Navegando por Autor "Lima, Analwik Tatielle Pereira de"
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Dissertação Alimento como metáfora, metáfora como alimento : a arte de nutrir uma educação complexa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-12-10) Lima, Analwik Tatielle Pereira de; Pereira, Wani Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/7582203887381400; ; http://lattes.cnpq.br/8951250852073511; Baitello Junior, Norval; ; http://lattes.cnpq.br/7181181691875740; Almeida, Maria da Conceição Xavier de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787342H4; Porpino, Karenine de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/5255588024266396Esta narrativa descreve o percurso de uma pesquisa e as reflexões dela decorrentes aqui anunciadas como uma odisséia gastronômica e uma geografia gulosa , cujos elementos interpretativos tornem possível conceber que uma leitura da metáfora e da estética alimentar possam contribuir para se pensar uma educação sensível, complexa, uma educação guiada por uma experimentação estética da condição humana, que aciona os sentidos, permitindo evocar e rememorar conhecimentos e saberes pertinentes, e que reitera a indissociabilidade do sujeito em seus vários pólos constituintes: natureza e cultura, emoção e razão. Como contribuição epistemológica, a dissertação, busca ampliar a compreensão de estudos que abordam o Corpo, o Alimento, a Metáfora, a Estética e a Educação, acionando inter-relações, entre os espaços acadêmico e cotidiano, experimentando outras formas de sentir, pensar e estar no mundo. Impulsionada por uma razão gulosa, e como num ritual de preparação do alimento, escolho transversalizar saberes; construo um diálogo entre autores de áreas de conhecimentos múltiplos, como a Filosofia, a Antropologia, a Etologia e a Educação, operando uma ressignificação de conceitos. Para a empreitada dessa odisséia gastronômica, descubro a aproximação entre um programa enquanto método e um livro de receitas culinárias herméticas. Optei por construir estratégias metodológicas que indicassem caminhos nos quais a imaginação, a criatividade e a reinvenção possam e devam servir como especiarias, impregnando de odores, sabores e cores o conhecimento, sem abrir mão do rigor, princípio inegociável a uma ciência aberta. Escolhi para me acompanhar sábios, cientistas e poetas, entre os quais destaco Michel Onfray, Boris Cyrulnik, Merleau-Ponty, Edgar Morin e Conceição Almeida. Com eles, desenhei mapas, provei geografias, terras, céus. Convivi com histórias e personagens concretos e imaginários; convoquei lembranças acumuladas na infância, com suas tramas, texturas, sabores, aromas, cores, imagens, gestos, palavras e silêncios, em que o corpo torna-se um mediador de acesso ao conhecimento. Como artifício complementar para prosseguir viagem, apostando na relação fundamental entre corpo, alimento, metáfora, estética e educação, recorro ao cinema, buscando apreender nessa arte uma existencialidade humana por meio da relação entre vida, alimento e personagens. Por fim, reafirmo a importância de nutrir afetos através de uma formação e de um modo de pensar capazes de solidarizar conhecimentos separados, e que contribuam para uma consciência da condição humana e para o aprendizado de uma educação da vida e para a vida