Navegando por Autor "Langassner, Silvana Maria Zucolotto"
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Dissertação Alcaloides indólicos de Aspidosperma pyrifolium: estudo fitoquímico e dados espectroscópicos(2016-07-14) Santos, Sarah Pollyana Dias dos; Araújo, Renata Mendonça; ; http://lattes.cnpq.br/4163879756935913; ; http://lattes.cnpq.br/2486254748932219; Moreira, Dayse das Neves; ; http://lattes.cnpq.br/0161193498921169; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; ; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446Aspidosperma pyrifolium Mart., espécie nativa da caatinga com grande ocorrência no nordeste, conhecida popularmente como pereiro, utilizada na medicina popular no tratamento de doenças e enfermidades. Consta na literatura diversos trabalhos realizados, relatando a presença de classes de compostos orgânicos como alcaloides, entre outras, que seriam responsáveis por propriedades terapêuticas existentes nessa espécie. O estudo fitoquímico de A. pyrifolium, das frações da semente e cascas do fruto, utilizando métodos cromatográficos clássicos e purificação por CLAE, nos permitiu o isolamento de três compostos. A partir da fração hexânica das cascas do fruto (APCF-H) foi isolado o triterpeno ácido betulínico, não relatado anteriormente na espécie A. pyrifolium. Das frações diclorometano (APSE/DCM) e acetato de etila 50% dicloromentano (APSEA/50% DCM) das sementes foi possível o isolamento do alcaloide plumerano pentacíclico aspidospermina, do alcaloide β-carbolina glicosilado Cordifolina, não descrito anteriormente na espécie e outro composto do tipo β-carbolina que não possui uma estrutura elucidada até o momento. O extrato das sementes fração diclorometano (APSE/DCM) foi analisado por CG/EM (cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa) e seus dados foram comparados com dados na literatura em banco de dados (NIST08.LIB), foi identificada a presença dos alcaloides 1-acetil-aspidospermidina, aspidospermina e pirifolina, dentre outros compostos minoritários. A avaliação da atividade antioxidante, pelo método sequestrador de radical livre de DPPH (2,2-difenil-1picril-hidrazila), da fração APSE/DCM apresentou um percentual de atividade antioxidande máximo (AA% máximo) de 83,68%, com concentração inibitória 50% (IC50) 133,4867 ± 2,22. A fração das sementes fração diclorometano (APSE/DCM) foi avaliada em relação à toxicidade contra Artemia salina, tendo em vista que já existiam relatos da toxicidade nas folhas de A. pyrifolium, comprovamos a toxicidade aguda nas fração das sementes diclorometano com concentração letal média (CL50) em 24 horas de 1,1524 μg.ml-1, sendo consideradas tóxicas as espécies que apresentam CL50 inferior a 1000 μg.ml-1. Na segunda parte do trabalho foi realizado um levantamento bibliográfico de alcaloides do tipo β-carbolina de ocorrência natural, com suas estruturas, atividades relatadas e um banco de dados com seus deslocamentos químicos em RMN 1H e 13C, totalizando 169 alcaloides descritos na literatura, do período de 1992 a 2016, agrupados em quatro principais grupos, denominados β-carbolina, dihidro-β-carbolina, tetrahidro-β-carbolina e os β-carbolinas divergentes, este levantamento auxiliará na elucidação estrutural de novas moléculas.TCC Análise Cromatográfica e de Rótulos de Amostras Comerciais de Chá de Maracujá Adquiridas no Município de Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-20) Ferreira, Manuella Maria Cruz; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; Cabral, Bárbara; Silva, Larissa Marina PereiraO gênero Passiflora, conhecido como maracujá, é tradicionalmente consumido na forma de chá como calmante, sedativo e suave indutor de sono. As espécies de Passiflora são ricas em flavonoides, mas possuem perfil cromatográfico flavonoídico diferente entre si, característica que permite diferenciá-las. Assim, análises de controle de qualidade de chás à base de Passiflora são importantes para assegurar a qualidade e evitar riscos à saúde do consumidor. Este estudo teve como objetivo avaliar o perfil cromatográfico de cinco amostras de maracujá adquiridas no município de Natal/RN, de acordo com a Farmacopeia Brasileira e também avaliar o rótulo dos produtos de acordo com a legislação vigente. De modo geral, as amostras (1-4) apresentaram perfil cromatográfico semelhante e diferenciaram-se na intensidade das bandas, com exceção de uma amostra (5) que apresentou perfil distinto. Em todas as amostras foi detectada a presença de isoorientina, mas de isovitexina não foi possível visualizar banda de cor e Rf similar. Na análise de rótulos, observou-se que todas as amostras apresentaram não conformidades de acordo com as especificações da legislação vigente. Esses resultados mostram a necessidade de padronização do cultivo, da época de colheita e do processo produtivo na obtenção dos chás comercializados no nosso país.TCC Análise de diferentes lotes do produto Infinity 12 adquirido por meio do mercado digital(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-18) Melo, Clebeson Silva de; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; Tavares, Emanuella de Aragão; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; http://lattes.cnpq.br/1235423789672045; Giordani, Raquel Brandt; http://lattes.cnpq.br/5032750980466610; Fernandes, Sérgio Ricardo; http://lattes.cnpq.br/6893412829959508A conveniência de compras online é uma das grandes vantagens do século XXI. Quando associada a produtos considerados “naturais” para impulsionar vendas, essa facilidade é amplamente explorada em diversos meios de comunicação, utilizando propagandas apelativas que buscam atrair consumidores. O produto denominado “Infinity 12” é um exemplo disso, destacando-se pelo seu grande volume de vendas. O produto é promovido a um fitoterápico para tratamento de “dores crônicas”, e descreve no rótulo uma composição supostamente “natural” de plantas com propriedades medicinais. O Laboratório de Farmacognosia do Departamento de Farmácia da UFRN adquiriu diversos lotes do Infinity 12 em diferentes websites para analisar o conteúdo das cápsulas. O rótulo do produto indicava os seguintes componentes: cálcio de ostra, dolomita, canela-de-velho, castanha da Índia e chapéu de couro. O objetivo deste estudo foi avaliar o conteúdo das cápsulas quanto à presença de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs). Para isso, foi realizada a análise por cromatografia em camada delgada (CCD) e por cromatografia líquida de ultra eficiência acoplada ao espectrômetro de massas de alta resolução. Além das amostras de Infinity 12, foram analisados padrões de paracetamol, diclofenaco, ácido salicílico, ibuprofeno e piroxicam para comparação. A CCD revelou em amostras do produto, zonas de coloração e Rf semelhantes ao diclofenaco sódico, ibuprofeno, piroxicam e paracetamol. Na análise por UHPLC-MS, por meio da comparação do tempo de retenção e dos espectros de massas dos picos, foi confirmada a presença de piroxicam em algumas amostras de Infinity 12. Concluiu-se que todas as amostras de Infinity 12 analisadas apresentaram adulteração, contendo substâncias sintéticas não declaradas no rótulo, o que pode acarretar diversos riscos à saúde dos consumidores.Tese Análise do perfil cromatográfico, do teor de marcador, e avaliação da atividade cicatrizante de feridas pépticas e de pele e da toxicidade do extrato aquoso das folhas de Bryophyllum pinnatum (Lam.) Pers. e Kalanchoe laciniata (L.) DC.: potencial aplicação do desenvolvimento de insumo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-05-04) Araújo, Edilane Rodrigues Dantas de; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; Guerra, Gerlane Coelho Bernardo; http://lattes.cnpq.br/5677318431530876; https://orcid.org/0000-0002-2768-0793; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; http://lattes.cnpq.br/4189208604689711; Esposito, Debora Araújo; Ferreira, Leandro de Santis; Martins, Rand Randall; Gonçalves, Reggiani VilelaBryophyllum pinnatum e Kalanchoe laciniata (Crassulaceae), ambas conhecidas como “coirama” e “saião”, são utilizadas na medicina tradicional para tratar úlceras gástricas e na cicatrização