Navegando por Autor "Lisboa, Lilian Lira"
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Artigo An innovative educational strategy to addressing cultural competence in healthcare for quilombola women(Taylor and Francis, 2019) Freitas Junior, Reginaldo Antonio de Oliveira; Santos, Carolina Araujo Damasio; Lisboa, Lilian Lira; Freitas, Ana Karla Monteiro Santana de Oliveira; Azevedo, George Dantas deThe Quilombola community is made up of descendants of enslaved Africans. These people represent an ethnic minority group within the Brazilian Black population with worse health indicators including higher rates of maternal mortality. Context: The Brazilian National Guidelines for education of health professionals state that cultural competence and education of ethnic‑racial relations need to be reinforced. Activities: An action research initiative was developed with the main goal of contributing to the development of cultural competence, interprofessional education, and collaborative work as well as improving the maternal and child indicators of the Quilombola community. An elective module for undergraduate health courses with the subject “Cultural Competence in Health Care for Quilombola Women” was implemented. Data on health‑related needs identification, students’ perceptions about interactions with the community, and competencies necessary to work with the Quilombola community were considered. Outcomes: Our educational strategy reinforces the importance of considering the processes that influence the health care of this population. The reflective capacity and communication skills emerged as the most important attitudinal and psychomotor components, respectively. Future Directions: Sustainability comes from partnerships established between the Quilombola community and the university to institutionalize educational and research strategies. This project contributes to reducing health inequities and deconstructing racism in the training of future health professionals. Conclusions: The creation of links, the building of trust between users and health staff, and the ability to reflect, with emphasis on communication, were shown as the main components of culturally competent behavior in maternal health care in the studied Quilombola populationTCC Análise da espasticidade pós intervenção de vibração do corpo inteiro em indivíduos com lesão medular: uma série de casos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-08) Silva, Juliana Carla da; Lisboa, Lilian Lira; Britto, Heloisa Maria Jácome de Sousa; França, Ingrid Martins; Borges, Lorenna Raquel Dantas de MacedoIntrodução: A espasticidade é um sintoma comum a pessoa que foi acometida por lesão medular (LM). Ultimamente, vem sendo utilizada como uma abordagem promissora no tratamento para redução da espasticidade a vibração de corpo inteiro (VCI), pois os efeitos da VCI na atividade reflexa e nas propriedades mecânicas dos músculos podem ter implicações terapêuticas para pessoas com distúrbios do sistema nervoso central. Objetivo: Verificar se o autorrelato qualitativo do paciente é compatível ao dado quantitativo da Escala de Ashworth Modificada (EAM) ao fim do protocolo de plataforma vibratória (PV) para diminuição da espasticidade de pessoas com LM. Metodologia: Foi realizado um ensaio clínico randomizado, de uma série de casos. Foram recrutados por conveniência adultos com lesão medular do Centro Especializado em Reabilitação do Instituto Santos Dumont. Os pacientes que participaram da pesquisa tiveram a espasticidade dos membros inferiores avaliada pela EAM no pré e no pós intervenção na Plataforma Vibratória (PV). A intervenção na PV consistia em dois protocolos, um de vibração de corpo inteiro contínua (VCIc) e outro de vibração de corpo inteiro intermitente (VCIi). Os dados foram analisados no software GraphPad Prism versão 8. Além desta avaliação, os participantes da pesquisa também participaram de uma entrevista semiestruturada, com abordagem qualitativa embasada na figura do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: Participaram da pesquisa 5 sujeitos, com média de idade de 30,4 (± 7,1) anos, o tempo médio de lesão dos sujeitos foi de 4,2 (± 2,3) anos. Não houve significância estatística nos dados da EAM comparando pré e pós intervenção na PV. A entrevista dos participantes identificou dois temas: “A percepção da espasticidade no dia a dia” e “Percepção da espasticidade após plataforma vibratória” que verificaram que os pacientes com lesão medular (LM) perceberam uma redução importante na percepção da espasticidade. Conclusão: Apesar da medida da EAM não trazer diferença significativa no pós intervenção com PV, a percepção dos usuários através do auto relato retrata o benefício direto desse uso. Porém, não é possível tirar conclusões definitivas sobre o uso da VCI para diminuição da espasticidade, pois na percepção dos usuários após a intervenção na PV foi descrita uma importante melhora no bem estar geral em decorrência da diminuição da espasticidade.Tese Associação entre asma, gênero e ciclo de vida feminino no Brasil: resultado da pesquisa nacional de saúde, 2013(2016-12-19) Fonseca, Aline Medeiros Cavalcanti da; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; ; http://lattes.cnpq.br/2081849934383112; ; http://lattes.cnpq.br/1466918163562374; Lisboa, Lilian Lira; ; http://lattes.cnpq.br/4025774474800752; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; ; http://lattes.cnpq.br/2360845979410206; Monte, Aline do Nascimento Falcão Freire; ; Souza, Damião Ernane de; ; http://lattes.cnpq.br/1932273466740095Introdução: A diferença entre os sexos é um assunto já discutido há muito tempo, sob as mais variadas óticas e que perpassa pelas formas de manejo da saúde e das doenças de homens e mulheres. A asma é uma doença crônica que atinge 4,4% da população brasileira e se manifesta diferentemente entre homens e mulheres, com o passar dos anos. A mulher experimenta diversas transformações ao longo da vida e todas elas estão de alguma forma ligadas à produção dos hormônios sexuais. As flutuações hormonais que ocorrem durante a vida das mulheres podem explicar o comportamento da asma ao longo da idade adulta feminina. Objetivo: Investigar a associação entre asma, sexo e fases da vida feminina no Brasil. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, que utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2013 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram coletados dados de 64.348 domicílios e foram entrevistadas 205.546 pessoas. Para a amostra desse estudo foram incluídos inicialmente dados de 60.202 moradores (34.282 mulheres e 25.920 homens), com idades a partir de 18 anos, que responderam ao questionário individual e após novo recorte, foi utilizada uma amostra de 32.347 mulheres que nunca fizeram terapia de reposição hormonal. A variável desfecho - ter diagnóstico médico de asma - foi avaliada por meio do autorrelato, realizado por entrevistador treinado, conforme PNS. As covariáveis foram raça/cor, escolaridade, saúde autorreferida, uso de produto do tabaco, dificuldade de locomoção, hipertensão e diabetes. Na comparação apenas entre mulheres, foram incluídas as covariáveis sobre cirurgia para retirada do útero e estar na menopausa. Resultados: Na população adulta geral as mulheres têm 43% mais chance de ter diagnóstico de asma que os homens (OR= 1,43; IC95% 1,24- 1,66). Na comparação entre mulheres de diferentes faixas etárias, as mulheres de até 49 anos de idade têm mais asma que as mulheres com 50 a 65 anos (ORAjustada=0,76; IC95% 0,66-0,88) e que as mulheres com 66 anos ou mais (ORAjustada=0,73; IC95% 0,64-0,85). Na comparação entre as mulheres com 50 a 65 anos e as mulheres com 66 anos ou mais, não há diferença estatisticamente significativa sobre a chance de ter asma (ORAjustada=1,01; IC95% 0,83-1,24). Conclusões: Na amostra populacional brasileira pesquisada, as mulheres adultas têm mais chance de ter diagnóstico de asma do que os homens adultos. As mulheres em idade reprodutiva têm mais chance de ter diagnóstico de asma, quando comparadas às mulheres climatéricas