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    TCC
    A concepção dos agressores que participaram do “grupo reflexivo de homens: por uma atitude de paz” do NAMVID – MPRN acerca da violência doméstica e familiar contra as mulheres
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014) Carvalho, Rosa Kely Costa de; Costa, Maria Dalva Horácio da; Costa, Maria Dalva Horácio da; Lima, Rita de Lourdes de; Marques, Maria de Fátima Jerônimo
    Este estudo aborda a temática da violência contra a mulher, buscando apreender o ponto de vista dos agressores, particularmente os argumentos e justificativas utilizados por terem cometido atos de violência doméstica e familiar contra as mulheres. Sua finalidade é desmistificar elementos presentes na concepção masculina e na sociedade, que continuam alimentando a violência contra a mulher e servindo de atenuantes que, no cotidiano, banalizam esse tipo de violência. Assim, pretende-se contribuir para questionar tais práticas e subsidiar o debate dos movimentos feministas na perspectiva de efetivação da Lei nº 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha. Para tanto, foi realizada uma pesquisa com os homens (agressores) que estão em cumprimento de determinação judicial, por terem praticado violência doméstica e familiar contra as mulheres e que participaram do Grupo reflexivo de homens: por uma atitude de paz do Núcleo de Apoio à Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar – NAMVID, um núcleo de gênero do Ministério Público do Rio Grande do Norte - MPRN. A pesquisa foi realizada junto aos componentes de um dos grupos reflexivos realizado em Março de 2014, contemplando 50% dos participantes que estavam concluindo as atividades pertinentes ao referido grupo. Fundamentando-se em uma análise sócio-histórica acerca das diferenciações existente entre homens e mulheres, constatamos que estas diferenciações, estabelecidas através da construção social entre os gêneros e de uma cultura patriarcal, apontam a mulher como inferior e subserviente ao homem. Os resultados revelam que a sociedade e, principalmente, os indivíduos do sexo masculino são bastante complacentes com a violência contra as mulheres, ao apontar que 100% dos familiares (do sexo masculino) da vítima são permissivos com esta conduta. Sobretudo, ficou claro que a concepção dos agressores acerca da violência doméstica e familiar contra as mulheres é apontada como uma reação de defesa, face às ofensivas empreendidas pelas mulheres enciumadas que se tornam agressivas. Conclui-se que os agressores culpabilizam as vítimas e parte da família também, embora alguns reconheçam que a pena é leve como, por exemplo, sua participação no grupo reflexivo. De fato, o conjunto das respostas e da nossa análise demonstra quão forte é a opressão vivenciada pelas mulheres, fruto do machismo e do patriarcado. Portanto, o Estado e a sociedade devem fortalecer os mecanismos voltados para prevenir, coibir e punir. Em outros termos, devem dar continuidade e ampliar os processos de (re) educação, mas também aumentar o rigor das punições, de forma a efetivar a Lei Maria da Penha. Requer que a sociedade adote uma postura de não aceitação da violência e, com isso, uma profunda mudança cultural para, de fato, estabelecermos relações igualitárias entre os gêneros e pôr fim à violência contra as mulheres.
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    TCC
    A expansão do ensino superior a partir da década de 1990 e as implicações para o trabalho docente: uma reflexão no serviço social
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Oliveira, Nísia Luiza de Andrade; Sousa, Josivânia Estelita Gomes de; Lima, Rita de Lourdes de; Souza, Ilka de Lima
    O presente trabalho traz uma discussão acerca dos rebatimentos da reestruturação produtiva a partir da implementação do neoliberalismo no Brasil, sua incidência na política de educação e o aumento da precarização do trabalho docente no Serviço Social. A importância deste levantamento se dá pelas informações que foram adquiridas, as quais auxiliam no entendimento da influência do ambiente de trabalho para a saúde dos professores. A pesquisa tem como objetivo analisar o processo de expansão do Ensino Superior, partir da década de 1990, e procura compreender as incidências desse fenômeno para os professores (as) do curso de Serviço Social, tendo em vista que esse curso sofreu um aumento considerável na sua oferta, tanto na modalidade presencial, como também na Educação à Distância (EAD). Além disso, é tecida uma discussão sobre a intensidade do trabalho, o produtivismo acadêmico, o aumento da competitividade na educação e os processos de adoecimento relacionados ao trabalho. Os procedimentos metodológicos adotados foram o levantamento de dados bibliográficos e a aplicação de questionários, que passaram por uma análise qualitativa. O estudo teve a participação de 168 professores(as) de todas as regiões brasileiras, que lecionam tanto em instituições dos âmbitos público e privado e traz elementos a respeito do perfil (regional que faz parte, sexo, raça/etnia, religião e participação política; dados institucionais (vínculo empregatício, forma de admissão, carga horária contratual e renda mensal); condições de trabalho (infraestrutura, quantidade de horas trabalhadas por dia e expediente fora da instituição); e por último uma análise da saúde dos entrevistados. A pesquisa revelou que as influências das políticas neoliberais trouxeram mudanças para o Ensino Superior, para as relações trabalhistas dos educadores, novas configurações de precarização e consequências para a saúde dos trabalhadores dessa área.
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    TCC
    A literatura e a mulher: análise sobre a questão de gênero em “razão e sensibilidade”
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Carvalho, Stefanie Alves Andrade de; Wellen, Henrique André Ramos; Lima, Rita de Lourdes de; Wellen, Héricka Karla Alencar de Medeiros
    O presente trabalho tem como objetivo analisar a obra Razão e Sensibilidade a partir da questão de gênero, com isso analisou-se especificamente as principais personagens femininas a partir da problemática da questão de gênero; verificamos como se expressam as questões de gênero dentro da obra e compreendemos qual era o papel das personagens femininas na sociedade relatada no livro. Para tanto fizemos uma pesquisa baseada no materialismo histórico dialético, pelo método assim como a pesquisa, basear-se na realidade histórica dos fatos, e tentando entender a relação dialética entre o sujeito e a sociedade em seu contexto histórico. Baseamo-nos em uma discussão teórica documental que teve como objeto de estudo a obra “Razão e Sensibilidade”, a partir da análise podemos entender que a escritora fundada em seu contexto histórico, apresenta suas personagens com determinadas características e comportamentos, como uma forma de criticar a sociedade vigente, sem ultrapassar os limites sociais impostos as mulheres de sua época, por fim podemos compreender a importância histórica que a autora teve dentro de seu contexto histórico e em uma escala mundial, como percursora sobre o papel da mulher na sociedade.