de feridas de pele, diante disso, o presente estudo objetiva avaliar o perfil cromatográfico, o teor do marcador químico, as atividades antiúlcera (via oral) e cicatrizante de feridas de pele (via tópica) dos extratos aquosos de suas folhas frente a um modelo de úlcera gástrica crônica induzida por ácido acético e um modelo de indução de feridas de pele, respectivamente, bem como avaliar a toxicidade aguda e subcrônica dos extratos e a atividade gastroprotetora do flavonoide majoritário de B. pinnatum, quercetina 3-O-α-L-arabinopiranosil-(1→2)-O-α-Lramnopiranosídeo, frente a lesões gástricas agudas induzidas por etanol e indometacina. Em relação ao conteúdo de fenóis totais, os extratos de B. pinnatum e K. laciniata apresentaram, respectivamente, teores de 80,87 ± 4,96 e 72,07 ± 4,78 mg (mg de ácido gálico/g do extrato seco) e de flavonoides totais de 38,97 ± 4,72 e 33,83 ± 4,28 mg (mg de quercetina/g do extrato seco). Enquanto a formulação em gel de B. pinnatum a 5% apresentou conteúdo de fenóis totais igual a 2,77 ± 0,06 mg (mg de ácido gálico/g da formulação em gel) e flavonoides totais igual a 1,58 ± 0,03 mg (mg de quercetina/g da formulação em gel). Os constituintes majoritários dos extratos foram analisados por cromatografia líquida ultrarrápida. Entretanto, apenas o método para B. pinnatum foi validado de acordo com a legislação nacional e seus flavonoides majoritários quercetina 3-O-α-L-arabinopiranosil-(1→2)-α-L-ramnopiranosídeo (Bp1), canferol 3-O-α-L-arabinopiranosil-(1→2)-α-L-ramnopiranosídeo (Bp2) e quercetina-3- O-ramnopiranosídeo (Bp3) apresentaram, respectivamente, teores de 33,12 ± 0,056, 3,98 ± 0,049 e 4,26 ± 0,022 mg/g de extrato seco. Não foram observados sinais de toxicidade aguda ou subcrônica, sendo a dose letal estimada > 2.000 mg/kg, conforme guia da OCDE. No modelo de úlcera gástrica crônica avaliado, B. pinnatum e K. laciniata (250 e 500 mg/kg) reduziram significativamente o índice de ulceração (p < 0,0001 para ambas espécies e doses), promoveram o reequilíbrio do estresse oxidativo com aumento dos níveis de glutationa (GSH) e da expressão da superóxido dismutase (SOD) e redução dos níveis de malonaldeído (MDA), bem como a modulação de marcadores inflamatórios com a redução da atividade da mieloperoxidase (MPO), dos níveis da interleucina-1β (IL 1-β) e do fator de necrose tumoral-α (TNF-α), aumento de interleucina 10 (IL 10), diminuição da expressão da ciclooxigenase-2 e do fator de transcrição NF-kB (p65). Adicionalmente, o tratamento com K. laciniata estimulou a expressão do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) observado por imunohistoquímica e a restauração do conteúdo de muco observado por coloração com ácido periódico + reativo de schiff. O pré-tratamento com Bp1 (5 mg/kg) reduziu as lesões gástricas induzidas por etanol (p < 0,0001) e indometacina (p < 0,001), aumentou os níveis de GSH, diminuiu os níveis de MDA, reduziu a atividade da MPO e os níveis das citocinas IL 1-β e TNF-α, aumentou os níveis da IL 10 e apresentou efeito citoprotetor na análise histopatológica. As formulações em gel contendo os extratos estimularam a cicatrização de feridas de pele, com redução da área da ferida, diminuição de infiltrado inflamatório, redução dos níveis teciduais de IL 1-β e TNF-α e estimulação da angiogênese com aumento da expressão de VEGF. Estes achados podem servir de subsídio para o desenvolvimento de insumos ou de um produto acabado como um fitoterápico a partir dos extratos obtidos de B. pinnatum e K. laciniata para uso como gastroprotetor ou no tratamento de úlcera gástrica e uso tópico para estimular a cicatrização de feridas de pele.Tese Análise fitoquímica e avaliação da atividade antiescorpiônica e antiofídica do suco dos frutos de Hancornia speciosa Gomes (Apocynacea)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-08-30) Yamashita, Fabiana de Oliveira; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; 81995725072; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218; http://lattes.cnpq.br/1583697337809267; Queiroz, Giselle Pidde; Ferreira, Leandro de Santis; http://lattes.cnpq.br/6622861873027635; Ururahy, Marcela Abbott Galvão; http://lattes.cnpq.br/8016222352823817; Araújo, Nathalia Kelly de; http://lattes.cnpq.br/3502393944021960Acidentes com animais peçonhentos, principalmente serpentes e escorpiões, são considerados um sério problema de saúde pública. No Brasil, os acidentes ofídicos ocorrem principalmente por serpentes do gênero Bothrops, e os escorpiônicos pela espécie Tityus serrulatus. O tratamento convencional é o uso da soroterapia antipeçonha, que além de apresentar algumas limitações, como difícil acesso em algumas regiões e custo elevado, é capaz de neutralizar apenas as toxinas da peçonha, sendo ineficiente em inibir as reações inflamatórias endógenas. Dentro deste contexto, o estudo tem como objetivo realizar uma análise fitoquímica do suco dos frutos de Hancornia speciosa, bem como avaliar a capacidade do suco de neutralizar os efeitos inflamatórios da peçonha do escorpião Tityus serrulatus e os locais induzidos pela peçonha de Bothrops jararaca. A análise fitoquímica foi realizada através da técnica de cromatografia líquida de alta eficiência acoplada ao espectrômetro de massas (CLAE-DAD-EM/EM). A atividade antiescorpiônica do suco foi avaliada utilizando-se do modelo animal de edema pulmonar agudo induzido pela peçonha do escorpião T serrulatus. Os animais receberam a peçonha por via subcutânea e foram tratados via oral com o suco nas doses de 100 e 200 mg/kg, utilizando-se de protocolos de pré e pós-tratamento. Após 2 horas da administração da peçonha, os animais foram eutanasiados para a coleta dos pulmões, rins e sangue. Com os tecidos dos pulmões tratados foram realizadas as seguintes análises: quantificação de citocinas, concentração de azul de Evans, dosagem da enzima mieloperoxidase (MPO) e porcentagem do peso relativo pulmonar; com os rins, dosagem de nitrito e peroxidação lipídica; e, com o sangue, avaliados parâmetros hematológicos e bioquímicos. Em relação a peçonha botrópica, a capacidade do suco em inibir seus efeitos locais foi avaliada nos modelos de edema de pata, hemorragia, miotoxicidade e dermonecrose. Para tanto, os animais receberam o suco por via oral nas doses de 100 e 200 mg/kg, sendo administrado logo após a peçonha botrópica (pós-tratamento). Através das análises por CLAE-DAD-EM/EM foram identificados 13 compostos, sendo os majoritários identificados como L-bornesitol, ácido quínico, ácido clorogênico e rutina. As observações referentes à inibição dos efeitos antiescorpiônicos demonstraram que o suco de Hancornia speciosa foi capaz de diminuir significativamente alguns importantes parâmetros como a produção das citocinas, a atividade mieloperoxidase, a concentração de azul de Evans no tecido pulmonar, a peroxidação lipídica e a dosagem de nitrito. Em relação aos efeitos botrópicos, o suco foi capaz de diminuir de forma significativa a lesão dermonecrótica, edema, hemorragia e as concentrações das enzimas creatina quinase e lactato desidrogenase. Portanto, é possível concluir que o suco de Hancornia speciosa Gomes apresenta potencial para ser utilizado como adjuvante no tratamento de envenenamentos escorpiônicos e botrópicos.Artigo Anti-infl ammatory and antinociceptive activities of Phyllanthus niruri spray-dried standardized extract(Springer, 2013) Araújo, Aurigena Antunes de; Porto, Cínthia R. C.; Soares, Luiz A. L.; Souza, Tatiane P.; Petrovick, Pedro R.; Lyra, Ibson L.; Araújo Júnior, Raimundo F.; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; Guerra, Gerlane C. B.Phyllanthus niruri L., Euphorbiaceae, spray-dried standardized extract was studied for its anti-inflammatory and antinociceptive activities in adult albino rats and mice. The anti-inflammatory effect of spray-dried standardized extract was observed in carrageenan-induced paw edema and thioglycolate-induced leukocyte migration, while antinociceptive effects were observed using Randall & Selitto, tail flick, and hot plate tests. This study showed that intraperitoneal spray-dried standardized extract at 100, 200, 800, or 1600 mg/kg