e às idosas.TCC Avaliação dos sintomas de desconforto pélvico em mulheres com e sem histerectomia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-17) Alves, Rebeca Pereira de Araújo; Micussi, Maria Thereza; https://orcid.org/0000-0003-4140-5568; http://lattes.cnpq.br/2360845979410206; http://lattes.cnpq.br/8913142259180537; Araújo, Maria Letícia A. S. de; Lisboa, Lilian LiraIntrodução: O assoalho pélvico (AP) é composto por músculos, fáscias e ligamentos, que fornecem suporte na parte inferior da cavidade abdomino-pélvica. Fatores etiológicos multifatoriais podem causar danos a essas estruturas, que acarretam em disfunções do assoalho pélvico (DAP). A histerectomia trata uma variedade de condições ginecológicas, indicada quando não há resultados com tratamentos conservadores. Pode ser considerada um fator predisponente para DAP, pois a remoção do útero modifica a anatomia, alterando a biomecânica da região. Objetivo: Investigar se há diferenças nos sintomas de desconforto pélvico entre mulheres que passaram por histerectomia e as que não foram submetidas a essa cirurgia. Metodologia: Estudo transversal, recorte de um ensaio clínico. Foram incluídas 68 mulheres por conveniência, divididas em dois grupos: Grupo com histerectomia (GCH, n=34), e Grupo sem histerectomia (GSH, n=34). Na avaliação, as pacientes responderam a uma anamnese, o questionário: Pelvic Floor Distress Inventory (PFDI-20) e o exame físico de teste de força muscular manual dos Músculos do Assoalho Pélvico (MAP). Aprovado pelo comitê de ética e pesquisa sob parecer n°6.260.927 e Certificado de Apresentação de Apreciação Ética (CAAE): 5750322.2.0000.0253. Utilizou-se o teste de Kolmogorov-Smirnov para avaliar a normalidade dos dados. Mediana e quartis 25 e 75 para as variáveis contínuas, frequências absolutas e porcentagens para as categóricas. As diferenças entre os grupos foram avaliadas pelos testes de Mann-Whitney e qui-quadrado. Resultados: Os dados sociodemográficos e antropométricos não tiveram diferenças estatisticamente significativas. As variáveis ginecológicas, obstétricas e urinárias, apresentaram diferenças apenas no quesito número de partos vaginais (p=0,04), ooforectomia (p=0,00) e frequência miccional noturna (p=0,00). A análise da força muscular dos MAP, foi significativa entre os grupos (p= 0,008), assim como o PFDI-20 (p=0,024). Em relação aos problemas anorretais e ao POP, ambos apresentaram resultados positivos, com diferenças significativas entre os grupos. No entanto, para os problemas urinários, não foi observado esse mesmo resultado. Conclusão: Os resultados obtidos neste estudo fornecem uma base sólida para futuras investigações, principalmente porque o tamanho da amostra foi reduzido para que se possam tirar conclusões definitivas, sendo necessário estudos com um número maior de participantes para obter resultados mais conclusivosDissertação Conhecimento da incontinência urinária em pacientes pós-acidente vascular cerebral: um estudo transversal com fisioterapeutas brasileiros(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-23) Silva, Eloiza Elena Campos da; Fernandes, Aline Braga Galvão Silveira; Sousa, Vanessa Patrícia Soares de; http://lattes.cnpq.br/6971799707627238; https://orcid.org/0000-0002-7976-8009; http://lattes.cnpq.br/9406431536920693; https://orcid.org/0000-0003-4875-3936; http://lattes.cnpq.br/5053817358067930; Lisboa, Lilian Lira; Melo, Luciana Protásio deIntrodução: O Acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de incapacidade funcional e óbito no mundo. Normalmente há um foco maior nas repercussões sensóriomotoras, porém aproximadamente 53% dos pacientes acometidos relatam Incontinência urinária (IU) após quatro semanas do AVC. A IU pode prejudicar a qualidade de vida dos indivíduos, um problema de saúde pública e é preciso saber se os profissionais de saúde como os fisioterapeutas brasileiros possuem conhecimento sobre essa temática. Objetivos: Avaliar o conhecimento dos fisioterapeutas brasileiros sobre a incontinência urinária em pacientes no pós-AVC, sua avaliação e conduta. Material e métodos: Trata-se de um estudo transversal e analítico. Foi realizado através de formulário online com 171 fisioterapeutas brasileiros, registrados no conselho profissional, maiores de 18 anos e que atuam na prática clínica da reabilitação pós-AVC. Os participantes responderam a um questionário contendo perguntas de identificação, de conhecimento sobre a IU no pós – AVC, sua avaliação e tratamento. Resultados: Foi possível observar que os fisioterapeutas brasileiros que atuam na reabilitação pós-AVC reconhecem bem os tipos de incontinência urinaria, porém relatam pouco ou nenhum conhecimento da IU no pós-AVC. Além disso, a maior parte destes profissionais não avalia e não intervém diretamente na IU em pacientes pós-AVC no processo de reabilitação, tendo como conduta frequente o encaminhamento para outros profissionais. Conclusão: A partir dos resultados vê-se a necessidade de conscientização e implementação de avaliações e intervenções com um olhar mais ampliado para a pessoa pós-AVC em reabilitação, considerando também os aspectos relacionados à continência urinária.TCC Correlação entre a espasticidade, independência funcional e qualidade de vida em pacientes com lesão medular(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-08) Castro, Aleandra dos Santos; Lisboa, Lilian Lira; Britto, Heloisa Maria Jácome de Sousa; Lisboa, Lilian Lira; Borges, Lorenna Raquel Dantas de Macedo; Serafini, Ericka Raiane da SilvaIntrodução: A espasticidade é o aumento exagerado do tônus muscular (hipertonia), causado por trauma ou doença neurológica central. É um quadro frequente após alterações neurológicas, como a lesão medular (LM). Ela pode afetar consideravelmente as atividades cotidianas do indivíduo acometido, pois o músculo atingido apresenta tensão, reflexos involuntários e limitação. Objetivo: Correlacionar espasticidade, com funcionalidade e qualidade de vida em sujeitos com LM. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa, envolvendo indivíduos com LM, acompanhados no Centro Especializado em Reabilitação (CER), do Instituto Santos Dumont (ISD), Macaíba/RN, realizado entre o período de junho e outubro de 2022. Estes foram avaliados com instrumento Escala de Ashworth Modificada (EAM) para espasticidade; instrumento Spinal Cord Independence Measure – Self-Reported Version (SCIM-SR) para a independência funcional e instrumento World Health Organization Quality of Life-Bref (WHOQOL-Bref) para qualidade de vida (QV). Os dados foram analisados pelo software GraphPad Prism versão 8. Resultados: Participaram do estudo nove indivíduos com média de idade 33 (7, 4) anos. A análise constatou que os escores da EAM não apresentaram correlação estatisticamente significativa com as subseções da SCIM-SR, os domínios do WHOQOL-Bref e suas questões iniciais de qualidade de vida, sugerindo uma correlação não linear fraca. Nenhuma correlação significativa foi observada entre os escores da EAM com a SCIM-SR e o WHOQOL-BREF. Conclusão: Apesar da literatura trazer relação direta entre espasticidade, QV e funcionalidade, este estudo não encontrou tal associação. Porém, é importante ressaltar que a pequena amostra deste estudo diminui a precisão dos resultados obtidos.TCC Correlação entre escalas de Ashworth Modificada, Tardieu Modificada e Visual Analógica em pessoas com lesão medular(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-08) Moura, Arthu rMonjardim Barboza; Lisboa, Lilian Lira; Britto, Heloisa Maria Jácome de Sousa; https://orcid.org/0000-0001-7557-2423; http://lattes.cnpq.br/9384593949564075; https://orcid.org/0000-0003-0744-255X; http://lattes.cnpq.br/4025774474800752; https://orcid.org/0009-0009-1280-734X; http://lattes.cnpq.br/5850235474600353; Borges, Lorenna Raquel Dantas de Macedo; https://orcid.org/0000-0002-8381-4418; http://lattes.cnpq.br/5921938912903036; Serafini, Ericka Raiane da Silva; https://orcid.org/0009-0006-8942-8282Introdução: A espasticidade é um dos sintomas mais frequentes em sujeitos que sofreram lesão medular (LM). Isso repercute em uma necessidade de compreender e avaliar a espasticidade destes indivíduos em diferentes possibilidades e contextos. A utilização de escalas já validadas como a Escala de Ashworth Modificada (EAM), Escala de Tardieu Modificada (ETM) e Escala Visual Analógica (EVA) se torna de fundamental importância para uma avaliação clínica. Objetivos: Verificar a correlação entre as escalas EAM, ETM e EVA na avaliação da espasticidade em sujeitos que sofreram LM. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal de correlação. A amostra foi recrutada por conveniência no Centro Especializado em Reabilitação (CER) do Instituto Santos Dumont (ISD). Os indivíduos tiveram sua espasticidade avaliada através da EAM, ETM e EVA, sendo os músculos alvos reto femoral, bíceps femoral, adutor longo e gastrocnêmio medial, bilateralmente. Para fins de análise das escalas foi utilizado o maior escore obtido durante a avaliação da espasticidade. A análise estatística foi realizada pelo programa GraphPad Prism 8. A verificação da normalidade das variáveis foi analisada pelo teste Shapiro-Wilk e a correlação entre as medidas pelo teste Spearman. Resultados: Participaram da pesquisa 10 homens com idade média de 34 (± 8,4) anos e tempo médio de lesão de 4,5 (± 2,2). Houve significância estatística moderada de correlação entre os dados da EAM e ETM (p valor= 0,045; p= 0,65). Não houve significância estatística de correlação entre os dados da EAM e EVA (p valor= 0,089; p= 0,57) e ETM e EVA (p valor= 0,389; p= 0,31). Conclusão: A EAM apresentou resultados significativos e moderados de correlação quando relacionada à ETM. Sugere-se assim que as medidas de ETM são semelhantes às medidas da EAM para o mesmo indivíduo com LM. Porém, a EVA não apresentou correlação significativa quando relacionada a EAM e ETM, o que pode ser justificado pela subjetividade da mesma, juntamente com a natureza da complexidade das outras escalas.Tese Desenvolvimento e validação de conteúdo do instrumento ADHERE: avaliação de barreiras e facilitadores para adesão a medidas de prevenção e controle de infecções respiratórias transmissíveis no Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-28) Santos, Tácito Zaildo de Morais; Mendonça, Karla Morganna Pereira Pinto de; https://orcid.org/0000-0001-5734-3707; http://lattes.cnpq.br/1736384836028397; https://orcid.org/0000-0002-9495-7078; http://lattes.cnpq.br/0614300074220357; Ribeiro, Tatiana Souza; https://orcid.org/0000-0002-9611-1076; http://lattes.cnpq.br/6868962363056590; Lisboa, Lilian Lira; Andriolo, Brenda Nazaré Gomes; Oliveira, Isabel Cristina Vasconcelos deIntrodução: A pandemia de COVID-19 evidenciou o tema da adesão individual e populacional às medidas recomendadas para prevenção e controle de doenças respiratórias infecciosas. Contudo, a baixa conformidade com comportamentos preventivos recomendados e a escassez de ferramentas que avaliem esse construto numa mesma população tem desafiado gestores e pesquisadores. Diante de todas as possíveis implicações clínicas, econômicas e psicossociais, as medidas de prevenção a nível populacional precisam ser guiadas por tomadas de decisão assertivas. Objetivos: Desenvolver e validar o conteúdo de um instrumento para a população brasileira, capaz de mensurar barreiras e facilitadores de adesão às medidas recomendadas para prevenção e controle de doenças respiratórias infecciosas. Métodos: Para contemplar os objetivos supracitados, dois estudos foram realizados. O estudo 1 incluiu uma revisão sistemática (RS) que seguiu as recomendações Cochrane para síntese qualitativa global de temas e o Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis (PRISMA). Os temas emergentes na RS elicitaram o conteúdo para a geração inicial dos itens do instrumento. Estes itens foram classificados em dois frameworks: o Modelo de Crenças em Saúde (HBM) e o Modelo de Capacidade, Oportunidade e Motivação (COM-B). O estudo 2 compreendeu o desenvolvimento e validação de conteúdo do questionário ADHERE. Para a construção inicial dos itens, em adição aos resultados da RS, foram realizadas entrevistas em profundidade com representantes da população-alvo, seguindo as recomendações do PRO Good Research Practices Task Force Report (ISPOR 1). Os itens foram avaliados por painel de juízes e o questionário foi submetido a um pré-teste com a população-alvo no formato Survey, seguindo o Método e-Delphi modificado, bem como às recomendações do COSMIN methodology for content validity e do PRO Good Research Practices Task Force Report (ISPOR 2). A redução dos itens ocorreu a partir de uma análise Fatorial Exploratória (AFE) considerando o modelo de rotação varimax e carga fatorial ≥ 0.45. A consistência interna dos dados foi avaliada pelo Coeficiente Alfa de Cronbach. Os itens retidos na análise fatorial foram submetidos a um pré-teste qualitativo no formato de entrevistas cognitivas (debriefing) seguindo as recomendações do PRO Good Research Practices Task Force Report: Part 2 - Assessing Respondent Understanding (ISPOR 2). Resultados: A revisão sistemática incluiu 71 estudos e a síntese qualitativa destes identificou 37 achados de barreiras e 23 de facilitadores, classificados em 10 temas codificados e 10 dimensões dos frameworks utilizados (COM-B e HBM). A revisão sistemática e as entrevistas em profundidade resultaram num banco de 68 itens preliminares que foram julgados por um painel de juízes, seguindo o método e-Delphi modificado, de forma anônima e em três rodadas. Os itens foram julgados quanto à clareza, objetividade, relevância, viabilidade e abrangência. Após o painel de juízes, os 61 itens remanescentes foram prétestados em 138 representantes do público-alvo, no formato Survey via Jotform®. Os respondentes avaliaram a clareza, relevância e abrangência de forma dicotômica e anônima e nesta fase 12 itens foram eliminados. Os resultados do teste de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO=0,80) e do teste de esfericidade de Barlett (χ²= 3488,09; p<0,001) indicaram um ajuste adequado dos dados, possibilitando a AFE de 49 itens. O coeficiente alfa de Cronbach indicou elevada consistência interna (α=0,94) para a escala e após a AFE, 34 itens foram retidos, explicando 42% da variância total. Nas entrevistas cognitivas, 16 representantes do públicoalvo recomendaram a manutenção desses 34 itens mediante ajustes e nova operacionalização das escalas de resposta. Conclusões: O desenvolvimento e validação de conteúdo do questionário ADHERE assegurou adequação semântica e cultural para avaliar, em todo território brasileiro, as barreiras e facilitadores da adesão da população a medidas de prevenção e controle de doenças respiratórias infecciosas emergentes e reemergentes. Seu uso poderá gerar relatórios confiáveis e ajudar formuladores de políticas a planejar, monitorar, revisar, modificar e implementar políticas de saúde para prevenir e controlar infecções respiratórias no Brasil.Tese Efeito da cinesioterapia do assoalho pélvico na qualidade de vida, função sexual e sintomas climatéricos em mulheres com e sem fibromialgia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-09-15) Lisboa, Lilian Lira; ; http://lattes.cnpq.br/1088076378928302; ; http://lattes.cnpq.br/4025774474800752; Batiston, Adriane Pires; ; http://lattes.cnpq.br/8669319432104228; Fernandes, Marcos Henrique; ; http://lattes.cnpq.br/4550357471354759; Vilar, Maria José Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/4265369922470937; Andrade, Sandra Cristina de; ; http://lattes.cnpq.br/8102201624977157OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo avaliar e comparar o efeito da cinesioterapia na qualidade de vida, função sexual e sintomas climatéricos em mulheres climatéricas com e sem fibromialgia. MÉTODOS: Participaram do estudo 90 mulheres na fase do climatério, as quais foram divididas em dois grupos: grupo fibromialgia (47) e grupo controle (43). Todas as pacientes foram avaliadas com relação às seguintes variáveis pré e pós-intervenção: qualidade de vida (Utian Quality of Life - UQOL), função sexual (questionário do Quociente sexual/versão feminina - QS-F) e