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    TCC
    A mulher negra: um olhar acerca das ações afirmativas e o acesso ao curso de Serviço Social na Universidade Federal do Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Silva, Quênia Gomes da; Lima, Rita de Lourdes de; Oliveira, Tibério Lima; Bezerra, Floriza Soares
    Por muito tempo a educação superior não era acessível à mulher negra, visto que a herança escravocrata subscreveu a essas mulheres um destino sem direito a escolhas, as inserindo na sociedade de forma precarizada, atribuindo-lhes estereótipos sexuais e racistas e, ainda, as confinando em trabalhos domésticos. Nesse sentido, o presente trabalho tem em vista analisar o acesso da mulher negra, por meio das ações afirmativas, no ensino superior, especificamente no curso de Serviço Social na Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Nele buscamos compreender o processo de instituição das ações afirmativas e suas contribuições para a inserção da mulher negra na educação superior. Para entendermos essa demanda, procuramos: apreender o debate histórico acerca das desigualdades sociais e raciais colocados ao povo negro, enfatizando o racismo e as teorias raciais no Brasil; analisar o preconceito e a discriminação à mulher negra no país, a partir da interligação das opressões a elas infligidas; avaliar os avanços e retrocessos colocados às mulheres negras, a partir da implantação da política de ação afirmativa, ― cotas raciais‖, dando ênfase à educação e, também, refletir acerca do acesso das mulheres negras ao curso de Serviço Social na UFRN, a partir da adesão dessa universidade as cotas raciais. Do ponto de vista metodológico, realizamos uma pesquisa bibliográfica e documental de cunho qualitativo, orientada pelo materialismo histórico dialético, utilizamos fontes bibliográficas e documentais relacionadas à escravidão, ao racismo, patriarcado, mulheres negras, movimento feminista/negro, educação superior e ações afirmativas. Evidenciamos que as ações afirmativas apresentam um avanço significativo, no que concerne, às mulheres negras colaborando para que algumas mudanças possam ser visualizadas especialmente quando se trata da sua inserção em espaços outrora branqueados e elitizados, como era o caso do Serviço Social que emergiu com essas características. Observamos que essas novas possibilidades, oportunizadas pelas ― cotas raciais‖ aparecem como forma de enfrentamento às diversas desigualdades, sejam elas, de cunho social e/ou racial, sobretudo, entendendo que a sua atuação deve ser em conjunto com outras políticas sociais, inclusive as de permanência estudantil.
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    TCC
    A violência doméstica contra a mulher no município de Parnamirim/RN: impasses para a denúncia e para o atendimento
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013) Sousa, Aline Andressa Rodrigues de; Oliveira, Leidiane Souza de; Silva, Andréa Lima da; Lima, Rita de Lourdes de
    Este trabalho tem por objetivo a identificação e a análise dos principais impasses à denúncia da violência doméstica contra a mulher, bem como para o funcionamento dos serviços da Rede de atendimento às mulheres do município de Parnamirim/RN. Para tanto, faz-se necessária a apreensão das relações de gênero situando o patriarcado dentro das relações sociais da contemporaneidade, identificando como essas relações contribuem para a (não) denúncia. E ainda como a ideologia, fruto das relações patriarcais de gênero, difunde, mascara e reafirma a supremacia masculina e a inferioridade feminina. O estudo contribui na medida em que repensamos como essas relações desiguais contribuem para a desvalorização das mulheres, gerando empecilhos para estas denunciarem e receberem um atendimento digno. Para isso, se faz a análise dos resultados obtidos em entrevistas com 12 mulheres que se apresentaram na DEAM-Parnamirim, vítimas de violência doméstica, na qual o agressor era seu companheiro ou ex-companheiro, com quem mantém (manteve) laços afetivos, tendo filhos ou não dessa relação. Contribuíram também com o estudo, alguns profissionais da Rede de atenção à mulher vítima de violência doméstica. A partir da análise dos resultados, é possível verificar que todas as mulheres sofrem “violências” antes de denunciar. Identificamos também que muitas resistências se fazem presentes: a vergonha de expor a família, a crença na mudança do companheiro, por sofrerem ameaça do agressor; a dependência econômica, a falta de informações de onde denunciar, conselhos de amigos/familiares para não denunciar, etc. Contudo, o que mais foi apontado pelas mulheres é que elas acreditam que denunciando não resolve o problema. Partindo dessa afirmação, no decorrer do estudo, analisaremos essa "ineficácia da rede de atenção" e como ela se traduz, não apenas como mais um impasse a denúncia, e sim, como uma nova forma de violência contra a mulher, que ao invés de ofertar o suporte necessário e íntegro às mulheres vítimas, impera o descaso e a cegueira moral.
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    TCC
    Afinal, o que é o serviço social na saúde? E o assistente social, o que faz?
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013) Cortez, Lilian da Silva; Lima, Rita de Lourdes de; Lima, Rita de Lourdes de
    Apresenta e analisa os resultados da pesquisa-ação ―O SERVIÇO SOCIAL NO HLA: a percepção dos profissionais acerca da profissão‖, realizada no Hospital Luiz Antonio, unidade I, da Liga Norte Riograndense contra o câncer. Tal pesquisa teve como objetivos identificar e analisar a percepção dos(as) profissionais do HLA acerca do Serviço Social; comparar a percepção do Serviço Social e as atribuições do(a) Assistente Social identificadas no HLA com as atribuições propostas pelos Parâmetros para Atuação de Assistente Social na Saúde; oferecer subsídios que pudessem viabilizar a realização de ações próprias do Serviço Social na atualidade. Aplicamos 28 (vinte e oito) questionários com os(as) trabalhadores(as) que atuam direta ou indiretamente com os(as) assistentes sociais: recepcionistas (4); porteiros (4), administradora (1); secretários/as (3), técnicos/as de enfermagem (6), enfermeiros/as (5), médicos/as (1), fonoaudióloga (1), fisioterapeuta (1), nutricionista (1) e psicólogo/a (1) que fazem parte da equipe multiprofissional, para identificarmos qual a percepção que eles(as) tinham acerca do Serviço Social, se os(as) mesmos(as) conheciam ou não as atribuições e competências dos(as) assistentes sociais. Tabulamos e analisamos os dados, a partir da perspectiva crítico-dialética por entendermos a sua importância na análise da realidade social, uma vez que nos permite desvelar a realidade a partir da utilização das categorias de totalidade, contradição e mediação. Diante do resultado encontrado elaboramos e realizamos 02 (duas) palestras, acerca da profissão, conforme a Lei 8.662/93, que a regulamenta e os Parâmetros para Atuação de Assistente Social na Saúde. Os resultados demonstraram que os(as) trabalhadores(as) desconheciam as atribuições e competências dos(as) assistentes sociais, conforme o arcabouço jurídico e normativo da profissão. As ações que eles(as) relacionaram como atribuições e competências são aquelas que a assistente social desenvolve na instituição e, em sua maioria, são aquelas que os parâmetros definem como não sendo atribuição nem competência do(a) profissional. Além disso, os(as) trabalhadores(as) têm uma visão assistencialista da profissão, distante da perspectiva do direito. Tal realidade nos coloca como desafio, rompermos com o pragmatismo, e fazermos conhecida a nossa profissão através do fazer cotidiano, voltado à ampliação dos direitos sociais, a emancipação humana, a qualidade dos serviços oferecidos e na articulação com os(as) demais profissionais nas áreas em que atuamos.
