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TCC Alteração da expressão de genes relacionados a doenças neurodegenerativas em modelos inflamatórios tratados com inibidores de APE1(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017) Oliveira, Thais Teixeira; Lima, Lucymara Fassarella Agnez; Lajus, Tirzah Braz PettaA inflamação no sistema nervoso pode levar a perturbação funcional e morte de neurônios quando se desenvolve de maneira crônica ou exacerbada, doenças de base infecciosa como Meningite, frequentemente causam complicações, associadas a espécies reativas de oxigênio (ERO) geradas durante a inflamação. Devido aos danos causados ao DNA por ERO e sua relação com a morte neuronal, o papel das vias de reparo de DNA e suas consequências durante processos inflamatórios vem sendo estudado. Nosso grupo observou que a ocorrência de polimorfismos em genes da via de reparo por excisão de bases, foi mais frequente em pacientes com meningite bacteriana, foram observados aumento na ocorrência de danos no DNA, redução dos níveis de citocinas e desbalanço na produção de anticorpos nesses pacientes. Visando investigar melhor o papel da enzima APE1 durante o processo inflamatório, nosso grupo estabeleceu um modelo de inflamação in vitro, utilizando linhagem de monócitos (U937) tratadas com lipopolissacarídeo (LPS) e posterior adição de inibidores específicos para funções da enzima APE1, E3330 e metoxiamina, e do antioxidante resveratrol. A partir desse modelo, foram obtidos os transcriptomas dos diferentes tratamentos. Dentre os genes diferencialmente expressos foram identificados vários genes envolvidos em vias de neurodegeneração. Foi observado que o tratamento com E3330 e resveratrol leva a redução de expressão de muitos genes mitocondriais envolvidos com a patogênese de doenças como Parkinson e Alzheimer.Dissertação Análise da expressão de APE1 após estresse oxidativo induzido em células proficientes e deficientes na via de reparo por excisão de nucleotídeos.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-06-28) Melo, Julliane Tamara Araújo de; Lima, Lucymara Fassarela Agnez; ; http://lattes.cnpq.br/1083882171718362; ; http://lattes.cnpq.br/3504274193684794; Lajus, Tirzah Braz Petta; ; http://lattes.cnpq.br/9979644969955564; Scortecci, Kátia Castanho; ; http://lattes.cnpq.br/4808910380593455; Souza-pinto, Nadja Cristhina de; ; http://lattes.cnpq.br/7088639503480810A riboflavina é uma vitamina de fundamental importância em organismos aeróbios, sendo precursora de importantes coenzimas que participam da cadeia transportadora de elétrons. Contudo, após a sensibilização da riboflavina com luz UV ou luz visível, observou-se a formação de espécies reativas de oxigênio (EROs), as quais podem oxidar o DNA. O reparo de lesões oxidativas no DNA ocorre principalmente através da via de reparo por excisão de bases (BER), na qual a endonuclease APE1 exerce um papel central. Por sua vez, a via de reparo por excisão de nucleotídeos (NER) atua reparando lesões no DNA que causam distorções na dupla hélice. Recentemente tem sido descrito a participação da via NER na remoção de danos oxidativos e na estimulação da função de reparo de APE1. Desta forma, o objetivo desta pesquisa foi analisar os efeitos citotóxicos da riboflavina fotossensibilizada (RF*) em células proficientes e deficientes na via NER, correlacionando à expressão de APE1. Para tanto, as linhagens proficientes e deficientes no NER foram submetidas ao tratamento com RF* e em seguida foram realizados os ensaios de viabilidade celular, extração de proteínas totais, fracionamento celular, immunoblotting, imunofluorescência indireta e a análise de polimorfismos em genes da via BER. Os resultados evidenciaram perfis de sensibilidade distintos ao estresse oxidativo induzido pela RF*, onde as linhagens XPA e CSB foram mais sensíveis, enquanto a linhagem XPC mostrou resistência similar à linhagem MRC5-SV, a qual é proficiente na via NER. Esses resultados indicam que as proteínas XPA e CSB possuem um importante papel no reparo das lesões oxidativas induzidas pela RF*. Além disso, foi demonstrado