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Navegando por Autor "Lopes, Priscila Fabiana Macedo"

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    Dissertação
    Análise da resiliência sócio-ecológica em unidades de conservação de uso sustentável: subsídios para o manejo da pesca artesanal no Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-05-17) Silva, Monalisa Rodrigues Oliveira da; Lopes, Priscila Fabiana Macedo; ; http://lattes.cnpq.br/0025274238475995; ; http://lattes.cnpq.br/1441709111286357; Leite, Tatiana Silva; ; http://lattes.cnpq.br/1003039770050759; Silvano, Renato Azevedo Matias; ; http://lattes.cnpq.br/8546785979905053
    O uso da biodiversidade pelo homem leva a alterações no funcionamento dos ecossistemas, podendo ainda levar a perda de resiliência. Pode-se definir resiliência como a capacidade de um sistema absorver um distúrbio e reorganizar-se, enquanto submetido a mudanças, mantendo a mesma estrutura e funcionamento. Em um sistema social, entende-se como a capacidade dos usuários de recursos naturais de enfrentar e adaptar-se as mudanças nas regras que regem o uso e acesso a estes. Alterações na resiliência, tanto ecológica quanto social, podem ser resultantes das ações de exploração e manejo destes recursos. Assim, torna-se essencial compreender como funcionam as estratégias de manejo e sua interação com a resiliência sócio-ecológica, permitindo a auto-avaliação das ações e possíveis modificações das mesmas. Neste projeto, propõe-se comparar a resiliência sócio-ecológica de três Unidades de Conservação (UCs) de uso sustentável: Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Ponta do Tubarão, localizada no estado do Rio Grande do Norte; e as Reservas Extrativistas do Batoque e Prainha do Canto Verde, ambas localizadas no estado do Ceará. Em cada área de estudo serão escolhidas comunidades pesqueiras, permitindo a comparação entre elas. A partir destas comunidades, alguns aspectos relacionados ao uso dos recursos serão analisados, como atividade pesqueira, dieta e modo de vida. Os dados serão coletados através de questionários semi-estruturados, contendo questões baseadas em aspectos sociais, econômicos e ecológicos. Os resultados obtidos servirão de indicadores para a resiliência ecológica (informações obtidas com base na atividade pesqueira) e social (informações obtidas com base no acompanhamento da dieta e análise do modo de vida). Apesar da similaridade ecológica entre as áreas de estudo, algumas estratégias de manejo distintas em função da categoria da UC podem apresentar diferentes resultados sobre a resiliência sócio-ecológica. Desta forma, compreender como a resiliência sócio-ecológica se comporta, dentro dos sistemas de manejo estudados, permitirá avaliar a influência destes dois tipos de UCs (RDS e RESEX) na promoção da sustentabilidade ecológica e/ou social
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    Dissertação
    Avaliação da capacidade adaptativa de comunidades camponesas do semiárido brasileiro às mudanças climáticas e à pandemia da COVID-19
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-30) Brito, Saulo Sidarta Henrique de; Baldauf, Cristina; http://lattes.cnpq.br/0749028891178457; http://lattes.cnpq.br/8231456069262813; Lopes, Priscila Fabiana Macedo; http://lattes.cnpq.br/0025274238475995; Junqueira, André Braga
    As mudanças climáticas globais estão provocando alterações em muitos sistemas físicos e biológicos em diversas escalas, sendo também refletidas nos meios de vida locais. Em regiões semiáridas os efeitos das mudanças climáticas estão associados a aumentos consideráveis nos níveis de aridez, frequência e intensidade das secas. Este cenário representa grande desafio para as populações humanas que dependem do ambiente natural para a realização de atividades de agricultura e pecuária. Recentemente, o choque representado pela pandemia da COVID-19, aliada às rápidas mudanças ambientais que estão ocorrendo em escalas locais e globais, podem aumentar a vulnerabilidade dos meios de vida locais e, consequentemente, reduzir sua resiliência. Assim, o objetivo deste estudo é compreender a resiliência dos meios de vida das comunidades de campesinos do semiárido em face aos impactos provocados pelas mudanças climáticas globais e pela recente pandemia da COVID-19. Buscamos entender como a capacidade adaptativa varia em função da resiliência dos meios de vida (livelihood resilience) bem como em função do modelo agrícola empregado e das estratégias adaptativas adotadas para lidar com os choques. Realizamos entrevistas semiestruturadas com famílias campesinas residentes em três assentamentos rurais do Rio Grande do Norte, nas quais quantificamos a resiliência dos meios de vida, a renda familiar e o grau de transição agroecológica. Utilizamos modelos de equações estruturadas e modelos lineares generalizados para testar nossas hipóteses. De modo geral, tanto a resiliência dos meios de vida, quanto o grau de transição agroecológica foram baixos. Nossos resultados mostraram um efeito positivo da resiliência dos meios de vida sobre a capacidade adaptativa no cenário das mudanças climáticas. A transição agroecológica e as estratégias adaptativas não tiveram um efeito significativo na capacidade adaptativa relacionada às mudanças climáticas. Para o choque da COVID – 19, nenhum dos preditores estudados tiveram efeito significativo sobre a capacidade adaptativa. Encontramos um efeito positivo da atividade de fruticultura e tamanho da área cultivada sobre a capacidade adaptativa no cenário das mudanças climáticas, entretanto o mesmo não foi verdade para o choque da COVID – 19. Nossos resultados poderão servir de base para ações visando o aumento da resiliência dos sistemas socioecológicos em regiões semiáridas, bem como para o estabelecimento de métricas de monitoramento e avaliação de intervenções relacionadas aos estressores estudados.
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    Dissertação
    Biologia populacional do caranguejo goiamum (Cardisoma guanhumi Latreille, 1828) em áreas com diferentes perfis de uso e ocupação de reserva extrativista marinha
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-05-31) Guimarães, Luís Wagner Ferreira; Freire, Fúlvio Aurélio de Morais; Lopes, Priscila Fabiana Macedo; ; http://lattes.cnpq.br/0025274238475995; ; http://lattes.cnpq.br/8313295480738032; ; http://lattes.cnpq.br/6585424531247136; Oliveira, Rosangela Gondim D.; ; Costa, Tiego Luiz de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/7190702719695690
    Reservas Extrativistas são unidades de conservação cujo objetivo é garantir o uso sustentável dos recursos naturais por populações tradicionais extrativista. A Reserva Extrativista Acaú-Goiana localiza-se no estuário do rio Goiana, na divisa dos estados da Paraíba e Pernambuco e envolve áreas de mata atlântica, restinga, manguezais e apicuns, sendo importante fornecedora de recursos pesqueiros como o goiamum (Cardisoma guanhumi LATREILLE, 1828). O goiamum habita principalmente as áreas transição entre os manguezais e áreas de floresta ou restinga, conhecidas como apicuns. Devido à intensa exploração pesqueira e da acentuada degradação de suas áreas de ocorrência, C. guanhumi foi incluída na lista de espécies ameaçadas de extinção, o que impõe uma série de restrições de uso e medidas de manejo que visem a recuperação das populações e seu habitat. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo analisar parâmetros da biologia populacional da espécie, comparando áreas de agricultura familiar e áreas preservadas, visando subsidiar medidas efetivas de gestão para a espécie em um território com múltiplas atividades antrópicas. Foram amostradas 1619 tocas na área, foram analisados 500 animais em laboratório. Os resultados indicam haver diferenças significativas entra as duas áreas amostradas em relação à abundância de tocas ocupadas (ꭓ² = 12.929, df = 3, p < 0,01), bem como nas médias de largura da carapaça – LC (ꭓ² = 1186, df = 1, p < 0,001) e peso (ꭓ² = 34.950, df = 1, p < 0,001) dos indivíduos. Contudo não houve diferenças na densidade de tocas, na abundância de tocas vazias, em muda e de animais capturados. Também não houve diferença no tamanho de maturidade gonadal, relação LCxPeso e no fator de condição entre áreas de agricultura e áreas preservadas. C. guanhumi é uma espécie generalista, capaz de sobreviver em ambientes alterados pelo ser humano. Contudo medidas de gestão se fazem necessárias em relação ao zoneamento das atividades agrícolas, bem às técnicas e tipos de cultivo, que minimizem a supressão de habitats e que permitam um maior crescimento e conservação da espécie.