reduced the vascular response in the inflammatory process of paw edema induced by 1% carrageenan. Oral spray-dried standardized extract at 100 or 200 mg/kg inhibited leukocyte migration to the site of inflammation induced by 3% thioglycolate. In rats, at 100 and 200 mg/kg intraperitoneally, the extract exhibited a marked peripheral analgesic effect in a Randall & Selitto assay and showed significant central analgesic activity in a hot plate and tail flick assay. In conclusion, this study suggested that Phyllanthus niruri spray-dried standardized extract has potent inflammatory and antinociceptive activities and that these activities are not modified by standard drying process, making it feasible to use the dry extract standardized to obtain a phytotherapic preparation and thus validating its use for the treatment of pain and inflammation disorders.Artigo Aqueous leaf extract of Jatropha gossypiifolia L. (Euphorbiaceae) inhibits enzymatic and biological actions of Bothrops jararaca snake venom(Public Library of Science, 2014-08-15) Félix-Silva, Juliana; Souza, Thiago; Menezes, Yamara A. S.; Cabral, Bárbara; Câmara, Rafael Barros Gomes da; Silva-Junior, Arnóbio Antonio da; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; Rebecchi, Ivanise Marina Moretti; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; Fernandes-Pedrosa, Matheus de FreitasSnakebites are a serious public health problem due their high morbi-mortality. The main available specific treatment is the antivenom serum therapy, which has some disadvantages, such as poor neutralization of local effects, risk of immunological reactions, high cost and difficult access in some regions. In this context, the search for alternative therapies is relevant. Therefore, the aim of this study was to evaluate the antiophidic properties of Jatropha gossypiifolia, a medicinal plant used in folk medicine to treat snakebites. The aqueous leaf extract of the plant was prepared by decoction and phytochemical analysis revealed the presence of sugars, alkaloids, flavonoids, tannins, terpenes and/or steroids and proteins. The extract was able to inhibit enzymatic and biologic activities induced by Bothrops jararaca snake venom in vitro and in vivo. The blood incoagulability was efficiently inhibited by the extract by oral route. The hemorrhagic and edematogenic local effects were also inhibited, the former by up to 56% and the latter by 100%, in animals treated with extract by oral and intraperitoneal routes, respectively. The inhibition of myotoxic action of B. jararaca reached almost 100%. According to enzymatic tests performed, it is possible to suggest that the antiophidic activity may be due an inhibitory action upon snake venom metalloproteinases (SVMPs) and/or serine proteinases (SVSPs), including fibrinogenolytic enzymes, clotting factors activators and thrombin like enzymes (SVTLEs), as well upon catalytically inactive phospholipases A2 (Lys49 PLA2). Antiinflammatory activity, at least partially, could also be related to the inhibition of local effects. Additionally, protein precipitating and antioxidant activities may also be important features contributing to the activity presented. In conclusion, the results demonstrate the potential antiophidic activity of J. gossypiifolia extract, including its significant action upon local effects, suggesting that it may be used as a new source of bioactive molecules against bothropic venomDissertação Atividade antiofídica do decocto das folhas de jatropha gossypiifolia l. frente o veneno de bothrops jararaca(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-25) Silva, Juliana Felix da; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; ; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; ; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218; ; http://lattes.cnpq.br/7927574480239375; Gavioli, Elaine Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/1759328747578795; Melo, Paulo de Assis; ; http://lattes.cnpq.br/6954875796234519Os acidentes ofídicos são um grave problema de saúde pública. Cerca de 90 % dos casos na América Latina são associados a serpentes do gênero Bothrops. Atualmente, a principal forma de tratamento disponível é a soroterapia antiveneno, que apresenta algumas desvantagens, tais como ineficiência quanto a efeitos locais, riscos de reações imunológicas, custo elevado e difícil acesso em algumas regiões. Nesse contexto, a busca por novas alternativas para o tratamento de picadas de serpentes se faz relevante. Jatropha gossypiifolia L., espécie vegetal popularmente conhecida no Brasil como “pinhão-roxo”, é bastante utilizada na medicina popular como antiofídica. Portanto, o objetivo do presente estudo é avaliar a atividade antiofídica desta espécie frente às atividades enzimáticas e biológicas do veneno da serpente Bothrops jararaca. O extrato aquoso das folhas foi preparado por decocção. Os estudos de inibição foram realizados in vitro, pré-incubando-se quantidade fixa de veneno com diferentes quantidades do extrato por 60 min a 37ºC, e in vivo, através do tratamento oral ou intraperitoneal dos animais, em diferentes doses, 60 min antes da injeção do veneno. A atividade proteolítica sobre a azocaseína foi eficientemente inibida, o que indica ação inibitória frente metaloproteases (SVMPs) e/ou serinoproteases (SVSPs). O extrato inibiu a atividade fibrinogenolítica, o que também foi confirmado por meio de zimografia, onde foi possível visualizar que o extrato inibe preferencialmente enzimas fibrinogenolíticas de 26 e 28 kDa. As atividades coagulante sobre o fibrinogênio e sobre o plasma foram significativamente inibidas, sugerindo uma ação inibitória sobre enzimas semelhantes à trombina (SVTLEs), bem como sobre toxinas ativadoras de fatores da coagulação. O extrato prolongou o tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa), o que sugere que o extrato inibe tanto SVTLEs quanto a trombina endógena. A atividade defibrinogenante in vivo foi inibida eficientemente pelo extrato pela via oral, confirmando os resultados anteriores. A hemorragia local também foi inibida significativamente pela via oral, indicando uma ação inibitória frente SVMPs hemorrágicas. A atividade fosfolipásica não foi inibida. Mesmo assim, as atividades edematogênica e miotóxica foram eficientemente inibidas, por via oral e intraperitoneal, o que pode indicar ação inibitória do extrato frente fosfolipases (PLA2) do tipo Lys49 e/ou SVMPs, ou ainda uma ação anti-inflamatória contra os mediadores químicos endógenos. Com relação ao possível mecanismo de ação, observou-se que o extrato não apresenta atividade proteolítica, porém apresenta capacidade de precipitar proteínas. Adicionalmente, o extrato apresentou significativa atividade antioxidante em diferentes modelos, o que pode justificar ao menos parcialmente a atividade antiofídica apresentada. A atividade quelante de metais apresentada pelo extrato pode ser correlacionada à inibição de SVMPs, uma vez que estas são enzimas dependentes de metais. A análise fitoquímica revelou a presença de açúcares, alcaloides, flavonoides, taninos, terpenos e/ou esteroides e proteínas, dos quais os flavonoides podem ser apontados como compostos majoritários, tendo em vista o perfil cromatográfico obtido por cromatografia em camada delgada (CCD). Em conclusão, os resultados demonstram que o decocto das folhas de J. gossypiifolia apresenta potencial atividade antiofídica, inclusive atuando sobre os efeitos locais da picada, sugerindo que esta espécie pode ser utilizada como uma nova fonte de moléculas bioativas contra venenos botrópicos.Tese Atividade imunoestimulatória e anticâncer de galactanas sulfatadas de Caulerpa cupressoides var. flabellata(2019-05-24) Barbosa, Jefferson da Silva; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; ; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; ; Silva, Marcelo de Sousa da; ; Lima, Daniel Chaves de; ; Medeiros, Valquiria Pereira de;As algas marinhas são ricas fontes de compostos com propriedades farmacológicas. Dentre esses compostos, os polissacarídeos sulfatados (PS) se destacam por sua diversidade estrutural, pelo alto teor e por