Navegando por Autor "Lima, Françoise Dantas de"
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Artigo Cyclic alternation of quiet and active sleep states in the octopus(Elsevier BV, 2021-03-25) Medeiros, Sylvia Lima de Souza; Paiva, Mizziara Marlen Matias de; Lopes, Paulo Henrique; Blanco, Wilfredo; Lima, Françoise Dantas de; Oliveira, Jaime Bruno Cirne de; Medeiros, Inácio Gomes; Sequerra, Eduardo Bouth; Souza, Sandro José de; Leite, Tatiana Silva; Ribeiro, Sidarta Tollendal GomesPrevious observations suggest the existence of ‘Active sleep’ in cephalopods. To investigate in detail the behavioral structure of cephalopod sleep, we video-recorded four adult specimens of Octopus insularis and quantified their distinct states and transitions. Changes in skin color and texture and movements of eyes and mantle were assessed using automated image processing tools, and arousal threshold was measured using sensory stimulation. Two distinct states unresponsive to stimulation occurred in tandem. The first was a ‘Quiet sleep’ state with uniformly pale skin, closed pupils, and long episode durations (median 415.2 s). The second was an ‘Active sleep’ state with dynamic skin patterns of color and texture, rapid eye movements, and short episode durations (median 40.8 s). ‘Active sleep’ was periodic (60% of recurrences between 26 and 39 min) and occurred mostly after ‘Quiet sleep’ (82% of transitions). These results suggest that cephalopods have an ultradian sleep cycle analogous to that of amniotesDissertação Diversidade molecular dos camarões de água doce do grupo Macrobrachium amazonicum (Heller, 1862) (Decapoda, Palaemonidae) nas ecorregiões hidrográficas do nordeste do Brasil(2018-07-05) Xavier, Ana Carolina Carvalho; Lima, Sérgio Maia Queiroz; Freire, Fúlvio Aurélio de Morais; ; ; ; Lima, Françoise Dantas de; ; Torres, Rodrigo Augusto;Macrobrachium amazonicum (Heller, 1862) é uma espécie de camarão de água doce com ampla distribuição geográfica na região Neotropical e de grande importância socioeconômica no Brasil. A espécie é encontrada em diversas ecorregiões hidrográficas cisandianas, ocorrendo desde grandes bacias hidrográficas, como as dos rios Amazonas e Paraná-Paraguai, até bacias costeiras menores em diferentes domínios fitofisionômicos. No entanto, parte dessa ocorrência pode ser decorrente de introduções antrópicas. Por se tratar de uma espécie de água doce é esperado que a dispersão seja limitada e que apresente estruturação populacional relacionada com as ecorregiões hidrográficas. Mas a ocorrência nas áreas estuarinas pode permitir a conexão entre bacias hidrográficas adjacentes. Apesar disso, poucos estudos sobre a sistemática e distribuição geográfica desta espécie foram efetuados no nordeste brasileiro, onde supostamente a espécie foi introduzida. O presente estudo tem como objetivo investigar a diversidade molecular das linhagens do camarão do grupo M. amazonicum das bacias das ecorregiões do nordeste brasileiro (Maranhão-Piauí, Nordeste Médio-Oriental e São Francisco), no intuito de determinar se a estruturação genética da espécie está relacionada com as ecorregiões hidrográficas, e verificar possíveis áreas de introdução da espécie. Para isso foram utilizadas sequências de DNA mitocondrial do gene citocromo oxidade sub-unidade I (COI) e análises filogenéticas e filogeográficas. Os dados moleculares mostraram a existência de três clados – Amazonas, Costeiro e Paraná/Paraguai. As amostras do nordeste brasileiro pertencem ao clado Costeiro e apresentaram baixa diversidade haplotípica na ecorregião do Nordeste Médio-Oriental, além de apresentarem haplótipos idênticos ao da ecorregião do Estuário do Amazonas, e distintos da ecorregião adjacente (Maranhão-Piauí), corroborando a hipótese de que as populações dessa região, bem como da ecorregião do Alto Paraná, também com baixa diversidade