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    Tese
    A biotecnologia vegetal, conhecimento tradicional e práticas de manejo: subsídios à conservação da mangabeira (Hancornia speciosa Gomes)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-07-10) Oliveira, Kívia Soares de; Aloufa, Magdi Ahmed Ibrahim; ; http://lattes.cnpq.br/4153117506852558; ; http://lattes.cnpq.br/3558819083570392; Alves, Daniel Durante Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/0105245515649663; Lopes, Priscila Fabiana Macedo; ; http://lattes.cnpq.br/0025274238475995; Silva, Maria Cristina Basílio Crispim da; ; http://lattes.cnpq.br/1103302506132951; Melo, Natoniel Franklin de; ; http://lattes.cnpq.br/0592333655980257
    A mangabeira (Hancornia speciosa Gomes) é uma espécie frutífera nativa do Brasil, apresenta ampla distribuição geográfica que vai desde os Cerrados até os tabuleiros costeiros do Nordeste, sendo bastante conhecida pela importância socioeconômica, ambiental e cultural. Nas últimas décadas, a intensificação da ação antrópica vem contribuindo para a redução significativa de seus campos nativos, e, consequentemente, de sua diversidade genética. Isto justifica a necessidade iminente de alternativas que possibilitem a sua recomposição em ambiente natural e a conservação de seus genótipos. Nesse contexto, o objetivo geral da tese foi propor o desenvolvimento de estratégias que subsidiem a conservação ex situ e in situ da mangabeira utilizando como ferramentas a biotecnologia vegetal e os estudos etnobotânicos. Assim, este estudo inclui abordagens que envolvem aspectos da biotecnologia vegetal na conservação ex situ da mangabeira; caracterização morfológica de H. speciosa em diferentes unidades de paisagens, bem como uma abordagem etnobotânica a qual buscou caracterizar o conhecimento, uso e as principais práticas locais de manejo que envolve a espécie. Para tanto, uma das etapas dessa pesquisa gerou o capítulo intitulado: “Crescimento lento em cultura in vitro para a conservação de H. speciosa Gomes”. Explantes nodais de mangabeira foram inoculados em meios de cultura MS contendo variadas concentrações dos agentes osmóticos sorbitol e sacarose, a fim de se observar qual tratamento induziria o crescimento lento da cultura sem afetar a viabilidade das microplantas. Aos 120 dias, comprovou-se que a adição de agentes osmóticos na concentração de 5 g.L -1 de sorbitol + 15 g.L -1 de sacarose reduz a taxa de crescimento in vitro mantendo a viabilidade das microplantas. Já o aumento das concentrações de sorbitol em combinação com sacarose reduz o crescimento in vitro, porém, não se mostrou viável para a manutenção das plantas ao longo dos 120 dias de cultivo. Para a pesquisa de campo, os estudos etnobotânicos foram realizados com coletores de mangaba das comunidades de Timbó, Boa Água e Bonfim, município de Nísia Floresta-RN. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas de análise do conhecimento local, a percepção de variações morfológicas e a influência de práticas locais de uso e manejo sobre as populações de mangabeira. O terceiro capítulo, teve como principal objetivo buscar evidências da domesticação de H. speciosa, estudando os efeitos do uso e práticas de manejo da paisagem com a espécie sobre a diversidade morfológica dos frutos provenientes das populações dessa espécie. Para investigar se há influência das práticas locais de manejo nas variações morfológicas dos frutos e a percepção dos coletores de mangaba sobre essa diversidade foram selecionadas quatro unidades de paisagem submetidas a diferentes intensidades de manejo. Para caracterização da diversidade morfológica, foram feitas análises morfométricas dos frutos coletados em diferentes áreas. A coleta de dados foi realizada empregando-se entrevistas semiestruturadas e observação participante. As análises morfométricas realizada nos frutos de H. speciosa nas diferentes unidades de paisagem permitiu um maior conhecimento sobre a dinâmica da espécie em ambientes com diferentes intensidades de interferência humana. Nas áreas com interferência humana (granja e propriedade privada com cultivo de outras espécies) os frutos tinham maior tamanho, peso e de melhor sabor, quando comparadas com as demais unidades de paisagem. Por fim, o quarto capítulo objetivou identificar e caracterizar os usos, o conhecimento e as práticas locais de manejo de H. speciosa em comunidades rurais do Rio Grande do Norte. Os resultados mostraram que os informantes possuem alta dependência dos recursos oferecidos por esta espécie, e que a importância dela está relacionada principalmente com o aproveitamento dos frutos para alimentação e comercialização. A principal forma de manejo dos indivíduos de mangabeira foi a coleta dos frutos, seguida pelo manejo de promoção, tolerância e proteção.
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    TCC
    Caracterização de áreas prioritárias para conservação de Callicebus coimbrai (Primates) na Mata Atlântica nordestina
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-11-22) Miranda, Alexandre Ribeiro; Almeida, Adriana Monteiro de; Lopes, Priscila Fabiana Macedo; Lima, Adriana Almeida de
    O objetivo do estudo foi caracterizar as áreas prioritárias para a conservação de Callicebus coimbrai, também conhecido como guigó de Coimbra-Filho, espécie endêmica da Mata Atlântica nordestina e classificada como em perigo de extinção. Ao todo 12 áreas prioritárias previamente definidas foram analisadas através de métricas de paisagem no programa RStudio. A área dos polígonos de áreas prioritárias variou entre 2.192,77 ha e 120.935,43 ha. O uso do solo dominante, determinando sua cobertura, em todas as áreas prioritárias, com uma exceção, foram agricultura e pastagem. Grande parte (87,93%) dos fragmentos de floresta densa presente nas 12 áreas estudadas são inferiores a 3 ha. Aproximadamente 86,18% dos fragmentos de floresta não apresentaram área nuclear, contendo apenas borda (considerando 90m de borda). Apenas três áreas prioritárias tiveram um total de área nuclear maior que a área de borda dos fragmentos. Polígonos de áreas prioritárias com maior área apresentaram os maiores remanescentes de Mata Atlântica (rs = 0,939; gl = 3; p = 0,001), e menor densidade de fragmentos (rs = -0,664; p = 0,001; gl = 3, resultado para todos os fragmentos). Ao analisar a área dos fragmentos, tanto a mediana (0,27-0,54 ha) quanto a média (2,28-13,5 ha) do tamanho dos fragmentos foram bastante influenciados pelo grande número de fragmentos muito pequenos, estando muito abaixo do estimado para a área de vida da espécie (9,8 e 13,5 ha). Após a exclusão dos fragmentos menores que 3 ha, 97,52% da floresta permaneceu e tanto a mediana (6,21 e 9,18 ha) quanto a média (10,30 e 120,99 ha) dos tamanhos dos fragmentos aumentaram. Apenas 23 fragmentos existentes nos polígonos de áreas prioritárias são de tamanhao igual ou maior a 1.000 ha e estão presentes em apenas metade das áreas prioritárias. As áreas estudadas, historicamente impactadas, se apresentam bastante fragmentadas se comparadas com toda extensão de Mata Atlântica. Por isso são necessárias medidas de urgência para que essas áreas sejam conservadas e também que seja realizado um manejo voltado para a restauração focado na conexão entre os grandes fragmentos, pois esses correspondem a uma pequena porção na paisagem e são essenciais para a conservação de Callicebus coimbrai.