apresentarem grande potencial de uso em diversas atividades humanas. Por esses motivos, estudos com PS tem ganhado destaque na pesquisa biomédica. Assim, o objetivo desse trabalho foi caracterizar estruturalmente os PS de Caulerpa cupressoides var. flabellata e avaliar seu potencial imunoestimulatório e anticâncer, in vitro. Para tanto, os PS foram extraídos e caracterizados por espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN). Além disso, seus efeitos imunoestimulatórios e anticâncer foram avaliados por meio da quantificação de diferentes mediadores inflamatórios em macrófagos murinos RAW 264.7, como também quanto aos seus efeitos inibitórios sobre marcadores de tumorigênese em células de melanoma murino B16-F10, respectivamente. As análises de RMN revelaram que as frações polissacarídicas de C. cupressoides são ricas em galactanas, constituídas por unidades de β-D-galactopiranoses sulfatadas e piruvatadas. Esses PS não apresentaram efeitos citotóxicos sobre nenhuma das linhagens normais testadas. Contudo, promoveram aumentos significativos na produção dos mediadores inflamatórios: óxido nítrico, espécies reativas de oxigênio e das citocinas TNF-α e IL-6. Com relação a atividade anticâncer, os PS inibiram a migração, a produção de melanina e a formação clonogênica em células B16-F10. Em conjunto, os resultados desse estudo mostraram que as galactanas sulfatadas de C. cupressoides podem desempenhar um potente efeito imunoestimulatório e anticâncer, com potenciais uso em novos produtos com aplicações biomédicas e biotecnológicas. Contudo, estudos adicionais devem ser realizados para elucidar os mecanismos celulares e moleculares envolvidos nas respostas observadas, bem como para verificar esses efeitos em outros modelos de estudo.Dissertação Atividade toxicológica do extrato das folhas de Kalanchoe brasiliensis em camundongos Swiss(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-09-25) Fonseca, Aldilane Gonçalves da; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; ; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; ; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; ; http://lattes.cnpq.br/0311976853459865; Soares, Luiz Alberto Lira; ; http://lattes.cnpq.br/4290808161139329; Kujbida, Paula da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/2285854300593624As espécies do gênero Kalanchoe (Crassulaceae) são bastante utitlizadas em todo o Brasil, como medicamento para tratar tosse, furúnculos, gastrite e outras enfermidades. Nesse cenário destaca-se K. brasiliensis, conhecida popularmente como coirama ou saião. Este trabalho tem como proposta a exposição por via oral de camundongos a um extrato hidroalcoólico de folhas de Kalanchoe brasiliensis. Os animais (total de 100) foram divididos em grupos de 12 (6 machos e 6 fêmeas) para avaliação aguda; e grupos de 10 para avaliação subcrônica.Os grupos teste foram tratados com doses de 250 mg/Kg, 500 mg/Kg, 1000 mg/Kg e 2000 mg/Kg, e o grupo controle recebeu solução salina 0,9 %. Os animais foram observados por 14 dias para avaliação aguda e 30 dias para avaliação subcrônica, e nesse período analisou-se o aparecimento de sinais clínicos, alterações no peso e no consumo de água e ração. Após o período de observação, foram realizadas a análise histopatológica dos órgãos, as concentrações séricas bioquímicas e parâmetros hematológicos para os grupos da avaliação subcrônica. Não foram observadas diferenças e alteração do peso corpóreo entre os grupos, nem de consumo de água e ração, também não houve mortes entre os grupos, nos dois tipos de ensaios. As análises histopatológicas demonstraram algumas alterações compatíveis com baixa toxicidade aguda hepática. Os resultados de glicemia, triglicerídeos, ALT, ureia e creatinina mostraram diferenças entre o grupo controle e os testes nas concentrações estudadas (p<0,05), porém estas diferenças não demonstram mudança relevante no quadro clínico dos animais. Os resultados mostraram que o extrato de K. brasiliensis apresenta baixa toxicidade aguda nas doses utilizadas e não apresenta toxicidade quando administrado durante 30 dias. Isto destaca a importância desta espécie como futuro e promissor candidato a fitoterápico, assim que tenha seus ensaios farmacológicos concluídos.Tese Avaliação da composição química e do perfil toxicológico e farmacológico dos extratos obtidos do resíduo industrial dos frutos de Passiflora edulis f. flavicarpa O. Deg(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-28) Cabral, Bárbara; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; Rezende, Adriana Augusto de; ; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; ; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; ; http://lattes.cnpq.br/2236334270659871; Silva Júnior, Edilson Dantas da; ; Ferreira, Leandro de Santis; ; http://lattes.cnpq.br/6622861873027635; Baratto, Leopoldo Clemente; ; http://lattes.cnpq.br/9495378271045592; Espindola, Foued Salmen; ; http://lattes.cnpq.br/0692083522907038A hipertensão e a Diabetes Mellitus são doenças em ascensão no mundo e podem causar várias complicações cardiovasculares. Diversos fármacos apresentam eficácia no tratamento dessas doenças, entretanto, muitos apresentam efeitos adversos e limitações de eficácia. O pericarpo do fruto de P. edulis f. flavicarpa O. Degener (maracujá amarelo), considerado um resíduo da indústria alimentícia é rico em compostos bioativos. Assim, devido à necessidade da busca por novos tratamentos para a hipertensão e diabetes, e com o intuito de estimular o desenvolvimento de fitoterápicos com espécies nativas do Brasil, o estudo teve como objetivo avaliar a composição fitoquímica, o perfil de toxicidade e o potencial efeito farmacológico de extratos do pericarpo em modelo não clínico de hipertensão e de diabetes. Para atingir os objetivos, a metodologia do estudo foi dividida nas seguintes partes: i: estudo fitoquímico, avaliação da atividade antioxidante in vitro e a avaliação da toxicidade oral aguda ii: avaliação não clínica da atividade antihipertensiva em modelo ex vivo de artérias isoladas e em modelo crônico de ratos espontaneamente hipertensos; iii avaliação não clínica aguda e crônica da atividade antidiabética em modelos de diabetes tipo 1, induzido por streptozotocina. Para o desenvolvimento do estudo foram produzidos dois extratos, um aquoso, preparado por decocção (AFA) e um hidroetanólico (AFM), obtido por maceração, a partir da farinha do pericarpo (pericarpo seco e triturado) de P. edulis. Os metabólitos secundários dos extratos foram identificados por CCD, CLUE-UV/DAD e CLAE-ESI-MSn , sendo os flavonoides Cglicosilados os metabólitos secundários mais encontrados em AFA e AFM. Dentre os flavonoides identificados, foi possível quantificar o teor de vicenina-2, orientina, isoorientina, vitexina e isovitexina por CLAE-QqQ-MS/MS. O polissacarídeo pectina foi encontrado apenas no extrato AFA, através de cromatografia de exclusão estérica de alto desempenho e RMN, o seu teor foi de 34,3%. De acordo com os resultados obtidos da avaliação da toxicidade oral aguda, os extratos AFA e AFM foram classificados na categoria 5 pelo GSH (Globally Harmonised Classification System for Chemical Substances and Mixtures) com DL50 >2000mg/kg, visto que, não apresentaram sinais de toxicidade aguda. O ensaio de avaliação antioxidante in vitro mostrou que os extratos têm boa atividade antioxidante pelos ensaios de CAT, poder redutor e DPPH. Na avaliação do efeito antihipertensivo foi verificado em modelo ex vivo de artéria isolada que o extrato AFM apresentou o melhor perfil de vasorelaxamento, quando comparado com AFA, esse efeito pode ser devido à abertura dos canais de potássio. Além disso, o extrato AFM nas doses 200 e 400 mg/Kg mostrou efeito hipotensivo significativo após 28 dias de tratamento e melhorou a função vascular em artéria mesentérica. Isso foi verificado pela diminuição da hipercontratilidade vascular e aumento do efeito vasorelaxante em resposta ao nitroprussiato de sódio e a Acetilcolina. Houve também uma diminuição na disfunção endotelial que pode ser atribuída ao aumento da biodisponibilidade do óxido nítrico. Assim, nossa hipótese é