungicida Mínima (CFM). Para a verificar o efeito sinérgico, através do método de Checkerboard, foram selecionadas 5 cepas da espécie C. albicans, considerando critérios de patogenicidade entre as 17 cepas e os valores de CIM encontrados. Constatou-se atividade antifúngica, para 15 das 17 cepas testadas com CIM variando entre 5,0 e 0,625 mg/mL, e CFM variando entre 5,0 a 1,25 mg/mL. Com relação a avaliação do efeito sinérgico entre o composto sintético e o antifúngico, observouse que essa combinação apresentou caráter aditivo e indiferente frente algumas cepas. Concluiuse que a 4 - Hidroxicumarina apresenta potencial antifúngico, em sua maioria de natureza fungistática, ou seja, reduz a carga leveduriforme, porém mostrou-se pouco eficaz com relação ao efeito sinérgico quando associada a Anfotericina B, um antifúngico reconhecido como fungicida, sugerindo que a 4 - Hidroxicumarina poderá constituir uma estratégia promissora na terapêutica antifúngica.TCC Avaliação das citocinas na doença hepática gordurosa não alcoólica: uma revisão da literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-04) Oliveira, Laryssa Caroline Andrade de; Ururahy, Marcela Abbott Galvão; Stephany Ann Costa do Rosario; Luz, Jefferson Romáryo Duarte da; Souza, Luanda Bárbara Ferreira Canário deA doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) tornou-se um desafio crescente para a saúde pública mundial, estando diretamente relacionada à inflamação do tecido adiposo. Neste contexto, sabe-se que as citocinas, especialmente as pró-inflamatórias, Interleucina (IL-1) e o fator de necrose tumoral (TNF-α) estão envolvidas nesse processo. O objetivo desta revisão da literatura foi analisar o perfil destas citocinas em pacientes com DHGNA. Para isso, foram analisados inicialmente 4503 artigos, nas seguintes bases de dados: PubMed e Science Direct, utilizando-se como descritores: “NAFLD” AND “anti-inflammatory cytokines”; “NAFLD” AND “cytokines”; “NAFLD” AND “IFN”; “NAFLD” AND “IL-2”; “NAFLD” AND “IL-10”; “NAFLD” AND “IL-1”; “NAFLD” AND “IL-6”; “NAFLD” AND “TNF”. Ao final, após análise de títulos, resumos e do texto completo dos artigos, foram incluídos 4 artigos onde observou-se um perfil de elevação das citocinas IL-6 e TNFα. Assim, apesar da fisiopatologia da DHGNA não estar bem descrita, o estudo do perfil das citocinas pró-inflamatórias pode direcionar o desenvolvimento de futuras intervenções.TCC Avaliação de marcadores de estresse oxidativo na doença hepática gordurosa não alcoólica: uma revisão da literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-04) Miranda, Rafaela Araújo; Ururahy, Marcela Abbott Galvão; Manuela Miguélia Bezerra da Silva; Ururahy, Marcela Abbott Galvão; Silva, Gabriel Araújo da; Luz, Jefferson Romáryo Duarte daA doença hepática gordurosa não alcóolica (DHGNA) é uma condição que apresenta como característica principal o acúmulo de gordura no fígado, capaz de desencadear complicações importantes, sobretudo por estar associada a resistência à insulina, estresse oxidativo e demais eventos relacionados a síndrome metabólica. Sendo assim, a proposta do presente trabalho foi avaliar por meio de uma revisão da literatura sistematizada, marcadores de estresse oxidativo que poderiam estar alterados em pacientes com DHGNA. A fim de atingir tal objetivo, foram utilizadas bases de dados como PubMed, SciELO e ScienceDirect. A busca inicial, utilizando os seguintes descritores: “NAFLD” AND “GR”, “NAFLD” AND “glutathione reductase”, “NAFLD” AND “MDA”, “NAFLD” AND “malondialdehyde”, “NAFLD” AND “GPX”, “NAFLD” AND “glutathione peroxidase”, “NAFLD” AND “GSH”, “NAFLD” AND “reduced glutathione”, “NAFLD” AND “SOD”, “NAFLD” AND “superoxide dismutase”, “NAFLD” AND “CAT”, “NAFLD” AND “catalase” e “NAFLD” AND “oxidative stress”, resultou em 5840 artigos. Após a análise por título, resumo e leitura do artigo completo, além de uma análise das referências citadas nos artigos selecionados, 3 trabalhos foram incluídos no presente estudo. Observou-se que diversos antioxidantes, sejam eles enzimáticos ou não enzimáticos, tiveram seus níveis alterados em casos em que malondialdeído encontra-se elevado, já que este é um importante marcador de estresse oxidativo. Deste