intensidade dos sintomas climatéricos (Índice Menopausal de Blatt-Kupperman - IMBK). Ambos grupos foram submetidos a programa de cinesioterapia composto de 20 sessões consecutivas, realizada duas vezes por semana com técnicas para percepção, contração voluntária, dissociação e automatização do assoalho pélvico, mobilização de pelve e treino respiratório. Análise estatística foi realizada por meio dos testes t-Student pareado, análise de variância de delineamento misto e Kappa de Cohen’s, adotando-se nível de significância de 5%. RESULTADOS: Em relação à qualidade de vida, foi observada melhora estatisticamente significante no período pós-intervenção em ambos os grupos para todos os domínios avaliados. Entretanto, na análise intergrupo foi evidenciado diferença estatisticamente significante nos domínios emocional (p=0,01), saúde (0,03) e sexual (p=0,001) com ganhos mais expressivos para o grupo controle. Quanto à função sexual, foi verificada elevação significativa dos escores em ambos os grupos, após a intervenção; na análise intergrupo as mulheres com fibromialgia apresentaram escores inferiores ao grupo controle (p<0,001). Em relação aos sintomas climatéricos não houve diferença estatisticamente significante na analise intergrupo pós-intervenção (p=0,73), entretanto, ambos os grupos apresentaram redução significativa da sintomatologia após a intervenção (p<0,001). CONCLUSÕES: A cinesioterapia do assoalho pélvico exerce efeito benéfico sobre os domínios da qualidade de vida, função sexual e sintomatologia climatérica em mulheres com e sem fibromialgia na fase do climatério, entretanto a fibromialgia parece ser fator limitante para melhores resultados em alguns aspectos avaliados.Artigo Efeito da cinesioterapia na qualidade de vida, função sexual e sintomas climatéricos em mulheres com fibromialgia(Elsevier, 2015-05) Lisboa, Lilian Lira; Sonehara, Elisa; Oliveira, Katia Cristina Araújo Nogueira de; Andrade, Sandra Cristina de; Azevedo, George Dantas deObjetivo: avaliar e comparar o efeito da cinesioterapia na qualidade de vida, func ̧ão sexuale sintomas climatéricos em mulheres climatéricas com e sem fibromialgia.Métodos: Participaram 90 mulheres climatéricas, divididas em dois grupos: fibromialgia (47)e controle (43). As pacientes foram avaliadas nas variáveis: qualidade de vida (Utian Qualityof Life [UQOL]), função sexual (questionário do quociente sexual/versão feminina [QS-F]) e intensidade dos sintomas climatérios (Índice Menopausal de Blatt-Kupperman [IMBK]). Os grupos fizeram cinesioterapia para o assoalho pélvico, composto de 20 sessões, duas vezes por semana. Análise estatística foi feita por meio dos testes t de Student pareado, análise de variância de delineamento misto e Kappa de Cohen. Resultados: na qualidade de vida, foi observada melhoria em ambos os grupos para todos os domínios avaliados. Na análise intergrupo foi evidenciada diferença nos domínios emocional (p = 0,01), saúde (0,03) e sexual (p = 0,001) com ganhos mais expressivos para o grupo controle. Na função sexual, foi verificada melhoria nos grupos, após a intervenção; na análise intergrupo as fibromiálgicas apresentaram escores inferiores ao grupo controle (p < 0,001).Em relação aos sintomas climatéricos não houve diferença na análise intergrupo pós-intervenção (p = 0,73). Entretanto, ambos os grupos apresentaram redução significativa das intomatologia após a intervenção (p < 0,001).Conclusões: a cinesioterapia do assoalho pélvico exerce efeito benéfico sobre os domínios da qualidade de vida, função sexual e sintomatologia climatérica em mulheres com e semfibromialgia na fase do climatério. Entretanto, a fibromialgia parece ser fator limitante para melhores resultados em alguns aspectos avaliadosTese Efeito da terapia de fotobiomodulação na síndrome geniturinária da menopausa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-07) Bezerra, Lívia Oliveira; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Andrade, Palloma Rodrigues de; https://orcid.org/0000-0003-4140-5568; http://lattes.cnpq.br/2360845979410206; http://lattes.cnpq.br/7282155175981140; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; Prata, Gabriela Marini; Lisboa, Lilian Lira; Parizotto, Nivaldo AntonioIntrodução: O envelhecimento é um processo universal e inevitável que está despertando interesse em diversas áreas em todo mundo. Na mulher, além das alterações fisiológicas decorrentes da idade, ocorrem outras em função da falência ovariana que culmina com a menopausa. No período da menopausa ocorre decréscimo dos níveis de esteroides sexuais femininos e como consequência observa-se um espectro de sintomas e sinais geniturinários denominados Síndrome Geniturinária da Menopausa (SGM). A SGM cursa com inúmeras modificações urogenitais, o que implica em alterações nas funções sexuais e urinárias. Objetivo: Artigo 1 - Conduzir uma revisão sistemática com meta-análise de ensaios clínicos para avaliar o impacto da terapia de fotobiomodulação (TFBM) no desempenho funcional, abrangendo aspectos como fadiga, força e capacidade funcional em indivíduos saudáveis. Artigo 2 - Avaliar os efeitos da TFBM, tanto isoladamente quanto em combinação com o treinamento da musculatura do assoalho pélvico (TMAP), na função dos músculos do assoalho pélvico (MAP), bem como na função sexual, função urinária e qualidade de vida (QV) em mulheres afetadas pela SMG. Metodologia: Artigo 1 - Foi realizada uma revisão sistemática com meta-análise no período de junho a outubro de 2022 em bases de dados eletrônicas, incluindo Web of Science, Lilacs, Scielo, PubMed, Cochrane, Pedro, Embase, Science Direct, Scopus, Clinical Trials, Google Scholar, Open Gray e Trials Central, além de busca ativa em referências de estudos relevantes. Os seguintes descritores foram usados em combinação: "Photobiomodulation Therapies" OR "Therapies Photobiomodulation" OR "Therapy Photobiomodulation" OR "Low-Level Light Therapy" OR "Diode Laser" AND "Muscle Strength" OR "Pain" OR "functionality" AND "Functional Capacity". Não houve restrições de tempo e idioma na busca. Ensaios clínicos randomizados que utilizaram TFBM, Laser ou LED como única intervenção e avaliaram desempenho funcional foram incluídos, enquanto estudos que compararam outras modalidades terapêuticas ou envolveram participantes com doenças crônicas ou lesões agudas foram excluídos. A seleção dos estudos foi conduzida por três revisores independentes via Rayyan, e a extração dos dados foi realizada por meio de um formulário padronizado. O risco de viés foi avaliado pelo Risk of Bias 2 (RoB 2), e a confiança na evidência foi avaliada usando o Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE). A meta-análise foi conduzida no software RevMan. Artigo 2 - Estudo do tipo ensaio clínico, randomizado e cego. Participaram do estudo mulheres com idade entre 45 até 65 anos, com diagnóstico de disfunção sexual e urinária, divididas de forma randomizada em três grupos: grupo TMAP isolado (GTMAP isolado, n=18), grupo TMAP associado a fotobiomodulação (FBM) ativa (GTMAP + FBM ativa, n=18) e grupo TMAP associado a FBM sham (GTMAP + FBM sham, n=18). As voluntárias foram avaliadas antes da intervenção e após oito semanas. Foi aplicado o Female Sexual Function Index (FSFI) para avaliação da função sexual, o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) para perda urinária, o Patient Global Impression of Improvement (PGI-I) para o nível de satisfação após a intervenção e também foi realizada a manometria vaginal para avaliação da funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico (MAP). Os dados da amostra foram analisados através do software estatístico Jamovi (versão 2.3.28). Resultados: Artigo 1 - Foram incluídos 16 estudos, totalizando 340 participantes (183 homens e 157 mulheres). A maioria dos estudos apresentou baixo risco de viés e observou-se heterogeneidade nos dispositivos e parâmetros de aplicação. Foi observado que a TFBM melhorou a recuperação da fadiga (diferença média: 5,87; IC de 95% 3,83, 7,91). Não houve melhora na força: pico de torque (diferença média: 12,40; IC 95% -5,55, 30,55); teste de uma