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    TCC
    Consumo de pescado local, segurança alimentar e bem-estar de mulheres em comunidades pesqueiras costeiras potiguares
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-19) Costa, Emanuela Fontes da; Lopes, Priscila Fabiana Macedo; http://lattes.cnpq.br/0025274238475995; http://lattes.cnpq.br/7895186745517399; Jacob, Michelle Cristine Medeiros; https://orcid.org/0000-0002-4881-7285; http://lattes.cnpq.br/1788932483645882; Andrade, Lorena Candice de Araujo; https://orcid.org/0000-0002-2747-1633; http://lattes.cnpq.br/2492004360417110
    Nas comunidades rurais de pescadores, a principal atividade gira em torno da produção de alimentos dentro e fora do mar, mas o real estado de sua segurança alimentar segue subnotificado e não há informações sobre o quão as pessoas estão satisfeitas com a vida. Esse estudo teve por objetivo compreender e avaliar o efeito do acesso e consumo do pescado na segurança alimentar doméstica e bem-estar subjetivo feminino de comunidades costeiras do Rio Grande do Norte. Particularmente, quatro comunidades do litoral norte foram incluídas: Caiçara do Norte, Enxu Queimado, Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão - RDSEPT (representada aqui pelas comunidades Diogo Lopes e Sertãozinho), e Macau. Estes locais foram visitados em 2019, quando foram entrevistadas 221 mulheres. As mulheres foram entrevistadas a respeito de seu bem-estar subjetivo, segurança alimentar doméstica, consumo de proteína de origem animal, e preferência alimentar, os quais foram associados a variáveis referentes ao acesso físico, social e econômico aos recursos pesqueiros. Para categorização do grau de segurança alimentar familiar, segundo a perspectiva da entrevistada, utilizou-se uma escala dividida em três categorias: 1) em segurança alimentar, quando houve acesso estável a uma alimentação suficiente e satisfatória; 2) em insegurança alimentar sem fome, quando houve incertezas e ansiedade sobre a aquisição de alimentos; 3) e em insegurança alimentar com fome, quando houve restrição na alimentação dos adultos por mais de três meses. Duas variáveis que compuseram o bem estar-subjetivo, Escada de Cantril e Escala de Satisfação com a Vida, foram combinadas para formar o índice de bem-estar subjetivo (IBES). Foi então analisado como aspectos sociais (e.g., idade da entrevistada, tempo de residência na comunidade), culturais (e.g., preferência alimentar da família), e relacionados à pesca (e.g., presença de pescadores e a frequência da pesca) que afetam as chances da mulher e sua família estarem em segurança alimentar (modelo de regressão logística) e o seu bem-estar (modelos de regressão beta aplicado ao IBES). Alta frequência do consumo de proteína, a preferência pela carne bovina e as idades mais avançadas foram fatores que contribuíram para explicar a probabilidade de ser categorizado em estado segurança alimentar. Por outro lado, a maior frequência de pesca na família resultou em menor probabilidade de segurança alimentar. O bem-estar subjetivo mostrou-se positivamente influenciado pela segurança alimentar, mas não apresentou resultados significativos em relação ao consumo de pescado. A maior segurança alimentar e uma dieta rica em peixe parecem contribuir para a qualidade de vida das mulheres, embora famílias que dependem mais diretamente da pesca parecem estar mais vulneráveis à insegurança alimentar.
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    TCC
    Desigualdades, conflitos e gênero em uma unidade de conservação no nordeste do Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-09) Miranda, Mirian Luiza Oliveira do Nascimento; Lopes, Priscila Fabiana Macedo; Souza, Gabriel Barros Gonçalves de; http://lattes.cnpq.br/4012374701934609; http://lattes.cnpq.br/0025274238475995; http://lattes.cnpq.br/2652667033586065; Andrade, Lorena Candice de Araujo; http://lattes.cnpq.br/2492004360417110; Oliveira, Rosangela Gondim de
    O Brasil conta com 1.035.478 pescadores com Registro Geral de Pesca (RGP), dos quais 49% são pescadoras, com o Nordeste se destacando na liderança de mulheres registradas. Apesar dessa importante participação feminina, um dos principais desafios enfrentados que limitam o seu pleno envolvimento está relacionado à exclusão das mulheres dos espaços de decisões políticas. A invisibilidade social e a discriminação também compõem os fatores que geram mais desigualdade de gênero na pesca artesanal. As desigualdades são geralmente acompanhadas por conflitos, muitas vezes surgindo de interesses divergentes, como também à ‘’percepção’’ de que algo ou alguém está em desvantagem em relação ao outro. O presente trabalho objetivou avaliar, sob a perspectiva de gênero, como pescadoras e pescadores diferem acerca de direitos, conflitos e visões de futuro, usando como estudo a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão. Os resultados apresentados, em primeiro lugar, apresentaram que pescadores e pescadoras não diferem em relação à forma como percebem seus acessos aos direitos: ambos se encontram igualmente pouco satisfeitos. Para o cenário de conflitos não foi observada diferença estatisticamente significativa de gênero. Por fim, a terceira hipótese foi observada diferença estatisticamente significativa, de modo que as mulheres se mostraram mais determinadas a futuros alternativos do que os homens.