haplotípica, são de fato provenientes de introduções antropogênicas. Essas informações sobre a evolução e distribuição geográfica do grupo M. amazonicum no Brasil podem auxiliar no manejo e conservação, ao reconhecer uma linhagem distinta, como ocorreu com a descrição de M. pantanalense Santos, Hayd & Anger, 2013, os resultados das delimitações de linhagens e valores de distância p indicam uma possível nova espécie dentro desse grupo, bem como é possível reconhecer áreas de introdução antrópica.Dissertação Estrutura populacional e aspectos reprodutivos do Octopus insularis Cephalopodas: Octopodidae: implicações para o manejo da pesca de polvo no município de Rio de Fogo-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-04-12) Lima, Françoise Dantas de; ; http://lattes.cnpq.br/1003039770050759; ; http://lattes.cnpq.br/1360607191091655; Carvalho, Adriana Rosa; ; http://lattes.cnpq.br/1951710128353552; Haimovici, Manuel; ; http://lattes.cnpq.br/1231634900689178No Nordeste do Brasil, Octopus insularis é a espécie de polvo de maior importância comercial e sua captura tem sido realizada durante muitos anos pelos mesmos pescadores de lagosta da região. Visando obter informações a respeito da biologia reprodutiva dessa espécie, foram realizadas amostragens entre novembro de 2009 e setembro de 2011, nas quais foram registrados o comprimento do manto (CM) e o peso fresco total (PT) de 1.108 exemplares presentes nos desembarques e peixarias do município de Rio do Fogo (RN). Desse total foram coletadas aleatoriamente 264 gônadas de machos e 295 de fêmeas, as quais foram analisadas quanto ao grau de maturação e pesadas para obtenção dos índices reprodutivos. Foram determinados quatro estágios reprodutivos macro e microscópicos para machos (imaturo, maturando, maduro, pós-maduro) e fêmeas (imatura, início da maturação, final da maturação, madura), além de determinada a fecundidade. O número médio de ovos encontrados nos ovários das fêmeas foi 93.820 e uma média de 39 espermatóforos no saco de Needham nos machos. Foram encontradas fêmeas com espermatozoa na espermateca a partir de 69 mm de CM, ainda imaturas. O CM da primeira maturação (L50) foi 64,41 e 98.5 mm e o peso foi 270 e 630 g em machos e fêmeas, respectivamente, evidenciando que os machos maturam em um tamanho e peso inferiores às fêmeas. Os picos de maturação foram registrados em fevereiro e novembro/2010 e setembro/2011. As épocas de maior atividade reprodutiva duraram cerca de 3 meses e ocorreram em intervalos de 7 a 10 meses. Apenas uma fêmea no estágio V foi encontrada e o número de fêmeas no estágio IV foi baixo. Provavelmente as fêmeas maduras migram para águas mais profundas de habitats mais complexos com o intuito de realizar a desova, indicando que a pesca através do mergulho livre, realizada até a profundidade máxima de 15 m, não está acessando essa parcela do estoque. Finalmente fica evidenciada a importância de se estabelecerem estratégias de manejo para a exploração de O. insularis, as quais devem diferir das normas atuais aplicadas à pesca de O. vulgaris, pois as duas espécies possuem características biológicas distintasTese Evolução e biogeografia do gênero de raias marinhas Hypanus Rafinesque, 1818 (Myliobatiformes, Dasyatidae)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-02-19) Petean, Flávia de Figueiredo; Lima, Sérgio Maia Queiroz; Rocha, Luiz Alves; Faria, Vicente Vieira; Lima, Françoise Dantas de; Soares, Karla Diamantina de AraújoAs raias do gênero Hypanus Rafinesque (1818) possuem ampla distribuição ao longo das costas Atlântica e Pacífica do continente americano, assim como uma espécie no Golfo da Guiné, no Atlântico Oriental. Como a maioria das espécies de Hypanus está classificada como “dados insuficientes” (DD) na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN, há uma necessidade de se resolver problemas taxonômicos e