que polimorfismos em um único nucleotídeo (SNPs) em enzimas do BER podem influenciar na sensibilidade dessas linhagens. Em relação às análises dos níveis de expressão de APE1, os resultados mostraram que houve alteração na expressão dessa proteína após o tratamento com RF* somente na linhagem deficiente em XPC. Porém, observou-se que APE1 é recrutada e se torna ligada à cromatina após o tratamento nas linhagens MRC5-SV e XPA. Os resultados também comprovaram a indução de danos após o tratamento com RF* através do estudo da proteína-H2AX, pois o tratamento provocou um aumento nos níveis endógenos desta proteína fosforilada, a qual atua na sinalização de quebras de fita dupla no DNA. Porém, na linhagem XPC, além de ter sido observado uma curva de sobrevivência semelhante à linhagem MRC5-SV, os níveis endógenos de APE1 são significativamente reduzidos quando comparados com as outras linhagens e APE1 não se encontra ligada à cromatina após tratamento com RF*. Conclui-se que a RF* foi capaz de induzir a morte celular em linhagens deficientes no sistema de reparo por excisão de nucleotídeos, onde as linhagens XPA e CSB foram mais sensíveis quando comparadas à linhagem normal MRC5-SV e à linhagem XPC. Este último resultado é potencialmente interessante, considerando que a linhagem XPC apresenta baixos níveis protéicos de APE1. Adicionalmente, os resultados comprovaram que a proteína APE1 pode estar envolvida no reparo de danos oxidativos causados pela RF*, já que APE1 é recrutada na cromatina e se liga fortemente a esta após o tratamento.Dissertação Análise das mudanças no perfil protéico durante o estresse oxidativo in vivo e atuação da MutY-Glicosilase em respostas celulares(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-02-26) Oliveira, Ana Helena de Sales; Lima, Lucymara Fassarela Agnez; ; http://lattes.cnpq.br/1083882171718362; ; http://lattes.cnpq.br/2496676717434734; Uchoa, Adriana Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/6644671747055211; Machado, Carlos Renato; ; http://lattes.cnpq.br/6306925202374274; Lajus, Tirzah Braz Petta; ; http://lattes.cnpq.br/9979644969955564Espécies reativas de oxigênio (EROs) são produtos do metabolismo celular capazes de reagir com biomoléculas, como proteínas, lipídeos e ácido nucléico. Essas reações podem causar modificações deletérias para a célula. Fotossensibilizadores como o azul de metileno (MB), são capazes de produzir EROs, como o oxigênio singlete (1O2), uma das formas mais reativas do oxigênio molecular. O 1O2 é capaz de oxidar guaninas, gerando lesões no DNA, como 7,8-dihydro-8-oxoguanine (8-oxoG), o mais frequente produto da oxidação, que durante a replicação pode emparelhar com adenina levando à mutações. Foi de interesse desse estudo, caracterizar a citotoxicidade, o potencial mutagênico e o padrão de expressão protéica, durante o estresse oxidativo induzido pelo MB, usando como modelo cepas de Escherichia coli proficiente em reparo e deficientes em MutY-Glicosilase, uma enzima de reparo envolvida na correção de pares 8-oxoG:Adenina. Essas cepas foram tratadas com MB em presença ou ausência de luz. O crescimento, sobrevivência, a taxa de mutagênese e padrão de síntese protéica, foram analisados. O tratamento afetou o crescimento bacteriano, induzindo morte celular, mutagênese, e mudanças no padrão de síntese protéica em ambas as cepas. Entretanto a cepa deficiente em MutY mostrou uma maior sensibilidade em relação a cepa proficiente. Adicionalmente, a cepa deficiente em MutY apresentou um padrão de expressão protéica diferenciado quando comparado com a cepa proficiente. Esses resultados sugerem o envolvimento da MutY na correção de lesões de DNA não caracterizadas e que a ausência de MutY induz alterações no padrão de expressão protéicaTese Análise do efeito de polimorfismos não-sinônimos em genes de reparo de DNA da via BER na resposta inflamatória da meningite(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-21) Silva, Thayse Azevedo da; Lima, Lucymara Fassarela Agnez; ; http://lattes.cnpq.br/1083882171718362; ; http://lattes.cnpq.br/5616745708058693; Saffi, Jenifer; ; http://lattes.cnpq.br/3179264934205423; Lajus, Tirzah