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    Tese
    Efeitos da paisagem marinha nas populações de peixes de interesse comercial
    (2019-08-27) Verba, Júlia Tovar; Lopes, Priscila Fabiana Macedo; Pennino, Maria Grazia; ; ; ; Garda, Adrian Antonio; ; Ferreira, Beatrice Padovani; ; Longo, Guilherme Ortigara; ; Silveira Filho, Ricardo Rodrigues da;
    A ciência pesqueira é caracterizada por uma série de lacunas que impedem o desenvolvimento de pesquisas mais robustas para a conservação dos estoques pesqueiros. Conhecer como esses estoques estão distribuídos espacialmente e quais as características genéticas e ambientais que explicam essa distribuição é crucial para o planejamento pesqueiro. Nessa tese são descritos o status de explotação, estrutura genética populacional, a conectividade, e o tamanho efetivo populacional de espécies de peixes marinhos com importância comercial no Brasil. O primeiro capítulo apresenta a análise de dados de captura de 61 anos para 132 espécies. Os resultados demonstram uma interação entre fatores climáticos, biológicos e pesqueiros afetando o risco de colapso das espécies. No segundo capítulo, foram identificadas a estrutura genética populacional e a demografia histórica de 17 espécies. A maioria não apresentou evidências de barreiras ambientais para o fluxo gênico ao longo da costa brasileira. No entanto, as estruturas populacionais de Pomatomus saltatrix e Cynoscion jamaicensis indicaram descontinuidade genética, provavelmente devido às mudanças abruptas de temperatura e o isolamento por distância geográfica devido aos limites na dispersão, respectivamente. No terceiro capítulo, o objetivo foi identificar a variação no tamanho efetivo populacional para duas espécies de peixes recifais – Lutjanus jocu e Sparisoma axillare – e testar a influência da variabilidade climática do passado nas mudanças no tamanho populacional. A população de S. axillare expandiu até cinco mil anos atrás e permanece estável até hoje, com crescimento populacional justificado pelo aumento em habitat disponível. Para L. jocu, os resultados sugerem que, após um período de expansão, o tamanho efetivo populacional está estável nos últimos um milhão de anos. A adequabilidade ambiental para L. jocu é aparentemente mais restrita hoje do que foi no passado, mas essa mudança não parece influenciar o tamanho populacional. No quarto capítulo, identificamos quais características da paisagem marinha explicam os padrões de conectividade genética de S. axillare, na costa brasileira e nas ilhas de Fernando de Noronha, Abrolhos e Trindade. Os resultados apontam que somente a população da Ilha de Trindade é geneticamente distinta. Encontramos que profundidade e correntes oceânicas podem ter maior influência na variação genética do que distância geográfica. Os resultados dessa tese sugerem efeitos de variáveis ambientais nas condições das espécies: a temperatura pode afetar positivamente diversos estoques, mas espécies mais vulneráveis a aumentos de temperatura podem entrar em colapso; Sparisoma axillare parece ser sensível a mudanças na disponibilidade do habitat, e profundidade e correntes oceânicas influenciam a conectividade populacional dessa espécie que possui características vulneráveis, fazendo com que uma população isolada apresente ainda maiores riscos.
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    TCC
    Efeitos da Presença de Áreas Verdes para a Melhoria do Desempenho Acadêmico
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-30) Soares, Gabriela Mendonça; Lopes, Priscila Fabiana Macedo; Medeiros, Paulo Ivo Silva de; Almeida, Adriana Monteiro de; Laia, Rafael Camilo; Medeiros, Marjorie da Fonseca e Silva
    Há evidências, especialmente oriundas de ambientes temperados, que a presença de ambientes naturais contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas em diferentes aspectos, incluindo o humor, a ansiedade e o estresse, contribuindo assim diretamente para a saúde mental. No meio acadêmico, especialmente entre jovens, há uma visível deterioração desta saúde. A presença de áreas verdes nas universidades não apenas apoiaria a melhora destes quadros clínicos, como poderia eventualmente melhorar o desempenho acadêmico de estudantes. Diante disso, esse trabalho analisou se a presença e o uso de áreas verdes naturais equatoriais ou simuladas influenciam na melhoria do desempenho acadêmico de alunos universitários de graduação e em sua percepção de estresse e dificuldades associadas à realização de provas. Para isso, foram feitos dois experimentos, um à tarde e outro à noite, ambos realizados com turmas de disciplinas de cursos de graduação de uma universidade pública brasileira. Em ambos os experimentos, para cada turma, em um dia de prova, metade dos discentes foram sorteados para permanecer em sala de aula nos minutos antecedendo à avaliação (grupo controle). No turno vespertino, a outra metade dos alunos foi convidada a caminhar em uma trilha ecológica de um fragmento urbano de Mata Atlântica por 10 minutos em silêncio e sem contato com meios eletroeletrônicos, antes de fazerem a avaliação da disciplina. No período noturno, os discentes participantes do experimento assistiram individualmente a um vídeo que simula uma caminhada em uma trilha natural com som ambiente, em local com meia-luz. Ao todo, 355 graduandos de diversas áreas participaram do experimento, dos quais 258 do período da tarde (96 do grupo Experimento Natural - N e 162 do grupo controle Natural - CN), e 97 do período da noite (45 Experimento Simulado - S e 52 Controle Simulado - CS). Após a realização das provas os estudantes respondiam a perguntas em Escala Likert sobre: 1) o quão difícil acharam a prova; 2) se tiveram concentração durante sua execução; 3) se sentiam necessidade de distração com celular; e, para os alunos que não estavam no grupo Controle, se 4) gostaram do Experimento; e se 5) o repetiriam. As análises demonstraram que os estudantes participantes do Experimento Simulado tiveram médias de respostas estatisticamente maiores, nas provas, que os grupos Controle (teste t de Student; p<0,05), além de respostas maiores de satisfação nas perguntas em Escala Likert. Por outro lado, a análise de PCA indicou uma tendência de melhor desempenho acadêmico geral de estudantes que participaram dos experimentos (natural ou simulado), além de uma percepção mais positiva sobre o grau de dificuldade da prova e facilidade de concentração. Apesar dos efeitos benéficos de ambos os experimentos, estudos futuros deverão entender o melhor desempenho daqueles sujeitos a ambientes simulados e expostos a ambientes naturais em momentos distintos do dia, como forma de isolar o efeito de uma eventual maior concentração durante a experiência simulada ou de desconforto físico (térmico e causado por insetos) em ambiente natural.
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    TCC
    Efeitos da Usina Hidrelétrica Belo Monte sobre as assembleias de peixes
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-22) Oliveira, Nathália Napole de; Lopes, Priscila Fabiana Macedo; Silva, Adriano Caliman Ferreira da; Attayde, José Luiz de; Menezes, Rosemberg Fernandes de
    As hidrelétricas constituem uma das maiores fontes de energia atual, bem como provedora de impensáveis impactos ambientais. Desta forma, compreendendo o alto nível de impacto da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em escala temporal e espacial, sobre o rio Xingu e as assembleias de peixes residentes, este estudo, utilizando dados de pesca, objetivou-se avaliar os impactos nas assembleias de peixes antes e após o início do funcionamento da usina. Dividimos as regiões de pesca para corresponder a trechos que poderiam sofrer impactos distintos da UHE Belo Monte em reservatório, trecho de vazão reduzida (TVR), trechos a montante e a jusante, e dois trechos controle (a maiores distâncias à jusante a à montante, respectivamente). Para fins de comparação, foram optados os anos de 2014 (pré-funcionamento da UHE) e 2018 (com a usina em funcionamento). Temos com hipótese, portanto, que o funcionamento da UHE Belo Monte modificou as assembleias de peixes do Rio Xingu, através de a) alterações na riqueza de grupos de espécies entre os trechos após o funcionamento das primeiras turbinas e b) alterações na composição das assembleias e das guildas tróficas de peixes. Para responder a estes questionamentos, foram utilizadas análises de rarefação e confecção de curvas de rarefação para a riqueza de grupos de espécies a partir da biomassa pescada. Além disso, foi aplicado Índice de Bray-Curtis, para comparação par-a-par de cada mês dos dois períodos, tanto para as comunidades totais, quanto para as assembleias de cada guilda trófica. O reservatório foi o trecho que mais apontou mudanças na riqueza de grupos de espécies e mudanças na composição das assembleias. Seguido por ele temos o TVR, o de Influência Indireta e o Canal de Fuga. Desta forma, conclui-se que houve aumento de riqueza de grupos espécies no ano de 2018 e alterações significativas na composição das assembleias.