modo, resultando em complicações e evolução indesejada da DHGNA em indivíduos doentes.Dissertação Caracterização química dos extratos das folhas de Licania Rigida Benth e avaliação de seus efeitos terapêuticos sobre a resposta inflamatória induzida por lipopolissacarídeos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-18) Nascimento, Thayse Evellyn Silva do; Almeida, Maria das Graças; Luz, Jefferson Romáryo Duarte da; https://orcid.org/0000-0002-5587-0922; http://lattes.cnpq.br/0321740024191482; http://lattes.cnpq.br/2700638550812025; Souza, Gisele Custódio de; Ururahy, Marcela Abbott Galvão; https://orcid.org/0000-0003-0229-9416; http://lattes.cnpq.br/8016222352823817A Licania rigida Benth, pertencente à família Chrysobalanaceae e popularmente conhecida como "oiticica", é uma árvore de grande porte de folhagem perene que prevalece na região da caatinga, no semiárido brasileiro. Suas folhas têm sido usadas na medicina tradicional para tratar o Diabetes mellitus e processos inflamatórios. Neste estudo, foi investigada as propriedades anti-inflamatórias da Licania rigida Benth como tratamento para processos inflamatórios. As análises envolveram extratos aquosos e hidroalcoólicos das folhas de L. rigida, que foram submetidos à caracterização fitoquímica por meio de Cromatografia Líquida Ultrarrápida acoplada à Espectrometria de Massa (LC-MS/MS). Além disso, foi realizada a avaliação das suas propriedades anti-inflamatórias por meio de modelos de inflamação in vitro e in vivo, usando o Lipopolissacarídeo (LPS) como agente indutor do processo inflamatório. A caracterização fitoquímica revelou a presença significativa de ácido gálico e ácido elágico em ambos os extratos. Além disso, o extrato hidroalcoólico exibiu a presença de isovitexina, ferulato, o aminoácido fenilalanina, feoforbídeo, ácido lático e piridoxina, diferenciando-se assim do extrato aquoso com um perfil fitoquímico mais robusto. Ambos os extratos demonstraram a capacidade de modular a resposta inflamatória tanto in vitro quanto in vivo, reduzindo a secreção de citocinas pró-inflamatórias (TNFα, IL-1β e IL-6), inibindo a produção de óxido nítrico (NO) e suprimindo a migração de leucócitos. Este estudo é pioneiro na análise da caracterização dos compostos fitoquímicos das folhas da Licania rigida Benth na literatura. Portanto, com base nos dados, esta planta emerge como uma promissora candidata para o desenvolvimento de futuros fitoterápicos destinados ao tratamento e/ou prevenção de doenças inflamatórias.Tese Caracterização química e toxicológica de extratos de Turnera subulata e Licania rigida benth e seus efeitos sobre a resposta inflamatória e hemostasia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-30) Luz, Jefferson Romáryo Duarte da; Thornton, Maria das Graças Almeida; Rezende, Adriana Augusto de; 05410395808; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; http://lattes.cnpq.br/0321740024191482; http://lattes.cnpq.br/7631213043778420; Sousa, Damião Pergentino de; http://lattes.cnpq.br/3139435097016290; Santos, Elizeu Antunes dos; http://lattes.cnpq.br/6762251930590306; Ramalho, Heryka Myrna Maia; http://lattes.cnpq.br/7004568465714771; Câmara, Rafael Barros Gomes da; http://lattes.cnpq.br/9200036511632745A inflamação é composta de uma reação vascular e outra celular, conferindo diferentes reações de tecidos e células, tanto do ambiente intravascular, como o do ambiente extravascular. À medida que o processo inflamatório ocorre, proteases da coagulação, em especial a trombina (FIIa), são capazes de desencadear diversas respostas celulares na biologia vascular e por isso, frequentemente é observada a ativação de outros sistemas biológicos, levando a complicações, como a trombose. Assim, moléculas que interferem positivamente nesses eventos são modelos interessantes para o desenvolvimento de novas drogas anti-inflamatórias. Neste contexto, destacam-se os metabólitos secundários de plantas medicinais, os quais interagem com diversas proteínas envolvidas em processos biológicos importantes, incluindo inflamação e coagulação. Por essa razão, o presente trabalho teve por objetivo caracterizar química e toxicologicamente os extratos vegetais de duas espécies