repetição máxima (diferença média: 39,97, IC 95% -2,44, 82,38); força isométrica e isocinética (diferença média: 2,77, IC 95% -14,90, 20,44) e também não houve melhora na capacidade funcional de curto prazo (diferença média: 0,67, IC 95% -0,58, 1,91) e longo prazo (diferença média: 18,44, IC 95% - 55,65, 92,54). Artigo 2 - Diferenças significativas foram observadas entre os grupos ao longo do tempo para o ICIQ-SF (p=0,02), o FSFI (p=0,002) e as suas subescalas: excitação (p=0,01), lubrificação (p<0,001), orgasmo (p=0,04) e satisfação (p=0,007). Os resultados finais da manometria mostraram diferenças significativas entre os grupos: GTMAP + FBM ativa e GTMAP + FBM sham (diferença média 3,71; IC: 0,02, 7,40; d: 0,28) e GTMAP + FBM sham versus GTMAP isolado (diferença média: -1,05; IC: -2,06, -0,04; d: 0,07). Conclusão: Artigo 1 - A TFBM é um recurso que pode ajudar favorecer a recuperação da fadiga em indivíduos saudáveis, no entanto, não há evidências que sustente que o uso da FBM pode potencializar força e melhorar capacidade funcional em curto e longo prazo. Artigo 2 - O tratamento com FBM ativa combinado com o TMAP teve uma tendência superior em direção à melhora da função sexual, função urinária e QV em mulheres com SGM. Embora a FBM tenha um potencial terapêutico relevante, sua integração na prática convencional permanece cautelosa devido à necessidade de mais pesquisas para estabelecer diretrizes padronizadas para estabelecer eficácia a longo prazo.Tese Elaboração e validação de conteúdo de instrumento para avaliação da qualidade dos serviços de acolhimento com classificação de risco em obstetrícia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-07) Oliveira, Dannielly Azevedo de; Nobre, Thaiza Teixeira Xavier; Lisboa, Lilian Lira; https://orcid.org/0000-0002-8673-0009; http://lattes.cnpq.br/2813639308023253; https://orcid.org/0000-0003-0108-3912; http://lattes.cnpq.br/1168811870043482; Mendonça, Ana Elza Oliveira de; Bay Júnior, Osvaldo de Goes; Galvão, Maria Helena Rodrigues; Schlosser, Thalyta Cristina MansanoObjetivo: elaborar e validar o conteúdo do instrumento para avaliação da qualidade do serviço de Acolhimento com Classificação de Risco em Obstetrícia (ACCRO) com dimensões de avaliação para usuárias, profissionais de saúde e gestores. Métodos: estudo metodológico com abordagem quantitativa que foi dividida em duas etapas: na primeira foi desenvolvida um estudo para a elaboração de um instrumento fracionado em três módulos: com dimensão para a usuária (módulo 1), para os trabalhadores da saúde (módulo 2) e para o gestor (módulo 3). Em seguida foi realizada validação de conteúdo por um comitê de juízes (experts) especialistas na área. O instrumento foi criado a partir do referencial teórico proposto por Donabedian e os objetivos propostos pela Organização Mundial de Saúde e pelo Ministério da Saúde através do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento. A Análise dessa etapa foi realizada a partir do índice de concordância do comitê (IC), Índice de Validade de Conteúdo (IVC) e índice Kappa para a avaliação e alcance dos parâmetros ideais de concordância e validade de conteúdo entre os juízes. Resultados: O instrumento foi validado quanto ao conteúdo na etapa 1 do estudo, após avaliação pelo Comitê de experts, considerando valores para IVC, IC e Kappa iguais ou maiores que 0,8 para cada item avaliado. Conclusão: O instrumento atingiu um bom nível de validação do conteúdo a ser utilizado para avaliar a qualidade de atendimentos de ACCRO na perspectiva de usuárias, profissionais de saúde e gestores de serviços materno-infantis e assim possibilitar melhorias para alcançar conformidade de ações Institucionais. Espera-se que a realização das demais etapas de validação (polo empírico e analítico) desse estudo favoreçam o uso seguro do instrumento para avaliação do que se pretende quanto à qualidade dos atendimentos de Acolhimento com Classificação de Risco Obstétrico.TCC Estimulação elétrica transcutânea em crianças e adolescentes com bexiga neurogênica: uma revisão de escopo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-06) Vieira, Ana Karina Fernandes; Lisboa, Lilian Lira; Costa, Jhulia Thaysa Macena da; http://lattes.cnpq.br/4415846764011243; http://lattes.cnpq.br/4025774474800752; http://lattes.cnpq.br/3818556133178984; Bezerra, Natália Maria Barbosa; http://lattes.cnpq.br/4219542186081427; Lira, Silvia Oliveira RibeiroO processo de armazenamento e excreção de urina, que depende da interação entre músculos e nervos do sistema urinário, pode ser afetado por disfunções do sistema nervoso. Lesões ou malformações em diferentes áreas nervosas podem levar a condições como hiperatividade, hipoatividade do músculo detrusor e dissinergia esfíncter-detrusor, um quadro conhecido como bexiga neurogênica. O diagnóstico e monitoramento da bexiga neurogênica é feito através do estudo urodinâmico e o tratamento da bexiga neurogênica inclui medicamentos, ajustes comportamentais e pesquisas recentes sugerem resultados positivos com o uso de Estimulação Elétrica Transcutânea (EET). Esta revisão de escopo buscou fontes de informações acerca do uso da EET em crianças e adolescentes com bexiga neurogênica nas bibliotecas Pubmed, Lilacs, Embase, Scopus e Web of Science com os descritores relacionados à estratégia PCC (P: Crianças e/ou adolescentes com idade de 0 a 18 anos que possuam diagnóstico de qualquer condição congênita ou adquirida que afete o sistema neurológico; C: Estimulação Elétrica Transcutânea; C: Bexiga urinaria neurogênica, caracterizada por hiperatividade, hipoatividade ou arreflexia detrusora), não foi definido período de publicação dos estudos a fim de ampliar o escopo. Apenas 8 estudos respeitaram os critérios de inclusão e fazem parte da revisão. Entre os 8 estudos encontrados que atendiam aos critérios de inclusão, 6 investigaram a estimulação sacral transcutânea e 2 investigaram a estimulação interferencial do assoalho pélvico. A EET demotrou resultados positivos, principalmente na redução da hiperatividade, da pressão máxima do detrusor, em episódios de incontinência urinária e nos episódios de enurese. É necessário novos estudos com desenho metodológico de melhor robustez com o intuito de fornecer informações mais precisas e úteis para profissionais de saúde, pacientes e cuidadores acerca de sua aplicabilidade, efeitos e contra-indicações.TCC Intensidade e interferência da dor autorrelatada em mulheres com síndromes e distúrbios pré-menstruais: estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-11-06) Martins, Talita Duarte; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4137134Y9; 0000-0003-4504-6160; https://lattes.cnpq.br/5732805456490415; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4137134Y9; Silva, Tatiana Camila de Lima Alves da; http://lattes.cnpq.br/0660600540180796; Lisboa, Lilian Lira; http://lattes.cnpq.br/4025774474800752Introdução: A menstruação é um evento biológico e cíclico do sexo feminino, para algumas mulheres ela pode ser percebida como um evento negativo, vergonhoso, debilitante, destrutivo e doloroso. A maioria delas apresenta apenas desconforto leve e os sintomas não interferem em sua vida pessoal, social ou profissional; no entanto, 5% a 8% das mulheres apresentam sintomas de moderados a graves que podem causar sofrimento significativo e comprometimento funcional. A Síndrome Pré-menstrual (SPM) inclui os sintomas moderados e o Distúrbio Disfórico Pré-menstrual (DDPM) os sintomas graves. Objetivo: O presente estudo tem como propósito principal de comparar a intensidade e interferência da dor autorrelatada em mulheres com e sem síndromes e transtornos pré-menstruais. Métodos: Estudo descritivo de coorte transversal, de uma série de casos, desenvolvido no Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (DFST/UFRN), Natal, Brasil, submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN sob Certificado de Apresentação de Apreciação Ética (CAAE): 5.508.364. As voluntárias foram alocadas por meio da classificação do score obtido no questionário Premestrual Symptoms Screening Tool (PSST) em 3 