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    TCC
    Entendendo as causas do descarte inadequado de resíduos sólidos comuns: uma modelagem da percepção ambiental
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12-01) Martins, Jucicleide de Souza; Lopes, Priscila Fabiana Macedo; Silva, Monalisa R. O. da; D’Oliveira, Rosangela Gondim; Medeiros, Marjorie da Fonseca e Silva
    O desenvolvimento econômico contínuo, associado às mudanças no padrão de consumo humano, tem aumentado a demanda por bens e serviços em todo o mundo, resultando também em um aumento na geração per capita de resíduos sólidos. O Brasil, por exemplo, coletou 71,3 milhões de toneladas de resíduos sólidos somente no ano de 2016, enquanto o país ainda enfrenta o problema da destinação e tratamento impróprios desses resíduos. Desse modo, o objetivo dessa pesquisa foi identificar quais fatores ambientais e socioeconômicos estão associados às ações individuais efetivas para o adequado manejo de resíduos sólidos. Foram realizadas 377 entrevistas com alunos de graduação e pós-graduação de uma universidade pública (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), localizada no nordeste do Brasil. Foi estimado um índice de percepção ambiental dos entrevistados, o qual foi analisado através de uma análise de Floresta Aleatória (FA) e um Modelo Aditivo Generalizado (MAG), que estimou os fatores mais importantes na construção do índice e as variáveis que explicaram seus resultados, respectivamente. Área de formação acadêmica doindivíduo (social, ambiental, exatas, etc.), bem como a renda e a idade, foram aspectos socioeconômicos diretamente relacionados com o modo pela qual os indivíduos percebem o meio ambiente, especialmente no que se refere ao descarte de resíduos sólidos. Indivíduos que mantêm contato com a natureza e que se preocupam com a destinação correta dos resíduos são aqueles que mais se incomodam com o descarte inadequado de resíduos sólidos. Ao desvendar grupos que são mais ou menos sensíveis à eliminação e tratamento adequado de resíduos, é possível elaborar ações educação ambiental mais efetivas e oferecer suporte para uma melhor gestão dos resíduos sólidos brasileiros
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    Tese
    Estratégias de exploração e comércio da pesca artesanal de polvo
    (2015-11-17) Andrade, Lorena Candice de Araújo; Lopes, Priscila Fabiana Macedo; ; ; ; Carvalho, Adriana Rosa; ; Freire, Fulvio Aurelio de Morais; ; Haimovici, Manuel; ; Costa, Rodrigo Silva da;
    O presente trabalho tem como objetivo conhecer as estratégias de exploração e comercio da pesca artesanal de polvo, para isso foi dividio em quatro capítulos. O RN se destacou como o quarto maior produtor durante os anos de 2001 a 2007, e dentre esses é o único estado onde a pesca é realizada exclusivamente de forma artesanal. A série temporal analisada para RF apresenta uma leve diminuição da CPUE no início da série e um aumento significativo até o ano de 2009, além de uma queda expressiva em 2010. A análise das capturas de O. insularis sugere que estas ainda estejam em níveis sustentáveis no Rio Grande do Norte, já que a captura e o esforço observados no período analisado são inferiores a captura máxima sustentável resultante dos modelos testados. Não houve variação significativa no esforço de pesca nos anos analisados e o aumento das capturas não está relacionado ao aumento de esforço ou mesmo de tecnologia, já que os métodos de pesca não se alteraram no período. Posteriormente, para conhecer o benefício econômico da pesca de polvo em RF foi estimado o fluxo de capital gerado por ano pela atividade e para representar o benefício social foi estimado o número de trabalhadores e seus dependentes mantidos por cada segmento da cadeia de serviços. O valor gerado mensalmente pela pesca do polvo em RF é de R$119.346,0. Não existe diferença no benefício econômico (lucro individual) gerado pela pesca de polvo nos setores de produção, serviços e distribuição. Contudo, os valores de renda e custos se diferem. Atualmente, 1.285 pessoas estão associadas à cadeia de produção e serviços da pesca de polvo praticados em RF sejam como trabalhadores diretos/indiretos ou como dependentes. Isto representa 34,4% da população urbana de Rio do fogo diretamente beneficiada por esta atividade. Os resultados indicaram alto fluxo de capital proveniente desta pescaria, gerando um importante benefício econômico para a comunidade e alto benefício social, visto que a atividade emprega mais de ⅓ da população local. E por fim foi feito um experimento para testar a eficiência de captura dos espinheis de potes e o estudo demonstrou essa metodologia pode ser rentável e eficiente. A captura não está relacionada com o maior tempo de imersão dos potes. A distância da costa reflete numa maior abundancia de polvos. A cor dos potes não influencia na ocupação de jovens e adultos e normalmente os polvos ocupam potes próximos. A renda na captura de polvo com a pesca de potes não está relacionada a períodos de agua turva ou clara. Os pescadores criaram potes mais baratos e duráveis que aqueles adquiridos pelo projeto e hoje muitos já praticam essa nova modalidade de pesca. Assim, além de ser uma alternativa renda de pesca mais sustentável, a pesca de potes pode melhorar a segurança alimentar local, enquanto ele é mantido como uma atividade de pequena escala.