do Bioma caatinga (Turnera subulata e Licania rigida Benth), bem como, avaliar os potenciais anti-inflamatórios e anticoagulantes desses extratos. Os extratos foram obtidos a partir da coleta e secagem do material vegetal com posterior extração aquosa e alcoólica, sendo em seguida rotaevaporados e liofilizados. Os extratos de Turnera subulata e Licania rigida Benth apresentaram compostos fenólicos como principais fitocomponentes (flavonóis-3-O-glicosilados), bem como, vitexina, ácido ferúlico, ácido octadecatrienóico, alguns aminoácidos e outros. Em relação a toxicidade, todos os extratos estudados apresentaram baixos efeitos toxicológicos, assim como efeitos anticoagulantes capazes de inibir a trombina de forma direta (~80-90%) e de forma indireta através do cofator II da heparina (~70%). Sobre a inflamação, os extratos apresentaram significativo efeito inibitório com redução de citocinas pró-inflamatórias TNF-α e IL-1β (~70-75%) e efeitos no aumento da secreção da IL-10 (~15-20%), além de serem capazes de inibir prostaglandina E2 (~80%) e óxido nítrico (~65%). Assim, os resultados exibidos pelos extratos, apontam esses como alvos farmacológicos com perspectivas para o desenvolvimento de novas drogas anti-inflamatórias.Tese Caracterização química, avaliação toxicológica e aspectos préclínicos associados ao efeito protetor do extrato hidroalcoólico das cascas de Pseudobombax parvifolium (Malvaceae) sobre o estresse oxidativo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-21) Lopes, Tiago Felipe de Senes; Thornton, Maria das Graças Almeida; Silva, Gabriel Araújo da; https://orcid.org/0000-0002-5587-0922; http://lattes.cnpq.br/0321740024191482; http://orcid.org/0000-0002-3840-9034; http://lattes.cnpq.br/3371524613768363; Zanetti, Thalita Alves; Brito, Adriana da Silva; https://orcid.org/0000-0002-4291-8456; http://lattes.cnpq.br/0887305061762326; Luz, Jefferson Romáryo Duarte da; Ururahy, Marcela Abbott GalvãoA biodiversidade vegetal do Brasil oferece uma rica fonte de compostos bioativos com potencial fitoterapêutico. Neste contexto, a embiratanha (Pseudobombax parvifolium) uma espécie endêmica da Caatinga reconhecida por seu uso tradicional, particularmente em casos de processos inflamatórios ligados ao estresse oxidativo celular. Apesar das propriedades biológicas e toxicológicas dessa planta terem sido pouco exploradas, esta pesquisa se destaca por ser pioneira ao caracterizar sua composição química, quantificar os teores de compostos fenólicos e flavonoides, e analisar seu perfil toxicológico e mutagênico para o extrato hidroalcoólico das cascas de embiratanha (EBHE). Os resultados revelam um rendimento de 8,92%, ainda, evidenciando uma alta concentração de polifenóis. O conteúdo total de compostos fenólicos atinge 24,26 mg GAE/g EBHE seco, enquanto a quantidade de flavonoides chega a 16,84 mg QE/g EBHE seco. Fitocomponentes como a catequina 7- arabinofuranosídeo, glicosídeo e loliolide foram identificados por análises por LCMS/MS, sendo este último identificado pela primeira vez nessa espécie. Ensaios de toxicidade com linhagens celulares (3T3, HEK293, VERO e BRL-3A) e ratos Wistar mostraram que o EBHE não apresenta efeitos tóxicos, e não foi observado indicativos de mutagenicidade em Drosophila melanogaster. No que diz respeito ao estresse oxidativo, o EBHE apresentou redução de cerca de 50% na peroxidação lipídica em doses de 2000 mg/kg (toxicidade oral aguda) e 100, 200 e 400 mg/kg (toxicidade de dose repetida). Apesar da ausência de alterações nos níveis de glutationa (GSH) em nenhum dos ensaios, houve aumento expressivo na atividade da superóxido dismutase (SOD) na dose de 400 mg/kg e na glutationa peroxidase (GPx) nas doses de 100, 200 e 400 mg/kg, especialmente no ensaio de dose repetida. Isso sugere possível indução das enzimas SOD e GPx, reforçando a proteção celular. Em resumo, os níveis de EBHE testados não demonstraram efeitos adversos, seja em experimentos in vitro ou in vivo, em exposições agudas ou de dose repetida. Além disso, a ausência de mutagenicidade confirma a viabilidade do uso tradicional da embiratanha. Isso destaca a importância do controle de qualidade para avaliar a segurança, eficácia e validade do