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    TCC
    Amanhã vai ser outro dia: demandas, limites e estratégias do fazer profissional dos assistentes sociais na assistência estudantil da UFRN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017) Silva, Maria Aparecida do Nascimento; Nicolau, Maria Célia Correia; Lima, Rita de Lourdes de; Pereira, Rosemery Medeiros
    O presente trabalho trata do fazer profissional dos assistentes sociais (particularmente dos profissionais técnicos) que atuam na assistência estudantil no âmbito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Analisamos as demandas, limites e estratégias dos assistentes sociais frente à efetivação de direitos dos usuários da assistência estudantil da UFRN. Demarcamos o entendimento de que as mudanças no mundo do trabalho e apogeu do neoliberalismo trazem rebatimentos ao cotidiano profissional dos assistentes sociais, enquanto pertencentes à classe trabalhadora, ao mesmo tempo em que afetam a vida dos usuários dos serviços em função do agravamento da questão social que produz demandas a esses profissionais. A própria expansão da educação superior no Brasil através da criação e aplicação de recursos do REUNI, estende as possibilidades de acesso dos estudantes advindos das classes mais subalternizadas da sociedade ao ensino superior. Contudo, esses estudantes trazem consigo as mazelas da pauperização que ficam nítidas nas dificuldades de permanência nas instituições de ensino, sobretudo por serem oriundos da classe que vive do trabalho. A metodologia utilizada fundamentou-se em pesquisa bibliográfica e de campo, revisitando a literatura que abrange a temática estudada e aplicação de questionários com assistentes sociais da PROAE/CAPAP. As informações analisadas no decorrer do desenvolvimento da pesquisa demonstram a importância do fazer profissional dos assistentes sociais na assistência aos usuários da assistência estudantil, bem como os desafios enfrentados que trazem rebatimentos ao seu cotidiano.Ora, visando o enfrentamento aos limites colocados pelo cotidiano profissional, as assistentes sociais da PROAE buscam elaborar estratégias que visam efetivar os direitos dos estudantes em consonância com a orientação do projeto ético político da profissão nesse espaço sócio ocupacional.
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    TCC
    Uma análise das condições de trabalho dos assistentes sociais inseridos no Sistema Único de Assistência Social: desafios e possibilidades
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-10) Bulhões, Maria Helena Faustino; Souza, Ilka de Lima; Souza, Ilka de Lima; Barros, Ilena Felipe; Lima, Rita de Lourdes de
    O presente estudo trata sobre as condições de trabalho dos assistentes sociais que atuam no Sistema Único de Assistência Social. Considerando as transformações sócio-históricas ocorridas, será discutido as mudanças realizadas no mundo do trabalho a partir da reestruturação produtiva e que trouxeram novas implicações à atuação profissional do assistente social, apresentando também elementos significativos do contexto atual de crise capitalista e sanitária. O objetivo geral da monografia é discutir sobre as condições de trabalho do assistente social no Sistema Único de Assistência Social, tendo como objetivos específicos: analisar as transformações ocorridas no mundo do trabalho com o objetivo de identificar os impactos no trabalho do assistente social; contextualizar a Política de Assistência Social no Brasil a fim de evidenciar os avanços, retrocessos e implicações no trabalho do assistente social; identificar os limites e possibilidades da atuação profissional do assistente social para refletir sobre estratégias de intervenção na realização do trabalho. A escolha por essa problemática se deu a partir da experiência de estágio curricular obrigatório em Serviço Social no Centro de Referência Especializado em Assistência Social, na região Leste do município de Natal/RN. O estudo é de natureza qualitativa e para abordar as questões relativas ao conteúdo discutido, foi realizada revisão de literatura através da leitura de produções de autores que discutem e analisam as categorias trabalhadas no decorrer desta monografia. Os resultados apontam para um processo intenso de precarização da Política de Assistência Social brasileira e, consequentemente, para o trabalho do assistente social, através impactos ocasionados aos espaços sócio-ocupacionais, onde são evidenciados novas expressões da questão social, desmonte dos direitos sociais, dificuldade de acesso à política social, aumento das desigualdades e fragilidade dos vínculos trabalhistas, sendo necessário construir estratégias de fortalecimento da categoria profissional para realizar o enfrentamento a esses rebatimentos.
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    TCC
    As condições de vida dos discentes LGBTS no contexto das residências universitárias da Universidade Federal do Rio Grande Do Norte (UFRN)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015) Saldanha, Allyucha Oliveira; Lima, Rita de Lourdes de; Barreto, Marta Simone Vital; Melo, Brunilla Thaís Queiroz de
    Este trabalho trata da questão da homo/lesbo/transfobia no âmbito das residências universitárias da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Objetivamos conhecer e analisar a situação de vida dos discentes LGBTs nestas residências frente à questão do preconceito e discriminação. Para isso, traçamos o perfil socioeconômico desses residentes, conhecemos parte de suas histórias de vida e das suas vivências cotidianas nas residências da Universidade, bem como discutimos e analisamos as formas de enfrentamento destes segmentos ao preconceito social. Apresentamos a construção histórica dos movimentos sociais encabeçados pelas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e transgenêros (LGBTs), bem como o atendimento, ou não, das demandas desse público nas referidas residências. Fazemos uma análise acerca da constituição da educação enquanto direito social, do surgimento das primeiras universidades no mundo e no Brasil e sua atual configuração no marco de implementação da agenda neoliberal no país. Situamos a criação do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) e sua execução na UFRN através da Coordenadoria de Apoio Pedagógico e Ações de Permanência (CAPAP). Empreendemos o esforço de verificar como se configuram as condições de vida dos discentes LGBTs nas residências universitárias Câmpus I, II, III e IV da UFRN, sendo a bolsa residência uma das modalidades de bolsas ofertadas pelo PNAES. Realizamos 5 entrevistas com uma amostra diversificada (2 gays, 1 transexual e 2 bissexuais). Utilizamos também pesquisa bibliográfica sobre a temática estudada, para melhor análise dos dados coletados. Constatamos que, cotidianamente, esses segmentos sofrem preconceito e discriminação nas moradias universitárias, e têm encontrado formas de resistir e enfrentar coletivamente o problema, contudo, faz-se necessário uma ação institucional sistemática, frente ao preconceito e discriminação à população LGBT nas residências universitárias.