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    Dissertação
    Etnobiologia do boto cinza (Sotalia guianensis, van Bénéden, 1864) por comunidades pesqueiras do Rio Grande do Norte, Basil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-10-29) Manzan, Maíra Fontes; Lopes, Priscila Fabiana Macedo; ; http://lattes.cnpq.br/0025274238475995; ; http://lattes.cnpq.br/099923467454402; Ferreira, Renata Gonçalves; ; http://lattes.cnpq.br/6566269393468726; Souza, Shyrley Pacheco de;
    A etnobiologia estuda o Conhecimento Ecológico Local (Local Ecological Knowledge LEK) e o uso e gestão de recursos naturais por comunidades locais visando compreender como o ambiente é percebido, conhecido e classificado por grupos humanos. Em comunidades de pescadores artesanais, o LEK agrega informações empíricas a respeito da biologia de espécies aquáticas e pode complementar os achados científicos, especialmente em situações de difícil obtenção de dados, como em estudos sobre os aspectos comportamentais essencialmente submersos de cetáceos. Os cetáceos, representados pelas baleias e golfinhos, constantemente são alvos de atividades antrópicas, destacando-se a captura acidental de espécies costeiras de pequeno porte, a exemplo do boto cinza (Sotalia guianensis), objeto deste trabalho. Estudos etnobiológicos em comunidades pesqueiras são de grande importância e possibilitam esclarecer aspectos da biologia e conservação desta espécie. Embora bastante estudado ao longo de sua distribuição, ainda existem diversas lacunas no conhecimento sobre S. guianensis. Nesse sentido, o LEK de pescadores artesanais, torna-se uma ferramenta adicional, podendo confirmar e até acrescentar informações sobre a espécie. Este trabalho investigou o LEK de pescadores artesanais, expostos diuturnamente a populações residentes de S. guianensis, por meio de 116 entrevistas semi-estruturadas. Os pescadores foram indagados a respeito da biologia e classificação do S. guianensis, além de possíveis interações com a espécie. As comunidades estudadas foram Tibau do Sul (n=39), Pipa (n=36) e Baía Formosa (n=41), todas localizadas no litoral sul do Estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Pressupôs-se que haveria diferenças entre as comunidades em relação ao LEK dos pescadores, devido tanto à diversidade dos ambientes pesqueiros (lagunar e marinho), quanto ao grau de interferência do turismo. Constatou-se que o conhecimento dos pescadores é apurado, embora difira conforme a comunidade estudada. Os pescadores entrevistados informaram corretamente características gerais do S. guianensis como aspectos morfológicos, habitat, distribuição, sazonalidade e aspectos comportamentais. Observou-se que houve interferência do turismo sobretudo na designação popular da espécie. Os resultados também sugerem que pescadores de ambiente marinho possuem maior conhecimento sobre a espécie. Evidenciou-se que populações locais acumulam conhecimento de acordo com o ambiente que utilizam, o que torna importante levar em consideração o conhecimento local e a participação popular nos sistemas de manejo de forma a manter este compartilhamento de informações com pesquisadores e gestores
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    Artigo
    Food biodiversity as an opportunity to address the challenge of improving human diets and food security
    (Ethnobiology and Conservation, 2023-02) Maia, Juliana Kelly da Silva; Jacob, Michelle Cristine Medeiros; Souza, Alice Medeiros; Carvalho, Aline Martins de; Vasconcelos Neto, Carlos Frederico Alves de; Tregidgo, Daniel; Hunter, Danny; Pereira, Fillipe de Oliveira; Brull, Guilhermo Ros; Kunhlein, Harriet V.; Silva, Lara Juliane Guedes da; Seabra, Larissa Mont’Alverne Jucá; Drewinski, Mariana de Paula; Nelson, Menolli Júnior; Torres, Patricia Carignano; Mayor, Pedro; Lopes, Priscila Fabiana Macedo; Silva, Rafael Ricardo Vasconcelos da; Gomes, Sávio Marcelino
    Scientists have warned for several years that food systems have become major drivers of environmental degradation, malnutrition, and food insecurity. In this paper, we present arguments from specialists that suggest that in the transition to more sustainable food systems, biodiversity and food security can be mutually supportive rather than conflicting goals. We have divided the opinions of these scientists into two “Big Topics”. First, they examine the synergies and challenges of the intersection of biodiversity and food security. In the second section, they explain how various forms of food biodiversity, such as mushrooms, terrestrial wild animals, aquatic animals, algae, and wild plants, can contribute to food security. Finally, we present three main pathways that, according to these experts, could guide the transition toward biodiversity and food security in food systems
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    Dissertação
    O futuro das espécies de plantas invasoras na Caatinga: projeções climáticas e visualização interativa
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-03-06) Silva, Carlos Leandro Costa; Lopes, Priscila Fabiana Macedo; Lucena, Rebecca Luna; https://orcid.org/0000-0003-4670-265X; http://lattes.cnpq.br/7007364724379098; http://lattes.cnpq.br/0025274238475995; https://orcid.org/0000-0002-9808-2301; http://lattes.cnpq.br/1357487756960536; Costa, Diógenes Felix da Silva; Pimentel, Rejane Magalhães de Mendonça
    O aumento de espécies de plantas invasoras, que podem prosperar em novos ambientes apesar dos desafios impostos pelas mudanças climáticas, representa uma preocupação ecológica significativa. Nesse contexto, a Caatinga, uma floresta tropical sazonalmente seca que se estende por 833.000 km², emerge como um ecossistema particularmente vulnerável. As oscilações climáticas podem eventualmente torná-la ainda mais vulnerável a invasões biológicas, abrindo espaço para reestruturações, como a formação de comunidades sem análogos atuais. Para estudar as complexidades dessa vulnerabilidade, utilizamos Modelos de Distribuição de Espécies (MDEs), projetando a distribuição futura de 19 espécies de plantas já reconhecidas como invasoras na Caatinga sob dois cenários climáticos contrastantes, divididos em quatro intervalos de tempo até o ano de 2100. O procedimento de modelagem foi realizado utilizando o algoritmo de máxima entropia (MaxEnt), que é uma técnica estatística utilizada para modelar distribuições de espécies com base em dados de presença e variáveis ambientais. Os dados de presença e as variáveis foram obtidos de bases de dados online. Esses dados passaram por etapas de tratamento, incluindo a remoção de pontos duplicados e a reprojeção, recorte e criação de uma superfície de viés. Após a criação dos modelos individuais de cada espécie, realizamos uma sobreposição entre eles, resultando em modelos consensuais que oferecem uma visão mais integrada da área potencialmente adequada para invasão na Caatinga. Para aprofundar a exploração dos modelos, agrupamos as espécies em árvores, arbustos, herbáceas e gramíneas. Adicionalmente, exploramos a possibilidade de formação de comunidades sem análogos atuais até o final do século. As análises revelam que as mesmas áreas, com temperaturas médias anuais entre 24 e 27°C e maior precipitação, estão mais propensas a invasões em todos os intervalos de tempo. Árvores e gramíneas foram as formas de vida com uma maior quantidade de áreas aptas à invasão. Megathyrsus maximus Jacq., Cenchrus ciliaris L., Cenchrus echinatus L., Dodonaea viscosa Jacq. E Prosopis juliflora (Sw.) DC. São as espécies com maior potencial de invasão em ambos os cenários. Apesar da projeção significativa ser de perda de áreas adequadas para invasões na Caatinga (-46,3% otimista, -30,1% pessimista, entre os primeiros e últimos intervalos de tempo), hotspots específicos, tais como áreas de maior altitude e mais úmidas, ainda poderiam formar comunidades sem análogos, particularmente sob o estresse ecossistêmico induzido pelas mudanças climáticas. Isso suscita preocupações significativas sobre a sobrevivência das espécies nativas, que são pressionadas por suas limitações fisiológicas e de recursos. Neste contexto, destaca-se a importância de medidas relevantes para proteger o ecossistema da Caatinga e deter a sua perda de biodiversidade. Isto está de acordo com a consecução da ODS 15 (Vida Terrestre) da Agenda 2030 das Nações Unidas, ao agregar novos conhecimentos que podem subsidiar a proteção desse ecossistema único. Como forma de facilitar a disseminação dos resultados gerados e facilitar sua aplicação em políticas públicas, aqui também foi desenvolvida uma aplicação interativa R/Shiny para compor o segundo capítulo desta dissertação. Utilizou-se a linguagem de programação R, implementando bibliotecas e funções essenciais, como o pacote Shiny e tecnologias web complementares. Os MDEs de cada espécie, por forma de vida, e os consensos resultantes da modelagem foram armazenados e organizados em diretórios específicos para facilitar a leitura do script e promover a sua visualização na internet. Já os dados dinâmicos (tabelas) foram estruturados em diretórios separados para garantir eficiência no gerenciamento. A identificação do serviço de hospedagem foi feita com base nas publicações feitas entre 2014 e dezembro de 2023. O design da tela inicial foi definido para garantir uma experiência amigável ao usuário. Esta aplicação pode ser observada em https://llle.shinyapps.io/SDM_App_2024/. Esta ferramenta serve como uma conexão entre a pesquisa acadêmica e sua aplicação prática. Ela permite aos usuários visualizarem todas as figuras geradas na modelagem de distribuição de espécies, compreenderem o processo de desenvolvimento da aplicação e, assim, aplicarem esse conhecimento em suas próprias pesquisas.