que todos esses efeitos foram capazes de contribuir para a redução da resistência vascular periférica, causando um efeito hipotensivo significativo. Estes resultados são inéditos para o pericarpo de P. edulis. Além disso, houve uma diminuição nos níveis plasmáticos de MDA no coração e um aumento da glutationa, sugerindo uma diminuição no estresse oxidativo, bem como um aumento no plasma de citocinas anti-inflamatórias como a IL-10. Na avaliação aguda da atividade antidiabética, observou-se que os extratos AFA e AFM nas doses de 400 e 600 mg/Kg de forma adjuvante a insulina conseguiram reduzir de forma significativa a glicemia, quando comparado aos ratos diabéticos que receberam apenas a insulina, sendo esse efeito mais significativo com tratamento com AFA. No estudo crônico de 60 dias esse efeito foi confirmado sendo observado uma redução significativa da glicemia com o tratamento dos extratos AFA e AFM na dose de 400 mg/Kg. Foi verificado ainda uma diminuição do MDA no fígado e uma dimunição de MPO no coração e rim, sugerindo que os extratos podem agir diminuindo o extresse oxidativo e a inflamação ocasionada na diabetes. A fibrose renal também foi diminuída com o tratamento crônico. Portanto, os estudos toxicológicos e farmacológicos apontaram que o extrato AFA e AFM, obtido de um resíduo industrial mostrou-se seguro e tem potencial para a obtenção de novos fitoterápicos com ação na hipertensão e na diabetes tipo 1.TCC Avaliação da toxicidade aguda e subcrônica do extrato hidroetanólico de Cereus jamacaru DC.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-08) Pereira, Raissa Vitória Peixoto; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; Tavares, Emanuella de Aragão; https://orcid.org/0000-0003-4823-0211; http://lattes.cnpq.br/9967017709735330; https://orcid.org/0000-0002-2768-0793; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; http://lattes.cnpq.br/2989983555921025; Araújo, Edilane Rodrigues Dantas de; https://orcid.org/0000-0002-1981-9943; http://lattes.cnpq.br/4189208604689711; Cabral, Bárbara; https://orcid.org/0000-0002-5118-6082; http://lattes.cnpq.br/2236334270659871A espécie Cereus jamacaru DC., pertencente à família Cactaceae, é conhecida popularmente como mandacaru. Este cacto é endêmico da Caatinga brasileira e tem sido amplamente utilizado na medicina tradicional para tratar condições inflamatórias. Apesar de suas aplicações promissoras, a literatura científica carece de estudos sistemáticos sobre a toxicidade e segurança de C. jamacaru. O presente trabalho teve como objetivo investigar a toxicidade aguda e subcrônica do extrato hidroetanólico de C. jamacaru, utilizando modelos experimentais in vivo, conforme as diretrizes da OECD n.º 423 e 407. A toxicidade aguda foi avaliada em camundongos por meio da administração de doses únicas (400 e 800 mg/kg), com observação de sinais clínicos adversos e determinação da DL50. A toxicidade subcrônica foi estudada em ratos, com administração repetida de doses de 50, 100 e 200 mg/kg durante 28 dias. Foram analisados parâmetros clínicos, bioquímicos, hematológicos e histopatológicos. Os testes de toxicidade aguda demonstraram ausência de sinais adversos, com uma estimativa de DL50 superior a 800 mg/kg. A avaliação da toxicidade subcrônica revelou que não houve alterações significativas nos parâmetros clínicos, bioquímicos, hematológicos ou histopatológicos dos ratos tratados. Os resultados obtidos indicam que o extrato hidroetanólico de Cereus jamacaru apresenta um perfil de segurança favorável, tanto em avaliações de toxicidade aguda quanto subcrônica, nas doses testadas.Tese Avaliação da toxicidade e investigação dos efeitos anti-inflamatórios e antinociceptivos in vivo de derivados isatinas-tiosemicarbazonas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-02-28) Fonseca, Aldilane Gonçalves da; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; ; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; ; http://lattes.cnpq.br/0311976853459865; Lima, Adley Antonini Neves de; ; http://lattes.cnpq.br/4061809277935577; Rego, Amalia Cinthia Meneses do; ; http://lattes.cnpq.br/3240686272929972; Loureiro, Melina Bezerra; ; http://lattes.cnpq.br/8172108729779350; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; ; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446Compostos derivados isatinas-tiossemicarbazonas são substâncias químicas originadas da condensação de isatinas com tiossemicarbazidas e possuem diversas aplicações na terapêutica, como no tratamento contra varíola, inibição de vírus, atividades antitumoral, antifúngica, antibacteriana e antimalárica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade e atividades anti-inflamatória e antinociceptiva in vivo de derivados Isatinas-Tiossemicarbazonas (PA-Int4: (Z)-2-(2-oxoindolin-3-ilideno)-Nfenil-hidrazinacarbotioamida e PA-Int5: (Z)-2-(5-nitro-2-oxoindolin-3-ilideno)-N-fenilhidrazinacarbotioamida). Foram utilizados camundongos da linhagem Swiss de ambos os sexos. A avaliação da toxicidade aguda foi realizada com a dose de 5mg/Kg, e a avaliação da toxicidade subcrônica foi realizada com as doses de 1; 2,5 e 5 mg/Kg. Os animais também foram submetidos à avaliação neural central pelos testes do campo aberto e rotarod. A atividade anti-inflamatória foi avaliada pelo teste de edema de pata e bolsa de ar (5 animais/grupo), atividade analgésica foi avaliada através do teste de contorção abdominal e teste da formalina, também utilizando as doses de 1; 2,5 e 5 mg/Kg por via oral. Na toxicidade aguda houve diferença significativa na concentração de glicose, ureia e hemoglobina para fêmeas tratadas com PA-Int5. Na toxicidade subcrônica, apresentou alterações nos triglicerídeos, AST e contagem de plaquetas para grupos tratados com PA-Int4; e nas dosagens de triglicerídeos, colesterol total e hemoglobina de grupos tratados com doses de PAInt5. Quanto a avaliação da atividade anti-inflamatória, no modelo de edema de pata, o composto PA-Int4 reduziu o edema em até 70%, e PA-Int5 apresentou 56% de redução de edema, ambos a partir da 1ª hora, principalmente na dose 5 mg/kg. A atividade anti-inflamatória também foi observada no teste da bolsa de ar, com inibição da migração leucocitária em até 73 e 66%, para PA-Int4 e PA-Int5, respectivamente; bem como a redução das proteínas da bolsa, em 81 e 72%, respectivamente, para PA-Int4 e PA-Int5. A atividade analgésica atravéz do teste de contorção abdominal, demonstrou ação com redução na contorção de até 39% e 34%, respectivamente, para PA-Int4 e PA-Int5. Através do teste de formalina, o composto apresentou atividade analgésica na fase de dor inflamatória, com redução da resposta a dor em até 77 e 88%, para PA-Int4 e PA-Int5. Nossos resultados sugerem que os compostos PA-Int4 e PA-Int5 podem ser considerados bons candidatos à fármacos, alimentando a perspectiva de inovação tecnológica na descoberta de novos medicamentos.Dissertação Avaliação da toxicidade subcrônica e reprodutiva do extrato seco de pericarpo de passiflora edulis variedade flavicarpa degener em ratos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-07-20) Arruda, Andréa Caroline Costa de; Schwarz, Aline; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; ; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; ; http://lattes.cnpq.br/2401319567715548; ; http://lattes.cnpq.br/2930523989643205; Luchessi, André Ducati; ; http://lattes.cnpq.br/4420863418928278; Carvalho, Virginia Martins; ; http://lattes.cnpq.br/3629850103370810O pericarpo de Passiflora edulis var. flavicarpa Degener atualmente está sendo investigado para fins medicinais. Não há relatos na literatura sobre sua toxicidade. O objetivo do presente estudo foi investigar a toxicidade sub-crônica em ratos machos e toxicidade em ratas fêmeas prenhes e fetos expostos durante a gestação a um extrato obtido por infusão do pericarpo em água (1:3 m/v; 100o C, 10 min). A composição do extrato foi avaliada por meio de reações químicas e também por cromatografia de camada delgada. Ratos machos adultos (n=8) foram tratados com 300 mg/kg de extrato, por gavagem, durante 30 dias e ratas prenhes (n=7) do dia 0 ao dia 20 de gestação. Os