grupos: Grupo Controle; Grupo SPM e Grupo DDPM. As avaliações foram no período de outubro a novembro de 2022. Para todas as voluntárias foi aplicado os seguintes questionários: 1) Geral contemplando: dados sociodemográfico, clínicos e ginecológicos; 2) Brief Pain Inventory (BPI); e 3) (PSST). Os dados foram apresentados em forma de média e desvio padrão, quando paramétricos, e em caso de não paramétrico foram apresentados pela mediana e percentis. Foi utilizado o teste Shapiro-Wilk para verificar a distribuição e determinar a normalidade dos dados. O teste Kruskall-Wallis foi utilizado tanto para caracterização da amostra quanto para comparar a gravidade e interferência da dor entre os grupos de mulheres com e sem SPM ou DDPM. Para todas as análises foi adotado um intervalo de confiança de 95% e um nível de significância de 0,05. Resultados: Obtivemos uma amostra de 39 mulheres, que foram subdividas em 3 grupos, GC (n = 14), GSPM (n = 15) e GDDPM (n = 10). Todas apresentaram idade na faixa reprodutiva com média de idade de 25,5 ± 7,73; 23,4 ± 4,83; 21,0 ± 2,46 respectivamente para Grupo controle, SPM e DDPM. Os grupos eram homogêneos entre si em relação a dados sociodemográficos, clínicos e ginecológicos, exceto pela idade e escolaridade. A amostra apresentou em sua maioria ciclo menstrual regular e não terem doenças crônicas. Não houve diferença significativa na intensidade da dor (p = 0,473) cujas medianas e percentis 25 e 75 foram de 3,00 (2,00 – 7,00) para grupo controle, 6,00 (3,00 – 11,00) para grupo SPM e 5,50 (0,00 – 17,00) para grupo DDPM. A interferência da dor também não demonstrou diferença significativa (p = 0,611) com medianas e percentis 25 e 75 de 1,50 (0,00 – 6,00) no grupo controle, 4,00 (0,00 – 11,00) no grupo SPM e 5,00 (0,00 – 21,00) no grupo DDPM. Conclusão: Observou-se que não houve associação entre as classificações de distúrbios pré-menstruais com a dor entre os grupos sendo o p valor maior que 0,05. Conclui-se que Mulheres com SPM e DDPM possuem o mesmo nível de intensidade e interferência da dor autorrelatada quando comparadas a mulheres sem distúrbios de sintomas pré-menstruais.Tese Obesidade sarcopênica, síndrome metabólica e desempenho físico em mulheres de meia-idade: um estudo transversal(2016-07-27) Moreira, Mayle Andrade; Maciel, Alvaro Campos Cavalcanti; Câmara, Saionara Maria Aires da; ; http://lattes.cnpq.br/9021377225085393; ; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; ; http://lattes.cnpq.br/8653390674673160; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; Lisboa, Lilian Lira; ; http://lattes.cnpq.br/4025774474800752; Monte, Aline do Nascimento Falcão Freire; ; http://lattes.cnpq.br/4968415280852264; Nunes, Ana Carla Lima; ; http://lattes.cnpq.br/4023001479725028Introdução: O envelhecimento populacional associado ao aumento da expectativa de vida vem fazendo com que as doenças crônicas não transmissíveis exijam mais atenção, particularmente aquelas relacionadas às mudanças nos padrões morfofisiológicos. Neste contexto, a obesidade sarcopênica e a síndrome metabólica estão associadas ao maior risco cardiovascular, entretanto, têm sido pouco estudadas em mulheres de meia-idade, particularmente nas regiões de baixo desenvolvimento socioeconômico, como no Nordeste brasileiro. É importante considerar mulheres nessa faixa etária como um grupo populacional vulnerável à síndrome metabólica, buscando seus potenciais fatores de risco. Ademais, ainda não está claro na literatura a relação da obesidade sarcopênica com o desempenho físico, nem o seu nível de impacto quando comparado à sarcopenia ou obesidade de forma isolada. Objetivos: 1) Analisar a prevalência da obesidade sarcopênica e explorar a relação entre obesidade sarcopênica e desempenho físico em mulheres de meia-idade do Nordeste do Brasil. 2) Determinar a prevalência da síndrome metabólica e identificar os fatores associados a essa síndrome em mulheres de meia-idade do Nordeste do Brasil. Materiais e Métodos: Estudo observacional analítico de caráter transversal com uma amostra de mulheres entre 40 e 65 anos, residentes no município de Parnamirim-RN. Foram coletados dados demográficos e socioeconômicos, medidas antropométricas, estágio menopausal, história reprodutiva, hábitos de vida, atividade física, qualidade de vida, composição corporal (bioimpedância), hormônio estradiol e desempenho físico (força de preensão manual, força de extensores e flexores de joelho, velocidade da marcha e teste sentar-levantar). A sarcopenia foi determinada pelo percentil 20 (<6,08 kg / m²) da soma da massa muscular esquelética apendicular dividida pela altura ao quadrado (Kg / m2) e a obesidade pela circunferência da cintura ≥ 88 cm. Obesidade sarcopênica foi definida como a coexistência da sarcopenia e obesidade. A síndrome metabólica foi considerada pela presença de pelo menos três dos seguintes critérios: glicose em jejum ≥ 110 mg/dL, triglicéridos ≥ 150 mg/dL, lipoproteína de alta densidade (HDL) < 50 mg/dL e pressão arterial ≥ 130/85mmHg, de acordo com o critério diagnóstico do NCEP-ATP III. Os quatro grupos de mulheres (obesas sarcopênicas, sarcopênicas, obesas e normais) foram comparados quanto às variáveis de desempenho físico por meio de análises de variância (ANOVA) e por regressões lineares múltiplas ajustadas pelos potenciais fatores de confusão (idade, educação e estágio menopausal). Para comparar médias e frequências das variáveis entre os grupos com síndrome metabólica presente e ausente foram utilizados teste t ou qui-quadrado. Por fim, foram realizados modelos de regressão multivariada de Poisson para estimar a razão de prevalência e identificar os fatores associados, pelo método passo a passo (stepwise approach). Em todos os testes foi considerado p < 0,05 e intervalos de confiança de 95%. Resultados: As taxas de prevalência dos quatro grupos foram: obesidade sarcopênica (7,1%), obesidade (67,4%), sarcopenia (12,4%) e normal (13%). Mulheres com obesidade sarcopênica apresentaram significativamente menor força de preensão, menor força de extensão e flexão do joelho e maior tempo no teste sentar-levantar quando comparadas às mulheres não-obesas e não-sarcopênicas (p < 0,001). Exceto para o teste sentar-levantar, essas diferenças estatisticamente significativas também foram encontradas entre mulheres obesas e obesas sarcopênicas, sendo as últimas com piores resultados de desempenho. Não houve diferença significativa para a velocidade de marcha entre os quatro grupos (p = 0,50). Quanto à síndrome metabólica, foram identificados 275 (65,6%) casos. Os três indicadores mais prevalentes foram obesidade (73,5%), redução da HDL (63,0%), e hipertensão (60,9%). No modelo ajustado final, raça negra (RP: 1,34, IC: 1,11-1,63), menor força de preensão / IMC (RP: 1,32, IC: 1,15-1,50), pior qualidade de vida (RP: 1,20, IC: 1,03 - 1,40), menor nível de estradiol (RP: 1,16, IC: 1,00-1,34) e, surpreendentemente, caminhada (RP: 1,16, IC: 1,01-1,34) foram significativamente associados com a síndrome metabólica. Conclusões: Obesidade sarcopênica foi presente em 7,1% das mulheres de meia-idade do Nordeste brasileiro e tem relação com o pior desempenho físico, podendo ocorrer com limitações maiores que naquelas com apenas sarcopenia ou obesidade. A prevalência da síndrome metabólica foi alta (65,6%) na presente amostra. Raça negra, menor força de preensão / IMC, pior qualidade de vida e menor nível de estradiol foram fatores de risco para a síndrome metabólica. Maior tempo de caminhada permaneceu relacionado no modelo final, no entanto a direção dessa relação deve ser examinada em estudos longitudinais futuros.Dissertação Preceptoria na residência multiprofissional em saúde no Programa de Terapia Intensiva Adulto: perfil dos profissionais e dificuldades enfrentadas(2018-12-27) Silva, Larissa Gomes da; Vilar, Maria José Pereira; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; ; ; ; Lisboa, Lilian Lira; ; Carvalho, Diana Paula de Souza Rego Pinto;Nos Programas de Residência Multiprofissional em Saúde (RMS), os preceptores geralmente desempenham tanto o papel de profissionais da saúde quanto de supervisores de práticas, desenvolvendo atividades de assistência e de ensino. O objetivo do estudo é de identificar o perfil dos preceptores do Programa de RMS, com área de concentração em Terapia Intensiva Adulto, do Hospital Universitário Onofre Lopes - UFRN - EBSERH - e as dificuldades que enfrentam no desempenho de suas atividades. Trata-se de um estudo de campo, descritivo, para cujo desenvolvimento foi utilizado um questionário semiestruturado e autoaplicável, com um roteiro preestabelecido, a ser respondido pelos preceptores de forma sigilosa, com amostra por conveniência. As respostas relacionadas às das questões abertas, foram analisadas utilizando a Análise de Conteúdo Temática Categorial de Bardin. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A amostra foi composta de 52 preceptores de diversas áreas da saúde, a maioria mulheres, com média de idade de 38 anos. Os profissionais tinham um tempo médio de formado de 14 anos, e o tempo médio exercício de preceptoria foi de quatro anos. Na análise das respostas abertas, após a leitura exaustiva do material, emergiram quatro categorias, classificadas a priori, a saber: „Motivação‟, „Papel do Preceptor‟, „Desafios‟ e „Proposições‟. Assim, os resultados apontaram que a maioria dos preceptores não está realizada com sua situação de preceptor, nem se sente capacitada para exercer tal função, embora revele disposição para se capacitar; pouco incentivo à capacitação tanto para a preceptoria, quanto para a atividade técnica; carga horária de trabalho excessiva, não adaptada à realidade da atividade de preceptoria; dificuldades relacionadas à infraestrutura, que consideram inadequada para o ensino e, finalmente, propostas para adequação visando minimizar essas dificuldades. Parte desses resultados é corroborada pelos relatos da literatura em Programas de RMS semelhantes, que indicam como principais dificuldades, a falta de incentivo profissional, financeiro e de conciliar a assistência com a preceptoria. Desses resultados foi gerado um Relatório Técnico-científico e enviado aos gestores, no intuito de sugerir unidade entre estes, os coordenadores de Programas de RMS e os preceptores, a fim de que essas dificuldades possam ser superadas.Tese Prevalência de fragilidade em idosos e fatores associados sob a perspectiva do curso da vida: análises do International Mobility in Aging Study - IMIAS(2018-07-20) Gomes, Cristiano dos Santos; Guerra, Ricardo Oliveira; ; ; Sousa, Ana Carolina Patricio de Albuquerque; ; Fittipaldi, Etiene Oliveira da Silva; ; Lisboa, Lilian Lira; ; Araújo, Maria das Graças Rodrigues de;Introdução: A síndrome de Fragilidade, um estado de vulnerabilidade e de respostas homeostáticas deficientes após um evento estressor que ocorre como consequência do declínio cumulativo de múltiplos sistemas fisiológicos ao longo da vida, é uma das expressões mais problemáticas do envelhecimento populacional. Essa síndrome constitui um tópico importante a partir de uma perspectiva social, pois identifica grupos de pessoas com necessidade de atenção médica adicional e em alto risco de apresentarem desfechos adversos em saúde. Nesse contexto, a epidemiologia do curso da vida estuda os efeitos na saúde em longo prazo de experiências biológicas, comportamentais e psicossociais no decorrer da vida. O estudo “International Mobility In Aging Study – IMIAS” faz uso da abordagem do curso da vida para contribuir com o conhecimento acerca dos desfechos relacionados à saúde de idosos em quatro países com distintos perfis epidemiológicos. Objetivos: Estimar a prevalência de fragilidade nos idosos participantes do estudo, examinar as associações entre fragilidade e violência doméstica, identificar possíveis mediadores dessas associações (artigo 01); Examinar as associações entre variáveis da história reprodutiva (idade em que deu a luz ao primeiro filho, paridade e histórico de histerectomia) e fragilidade na velhice (artigo02); Identificar fatores sociais e econômicos como preditores da acentuação do fenótipo de fragilidade em dois anos (artigo 03) Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal aninhado a um estudo de coorte (Estudo IMIAS) do qual participaram na primeira avaliação (n= 2002) idosos de ambos os sexos com faixa etária entre 65 e 74 anos residentes na comunidade em localidades distintas (Kingston e Saint-Hyancinthe, Canadá; Tirana, Albânia; Manizales, Colômbia e Natal, Brasil). Foram coletadas informações referentes a variáveis sociodemográficas, econômicas e de saúde experienciadas ao longo do curso da vida. A síndrome de fragilidade foi operacionalizada de acordo com os critérios propostos por Linda Fried para o fenótipo físico de fragilidade. Medidas de dispersão e de tendência central foram utilizadas para caracterização da amostra, análises bivariadas, multivariadas e de mediação. Resultados: A prevalência de fragilidade variou de acordo com os locais de estudo sendo menor no Canadá (4.9% para homens e 6.6% para mulheres em Kingston e 2.1% para homens e 4.8% para mulheres em Saint Hyacinthe) e maior no Brasil (6.8% para homens e 16% para mulheres). Apenas na Colômbia a prevalência de fragilidade foi equivalente para homens e mulheres (6.4%). Após análise multivariada ajustada por covariáveis, os idosos que reportaram ter sofrido abuso físico na infância apresentaram maior prevalência de fragilidade na velhice (OR=1.68; 95% CI: 1.01; 2.78) e o mesmo foi observado entre aqueles expostos a violência psicológica perpetrada pelo parceiro íntimo (OR= 2.07; 95% CI: 1.37; 3.12). Os efeitos da violência física na infância foram totalmente mediados pela presença de condições crônicas e sintomatologia depressiva enquanto que os efeitos da violência perpetrada pelo parceiro íntimo foi parcialmente mediada por estas mesmas variáveis. Entre as mulheres, ter filho antes dos 20 anos foi associado com maior prevalência de fragilidade (OR 2.15, 95%CI: 1.24-3.72), aquelas que tiveram 1-2 filhos apresentaram menores índices de pré-fragilidade status (OR 0.54, 95%CI 0.36-0.82) e fragilidade (OR 0.43 95%CI 0.22-0.86) e ter realizado histerectomia foi considerado um fator que contribui de forma independente para uma maior prevalência de fragilidade em todos os modelos. Após ajustes (idade, sexo e local do estudo) a insuficiência de renda (RR 1.40; 95%IC 1.00-1.96) e ter apoio do parceiro (RR 0.80; 95%IC 0.64-1.01) foram considerados preditores da acentuação do fenótipo de fragilidade. Conclusões: Abuso físico na infância, experiências de violência psicológica na vida adulta deixam marcas na trajetória de vida levando a desfechos adversos a saúde na velhice. Idade do primeiro filho, paridade e histerectomia são fatores que devem ser considerados como indicadores de saúde da mulher e parecem contribuir para a maior prevalência de fragilidade em mulheres quando comparada aos homens. Idade, sexo, residir em Natal e insifuciência de renda foram considerados fatores de risco enquanto contar com o suporte social do parceiro foi considerado fator de proteção para acentuação do fenótipo de fragilidade. Portanto medidas que visem a redução das desigualdades sociais e econômicas são necessárias pois podem ter impacto sobre a saúde da população em especial dos idosos.Tese Relação entre história reprodutiva e prolapso de órgãos pélvicos sintomático com força muscular respiratória em mulheres de meia-idade e idosas residentes na comunidade(2017-10-19) Azevedo, Ingrid Guerra; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; Câmara, Saionara Maria Aires da; http://lattes.cnpq.br/9021377225085393; http://lattes.cnpq.br/2081849934383112; http://lattes.cnpq.br/6960452839454946; Maciel, Alvaro Campos Cavalcanti; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; Lisboa, Lilian Lira; Fernandes, Ana Tereza do Nascimento Sales Figueiredo; https://orcid.org/0000-0002-5167-3673; http://lattes.cnpq.br/3843209655895049; Souza, Silvana Loana de Oliveira; https://orcid.org/0000-0003-1842-2968; http://lattes.cnpq.br/2390244918484376Introdução: A história reprodutiva feminina e disfunções do assoalho pélvico tem contribuído para as alterações