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    Dissertação
    Grandes hidrelétricas em sistemas de água doce: a perda subestimada de espécies e os impactos na pesca artesanal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-05-31) Oliveira, Nathália Napole de; Lopes, Priscila Fabiana Macedo; http://lattes.cnpq.br/0025274238475995; https://orcid.org/0000-0002-8772-0574; http://lattes.cnpq.br/7395927411321484; Paula, Eder Mileno Dilva de; Silva, Monalisa Rodrigues Oliveira da
    A presença de grandes usinas em rios tropicais favorece a perda de serviços ecossistêmicos de provisão, como a pesca. Portanto, as consequentes transformações dos rios para a geração de energia incidem diretamente sobre a economia e a subsistência local. Ao pensarmos a pesca de subsistência em ambientes tropicais afetados pela instalação de grandes usinas é possível identificar uma cadeia subsequente de impactos. A reprodução das espécies de peixes, que pode ser limitada por demandas de habitat ou gatilhos ambientais, impõe limitações a ocupação do rio, como por exemplo dos reservatórios. As espécies que permanecem nestes locais, devido a sua plasticidade reprodutiva, reconformam a fauna ictiológica. Esta reorganização das espécies implica na distribuição dos tamanhos dos peixes que são pescados e, consequentemente, na vulnerabilidade e rentabilidade pesqueira. Quando o acesso aos recursos pesqueiros é dificultado, a soberania alimentar entra em risco. Aqui usamos dados de capturas pesqueiras pré e pós-funcionamento da usina, entre as regiões a montante e a jusante do Rio Xingu para avaliar os impactos sobre redes de co-ocorrência de peixes na pescaria artesanal na Amazônia. Nós hipotetizamos que a substituição das espécies que co-ocorrem nas pescarias entre diferentes regiões de influência da usina seria observada no tempo. Os dados utilizados neste estudo são provenientes do monitoramento de pescarias de subsistência realizadas entre os municípios de Altamira e Porto de Moz, Pará, Brasil. As análises dos modelos de co-ocorrência foram baseadas na teoria de grafos aplicada a análise de redes, considerando as regiões de influência da usina e os períodos. Os modelos resultantes do período de 2016-2020 foram utilizados para projetar novas redes com remoção dos grupos de espécies centrais. Como resultado, vimos que os grupos de espécies variam entre as áreas de influência, sendo a jusante da usina com maior número. Entre os períodos, o que apresentou mais grupos de espécie foi o anterior ao funcionamento da UHE. As projeções mostraram alterações significativas na conformação das redes de co-ocorrência, principalmente para o trecho de vazão reduzida. Em síntese, nosso estudo mostra que a usina reflete sobre a perda de espécies nas pescarias de subsistência. Compreender como este impacto se traduz nas comunidades da região e na ecologia dos ecossistemas será fundamental para planejar e implementar estratégias de mitigação e controle.
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    Tese
    Impactos do mergulho recreativo em ambientes recifais tropicais do Brasil
    (2018-02-26) Calado, Janaina Freitas; ; ; Pedrini, Alexandre de Gusmão; ; Longo, Guilherme Ortigara; ; Garcia Júnior, José; ; Lopes, Priscila Fabiana Macedo;
    O mergulho recreativo (MR) é uma das atividades turísticas que mais cresce no mundo, gerando emprego e renda, além de poder contribuir com a conservação dos ambientes recifais, impulsionando a criação de unidades de conservação (UC) e auxiliando com insumos financeiros a manutenção de UCs já existentes. Apesar das vantagens socioeconômicas, quando realizado sem controle, o MR pode provocar impactos negativos ao ecossistema recifal, como alterações na estrutura das comunidades, danos físicos aos recifes e redução na resisliência do recife. Diversos estudos em recifes de corais no mundo têm caracterizado tais impactos propondo estratégias de manejo e indicadores biológicos para monitoramento. As peculiaridades dos recifes brasileiros, com baixa cobertura coralínea e elevada cobertura de algas e esponjas, torna necessário identificar e definir estratégias de manejo próprias para esse tipo de uso. O presente estudo avaliou o impacto que o mergulho recreativo provoca em ambientes recifais tropicais do Brasil. O primeiro capítulo é uma análise cienciométrica que indica as tendências dos estudos sobre os impactos do MR nos ambientes recifais brasileiros. Os resultados mostram o crescimento do número de publicações com esse tema ao longo do tempo e aponta a carência de uma análise integrada dos impactos que o MR causa na biota recifal. Além disso, observou-se a necessidade de delineamento do perfil, preferências e do comportamento dos mergulhadores. Nosso trabalho indica ainda que os recifes do Ceará e recifes urbanos da Paraíba e Alagoas são áreascom maior carência de estudos no tema. No segundo capítulo foi caracterizado o comportamento de mergulhadores recreativos em uma Área de Proteção Ambiental Marinha (AMP) no nordeste brasileiro, quantificando-se a frequência de toques no substrato recifal relacionado ao perfil do mergulhador e características do tipo de mergulho realizado. A frequência média de toques (FT) observada foi notadamente inferior no recife estudado, quando comparado a outros estudos em recifes de corais do mundo. As variáveis que influenciaram na FT foram: tipo de mergulho (scuba > snorkel), sexo (homens > mulheres) e na faixa etária (acima de 50 anos, maior que nas demais faixas etárias). A discussão deste capítulo aborda como as características físicas do local de estudo pode ter influenciado na redução da FT, e também a postura dos profissionais do turismo. O terceiro capítulo trata dos impactos do MR na ictiofauna e na comunidade bentônica em um ambiente recifal tropical do Brasil. Nesse capítulo a realização de uma análise integrada de múltiplas variáveis da biota marinha identificou importantes alterações na estrutura da comunidade recifal em função do MR. Essa abordagem permitiu a observação de possíveis relações de causa e efeito que a avaliação de apenas um grupo biológico poderia não detectar. As principais alterações documentadas foram: maior frequência relativa de areia e cascalho na cobertura do substrato e menores valores das categorias coral duro, coral mole e algas filamentosas nas áreas de Alto uso. A densidade média de corais não variou entre as áreas, contudo, a espécie de coral Favia gravida apresentou menor densidade nas áreas turísticas. As áreas de Alto uso exibiram ainda maior abundância relativa de ouriços pretos e invertebrados sésseis. As áreas de Baixo uso apresentaram maior cobertura de algas folhosas. Com relação a ictiofauna observou-se maior abundância, menor diversidade e dominância da espécie Haemulon aurolineatum nas áreas de alto uso. Nessas áreas destacaram-se as maiores abundâncias dos grupos tróficos invertívoros móveis, onívoros e carnívoros, com predominância de peixes da categoria de tamanho entre 11 – 20 cm. As áreas Controle apresentaram um padrão diferente com menor abundância total de peixes, maior diversidade e homogeneidade, com maior abundância de herbívoros, especialmente os territoriais, e destaque para as categorias de tamanho de 6 – 10 cm e de 21 – 30 cm. Nas áreas de Baixo uso observou-se valores intermediários e de maior semelhança com as áreas Controle. Essas alterações podem ser causadas diretamente pelo MR ou por efeitos indiretos, que é resultado da complexa forma como os diferentes táxons respondem aos danos oriundos da atividade turística. Apesar disso, essas modificações são espacialmente pontuais e com mais estudos, monitoramento, fiscalização e manejo adequado, acredita-se que os impactos possam ser reduzidos nas áreas turísticas. Neste trabalho ainda são sugeridas medidas de manejo para redução do impacto do MR e indicadores biológicos que podem otimizar o monitoramento de áreas recifais submetidas a atividade turística O quarto e último capítulo relata como o uso de uma abordagem metodológica diversificada em um projeto de Educação Ambiental (EA), cujo tema foi “os impactos do mergulho recreativo”, foi eficaz em uma escola pública do entorno de AMP alvo da especulação turística. Os resultados indicam que a combinação do conhecimento científico, conhecimento local, uso de mídias e visitas à ambientes não-formais são fundamentais para a eficácia de um projeto de EA. Esta tese apresenta dados pioneiros sobre os impactos que o mergulho recreativo gera em ambientes recifais brasileiros, contribuindo efetivamente para o manejo e desenvolvimento de um turismo sustentável em áreas protegidas marinhas.