uso de plantas medicinais, considerando possíveis riscos relacionados à sua composição química.TCC Efeitos do chá verde (Camellia sinensis) e da epigalocatequina-3-galato sobre a hemostasia e o desenvolvimento tumoral do melanoma em células B16-F10(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-25) Ferreira, Macelia Pinheiro; Almeida, Maria das Graças; Silva, Saulo Victor e; 0000-0003-0793-2647; http://lattes.cnpq.br/8278651522984535; 0000-0002-5587-0922; http://lattes.cnpq.br/0321740024191482; 0000-0001-7756-0442; http://lattes.cnpq.br/6876018099354505; Luz, Jefferson Romáryo Duarte da; 0000-0002-8249-7617; http://lattes.cnpq.br/7631213043778420; Ferrari, Márcio; 0000-0002-2425-7586; http://lattes.cnpq.br/5782539548696465O câncer é uma doença multifatorial que surge a partir do crescimento desordenado de células atípicas, resultando em invasões teciduais que levam à formação de tumores. Entre os mais diversos tipos de cânceres existentes, o câncer de pele do tipo melanoma é um dos mais perigosos. Com base nisso, diversos tratamentos são estudados em todo o mundo, com o intuito de melhorar a eficácia e a qualidade de vida dos pacientes oncológicos. Buscando a diminuição dos efeitos adversos resultantes dos tratamentos convencionais diversos estudos investigam o efeito de plantas sobre a progressão tumoral e sobre o estado de hipercoagulabilidade que está associado ao câncer. Dentre as plantas medicinais mais estudadas atualmente está a Camellia sinensis, que a partir dela é extraído o chá verde e a epigalocatequina-3galato (EGCG), composto majoritário do chá verde. Com base no exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do chá verde e da EGCG sobre a hemostasia e o desenvolvimento tumoral do melanoma, podendo estar contribuindo de maneira adjuvante no tratamento oncológico tradicional. O presente estudo avaliou as propriedades antitumorais, antiangiogênicas e efeitos na hemostasia primária e secundária do chá verde e da EGCG objetivando o desenvolvimento de novas alternativas de tratamentos adjuvantes na oncologia e em alterações na hemostasia. Durante os diversos experimentos realizados, as concentrações testadas do chá verde e da EGCG foram para cada um 25μg/mL, 50μg/mL e 100μg/mL. Foi observado no teste de agregação plaquetária um potente efeito do chá verde diminuindo em até 50% e da EGCG reduzindo em cerca de 80% quando comparado ao controle negativo. A avaliação dos efeitos do chá verde e EGCG sobre a morte celular através do teste de apoptose por incubação com DAPI revelou redução em torno de 25% e 50% do chá verde e EGCG, respectivamente. Durante o experimento de angiogênese realizado com células endoteliais, observou-se redução na formação de novos vasos sanguíneos em cerca de 25% na presença do chá verde e cerca de 99% na presença da EGCG nas concentrações de 100μg/mL; No estudo do possível efeito do chá verde e EGCG sobre redução da secreção de VEGF e IL-8 a produção de VEGF e IL-8 foram inibidas na presença do chá verde em 55% e 20% respectivamente; e na presença da EGCG houve redução de 75% de inibição de VEGF e cerca de 80% na inibição de secreção de IL-8; em ambos os casos na concentração de 100μg/mL. Portanto, fica evidenciado através dos resultados os efeitos do chá verde e EGCG sobre hemostasia primária e desenvolvimento tumoral, sendo necessário mais estudos para esclarecer a ação dessas substâncias.TCC Etnofarmacologia, fitoquímica, propriedades terapêuticas e toxicidade do gênero Turnera (Passifloraceae): uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-06) Azevedo, Rebeca Gondim Cabral Medeiros de; Almeida, Maria das Graças de; Almeida, Maria das Graças de; Luz, Jefferson Romáryo Duarte da; Palhares, Lais Cristina Gusmão FerreiraO Brasil é considerado um dos países com a maior biodiversidade do planeta, concentrando cerca de 20% das espécies vegetais do mundo. Dentre as centenas de gêneros existentes, o gênero Turnera possui 141 espécies catalogadas, sendo a Turnera diffusa, Turnera subulata e Turnera ulmifolia as mais utilizadas na medicina popular. Os extratos provenientes dessas espécies são empregados no tratamento de doenças crônicas, gastrointestinais, respiratórias e genitais. Outros