grupos controle de ratos machos (n=8) e ratas fêmeas (n=7) receberam água potável (1 ml). Durante o tratamento foram registrados o consumo de água e de ração e o peso corporal. No dia 29 o comportamento sexual dos machos foi analisado e, em seguida, metade dos machos de cada grupo receberam ciclofosfamida (50 mg/kg, i.p.) para avaliação (anti) genotóxica na medula óssea e a outra metade recebeu apenas solução salina 0,9% (1 mL, i.p.). No dia 30, os machos foram anestesiados para coleta de sangue, medula óssea e órgãos. No dia 20 de gestação, as ratas prenhes foram anestesiadas para avaliação do desempenho reprodutivo. A análise dos fetos foi realizada por exame visceral e esquelético. A análise fitoquímica revelou a presença de flavonóides, alcalóides inespecíficos, compostos fenólicos e triterpênicos. A análise estatística revelou ausência de diferenças em todos os parâmetros analisados para machos, para fêmeas e para fetos experimentais em relação aos animais controle. A citotoxicidade foi avaliada pela relação entre eritrócitos policromáticos e normocromáticos (EPC/ENC). A análise estatística (média ± erro do desvio padrão) revelou ausência de alterações na frequência de EPCMN (controle negativo: 3,26±0,42; controle positivo: 11,72±1,02; experimental negativo: 4,02±0,13; experimental positivo: 10,47±0,87) ou citotoxicidade (controle negativo: 0,37±0,08; controle positivo: 0,23±0,05; experimental negativo: 0,37±0,07; experimental positivo: 0,23±0,02). Este estudo sugere que o extrato aquoso obtido de pericarpo de P. edulis var. flavicarpa Degener não foi capaz de promover efeitos tóxicos em ratos nas condições utilizadas.Tese Avaliação de atividades farmacológicas e toxicidade de plantas medicinais do semiárido do Nordeste brasileiro(2015-11-12) Silva, Gabriel Araújo da; ; ; Maciel, Maria Aparecida Medeiros; ; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; ; Araújo, Thiago Antônio de Sousa; ; Moura, Tulio Flávio Accioly de Lima e;Este estudo conjuga uma abordagem etnofarmacológica no âmbito do uso tradicional das espécies como triagem, em associação a aspectos filogenéticos, considerando que há comprovações científicas quanto à composição química e atividades farmacológicas em outras espécies dentro dos mesmos gêneros. Isto está associado a avaliações das atividades antioxidante e hepatoprotetora já realizado em estudos prévios do grupo de pesquisa usando o extrato bruto do Spondias mombin×S. tuberosa e Turnera ulmifolia Linn. var. elegans, que indicaram um efeito terapêutico positivo, além da da importância de uma avaliação toxicológica, outras atividades farmacológicas e a elucidação dos compostos majoritários presentes nos extratos brutos e frações de Licania tomentosa Benth. Fritsch, C. impressa Prance, L. rigida Benth., S. mombim×S. tuberosa e T. ulmifolia Linn. var. elegans. Assim, os extratos das folhas e suas frações referentes às espécies supracitadas foram caracterizados quanto a composição química, atividades farmacológicas através de ensaios in vitro e ex vivo, além da avaliação in vivo de sua toxicidade. A composição química dos extratos brutos e suas frações foram avaliadas por um método cromatográfico validado e por técnicas espectrofotométricas, que possibilitam a identificação e/ou caracterização de compostos majoritários. Esta análise indicou que os extratos e suas frações são uma fonte de compostos fenólicos, principalmente flavonóis e seus glicosídeos, tais como flavonóis-3-O-glicosilados. Em relação à atividade antioxidante, apenas o extrato metanólico das folhas de S. mombim×S. tuberosa e a FRF apresentaram uma acentuada capacidade de sequestro do radical livre DPPH•, enquanto que FRP foi único capaz de proteger a integridade celular dos eritrócitos ao prevenir a hemólise, inibindo a lipoperoxidação lípica e mantendo os níveis de GSH. Os outros extratos induziram hemólise. Este efeito antioxidante está associado à composição química presente em todos os extratos e frações. A avaliação da atividade antimicrobiana só apresentou um moderado efeito bactericida com o extrato de S. mombim×S. tuberosa e a FRF. A avaliação toxicologica de todos os extratos em modelo murino, utilizando-se a dose única do extrato na concentração de 2000 mg/kg, não mostrou qualquer efeito tóxico. Portanto, os resultados aqui descritos promovem um conhecimento científico complementar, viabilizando o uso das folhas dessas espécies vegetais como recurso terapêutico, permitir o aproveitamento racional das mesmas, e um controle do extrativismo indiscriminado devido a usos medicinais não validados cientificamente, cá no Nordeste do Brasil e no mundo.Tese Avaliação de duas variedades de Passiflora edulis sobre as respostas comportamentais de camundongos e um possível mecanismo de ação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-11) Ayres, Adriana Soeiro de Farias Silva Junqueira; ; http://lattes.cnpq.br/1759328747578795; ; http://lattes.cnpq.br/1352365053576023; Silva, Aldair José Sarmento; ; http://lattes.cnpq.br/7521684851617784; Barbosa, Flávio Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/3611261597113820; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; ; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; ; http://lattes.cnpq.br/1524215726056886As plantas medicinais constituem uma rica fonte de compostos biologicamente ativos com seu potencial terapêutico para o tratamento de diversos transtornos psiquiátricos, como os transtornos de ansiedade e depressão. O transtorno de ansiedade generalizada tem aumentado de forma significativa, sendo o segundo transtorno mais prevalente em locais de assistência à saúde pública. A depressão é considerada um transtorno psiquiátrico crônico e comum que afeta 350 milhões de indivíduos de todas as idades ao redor do mundo. Neste contexto as condutas de intervenção farmacológica que vêm sendo empregadas, embora eficazes, deixam a desejar, quando observados seus efeitos adversos. A Passiflora é uma variedade comumente conhecida comercialmente, mas também é usada na medicina tradicional brasileira. A Passiflora edulis exibe considerável variabilidade morfológica. Esta planta produz dois tipos de fruto: o roxo (P. edulis var. edulis) e o amarelo (P. edulis var. flavicarpa). O presente estudo investigou os efeitos centrais do extrato aquoso das folhas de duas variedades da espécie Passiflora edulis em testes comportamentais utilizados para avaliar comportamentos relacionados à ansiedade e depressão, bem como investigou o potencial efeito do tipo antidepressivo das subfrações da Passiflora edulis var. edulis e os mecanismos neurofarmacológicos responsáveis por essa ação. Para a realização desse estudo foram utilizados camundongos Swiss machos (2 meses de idade, pesando 30-35 g). Os animais receberam o extrato aquoso das folhas das duas espécies de Passiflora: Passiflora edulis Sims var. edulis (PEE - 100, 300, 1000 mg/Kg) e subfrações AcOet, BuOH e residual (25, 50, 75, 100 mg/Kg), e a P. edulis var. flavicarpa (PEF - 30, 100, 300, 1000 mg/Kg) ou solução salina, por gavagem, 60 minutos antes dos testes do labirinto em cruz elevado (LCE), teste de campo aberto (TCA), teste de natação forçada (TNF) e teste de sedação induzido por tiopental. Para investigar o mecanismo de ação da atividade do tipo antidepressiva das subfrações foram utilizadas as seguintes drogas: PCPA (inibidor da síntese de 5-HT), AMPT (inibidor da síntese de catecolaminas), DSP-4 (neurotoxina noradrenérgica) e Sulpiride (antagonista seletivo de receptor dopaminérgico D2). Foram utilizados como controle positivo padrão, a fluoxetina e a nortriptilina. Os resultados do perfil fitoquímico demonstram características bem distintas para o extrato aquoso das variedades de P. edulis “flavicarpa” e “edulis”. Os extratos aquosos de ambas as variedades de P. edulis compartilham atividade do tipo ansiolítica (PEE 300 mg/Kg; PEF 300 e 1000 mg/Kg) e antidepressiva (PEE 300 mg/Kg; PEF 1000 mg/Kg), enquanto o efeito hipolocomotor/sedativo só foi visto para a PEE (1000 mg/Kg). Ambas subfrações AcOet e BuOH do extrato aquoso da PEE apresentaram atividade do tipo antidepressiva na dose de 50 mg/Kg no TNF. Os dados