Braz Petta; ; http://lattes.cnpq.br/9979644969955564; Vallinoto, Antônio Carlos Rosário; ; http://lattes.cnpq.br/3099765198910740; Souza, Sandro José de; ; http://lattes.cnpq.br/8479967495464590Estudos in vitro e em modelos animais sugerem que as proteínas de reparo de DNA da via de reparo por excisão de bases (do inglês, BER) APE1, OGG1 e PARP-1 estão envolvidas também na resposta inflamatória. Neste trabalho foi investigado se os SNPs APE1 Asn148Glu, OGG1 Ser326Cys e PARP-1 Val762Ala associam-se à meningite, e foi desenvolvido um sistema para análise funcional destas variantes polimórficas. Os genótipos de pacientes com meningite bacteriana (MB), meningite asséptica (MA) e não infectados (controles) foram investigados por PIRA-PCR ou PCR-RFLP. Danos no DNA genômico foram detectados por meio de tratamento com Fpg. IgG e IgA foram titulados no plasma e citocinas e quimiocinas foram mensuradas em amostras de líquor através de ensaios em Bio-Plex. Os níveis de NF-κB e c-Jun foram dosados no líquor dos pacientes por meio de dot blot. Foi observado um aumento significativo (P<0.05) na frequência do alelo APE1 148Glu nos casos de MB e MA. Os genótipos Asn/Asn no grupo controle e Asn/Glu no grupo da MB também apresentaram relevante aumento em suas frequências (P<0.05). Para o SNP OGG1 Ser326Cys, o genótipo Cys/Cys esteve mais frequente (P<0.05) nos casos de MB. A frequência do genótipo PARP-1 Val/Val foi mais alta no grupo controle (P<0.05). A ocorrência combinada dos SNPs foi significativamente alta nos pacientes com MB, indicando que estes SNPs podem estar associados à doença. Os portadores do alelo APE1 148Glu ou OGG1 326Cys apresentaram um número maior de sítios sensíveis à Fpg, sugerindo que os SNPs afetam a atividade de reparo do DNA. Alterações na síntese de IgG foram observadas na presença dos SNPs APE1 Asn148Glu, OGG1 Ser326Cys ou PARP-1 Val762Ala. Reduções nos níveis de IL-6, IL-1Ra, MCP-1/CCL2 e IL-8/CXCL8 foram encontradas na presença do alelo APE1 148Glu em amostras de pacientes com MB, no entanto não foram encontradas diferenças nos níveis de NF-κB e c-Jun considerando os genótipos e os grupos analisados. Utilizando APE1 como modelo, foi desenvolvido um sistema que possibilita a expressão e caracterização funcional das enzimas polimórficas estudadas e seus efeitos na célula, por meio de clonagem, utilizando o vetor pIRES2-EGFP e cDNA de APE1, transfecção celular da construção obtida, inibição por siRNA de APE1 endógena e genotipagem de culturas celulares. Em conclusão, foram obtidas evidências de um efeito significativo dos SNPs nos genes de reparo de DNA na regulação da resposta imunológica. Este é um trabalho pioneiro na área, que demonstra a associação de variantes das enzimas da via BER com uma doença infecciosa em humanos, sugerindo que os SNPs estudados podem afetar a resposta imune e o impacto do nível de estresse oxidativo durante a infecção cerebral. Desta forma, novos meios de análise funcional devem ser desenvolvidos para estudo de proteínas polimórficas e suas interações neste contextoDissertação Análise do estresse oxidativo e morte celular por material particulado da queima da Amazônia e compostos isolados(2016-09-19) Peixoto, Milena Simões; Medeiros, Silvia Regina Batistuzzo de; Alves, Nilmara de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/7763292684638407; ; http://lattes.cnpq.br/5882662534904226; ; http://lattes.cnpq.br/6072610047748378; Coutinho, Leonam Gomes; ; http://lattes.cnpq.br/1909294735239579; Lajus, Tirzah Braz Petta; ; http://lattes.cnpq.br/9979644969955564A poluição atmosférica é um fator de risco ambiental, e consequentemente, um problema a saúde. Diversas substâncias são lançadas diariamente por meio de atividades antropogênicas ou naturais, tornando o ar impróprio e nocivo ao bem-estar de seres humanos e prejudicial à fauna e à flora. Na região amazônica, os desmatamentos e as queimadas têm causado prejuízos para a população exposta. Estudos demonstram que essas partículas presentes no ar causam sérios problemas respiratórios e