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    TCC
    As expressões da sexualidade entre as grades da prisão: uma análise a partir da perspectiva das mulheres encarceradas no Complexo Penal Dr. João Chaves
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Santos, Maria Helena de Araújo; Inácio, Miriam de Oliveira; Sousa, Josivânia Estelita Gomes de; Lima, Rita de Lourdes de
    Devido ao regime político do patriarcado, historicamente as mulheres foram invisibilizadas em diversas esferas da vida social, sendo a sexualidade uma delas. Quando tratamos da sexualidade de mulheres em situação de prisão, notamos que há muitas particularidades, tendo em vista que a prisão se trata de um ambiente extremamente normativo e carrega em seu bojo aspectos patriarcais e assistencialistas visando corrigir a sexualidade feminina. Desse modo, nossa pesquisa propôs analisar as expressões da sexualidade das mulheres encarceradas no pavilhão feminino da unidade prisional Complexo Penal Dr. João Chaves; apreender as diferentes visões sobre “o que é ser mulher” entre as mulheres encarceradas; analisar a reprodução dos estereótipos de gênero entre as mulheres heterossexuais, bissexuais e lésbicas; observar a forma como a unidade prisional trata a sexualidade das mulheres. O interesse pelo tema surgiu a partir do estágio supervisionado em Serviço Social na unidade prisional. Como aporte teórico para compreendermos as manifestações da diversidade sexual na instituição penal, discutimos as relações patriarcais de gênero, a sexualidade como construção social e a realidade do sistema prisional no Brasil, bem como a forma como esse sistema trata as sexualidades de presas/os, relacionando com a realidade social dos sujeitos da pesquisa a partir de um perfil socioeconômico e das informações sobre a vivência da sexualidade. O estudo é de natureza qualitativa, utilizando-se da perspectiva do materialismo histórico- dialético para uma análise de totalidade social da realidade. Para tanto, o processo investigativo foi constituído pela pesquisa de campo com o uso da técnica da entrevista semiestruturada, apoiada no levantamento bibliográfico das categorias patriarcado, gênero e sexualidade. A amostra da pesquisa foi definida em 10% do total de pessoas encarceradas na unidade prisional, que correspondeu a 12 pessoas entrevistadas, entre as quais 6 recebem visita íntima e 6 que não recebem. Como resultados, identificamos que o grupo que recebe visita reproduz a noção do “ser mulher” como sexo frágil, reprodutora biológica e detentora das atividades domésticas, enquanto o outro associa essa noção a valores éticos como dignidade, respeito e atitude. Observamos ainda que a reprodução de estereótipos de gênero entre as mulheres heterossexuais, bissexuais e algumas lésbicas trazem elementos ligados a padrões de beleza e feminilidade. No momento da pesquisa, identificamos um homem transexual, o que constituiu um elemento novo para nosso estudo uma vez que não esperávamos e, assim como outras mulheres lésbicas denominadas como “bofe”, assumem comportamentos masculinos e acabam reproduzindo a heteronormatividade em suas relações afetivo-sexuais. Ademais, constatamos que muitas demandas das mulheres lésbicas que vivenciam relacionamentos afetivo-sexuais dentro da unidade prisional são invisibilizadas. Apesar disso e de diversas reclamações referente a sexualidade das demais pessoas entrevistadas, constatamos que muitas sentem-se satisfeitas com a sexualidade atualmente. Desse modo, concluímos que a unidade prisional deve trabalhar de forma pedagógica os impactos subjetivos sofridos por sua população, bem como a diversidade sexual a fim de garantir que todas/os possam vivenciar sua sexualidade dentro das possibilidades do cárcere.
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    Dissertação
    Barreiras (in) visíveis: a segregação de gênero em cursos universitários da UFRN
    (2014-03-10) Melo, Brunilla Thais Queiroz de; Lima, Rita de Lourdes de; ; ; Moreira, Maria Regina de Avila; ; Álvaro, Mirla Cisne;
    Refletir sobre as desigualdades existentes nas relações sociais entre homens e mulheres, reforçadas e aprofundadas pela sociabilidade capitalista, torna-se essencial para compreender o porquê da permanência da divisão sexual do trabalho, da relação hierárquica entre as atividades “masculinas” e “femininas” e da pouca presença de mulheres em algumas carreiras universitárias, bem com a sua prevalência em outras áreas. Partindo dessa realidade, esta dissertação objetivou analisar as dificuldades e os desafios encontrados pelas mulheres inseridas em cursos predominantemente masculinos no âmbito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Inicialmente foi realizada revisão bibliográfica acerca da temática e concomitantemente um levantamento através do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA) no qual se constatou que nos cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia de Computação, Engenharia Mecânica e Ciência da Computação, a presença feminina perfaz um percentual de até 10% do alunado. Para a fase da pesquisa de campo, optou-se pela realização em duas etapas. Na primeira, foram aplicados 37 (trinta e sete) questionários, abrangendo 36% das alunas inseridas nos cursos elencados anteriormente; e, na segunda, foram realizadas 12 (doze) entrevistas semi-estruturadas, as quais foram gravadas e transcritas. Em seguida, traçou-se o perfil sócio-econômico-familiar das estudantes; verificou-se os motivos que as levaram a escolha do curso; procedeu-se a identificação e análise dos desafios e dificuldades encontradas para permanência no curso, na relação com professores e colegas de curso; e as estratégias das estudantes para lidarem com as discriminações e preconceitos impostos pelas relações desiguais de gênero.Ao fim desta pesquisa foi possível observar que apesar das estudantes afirmarem que não há diferenças nem preconceitos, estes se reproduzem entre professores e professoras, entre alunos e alunas destes cursos, através de brincadeiras, observações, comportamentos, etc. Além disso, as discentes reconhecem que no mercado de trabalho o preconceito existirá fortemente. A pesquisa atingiu um objetivo bastante positivo que foi levar as alunas a refletirem sobre o seu processo de inserção nesses espaços. Dentro desse contexto, observa-se que as desigualdades nas relações de gênero permanecem arraigadas, estando longe de uma sociedade pautada na igualdade entre homens e mulheres.