sugerem que o efeito do tipo antidepressivo das subfrações da P. edulis envolve a neurotransmissão serotoninérgica e catecolaminérgica, principalmente dopaminérgica, haja visto que o pré-tratamento com DSP-4 não afetou a ação antidepressiva das subfrações, enquanto que mostrou ser dependente da ativação de receptores dopaminérgicos D2.Dissertação Avaliação do potencial anti-helmíntico do extrato das folhas da Calotropis procera em nematoides gastrintestinais de ovinos para o desenvolvimento de fitoterápico de uso veterinário(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-03-29) Barbosa, Raquel Ribeiro; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; Câmara, Antônia Cláudia Jácome da; ; http://lattes.cnpq.br/5445255186647578; ; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; ; Medeiros, Lilian Giotto Zaros de; ; Lima, Maira Conceição Jeronimo de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/2695792864798488Os nematoides gastrintestinais são uma das principais preocupações de produtores no que diz respeito a sanidade de pequenos de ruminantes. A ocorrência da resistência anti-helmíntica, em função do uso indiscriminado de medicamentos anti-helmínticos, tem favorecido investigações sobre o uso de tratamentos alternativos. A Calotropis procera pertence à família Apocynaceae, popularmente conhecida como “bombardeira”, “flor de seda”, “algodoeiro de seda” e “rosa cera”, nativa da África e Índia, a espécie, apresenta boa adaptabilidade às condições semiáridas do Nordeste brasileiro. Relatos dessa planta por produtores rurais indicam o uso na alimentação animal e no alívio de distúrbios gastrintestinais. Dessa forma, este estudo objetivou avaliar o potencial anti-helmíntico do extrato hidroetanólico das folhas da C. procera por meio de ensaios in vitro e in vivo em nematóides gastrintestinais de ovinos naturalmente infectados. O experimento foi divido nas seguintes etapas: I. Preparo do extrato e estudo fitoquímico; II. Avaliação da atividade anti-helmíntica in vitro; III. Avaliação da Citotoxicidade e Toxicidade oral aguda e IV. Ensaio Clínico. O extrato que apresentou melhor perfil fitoquímico e rendimento foi o extrato em etanol 70% preparado na proporção 1g/20ml (planta/solvente), por meio da triagem fitoquímica foi observada a presença de metabólitos secundários pertencentes aos grupos dos flavonoides, saponinas, alcaloides e fenois. Ainda, a análise por Cromatografia em Camada Delgada, sugeriu a presença de rutina e canferol. Na análise por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência Aclopada a Espectofotômetro de Massas Ion – Trap foi possível identificar 21 compostos fenólicos. Em relação ao estudo in vitro para avaliação da atividade anti-helmíntica, o extrato de C. procera apresentou um percentual de inibição da eclodibilidade de ovos superior a 90% na concentração de 24 mg/ml e de 100 % nas concentrações superiores a 36 mg/ml após 48 h de incubação. No teste do desenvolvimento larval, mais de 90% das larvas permaneceram em estádio rabditóide em concentrações superiores a 6 mg/ml do extrato de C. procera. A avaliação da citotoxicidade pelo ensaio de MTT (brometo de [3-(4,5-dimetiltiazol-2yl)-2,5-difenil tetrazolium]) mostrou que as concentrações de 1 a 1.000 µg/ml do extrato não apresentaram citotoxicidade quando comparadas ao controle negativo. O teste de toxicidade oral aguda em ratos, não apresentou mortalidade nas doses de 1.000 mg/Kg e 2.000 mg/Kg, via oral, assim como, não foram observadas alterações significativas nos parâmetros hematológicos e bioquímicos nos grupos tratados. Os resultados apresentados no ensaio clínico com ovinos demonstraram uma redução significativa (76%) pós-tratamento, no 14º dia na contagem de ovos por grama de fezes, quando administrada a dose oral única de 500 mg/Kg. Não foram observadas alterações hematológicas e bioquímicas que evidenciem toxicidade hepática e renal nos animais tratados com o extrato de C. procera. Pode-se concluir que esse estudo forneceu evidências da atividade anti-helmíntica do extrato das folhas da C. procera em nematóides gastrintestinais de ovinos naturalmente infectados. Embora o extrato da C. procera possa não ter um efeito anti-helmíntico altamente eficaz (>90%), o efeito redutor observado nesse estudo pode ser de grande valor em programas de controle integrado de parasitos.Tese Avaliação do potencial de extratos ricos em flavonoides de Kalanchoe laciniata (L.) DC e Bryophyllum pinnatum (Lam.) Oken no tratamento de doença inflamatória intestinal: um estudo fitoquímico, de segurança e eficácia em modelos in vivo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-02-26) Andrade, Anderson Wilbur Lopes; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; Guerra, Gerlane Coelho Bernardo; ; http://lattes.cnpq.br/5677318431530876; ; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; ; http://lattes.cnpq.br/1460612070343601; Vigo, Cleverson Luiz dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/5836396293829704; Damasceno, Renan Oliveira Silva; ; http://lattes.cnpq.br/7699067518129569; Rezende, Adriana Augusto de; ; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; Silva Júnior, Edilson Dantas da; ; http://lattes.cnpq.br/5459705151588106As doenças inflamatórias intestinas (DIIs) como a colite ulcerosa e a doença de Crohn são caracterizadas por uma inflamação crônica no intestino. Atualmente, existem várias estratégias terapêuticas para tratar as DIIs. Porém, a maioria dos tratamentos de escolha estão associados a efeitos adversos graves, o que justifica a busca por novos tratamentos adjuvantes. Nesse sentido, destaca-se o interesse por plantas ricas em compostos fenólicos com propriedades imunomoduladoras e antioxidantes, como é o caso da Kalanchoe laciniata e da Bryophyllum pinnatum, pertencentes à família Crassulaceae. Estas plantas são usadas popularmente no Brasil para o tratamento de desordens gastrointestinais, da inflamação em geral, dentre outras. Dessa forma, foi avaliado se os extratos (hidroetanólico a 50%) das folhas da K. laciniata (HEKL) e da B. pinnatum (HEBP) demonstram sinais de citotoxicidade (células RAW 264.7) e toxicidade aguda (14 dias) e subcrônica (28 dias) e se apresentam efeito anti-inflamatório intestinal em dois modelos de colite: indução por ácido 2,4-dinitrobenzeno sulfônico (DNBS) em ratos (protocolo preventivo) e por dextrano sulfato de sódio (DSS) em camundongos (protocolo curativo). Inicialmente, os extratos passaram pela etapa de investigação fitoquímica quanto a avaliação do teor de fenois e de flavonoides totais. Em relação ao conteúdo dos fenois totais, o HEKL e HEBP demonstraram, respectivamente, teores de 75,1±6,32 e 96,7±7,34 mg (ácido gálico/g do extrato) e de flavonoides totais iguais a 37,4±4,82 e 64,3±4,16 mg (quercetina/g do extrato). Foram desenvolvidos métodos analíticos por cromatografia líquida ultrarrápida para avaliar os constituintes majoritários das duas espécies. Entretanto, somente o método para o HEBP foi validado de acordo com a legislação nacional vigente sendo que seus flavonoides majoritários quercetina 3-O-α-L- arabinopiranosil (12) α-L-ramnopiranosídeo, canferol 3-Oα-L-arabinopiranosil (12) α-L-ramnopiranosídeo e quercetina-3-O- ramnopiranosídeo apresentaram, respectivamente, teores de 35,56±0,09, 4,66±0,08 e 4,56±0,03 mg por g de extrato. Os HEKL e HEBP não evidenciaram sinais de citotoxicidade e nos ensaios toxicológicos, os extratos testados não alteraram de forma significativa (p < 0,05) os parâmetros avaliados (comportamental, locomotor, hematológico, bioquímico, entre outros) e não causaram morte nos animais (dose letal mediana estimada maior que 2000 mg/kg). Em relação ao efeito anti-colítico nos modelos de DNBS e DSS, foi observado que os extratos apresentam efeitos quimiopreventivos e anti-inflamatórios por meio da redução no escore do índice de atividade da doença (p < 0,05) e nos danos macroscópicos e microscópicos. Os extratos promoveram a regulação negativa (p < 0,05) do receptor do tipo Toll e da expressão do gene do fator nuclear kappa B p65, causando a uma supressão (p < 0,05) dos mediadores próinflamatórios (fator de necrose