de distribuição geográfica para futuras avaliações de seus estados de conservação. Com o estudo dos genomas mitocondriais de todas as espécies até o momento válidas do gênero (H. americanus (Hildebrand & Schroeder, 1928), H. dipterurus (Jordan & Gilbert, 1880), H. guttatus (Bloch & Schneider, 1801), H. longus (Garman, 1880), H. marianae (Gomes et al., 2000), H. rudis (Günther, 1870), H. sabinus (Lesueur, 1824) e H. say (Lesueur, 1817)) delimitamos 14 linhagens, sendo duas referentes às espécies H. geijskesi (Boeseman, 1948) e H. colarensis (Santos et al., 2004), que antes pertenciam ao gênero Fontitrygon (Last et al., 2016), e agora foram alocadas para o gênero Hypanus. A espécie com a maior distribuição geográfica, H. americanus, é um grupo não monofilético e a linhagem que ocorre desde o deságue do Rio Amazonas ao Sudeste do Brasil é uma espécie ainda não descrita e irmã de H. rudis, na costa Africana do Atlântico. Examinamos exemplares do clado H. americanus (H. americanus, H. longus e H. rudis), a fim de descrever uma nova espécie usando uma abordagem integrativa de dados de DNA barcode, morfologia e modelagem de nicho ecológico. Além disso, inferimos os tempos de divergência e identificamos as possíveis barreiras biogeográficas impostas pelo continente americano às linhagens de Hypanus: Istmo do Panamá, Península da Flórida, deságue do Rio Amazonas, distâncias entre os continentes separados pelos Oceanos Atlântico e Pacífico, e limitações de temperatura nos hemisférios norte e sul (águas temperadas e tropicais). Os resultados obtidos indicam que a distribuição geográfica das espécies de Hypanus é menor do que o que se definia, abrigando espécies ainda não descritas. Na costa brasileira ocorrem seis espécies do gênero, H. colarensis, H. geijskesi, H. guttatus, H. marianae, H. say e H. sp. 1, com pelo menos quatro espécies endêmicas, incluindo a nova espécie aqui descrita. Assim, com a delimitação morfológica, genética, de distribuição geográfica e hábitats adequados é possível fazer uma avaliação do status de conservação de algumas espécies que estão classificadas como “dados insuficientes” na IUCN, porém são amplamente pescadas e consumidas na costa brasileira.Tese Genética molecular e ecologia em uma abordagem integrativa para conservação de Octopus insularis Leite & Haimovici, 2008 no Atlântico Tropical(2017-04-07) Lima, Françoise Dantas de; Lima, Sérgio Maia Queiroz; Leite, Tatiana Silva; ; http://lattes.cnpq.br/1003039770050759; ; http://lattes.cnpq.br/8316105480397252; ; http://lattes.cnpq.br/1360607191091655; Garda, Adrian Antonio; ; http://lattes.cnpq.br/2685356834735366; Freire, Fulvio Aurelio de Morais; ; http://lattes.cnpq.br/8313295480738032; Paiva, Paulo Cesar de; ; http://lattes.cnpq.br/1226350276509077; Floeter, Sérgio Ricardo; ; http://lattes.cnpq.br/1643200379939208A abordagem integrativa aplicada à conservação de uma espécie é essencial para a compreensão dos fatores que contribuem para a diversificação de populações, processos de especiação e identificação de padrões ecológicos. Para traçar um panorama de conservação para Octopus insularis, foi adotada uma abordagem integrativa que envolve elementos da filogenia, filogeografia, Barcoding, modelagem do nicho climático e genética da paisagem. O presente estudo foi realizado em 15 localidades da costa oeste e ilhas oceânicas do Atlântico Tropical. Foi identificado um aumento da área de distribuição de O. insularis para o mar do Caribe, o qual confirma o alto potencial da espécie para dominar ambientes de águas quentes e rasas. Além disso, verificou-se problemas com a identificação incorreta das espécies que compõem os estoques pesqueiros dessa região e do Golfo do México, o que pode ameaçar a espécie endêmica O. maya. Através do enfoque filogenético com inferência biogeográfica, foi possível identificar o Caribe como possível centro