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    Dissertação
    Concepções e práticas dos profissionais que atuam na educação infantil diante da violência doméstica contra crianças de zero a cinco anos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-07-29) Silva, Luisa de Marilac de Castro; Lima, Rita de Lourdes de; ; http://lattes.cnpq.br/4393150155693864; ; http://lattes.cnpq.br/3495125329916018; Guerra, Eliana Costa; ; http://lattes.cnpq.br/4235304768982007; Russo, Gláucia Helena Araújo; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773965P6
    O estudo apresenta a problemática da violência doméstica contra crianças de zero a cinco anos no contexto dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) no município de Natal-RN. Constitui-se em uma análise sob o enfoque teórico-metodológico de base qualitativa, na perspectiva de totalidade, tendo como pressuposto a violência doméstica contra crianças nas suas dimensões sociais, legais, histórico-culturais que norteiam o tema. Objetiva investigar se os profissionais que atuam na Educação Infantil são capazes de identificar possíveis situações de violência doméstica contra crianças que se encontram sob sua responsabilidade e ainda se, em casos de suspeita ou identificação de casos concretos sabem quais encaminhamentos devem ser adotados. O percurso estabelecido entre conhecimento e método envolve: análise conceitual sobre a infância, a educação infantil e a violência doméstica contra crianças, além da realização de grupos focais com os participantes da pesquisa com os respectivos registros em diário de campo. Apreendem-se nesse estudo as contradições existentes no enfrentamento da violência doméstica contra crianças. Mesmo tendo conhecimento teórico sobre a temática, os profissionais não conseguem dar os encaminhamentos adequados no sentido de proteger a criança e fazer cessar a violência. Identifica-se que as condições objetivas de trabalho dos profissionais que atuam nos CMEI, associadas ao pouco conhecimento sobre a temática, contribuem para os não encaminhamentos. Conclui-se que se faz necessário o envolvimento da Secretaria Municipal de Educação, sem esquecer de que todas as ações têm limites, visto que a violência doméstica contra a criança está também relacionada a questões estruturais da sociabilidade capitalista.
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    Dissertação
    As configurações do trabalho do Assistente Social no âmbito da Assessoria e Consultoria no Serviço Social na grande Natal/RN
    (2019-08-27) Oliveira, Maria Angélica Barbosa Marinho de; Oliveira, Carla Montefusco de; ; ; Matos, Maurílio Castro de; ; Costa, Maria Dalva Horácio da; ; Lima, Rita de Lourdes de;
    O presente trabalho tem como objetivo geral analisar as configurações do trabalho do Assistente Social no âmbito da Assessoria e Consultoria no Serviço Social na Grande Natal/RN, na perspectiva de que o processo dialético da sociedade contemporânea exige dos Assistentes Sociais, além do compromisso com a classe trabalhadora, uma atuação crítica e planejada. Esta, direcionada pelos princípios ético-políticos explícitos e conscientes, por meio da articulação permanente das capacidades teórico-metodológica, técnica-operativa, e éticopolítica do Serviço Social. Como objetivos específicos o estudo buscou mapear as áreas de atuação e formas de inserção dos Assistentes Sociais na Assessoria e Consultoria no Serviço Social na Grande Natal/RN; identificar os instrumentais de trabalho utilizados pelos Assistentes Sociais no desenvolvimento dos processos de Assessoria e Consultoria no Serviço Social na Grande Natal/RN; e apreender os projetos e ações desenvolvidos pelo Serviço Social nas áreas de atuação mapeadas. Consiste em uma pesquisa de abordagem qualitativa, com procedimentos metodológicos de análise fundamentados na perspectiva do materialismo histórico-dialético, que combina pesquisa bibliográfica, documental e empírica. Na pesquisa empírica a coleta de dados se deu por meio da realização de seis entrevistas semiestruturadas com Assistentes Sociais, que desenvolvem atividades caracterizadas como de Assessoria e Consultoria no Serviço Social na Grande Natal/RN. A investigação evidencia que a Assessoria/Consultoria se dá tanto no campo das atribuições privativas em matéria de Serviço Social, quanto no das competências profissionais no campo do conhecimento coletivo. Há, nos espaços pesquisados, a utilização do planejamento como um dos principais instrumentais de trabalho que contribuem, mediante condições contraditórias da sociedade capitalista, para o desenvolvimento de ações ancoradas na perspectiva democrática e na efetivação dos direitos sociais, com vistas à emancipação política e humana dos sujeitos. As profissionais entrevistadas mencionam como desafiador o acúmulo de atividades que tem sido imposto ao Serviço Social. Predominou nos espaços pesquisados a Assessoria ao campo da gestão das políticas sociais, o que indica que o Serviço Social, apesar de todos os desafios impostos, tem se colocado, nos espaços investigados, para além de executor terminal das citadas políticas.
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    Dissertação
    “Construindo hoje, o amanhã desejado”: os Ethe político-profissionais dos/as assistentes sociais – entre rupturas, continuidades e tensões contemporâneas
    (2016-07-28) Lima Sobrinho, Jodeylson Islony de; Lima, Rita de Lourdes de; ; http://lattes.cnpq.br/4393150155693864; ; http://lattes.cnpq.br/7819108340566107; Moreira, Maria Regina de Avila; ; http://lattes.cnpq.br/6102418371111697; Inácio, Miriam de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/5669569900331826; Santos, Silvana Mara de Morais dos; ; http://lattes.cnpq.br/2706150547032239
    Ao apreender a ética profissional como uma particularidade da vida ética, compreendemos que ela se conforma num todo articulado em suas particularidades, seja no âmbito da normatização, da filosofia e/ou do ethos profissional. Dessa maneira, objetivamos com esse trabalho, conhecer e analisar os ethe político-profissionais dos/as assistentes sociais, concebidos como o modo de ser concreto, permeado pelos valores e princípios (re)produzidos no exercício profissional. Os esforços teórico-políticos aqui empreendidos ganham forma e conteúdo num contexto marcado pelo (re)desenhamento das condições objetivas/subjetivas da sociedade contemporânea, em um sentido de retrocesso ético-político, o qual demarca, também, uma (re)configuração na cultura profissional do Serviço Social, tornando-se relevante o aprofundamento teórico-prático sobre tal realidade e seus rebatimentos nos ethe político-profissionais. Delineamos o processo de pesquisa alicerçado na perspectiva crítica-dialética, a partir de uma abordagem qualitativa, compreendendo que nosso objeto de estudo é determinado socialmente e historicamente, e, que, no atual contexto de neoliberalização, tem sofrido rebatimentos diretos do reordenamento nos diversos campos da vida social. No processo de construção da pesquisa, utilizamos alguns aportes teórico-metodológicos, dentre eles: pesquisa bibliográfica e documental, observação e entrevistas semi-estruturadas. Como locus de pesquisa, optamos por duas Instituições de Ensino Superior (IES) da cidade de Teresina/PI que possuem o curso de Serviço Social, e, assim, delineamos a quantidade de 10 (dez) sujeitas que foram entrevistadas, distribuídas da seguinte forma: 3 (três) discentes de cada IES, que estavam cursando o 8º (oitavo) período e matriculadas no Estágio Obrigatório (totalizando 6 discentes) e 2 (dois) supervisoras de estágio de cada Instituição – uma supervisora acadêmica e outra de campo – totalizando 4 (quatro) supervisoras de estágio. À vista disso, apresentamos a discussão ontológica da ética, reportando-nos ao trabalho como fundante do ser social e dos valores que se formam a partir desse pressuposto. Problematizamos a relação entre o pensamento conservador e o pensamento marxista e seus rebatimentos no âmbito do Serviço Social, apreendendo como a tríade do estágio supervisionado lida com o Projeto Ético-Político Profissional (PEPP) nos seus espaços de intervenções socioprofissionais. A análise dos dados indica uma adesão formal ao PEPP por parte de algumas entrevistadas e, fundamentalmente, que há uma conflito antagônico de ethos político-profissionais sendo constituídos nos meandros da formação e do exercício profissional que confluem para duas grandes tendências de ethos: um amparado na direção crítica da profissão, denominado aqui de ethos humano-genérico e, outro, alicerçado na perspectiva conservadora, que chamaremos de idealista-formal, o qual tem-se (re)atualizado, em seu conjunto, por direcionamentos distintos que reeditam antigos ranços profissionais: o pragmatismo, o messianismo e o fatalismo.