usos tradicionais incluem suas atividades antimicrobianas, antitussígenas, expectorantes e diuréticas. Para a realização desta revisão sistemática, foi seguido o protocolo de acordo com a declaração PRISMA; os artigos foram pesquisados nas bases de dados MEDLINE, Lilacs, Web of Science, Scielo, Science Direct e Pubmed. Foram encontrados 1.237 artigos e, destes, 53 foram utilizados para realização desta revisão sistemática. Em relação à composição química dos extratos, são descritos na literatura, entre outros compostos, flavonoides, glicosídeos cianogênicos, álcoois, monoterpenos, sesquiterpenos, triterpenos, hidrocarbonetos, ácidos graxos, ésteres, cetonas e aldeídos. As bioatividades citadas para o gênero Turnera abrangem atividades antioxidantes, antibacterianas, antiparasitárias, antifúngicas, hipoglicemiantes, anti-inflamatórias, anticoagulantes, antitumorais, ansiolíticas, antidepressivas, protetoras (gastro, hepato e neuroproteroras) e efeito afrodisíaco. Nesta revisão, foram compilados os conhecimentos atuais sobre a etnofarmacologia, fitoquímica, atividades terapêuticas e toxicidade do gênero Turnera. Acerca das principais atividades relatadas, destacam-se a atividade afrodisíaca de Turnera diffusa e o efeito potencializador da atividade antibiótica de Turnera ulmifolia contra bactérias resistentes a aminoglicosídeos.TCC Toxicidade pré-clínica do extrato aquoso de licania rigida benth (Chrysobalanaceae)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-21) Azevedo, Marcelo Arrison dos Santos; Almeida, Maria das Graças; Luz, Jefferson Romáryo Duarte da; https://orcid.org/0000-0002-8249-7617; http://lattes.cnpq.br/7631213043778420; https://orcid.org/0000-0002-5587-0922; http://lattes.cnpq.br/0321740024191482; https://orcid.org/0000-0003-2975-7958; http://lattes.cnpq.br/5828861752810711; Aguiar, Maria Célia Ribeiro Dantas de; http://lattes.cnpq.br/2322853048963263; Silva, Saulo Victor e; https://orcid.org/0000-0003-0793-2647; http://lattes.cnpq.br/8278651522984535A biodiversidade vegetal brasileira é uma rica fonte alternativa de compostos bioativos, uma vez que, extratos derivados de plantas e/ou seus metabólitos apresentam propriedades potenciais para o tratamento de diversas doenças. A Licania rigida Benth (Família Chrysobalanaceae), popularmente conhecida como “oiticica”, é uma árvore de grande porte e de caráter perenifólio que na medicina popular brasileira, suas folhas são usadas para o tratamento do Diabetes mellitus e de processos inflamatórios. Estudos como este tem atraído muita atenção científica, principalmente no que tange a avalição da toxicidade de novas substâncias vegetais com o intuito de agregar segurança no uso destas destinado ao tratamento farmacológico e terapêutico. Com isso, objetivou-se avaliar a toxicidade oral aguda (TOA) e a toxicidade em doses repetidas (TDR) do extrato aquoso de Licania rigida (EALr) em ratos Wistar. Foram coletadas folhas, as quais foram secas e pulverizadas, o extrato aquoso foi preparado por decocção em água (100ºC/10 min) e posteriormente filtrado e liofilizado. Em seguida foram realizados experimentos in vivo, os quais foram realizados em ratos da linhagem Wistar (60 dias, machos e fêmeas), para a TOA foi administrada uma dose única de 2.000mg/Kg e para a TDR foram administradas doses de 100, 200 e 400µg/Kg por 28 dias consecutivos (todas as doses foram administradas por gavagem). No 14º dia (TOA) e 28º dia (TDR), os animais foram anestesiados e eutanasiados para coleta de sangue (parâmetros bioquímicos e hematológicos) e o fígado foi removido para a avaliação dos parâmetros de peroxidação lipídica e atividade de enzimas antioxidantes. Nenhum efeito tóxico foi observado pelos ensaios utilizando os analitos hepáticos e renais, após a exposição dos ratos as concentrações do extrato. Nenhuma alteração significativa foi observada quando avaliadas o conteúdo para glutationa reduzida (GSH), superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPX), contudo, o EALr foi capaz de diminuir a peroxidação lipídica. Os dados apóiam a segurança do EALr para a possível utilização terapêutica e pode tornar-se um alvo para estudos adicionais para validar o seu potencial como um fitoterápico.