de origem do O. insularis, a qual divergiu de outras do gênero após o soerguimento do Istmo do Panamá. Três clados contendo espécies transistimianas confirmam a importância desse evento geológico no processo de especiação em octópodes. A influência dos processos climáticos subsequentes nas populações de O. insularis foi analisada através da modelagem do nicho em cinco cenários temporais. A análise revelou expansão do nicho de O. insularis, em direção a regiões temperadas nos cenários de aquecimento global. Já a filogeografia, estruturação populacional mostrou quatro populações/estoques bem delimitados geneticamente, devido ao regime da Corrente Sul Equatorial e montes submersos. Tais resultados corroboram a hipótese do isolamento por Resistência. Os resultados do presente estudo permitiram uma visão holística dos fatores genéticos, ecológicos e oceanográficos que influenciam a espécie O. insularis e auxiliaram a traçar um atual panorama de conservação e regulamentação da espécie, bem como sugerir futuras medidas de manejo para e espécie.Dissertação Nicho abiótico e efeitos do aquecimento global em Riorajini (Rajiformes, Arhynchobatidae), raias do Atlântico Sudoeste(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-02-20) Coelho, Jéssica Fernanda Ramos; Lima, Sérgio Maia Queiroz; ; ; Lima, Françoise Dantas de; ; Oddone, Maria Cristina;O nicho abiótico de espécies conta parte de sua história ecológica e evolutiva, bem como seu estudo pode ajudar a identificar grupos mais susceptíveis à extinção em um contexto de rápidas mudanças climáticas. Espécies marinhas de ambientes temperados estão entre as mais vulneráveis, pois o estresse térmico e demais impactos em cascata do aquecimento global podem resultar em perda de habitat e deslocamento de distribuição geográfica para maiores latitudes. A tribo Riorajini é composta por quatro espécies de raias marinhas – classificadas pela IUCN como vulneráveis ou em perigo de extinção – que coocorrem no sudoeste Neotropical do Atlântico: Atlantoraja castelnaui, A. cyclophora, A. platana e Rioraja agassizii. A presente dissertação, dividida em dois capítulos, usa esse agrupamento como modelo de estudos ecológico-evolutivos. No primeiro capítulo, questiona-se o conservatismo filogenético de nicho para um clado de espécies potencialmente competidoras em simpatria. Tratando-se de espécies filogeneticamente próximas, espera-se que uma baixa sobreposição de nicho reduza competição interespecífica. No segundo capítulo, estimaram-se os impactos das mudanças climáticas sobre a atual distribuição geográfica da tribo Riorajini. Primeiro, reconstruiu-se a filogenia desse grupo. Posteriormente, modelos de nicho ecológico para cada espécie do grupo foram desenvolvidos sob condições geofísicas e climáticas atuais e futuras (2100, sob cenário climático extremo) do ambiente marinho. Dados ambientais e de ocorrência das espécies foram compilados de bancos de dados públicos e literatura. Análises de sobreposição e deslocamento de nicho foram conduzidas a níveis inter- e intraespecíficos. Os resultados indicam conservatismo filogenético de nicho no qual águas rasas, proximidade da costa e baixa concentração de nitrato são as variáveis mais importantes para a ocorrência das espécies. Em um cenário climático futuro projetado, as áreas de maior adequabilidade ambiental à ocorrência de cada espécie analisada aumentam em até 20% em direção a áreas de maior profundidade, sugerindo que esse clado resistirá ao estresse térmico decorrente do aquecimento global. Apesar disso, estudos futuros devem considerar efeitos combinados do aumento da temperatura a aspectos biológicos desses animais, como o tempo de eclosão das cápsulas ovígeras e o desenvolvimento dos juvenis, bem como o impacto a outros fatores potencialmente determinantes à coexistência dessas espécies, como a disponibilidade de presas.