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    Dissertação
    A consubstancialidade das relações de sexo, raça e classe: o feminicídio como expressão da violência machista
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-08-30) Silva, Rosângela Cavalcanti da; Lima, Rita de Lourdes de; ; http://lattes.cnpq.br/4393150155693864; ; http://lattes.cnpq.br/6298258431964872; Silva, Andrea Lima da; ; http://lattes.cnpq.br/2628383920215926; Madureira, Antoinette de Brito; ; http://lattes.cnpq.br/0167077337751688; Silva, Nívia Cristiane Pereira da; ; http://lattes.cnpq.br/7213182796790721
    O trabalho ora apresentado teve como objeto de estudo os casos de feminicídio no Estado do Rio Grande do Norte (RN) no ano de 2016. Nosso objetivo geral, para tanto, foi analisar a relação entre patriarcado, machismo, racismo e feminicídio como especificidade da violência machista, considerando a particularidade do RN, estado brasileiro, que segundo o Atlas da Violência (2018), é o que registra o maior crescimento de assassinato de mulheres em todo território nacional, com um percentual de 138,1% entre os anos de 2006 e 2016, enquanto o crescimento do país no mesmo período, foi de 15,3%. Tivemos como objetivos específicos: analisar o feminicídio como expressão do patriarcado no Estado do RN; analisar a formação sócio histórica brasileira e o Estado Democrático de Direito no Brasil, a partir do recrudescimento das legislações que versam sobre a violência machista; conhecer e analisar o perfil socioeconômico das mulheres potiguares vítimas de feminicídio; e, por fim, conhecer e analisar o perfil sócio econômico das mulheres potiguares vítimas de feminicídios, cuja motivação alegada pelo agressor para o crime foi o ciúme. Para a realização deste estudo, realizamos pesquisa bibliográfica e documental. Na pesquisa bibliográfica, partimos da teoria marxiana que orienta a produção do feminismo-materialista e que guiou as análises realizadas. Para a realização da pesquisa documental, utilizamos a base de dados do Observatório da Violência Letal Intencional no RN (OBVIO). Os dados do OBVIO registraram no ano de 2016 cento e nove assassinatos de mulheres e destes, vinte e seis foram registrados como feminicídio, equivalente a 23,85% do total. Os casos analisados apontam que, no que se refere às vítimas, em sua maioria são mulheres negras (66% dos casos), na faixa etária entre vinte cinco até os trinta e nove anos (57,69% casos) e com renda de até 2 salários mínimo. Os casos foram registrados em vários municípios do RN, sendo a média estadual de 1,61 feminicídio para cada cem mil mulheres. Os municípios no interior apresentam números até vinte vezes maiores, como é o caso de São João do Sabugi que possui uma média de 33,34 casos de feminicídio para cada cem mil mulheres, tendo sido, portanto, o município mais violento para uma mulher viver no RN, no ano de 2016. Conclui-se, portanto, que o patriarcado mata constantemente e em todos os lugares do RN e que as relações de sexo, classe e raça/etnia são consubstanciais e coextensivas.
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    Tese
    Crise do capital, conservadorismo e "captura" da subjetividade profissional: implicações na cultura crítica do Serviço Social
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-01-28) Lima Sobrinho, Jodeylson Islony de; Santos, Silvana Mara de Morais dos; http://lattes.cnpq.br/2706150547032239; http://lattes.cnpq.br/7819108340566107; Silva, Andrea Lima da; http://lattes.cnpq.br/2628383920215926; Lima, Rita de Lourdes de; Vale, Erlenia Sobral do; Moreira, Maria Regina de Avila; Guerra, Yolanda Aparecida Demétrio
    A presente tese tem como objetivo apreender o movimento das determinações que envolvem o avanço atual do conservadorismo e da “captura” da subjetividade profissional no âmbito do Serviço Social contemporâneo em detrimento do trabalho profissional de acordo com a cultura crítica da profissão. Para tanto, optamos pelo materialismo-histórico dialético como método de pesquisa e priorizamos como estratégia de investigação a análise e interpretação de dados bibliográficos relacionados a essa temática, a partir da delimitação de 35 artigos publicados nos anais do XVI Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS) do ano de 2019. Para a análise do material selecionado, delimitamos as seguintes categorias analíticas: precarização do trabalho; trabalho profissional; projeto ético-político e crise do capital. De forma complementar, utilizamos fragmentos das entrevistas realizadas no âmbito da minha pesquisa de mestrado, tendo em vista que certas questões careciam de aprofundamento. O caminho investigativo desta pesquisa, portanto, foi sendo delineado a partir da revisitação às entrevistas com assistentes sociais realizadas nos anos de 2015/2016 como ponto de partida para nossas análises. Nosso pressuposto é de que toda vez que o conservadorismo avança na sociedade brasileira, ele aprofunda fissuras na cultura crítica do Serviço Social, impactando diretamente na legitimidade, interpretação, incorporação e materialidade do projeto ético-político. Os resultados da pesquisa possibilitaram apreender que isto ocorre a partir de determinações que compõem o trabalho profissional, alocadas como velhas questões, mas que assumem novas expressões na realidade atual de expansão do ultraconservadorismo somado ao ultraneoliberalismo, que se objetivam como saídas estratégicas para o capital em crise. Ademais, o aprofundamento da precarização do trabalho implicou em formas específicas de “captura” da subjetividade profissional, por meio de algumas particularidades no campo do trabalho das assistentes sociais, as quais foram possíveis identificar e transcorrer sobre: dificuldades no entendimento da relação teoria e prática; esgarçamento da cultura crítica em prol da subsunção real das demandas profissionais às demandas institucionais; ampliação das tendências conservadoras sobre a concepção éticopolítica da profissão, o que, em última instância, evidencia os impactos dessa conjuntura nas dimensões da profissão: teórico-metodológica, técnico-operativa e ético-política. Temos, portanto, um ambiente de tensão na disputa pela direção social das respostas profissionais, que refletem o agravamento da questão social, as dificuldades subjetivas de elaboração da crítica sócio-histórica às relações sociais capitalistas e as implicações do conservadorismo e da crise do capital na organização e no reconhecimento dos direitos da classe trabalhadora. Mas, se identificamos que a subjetividade profissional não é uma redoma indiferente ao tempo de decadência material e ideológica, não é também algo uniforme. No confronto entre projetos profissionais, convivem subjetividades capturadas pela lógica e ethos dominante e subjetividades que participam e fortalecem processos de resistência. A tendência regressiva em curso coloca desafios cotidianos à cultura crítica do Serviço Social brasileiro em sintonia com a defesa dos interesses econômicos, políticos e culturais da classe trabalhadora.