cardiovasculares, incluindo danos ao DNA. Diante disso, o objetivo desse estudo foi avaliar o estresse oxidativo, a integridade mitocondrial e morte celular desencadeados por compostos orgânicos do material particulado menor que 10 μm (MP10) oriundos da queima de biomassa da floresta Amazônica, assim como os efeitos do reteno, marcador de queima de biomassa, em células epiteliais do pulmão humano (A549). Para tal, foi avaliado a formação de espécies reativas de oxigênio (ERO) com os corantes DCF e MitoSOX e o processo de autofagia por expressão e distribuição das isoformas da proteína LC3, marcadora de autofagossomo maduro, em células A549 expostas a 200 μg/mL e 400 μg/mL de MP10 nos tempos de 24 h e 72 h. Da mesma forma, foi analisado os efeitos do reteno sobre estresse oxidativo nas concentrações de 3,3 ng/mL, 10 ng/mL e 30 ng/mL. Também foi observado a função mitocondrial com TMRM e Mitotracker e o processo de morte celular via marcação por anexina e iodeto de propídeo. Com relação à fração orgânica do material particulado, esta induziu um aumento da produção de ERO intracelulares e de superóxido mitoncondrial. Além disso, a exposição ao MP10 desencadeou a formação de autofagossomos, sugerindo o aumento da autofagia. Nas análises biológicas com o reteno, os dados mostraram que este composto levou ao aumento de ERO e de superóxido mitocondrial, a hiperpolarização da membrana mitocondrial, assim como o aumento do conteúdo mitocondrial em todos os tempos testodos. Porém, o reteno só foi capaz de induzir a morte celular na maior concentração utilizada e no período de 72 h. Com esses resultados, é importante enfatizar a necessidade de redução da emissão de poluentes por queima de biomassa, buscando políticas de controle. Além disso, a toxicidade apresentada pelo reteno levanta um alerta em relação a inclusão desse composto, marcador de queima de biomassa, na avaliação de risco dos hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA).Tese Associação de polimorfismos do gene IRF6 em pacientes com fendas orais não sindrômica(2017-04-03) Bezerra, João Felipe; Rezende, Adriana Augusto de; ; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; ; http://lattes.cnpq.br/7464620984028550; Ferreira, Leonardo Capistrano; ; http://lattes.cnpq.br/2739353650933389; Lajus, Tirzah Braz Petta; ; http://lattes.cnpq.br/9979644969955564; Leal, Gabriela Ferraz; ; http://lattes.cnpq.br/3460703939416971; Vieira, Tarsis Antonio Paiva; ; http://lattes.cnpq.br/2472500570833826As fendas orais constituem um problema de saúde publica atingindo cerca de 15% de todas as malformações, caracterizando-se pela formação incompleta das estruturas que separam a cavidade nasal e a cavidade oral com fatores genéticos e ambientais que contribuem para sua etiologia. Atualmente, estudos de microarray, utilizando pacientes fissurados identificaram diversas regiões de susceptibilidade para o desenvolvimento das fendas orais não-sindrômicas, dentre essas alguns estudos demonstraram a região do gene Interferon Regulatory Factor 6 (IRF6) associado ao aumento de risco para o desenvolvimento das fendas. O objetivo do presente trabalho é pesquisar polimorfismos do gene IRF6 e as possíveis associações com o desenvolvimento das fendas orais não-sindrômicas. Para isso, um total de 368 individuos (186 pacientes FL/P e 182 controles) foram selecionados no Serviço de Atendimento ao Paciente Fissurado - HUOL/UFRN. Amostras de sangue foram coletadas para extração do DNA e análise dos polimorfismos do gene IRF6 (rs2235371, rs642961, rs2236907, rs861019, e rs1044516) por PCR em tempo real. Os pacientes foram classificados nos grupos Fenda Lábio-palatina (CLP), Fenda labial (CL) e Fenda Palatina (CP) e foi observada uma associação significativa de rs2235371 (OR: 11,24, 95% CI: 1.97-64.22, p = 0,016) no grupo com a fendas palatinas isoladas (CP). Além disso, a análise da combinação alélica mostrou um aumento do risco de fendas associado aos polimorfismos rs1044516 e rs2236907, uma vez que estavam presentes em todas as combinações significativas. Assim, a associação do rs2235371 com pacientes do grupo CP mostra-se