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    TCC
    Influência de variáveis ambientais na pesca e na ocorrência de camarões Penaeidae (Rafinesque, 1815) no litoral do Estado do Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-06) Barreto, Rayssa Katarina de Melo Lins; Lopes, Priscila Fabiana Macedo; Verba, Júlia Tovar; Silva, Monalisa Rodrigues Oliveira da
    Neste trabalho foi analisada a influência das variáveis ambientais [temperatura da superfície do mar (ºC), intensidade do vento (MPs), nebulosidade (0-8) e precipitação (mm)] na captura por unidade de esforço (LPUE) de camarões da família Penaeidae na costa litorânea do estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Foram analisados dados de desembarques mensais de 20 comunidades, ao longo de 10 anos. Esta série temporal permitiu traçar a tendência, ciclo e sazonalidade das capturas dos camarões peneídeos neste estado. As variáveis ambientais para esse período foram obtidas através do site do Instituto Nacional de Meteorologia. Através da tendência, foram confirmados dois picos de maior produção: entre 2004 e 2006 e entre 2008 e 2010. Também foi observada a existência de sazonalidade anual, com picos marcados em duas épocas do ano (outono e primavera). Através de modelos aditivos generalizados (GAM’s) foi evidenciado que a LPUE de camarões marinhos para o estado do Rio Grande do Norte é especialmente afetada pela precipitação, temperatura da superfície do mar, além de sofrer um efeito temporal e espacial. Estudos sobre camarões marinhos nativos no litoral do Rio Grande do Norte ainda são escassos em relação a outras regiões do país. É importante ter informações biológicas, ecológicas e de manejo sobre esses camarões, já que comunidades de pescadores dependem da pesca como principal fonte de renda. Com isso, a compreensão da influência de varáveis ambientais na LPUE de camarões marinhos é de fundamental importância para o manejo e conservação dos estoques pesqueiros.
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    TCC
    Interação da pesca de pequena escala e desenvolvimento turístico: uma análise socioeconômica
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015) Costa, Rachel Angélica de Lima; Carvalho, Adriana Rosa; Bevilacqua, Ana Helena; Junior, José Garcia; Lopes, Priscila Fabiana Macedo
    A dependência da pesca de pequena escala foi estimada em oito comunidades com diferentes graus de desenvolvimento da atividade turística no litoral do Rio Grande do Norte. Para isso, utilizou-se indicadores de produção, como capturas e esforço; indicadores econômicos, como renda, receita e lucro e também indicadores de turismo, como a quantificação de passeios turísticos, hotéis e pousadas. Foram entrevistados 528 pescadores nas 8 comunidades no período de agosto de 2014 a março de 2015 e a partir dos questionários foi possível identificar as variáveis que melhor explicam a dependência da pesca, estas foram: o fator turismo, a experiência dos pescadores e a biomassa de espécies de 1º categoria econômica. Fontes alternativas de rendimentos são fundamentais para garantir a sustentabilidade das comunidades a longo prazo, uma vez que, de acordo com a literatura, os estoques pesqueiros encontram-se sobreexplorados e os pescadores são altamente vulneráveis a oscilações de seus rendimentos e lucros devido a diminuição das capturas.
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    Dissertação
    Menos países colhem os benefícios de um oceano futuro
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-11-20) Souza, Leonardo Cruz de; Lopes, Priscila Fabiana Macedo; http://lattes.cnpq.br/0025274238475995; Gianuca, Andros Tarouco; http://lattes.cnpq.br/9747367811959611; Ger, Kemal Ali; Kinas, Paul Gerhard
    Acredita-se que a redistribuição dos estoques de peixes induzida pelas mudanças climáticas tenha implicações globais para a pesca marinha. Por exemplo, espera-se que o potencial de captura de peixes aumente em latitudes mais elevadas, ao mesmo tempo em que deve diminuir em regiões tropicais. No entanto, ainda não se sabe como diferentes países e apetrechos de pesca responderão e se serão capazes de redistribuir suas capturas espacialmente em resposta a essas mudanças. Aqui, modelamos a distribuição da pesca e projetamos sua ocorrência globalmente, abrangendo 82 países e 13 apetrechos de pesca para o ano de 2100, sob dois cenários climáticos: níveis baixos e altos de emissões de gases de efeito estufa. Os resultados sugerem um aumento significativo na ocorrência de pesca nos polos, enquanto regiões tropicais vulneráveis dependentes da pesca, como o Indo-Pacífico e a África Ocidental, devem experimentar declínios significativos. Também demonstramos que os países que já se envolvem na pesca polar provavelmente serão os principais beneficiários destes novos e favoráveis locais de pesca. Estes países estarão entres os poucos a se beneficiar no futuro dos efeitos das mudanças climáticas na pesca. O tipo de equipamento de pesca desempenhou um papel significativo na forma como as pescarias respondem às mudanças climáticas, em que nações da Ásia Oriental e do Pacífico, com frotas compostas predominantemente por espinheis de deriva devem sofrer impactos negativos, enquanto os países europeus equipados com arrastos e outros apetrechos polares devem se beneficiar. Nossos resultados enfatizam a importância de priorizar o cenário de baixas emissões como forma de reduzir as crescentes disparidades no futuro da pesca marinha, dado que as mudanças na ocorrência de pescarias foram mais que o dobro no cenário de altas emissões.
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