físicas que aparecem no envelhecimento, como as alterações precoces na capacidade funcional de mulheres. Desta forma, investigar a história reprodutiva feminina e prolapso de órgãos pélvicos (POP) sintomático, e sua relação coma força muscular respiratória se torna de grande necessidade para a instituição de tratamento e acompanhamento adequado dessa musculatura. Objetivo: Avaliar a relação da força muscular respiratória com variáveis da história reprodutiva e POP sintomático, em mulheres de meia idade e idosas residentes na comunidade. Métodos: Foram estudadas 208 mulheres entre 41-80 anos, nas cidades de Santa Cruz - RN. Os sujeitos foram recrutados por conveniência e após consentimento, a avaliação foi realizada. Foram coletados dados sociodemográficos, medidas antropométricas, hábitos de vida, história reprodutiva, alterações de assoalho pélvico (todas essas variáveis por questionário estruturado para esta pesquisa), avaliação do desempenho físico (através do IPAQ – versão curta) e avaliação da força muscular respiratória (manovacuometria), através das pressões inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx). Resultados: Mais de noventa porcento (90,4%) das mulheres com com sete ou mais filhos tiveram menos que escolaridade básica, enquanto 80,8% desse grupo recebiam menos que três salários mínimos. Aproximadamente 44,1% da amostra tiveram três gestações ou menos, 30,4% tiveram 4-6 gestações e 25,5% tiveram mais que sete gestações. As mulheres com sete gestações ou mais são mais velhas que as mulheres do grupo com três filhos ou menos gestações. Quanto à PImáx, aquelas que tiveram sete ou mais gestações tinham mais de 12 cmH2O a menos quando comparadas a aquelas que tiveram sete gestações ou mais (β=-12,29; p=0,233). Considerando a PEmáx, aquelas que tiveram sete ou mais gestações tinham mais de 21 cmH2O a menos quando comparadas a aquelas que tiveram sete gestações ou mais (β= -21,69; p<0,001). Com relação ao POP, 14,7% das mulheres apresentaram prolapso de órgão pélvico (POP) sintomático. O POP sintomático não foi associado à PImáx. As variáveis idade, escolaridade, IMC, tabagismo e paridade foram associadas à PImáx na análise univariada, mas apenas idade, IMC e tabagismo são determinantes de PImáx no modelo multivariado. No modelo univariado, POP sintomático, idade, escolaridde, IMC e paridade foram associados à PEmáx. As mulheres com POP sintomático apresentaram PEmáx mais baixa quando comparadas às mulheres sem esta condição (β = -14,78; p = 0,014). As mulheres com maior idade e maior número de filhos (≥ 5 crianças) obtiveram piores valores de PEmáx, e aquelas com maior IMC e mais anos de estudos (> 7 anos), valores mais elevados, na análise univariada. No modelo multivariado, apenas idade, IMC e POP sintomático são determinantes para a PEmáx. Conclusão: Este estudo traz evidências de que as múltiplas gestações e POP sintomático influenciam a força muscular respiratória, uma vez que mulheres com maior número de gestações e com POP sintomático têm valores mais baixos de pressões respiratórias máximas. Ainda, outras variáveis, como o IMC e o tabagismo possuem relação com a capacidade de gerar pressões respiratórias.TCC Saúde da pessoa com deficiência no contexto da atenção básica: uma proposta de educação permanente em saúde(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-18) Silva, Alcimar Tamir Vieira da; Maranhão, Samantha Santos de Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/1212503242593311; http://lattes.cnpq.br/8528607400475604; Maranhão, Samantha Santos de Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/1212503242593311; Costa, Marcelo Viana da; https://orcid.org/0000-0002-3673-2727; http://lattes.cnpq.br/1801687907907663; Lisboa, Lilian Lira; http://lattes.cnpq.br/402577447480075; Garcia, Tulia Fernanda MeiraPessoas com deficiência podem apresentar impedimentos físicos, mentais, intelectuais ou sensoriais que em ligação com alguns obstáculos, dificultam sua participação na sociedade. Ao longo dos anos foram desenvolvidas diversas estratégias que visam contribuir de modo satisfatório com a saúde desta população, destacando-se as intervenções realizadas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Com base nestas afirmações, o contexto da Atenção Básica passou a ser fundamental na aplicação de ações que transformam a realidade das pessoas com deficiência. Trata-se de uma pesquisa do tipo pesquisa-ação de abordagem qualitativa e cunho descritivo, produzida a partir da metodologia ativa de ensino que ocorreu por meio de um projeto de Educação Permanente em Saúde, realizado com base no Arco de Problematização de Charles Maguerez. Esta apresenta como objetivo principal, qualificar técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde por meio de uma proposta de Educação Permanente em Saúde sobre Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência em uma Unidade Básica de Saúde no município de Caicó, Rio Grande do Norte. Também objetivou identificar quais competências os técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde possuem sobre a rede local de cuidados à pessoa com deficiência, além de apresentar para esses profissionais materiais acerca dos direitos dessa população, como o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite e compreender as potencialidades e desafios da Unidade como meio para aprimorar a atenção à saúde dos usuários com deficiência. Com isso, observou-se que as intervenções desenvolvidas neste estudo proporcionaram aos participantes esclarecimentos sobre o tema da Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência, diminuindo as fragilidades teórico-práticas vivenciadas por esses profissionais no ambiente de trabalho. O estudo também contribuiu com a otimização e melhoria na prestação de serviços desenvolvidos por esses profissionais, servindo como ponto de partida para a realização de outras propostas de Educação Permanente em Saúde.Artigo Tradução, adaptação e validação da versão brasileira do questionário Utian Quality of Life para avaliação da qualidade de vida no climatério(Thieme Open, 2015-11) Lisboa, Lilian Lira; Utian, Wulf; Fonseca Filho, Gentil Gomes da; Azevedo, George Dantas deObjetivo: traduzir, realizar a equivalência e validar o questionário Utian Quality of Life (UQOL) para a população brasileira. Métodos: participaram do estudo mulheres selecionadas aleatoriamente, na fase do climatério, residentes na cidade de Natal, Rio Grande do Norte, localizada na região do nordeste brasileiro. Foram utilizados os questionários UQOL e SF-36, sendo a fase da tradução realizada da língua inglesa para o português por três professores, enquanto que a fase de adaptação da versão traduzida foi feita através da aplicação do questionário a 35 mulheres, que poderiam marcar a opção de resposta “não compreendi a questão”; e para a validação foram usadas as medidas de reprodutibilidade (teste-reteste) e validade de construto, seguindo as normas metodológicas padronizadas internacionalmente. Resultados: a versão brasileira foi reconhecida plenamente pela população-alvo, que foi composta por 151 mulheres, devido a nenhuma questão apresentar percentual de “não compreensão” igual ou superior a 20%. Os resultados obtidos para a reprodutibilidade intra e interobservador demonstraram concordância significativa em todos os itens do questionário. Essa versão apresentou consistência acima do critério requerido (>70), demonstrando sua precisão, enquanto que a validade de construto foi obtida através de correlações estatisticamente significativas entre os domínios ocupação, saúde e emocional do UQOL com os domínios do SF-36. O coeficiente alfa de Cronbach para o instrumento como um todo foi de 0,82, representando boa precisão. Análise da correlação item-total demonstrou a homogeneidade da escala. Conclusão: a partir das etapas realizadas, o questionário UQOL foi traduzido e adaptado para aplicação no Brasil, apresentando alta reprodutibilidade e validade. Dessa forma, pode ser incluído e utilizado em estudos brasileiros que visem avaliar a qualidade de vida durante a peri e pós-menopausa