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    Dissertação
    Crítica à concepção de empoderamento e as implicações nas lutas feministas no contexto neoliberal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-11-30) Silva, Débora Elita de Sousa; Santos, Silvana Mara de Morais dos; http://lattes.cnpq.br/2706150547032239; http://lattes.cnpq.br/6990692076041573; Silva, Andrea Lima da; http://lattes.cnpq.br/2628383920215926; Lima, Rita de Lourdes de; Ferreira, Verônica
    Esta dissertação se insere na área de concentração: Sociabilidade, Serviço Social e Política Social, e na linha de pesquisa: Ética, Gênero, Cultura e Diversidade. Analisamos a concepção de empoderamento e suas inflexões sobre o feminismo no contexto neoliberal. Partimos do estudo dos fundamentos teórico-políticos da noção de empoderamento, suas diferenças e implicações em relação ao complexo da consciência de classe, e analisamos a perspectiva de empoderamento feminino proposta pelo Banco Mundial. O objeto de estudo demandou a análise dos fundamentos teóricos sobre as relações patriarcais de sexo, consubstanciais e coextensivas às relações de classe e raça/etnia. Em seguida, versamos sobre a historicidade das lutas feministas pela superação das opressões de sexo no capitalismo, cuja materialidade se expressa na divisão sexual do trabalho. Foi necessário, ainda, analisar a gênese do pensamento feminista negro, as particularidades das lutas das mulheres negras, a aproximação entre feminismo negro e empoderamento feminino, o feminismo negro brasileiro e as contribuições das lutas das mulheres negras para o processo de formação da consciência acerca das opressões de classe, sexo e raça/etnia. Na sequência do processo de investigação, discutimos a origem, tendências e limitações teóricas e prático-políticas neoliberais, sua incidência no território nacional e funcionalidade à manutenção da sociedade capitalista. Versamos ainda sobre o empoderamento das mulheres considerando as inflexões neoliberais que se expressam em processos de onguização e resistência dos movimentos feministas. Por último, discutimos o empoderamento feminino apreendendo sua relação com o processo de formação da consciência das mulheres acerca das opressões vivenciadas e reproduzidas no capitalismo, a partir da análise dos documentos do Banco Mundial sobre empoderamento e gênero, e retomamos as contribuições apresentadas pelo feminismo materialista. Os principais resultados indicam que o ideário do empoderamento sob os fundamentos neoliberais ganha densidade ideológica e assume a função social de disseminar, especialmente entre as mulheres, que empoderar-se consiste em uma meta-conquista capaz de colocá-las em outro patamar de enfrentamento de suas condições desfavoráveis de vida. Isso ocorre em detrimento do significado político do processo de conquista da consciência de classe, que tende a se distanciar do cotidiano de determinados segmentos de mulheres da classe trabalhadora. As contribuições do feminismo negro são portadoras de contradições entre a possibilidade, limites e viabilidade da articulação entre empoderamento, consciência de classe e consciência militante feminista. Utilizamos como estratégias metodológicas as análises bibliográfica e documental. O estudo bibliográfico abarcou principalmente produções sobre empoderamento, neoliberalismo, neoconservadorismo, pensamento feminista negro e feminismo negro, consciência de classe e consciência militante feminista. No estudo documental analisamos as publicações do Banco Mundial sobre empoderamento e gênero disponibilizadas no site do próprio Banco observando os seguintes eixos: (1) concepção de gênero; (2) concepção de empoderamento; (3) relação entre empoderamento, neoliberalismo e classe social; e (4) relação entre empoderamento e lutas feministas. Nosso período de pesquisa compreendeu os anos de 1995-2021, que coincidem com o de maior objetivação do neoliberalismo no Brasil até a ascensão neoconservadora: do início do governo de Fernando Henrique Cardoso ao de Jair Messias Bolsonaro.
