Navegando por Autor "Lourenço, Fernanda Guimarães"
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TCC Estratégias dietoterápicas no manejo da síndrome nefrótica: uma revisão de literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-22) Lourenço, Fernanda Guimarães; Lopes, Márcia Marília Gomes Dantas; Lais, Lúcia Leite; Coutinho, KarlaIntrodução: A síndrome nefrótica (SN) é uma doença renal caracterizada pela presença de hipoalbuminemia secundária à proteinúria, e dislipidemia. Tanto a doença como a terapia medicamentosa podem causar alterações nutricionais significativas, e alguns tratamentos nutricionais adjuvantes têm despertado atenção no meio científico. Objetivo: Investigar as principais recomendações e condutas nutricionais para indivíduos com SN. Método: Trata-se de uma revisão narrativa, onde foram incluídos estudos sobre nutrição e SN dos últimos 10 anos. Os artigos foram pesquisados nas bases de dados Pubmed, Scopus e a Biblioteca Eletrônica Científica Online Scielo durante o período de agosto de 2021 a junho de 2022. Resultados: Foram incluídos 7 artigos. Destes, identificou-se que uma dieta livre de glúten, leite e derivados reduziu a proteinúria em 50%. Em relação à dieta mediterrânea, os pacientes que tiveram média-alta adesão a esse padrão alimentar tiveram maiores níveis sanguíneos de ômega 3 e redução da proteinúria. Identificou-se que 93% dos indivíduos com SN tinham deficiência de vitamina D, e aqueles que utilizavam doses de corticosteroides acima de 0,2 mg/kg/dia apresentaram escore Z e densidade mineral óssea menor que os pacientes em uso de dosagens menores. A recomendação atual de ingestão energética é de até 130kcal/kg/dia, a depender do estado nutricional do paciente, e a ingestão proteica entre 1 a 2g/kg/dia para os indivíduos com SN idiopática e de 4g/kg/dia para os que possuem SN congênita, e restrição de sódio de acordo com a faixa etária. Conclusão: O manejo nutricional específico minimiza os impactos que a doença e terapia medicamentosa tem sobre o indivíduo. Nesse aspecto, a dieta livre de glúten, leite e derivados se mostrou eficiente reduzindo a proteinúria em alguns casos. Deve-se ter atenção à vitamina D e cálcio, suplementando-os quando necessário. A dieta deve ser adequada em energia, macro e micronutrientes evitando gorduras saturadas e trans, e ênfase no ômega 3.