tumoral alfa e interleucinas (IL) 1β, IL-6, IL-17) e oxidativos (óxido nítrico), quimiocinas (proteína quimioatraente de monócitos-1 e proteína inflamatória de macrófagos-2), moléculas de adesão intercelular do tipo 1. Essa propriedade imunomoduladora e antioxidante foi proposta como um dos possíveis mecanismos de ação dos extratos. A melhora na inflamação intestinal também foi associada a uma diminuição no estresse oxidativo e infiltração de leucócitos exercida pelos extratos. Além disso, o HEKL e HEBP contribuíram com a manutenção da integridade da barreira epitelial intestinal ao restaurar a expressão das proteínas (p < 0,05) associadas à proteção da mucosa (mucina (MUC) 2 e MUC3, ocludina, zonula oclusão do tipo 1, fator trifólio, villin). Com base na constatação que os extratos não apresentaram efeitos tóxicos nas doses avaliadas, bem como nos efeitos benéficos nos modelos DNBS e DSS, pode se inferir que o HEKL e o HEBP são seguros e que possuem efeito anti-inflamatório frente aos modelos aplicados possivelmente pelas propriedades antioxidante e imunomoduladora dos seus flavonoides. Estes achados tornam os extratos bons candidatos para avaliação da eficácia e segurança clínica de uma terapia adjuvante para as DIIs.Dissertação Avaliação do potencial toxicológico e teratogênico do extrato aquoso das cascas do cajueiro (Anacardium occidenale) utilizando-se peixe zebra (Danio rerio) como modelo experimental(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-18) Ferreira, Délis de Oliveira; Morais, Danielle Barbosa; Luchiari, Ana Carolina; ; ; ; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; ; Silva, Priscila Fernandes;O cajueiro (Anacardium occidentale) é um vegetal nativo da região Nordeste do Brasil comumente utilizado na medicina popular devido às suas propriedades anti-inflamatória, adstringente e cicatrizante. No entanto, é utilizado também para indução clandestina ao aborto, não havendo evidências científicas quanto aos efeitos relacionados ao seu uso durante a gestação, sendo escassas também as informações sobre a composição química de extratos aquosos. Considerando-se que o uso de extratos vegetais no período gestacional pode ocasionar toxicidade tanto materna quanto fetal, objetivou-se neste estudo caracterizar fitoquimicamente o extrato aquoso das cascas de A. occidentale, além de avaliar os seus possíveis efeitos tóxicos e teratogênicos, utilizando-se o peixe zebra (Danio rerio) como modelo experimental. Os testes de toxicidade aguda em embriões e fêmeas de D. rerio seguiram as recomendações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Procedeu-se a preparação do extrato vegetal e caracterização fitoquímica por Cromatografia Líquida Acoplada à Espectrometria de Massas, seguido de testes para determinar a Dose Letal Mediana nos embriões e fêmeas, testes de comportamento, avaliação de deformações no desenvolvimento, teste de anormalidades no DNA, estimativa da taxa de fertilidade nas progenitoras, e análises microscópicas dos embriões e larvas expostos ao extrato aquoso. Os resultados da caracterização fitoquímica indicaram a presença de compostos fenólicos, como derivados ácidos fenólicos e taninos. Os testes de toxicidade sugerem efeito tóxico em fêmeas adultas com alteração no seu perfil comportamental e uma tendência a diminuição de alterações à nível de DNA comparado com o grupo controle, não sendo verificado efeito do extrato na fertilidade. Nos embriões expostos às 6, 12, 24 e 48 horas pós fertilização à doses subletais do extrato, verificou-se poucas alterações teratogênicas. Entretanto, quando expostos a doses mais elevadas, observou-se deformação na membrana coriônica e retardo na eclosão, indicando efeitos tóxicos do extrato. Embora os principais metabólitos especializados encontrados nessa espécie apresentem atividade antioxidante, sabe-se que extratos são misturas complexas de substâncias químicas. Contudo, pôde-se concluir que o extrato aquoso das cascas de A. occidentale além de apresentar indícios de teratogenicidade ao peixe zebra em doses subletais, apresentou evidências de toxicidade em doses mais elevadas, tanto para embriões quanto em fêmeas adultas.Tese Avaliação do teor de geranina como marcador de um derivado vegetal de Spondias mombin L. e do seu potencial efeito antiherpético(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-02-01) Siqueira, Emerson Michell da Silva; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; ; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; ; http://lattes.cnpq.br/4941962467532349; Simões, Cláudia Maria Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/3613722593784448; Araújo, Joselio Maria Galvão de; ; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; Espindola, Laila Salmén; ; http://lattes.cnpq.br/6185369922144905; Ferreira, Leandro de Santis; ; http://lattes.cnpq.br/6622861873027635O vírus herpes simples tipo-1 (HSV-1) promove uma infecção permanente de elevada prevalência em adultos, com potencial implicações em indivíduos imunocomprometidos. A terapia padrão para o tratamento dos sintomas de infecções por HSV inclui o aciclovir e seus análogos que possuem o mesmo mecanismo de ação, atuam através da inibição da enzima DNA-polimerase envolvida na síntese de novos vírions na célula infectada. As plantas medicinais tem apresentado potencial efeito antiviral como a espécie Spondias mombin (Anacardiaceae), conhecida popularmente como cajazeira, uma planta frutífera, distribuída no Brasil e em outros países das Américas. S. mombin apresenta evidências não-clínicas de efeito antiviral, além de ser utilizada popularmente para tratar herpes. A sua ação antiviral é principalmente relacionada a presença de taninos hidrolisáveis com potencial contra o HSV-1 e coxsakie vírus, sendo que, um dos metabólitos ativos parece ser a geranina. Nesse sentido, este estudo teve o objetivo de investigar o mecanismo de ação antiviral do extrato hidroetanólico e frações das folhas de S. mombin e da geranina frente ao HSV-1, bem como, caracterizar as substâncias presentes no extrato e quantificar o marcador geranina. Para isso, o perfil fitoquímico do extrato foi analisado por CL-EM e o teor de geranina foi quantificado por um método desenvolvido e validado por CLUE-DAD. Quanto aos ensaios biológicos, diferentes concentrações de amostras foram usadas para avaliar a atividade anti-herpes in vitro (anti-HSV-1) em ensaios virucida, pós-infecção, adesão e penetração. O mecanismo de ação antiviral da geranina foi também investigado in silico através da análise de sua interação com as glicoproteínas gB e gD da superfície do HSV-1. Simulações de docking molecular foram realizadas para ambos a fim de determinar a interação da geranina no sítio alvo. A posição de ligação foi otimizada posteriormente considerando a flexibilidade das glicoproteínas. A análise fitoquímica das amostras foi realizada por CL-EM e revelou a presença de 22 substâncias, das classes dos taninos hidrolisáveis, flavonoides O-glicosilados, ácidos fenólicos e um carboidrato. O extrato, a fração rica em taninos e a geranina mostraram atividade virucida in vitro através do bloqueio da adesão viral, mas não foi observada significativa inibição da penetração viral. As abordagens in silico demonstraram um grande número de potenciais interações intermoleculares fortes como ligações de hidrogênio entre a geranina e o sítio de atividade das glicoproteínas, particularmente a glicoproteína gB. Experimentos in silico indicaram que a geranina é pelo menos parcialmente responsável pela atividade anti-herpes por meio da interação com a glicoproteína de superfície viral gB, que é responsável pela adsorção viral. Adicionalmente, foi realizada a quantificação da geranina no extrato através de metodologia desenvolvida e validada por CLUE-DAD, onde foi obtido o teor de 193,8 µg de geranina por mg de extrato. Esses resultados destacam o potencial terapêutico anti-herpético do extrato hidroetanólico das folhas de S. mombin. No entanto, mais estudos são necessários para validar a atividade anti-herpética in vivo, bem como sua eficácia em humanos.
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