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    Dissertação
    Da voz que cala ao corpo que fala: o assédio moral no ambiente de trabalho como desafio para o serviço social
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-08-21) Souza, Elisa Cristiane de; Oliveira, Carla Montefusco de; ; http://lattes.cnpq.br/8840103320001811; ; http://lattes.cnpq.br/3503372804239737; Hoffmann, Edla; ; http://lattes.cnpq.br/8231237630604757; Diniz, Maria Ilidiana; ; http://lattes.cnpq.br/3620946378308036; Lima, Rita de Lourdes de; ; http://lattes.cnpq.br/4393150155693864
    As transformações ocorridas no mundo do trabalho capitalista, em especial a partir dos últimos decênios do século XX, acentuaram o processo de manipulação e dominação da classe trabalhadora, materializado, principalmente, por meio da naturalização e/ou banalização da violência, operada no ambiente do trabalho. Desse processo, emergem os elementos constitutivos do assédio moral, isto é, das práticas constrangedoras e humilhantes que se prolongam no tempo, degradando o gênero humano, e tornando-se objeto fecundo para o estudo, o debate e a intervenção dos profissionais da área do Serviço Social. Dessa forma, assumimos a perspectiva de analisar as concepções e o trabalho dos Assistentes Sociais, que atuam na área de gestão de pessoas, perante o assédio moral no ambiente de trabalho. Propomos como objetivos específicos: apreender as configurações do assédio moral, no contexto contemporâneo de competitividade e de flexibilização do trabalho, bem como, as suas implicações na saúde do trabalhador; caracterizar a configuração dessa expressão da violência no trabalho, no município de Natal- RN; e analisar as competências e atribuições do Assistente Social no processo de prevenção, identificação e enfrentamento do assédio moral, no contexto do trabalho. Este estudo constituiu-se de uma abordagem qualitativa, referenciado no método dialético-crítico, logo adotamos como procedimentos metodológicos a pesquisa de referenciais teóricos, documental e de campo, realizada com auxílio de entrevistas semiestruturadas. Os sujeitos da pesquisa foram 09 (nove) profissionais de Serviço Social, que atuam na área de gestão de pessoas, em 5 (cinco) organizações, com natureza jurídica e ramos de atividades distintos, localizadas em Natal-RN. Entrevistamos ainda uma representante do Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Norte (MPT-RN). Os resultados dessa análise indicam que o assédio moral, é uma expressão contemporânea da “questão social”, que se apresenta como demanda para os Assistentes Sociais- de forma silenciosa e/ou camuflada- sob a aparência de problemas relacionados à saúde do trabalhador ou de meros conflitos de relacionamento interpessoal, isto é, sem qualquer nexo causal com a organização do trabalho. O medo de perder o emprego, de não ser inserido no mercado de trabalho, e/ou de sofrer represálias, aprofunda os níveis de sujeição das vítimas do assédio moral. Daí decorre a importância dos Assistentes Sociais estarem habilitados para decifrar a realidade social, prevenindo e combatendo os elementos constitutivos do assédio moral.
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    Dissertação
    O debate no cbas e enpess sobre o trabalho do assistente social com famílias: caminhos e (des) caminhos
    (2014-08-29) Soares, Alana Cristina Bezerra de Medeiros; Lima, Rita de Lourdes de; ; ; Souza, Ilka De Lima; ; Alencar, Mônica Maria Torres De;
    Esta dissertação tem como objeto o debate sobre o trabalho do assistente social com famílias no âmbito do Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS) e do Encontro Nacional de Pesquisadores em Serviço Social (ENPESS), levando em consideração a presença histórica da família no trabalho profissional e nas políticas sociais públicas, nas quais o assistente social atua. Objetivamos realizar uma análise comparativa entre as discussões travadas nos dois eventos e identificar e analisar as questões, desafios e aportes teóricos apontados pelos autores no que se refere ao trabalho do assistente social com famílias. Seguindo uma abordagem qualitativa utilizamos como estratégia de coleta e construção de dados a pesquisa bibliográfica em torno do tema, a partir dos Anais do XI, XII e XIII CBAS e do X, XI, XII e XIII ENPESS. A escolha por tais eventos se deu pelo fato de serem importantes canais de difusão da produção intelectual do Serviço Social em âmbito nacional. Escolhemos para realizar nossa análise 30 artigos (19 trabalhos do CBAS e 11 do ENPESS). Assim, com a problematização do debate presente nos trinta artigos analisados, identificamos reflexões e orientações mais críticas sobre o tema, como também a persistência de concepções e formas de intervenção tradicionais, pautadas no julgamento quanto ao desempenho de papéis familiares e orientadas numa perspectiva de reestruturação do núcleo familiar, através do incentivo à potencialização das capacidades internas das próprias famílias para a resolução de seus problemas. Além disso, observamos que os autores das publicações do CBAS apresentam, de modo recorrente, um maior detalhamento das características metodológicas que permeiam as ações profissionais desenvolvidas com famílias, descrevendo com maior clareza os instrumentos e técnicas utilizados, as formas de abordagem e os objetivos profissionais. No entanto, apontam, por vezes, para caminhos contrários a perspectiva histórico-crítica hegemônica na profissão, ao expressarem concepções restritas e estereotipadas de famílias, que, por vezes, se expressam no direcionamento conservador das ações profissionais. Já as publicações do ENPESS explicitam um debate mais voltado para a construção de reflexões teórico-metodológicas sobre o trabalho com famílias e, apesar de não se deterem no detalhamento de propostas de atuação profissional, nem descreverem de forma minuciosa os procedimentos, formas de abordagem, instrumentos e atividades desenvolvidas, os autores constroem reflexões teórico-críticas fundamentais para o entendimento dos desafios que giram em torno da atuação profissional com famílias na contemporaneidade. Essas e outras questões confirmaram a tendência, no âmbito das produções analisadas, quanto ao restrito e frágil debate da categoria profissional acerca do trabalho com famílias, sinalizando a necessidade de mais estudos e discussões sobre o tema.
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    TCC
    Desvelando a violência contra as mulheres na Maternidade Escola Januário Cicco a partir da visão das usuárias
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Silva, Layssa Karlla Santos da; Lima, Rita de Lourdes de; Lima, Rita de Lourdes de; Inácio, Miriam de Oliveira; Souza, Thiago Diniz de
    O fenômeno da violência contra as mulheres ultrapassa as barreiras de classes sociais, de raça/etnia, de idade, de escolaridade, de orientação sexual, etc. Tal fenômeno está ancorado em uma cultura machista e patriarcal, alimentado pelo capitalismo que tende a refuncionalizar a dominação-exploração das mulheres. Assim, o movimento feminista torna-se fundamental, erguendo a bandeira de luta contra os ditames patriarcais. Frente a isso, o objetivo central que orientou nosso trabalho foi “analisar a percepção das mulheres atendidas na Maternidade Escola Januário Cicco sobre o fenômeno da violência contra as mulheres”. Utilizamos como metodologia de abordagem o método dialético, com a utilização de pesquisa documental, sob o prisma de autores que trabalham com essa temática, e realizamos a pesquisa de campo de teor qualitativo, com a realização de 7 entrevistas semiestruturadas realizadas com mulheres atendidas na MEJC. Evidenciamos também a luta das feministas na política, no mundo do trabalho e também em interface com a saúde pública. Discutimos também a Lei Maria da Penha, que assume importante papel na luta de combate e enfrentamento a esse tipo de violência. Entre os principais resultados encontrados podemos destacar que as mulheres afirmam que, na maioria das vezes, não há denúncia, por inúmeros fatores, dentre eles: a descrença na Lei, por vergonha, medo. Verificamos também, em algumas falas, a naturalização atribuída historicamente aos casos de violência. Todas as mulheres conhecem alguma mulher vítima de violência, entretanto a maioria afirmou não conhecer a fundo a Lei 11.340/2006 o que ratifica a descrença nesse instrumento jurídico e impossibilita o desvendamento e enfrentamento desse fenômeno.
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