como um fator de risco para CP em nossa população. A análise das combinações alélicas mostram a influência de polimorfismos do IRF6 combinadas, principalmente (rs1044516 e rs2236907) sugerem que cada polimorfismo pode contribuir minimamente para aumentar o risco de desenvolver fendas orais não-sindrômicas em uma população brasileira de Rio Grande do Norte.Dissertação Avaliação da genotoxicidade e do potencial osteogênico de polissacarídeos sulfatados de algas marinhas(2017-05-26) Sousa, Angélica Fernandes Gurgel de; Moreira, Susana Margarida Gomes; Moreira, Susana Margarida Gomes; ; ; ; Lima, Jailma Almeida de; ; Lajus, Tirzah Braz Petta;Os problemas relacionados com defeitos ósseos continuam a motivar a busca de terapias mais eficazes. Assim, a combinação de biomateriais, células-tronco e moléculas bioativas fazem parte das ferramentas usadas pela medicina regenerativa para alcançar esse objetivo. Diversos estudos já mostraram o potencial osteogênico dos polissacarídeos sulfatados (PSs) extraídos de macroalgas marinhas. Entre eles, o fucoidan, isolado da alga marrom Fucus vesiculosus, é o mais estudado, sendo já comercializado por algumas empresas. As algas verdes também são fonte de PSs, mas estas são ainda pouco exploradas para aplicações na regeneração óssea. Em geral, as aplicações clínicas dos PSs extraídos de algas ainda são limitadas devido à escassez de estudos sobre os seus efeitos, como por exemplo, o potencial genotóxico é desconhecido na maioria dos casos. Assim, neste trabalho avaliamos a atividade osteogênica 1) do Fucoidan de F. vesiculosus (um extrato comercializado pela Sigma), 2) das amostras ricas em PSs obtidas do subfracionamento do fucoidan comercial, e 3) do extrato rico em PSs extraídos da alga verde Caulerpa sertularioides usando como modelo células-tronco humanas isoladas da geleia de Wharton de cordões umbilicais (CTMH-GW). Estudou-se também o potencial genotóxico dos extratos totais de F. vesiculosus e C. sertularioides e posteriormente, da subfração do fucoidan que apresentou maior potencial osteogênico, utilizando do ensaio de micronúcleo com bloqueio da citocinese (CBMN) na linhagem CHO-K1. Os ensaios de redução do MTT evidenciaram que as amostras ricas em PSs não apresentaram citotoxicidade significativa ao longo de 72 h, até 10 μg.mL-1. Os ensaios de atividade da fosfatase alcalina (ALP) e de mineralização sugerem que as amostras ricas em PSs possuem atividades osteogênicas diferentes: a subfração do fucoidan FUC 0.5 (5 μg.mL-1) foi a que apresentou melhor resultado, aumentando 124% a atividade da ALP em relação ao controle positivo (células mantidas em meio osteogênico). Já o extrato total de C. sertularioides (5 μg.mL-1) aumentou 192% a atividade da ALP. Adicionalmente, todas as amostras testadas induziram o acúmulo de cálcio na matriz extracelular. Quanto à genotoxicidade, os resultados do ensaio CBMN sugerem que, nas condições testadas, estas amostras não são genotóxicas, indicando que podem ser uma alternativa para terapias de regeneração óssea.Dissertação Avaliação dos polimorfismos e expressão do RNAm do TREML4 em leucócitos de pacientes com doença arterial(2017-04-26) Duarte, Victor Hugo Rezende; Silbiger, Vivian Nogueira; Luchessi, André Ducati; ; http://lattes.cnpq.br/4420863418928278; ; http://lattes.cnpq.br/6121935907512568; ; http://lattes.cnpq.br/5892971598537293; Lajus, Tirzah Braz Petta; ; http://lattes.cnpq.br/9979644969955564; Caland, Lilia Basilio de; ; http://lattes.cnpq.br/4055624426698955As proteínas da família triggering receptor expressed on myeloid cells (TREM) são associados com o risco e progressão da aterosclerose. Em resultados prévios observamos que a alta expressão do TREML4está relacionada com fase inicial da Síndrome Coronariana Aguda (SCA).Neste estudo, investigamos a relação dos polimorfismos e a expressão do RNAm do TREML4 em leucócitos de pacientes estratificados de acordo com a extensão das lesões das atrérias coronárias. Foram incluídos pacientes com doença arterial coronariana (DAC) (n=151), com idades entre 30 e 74 anos, submetidos à angiografia coronária eletiva. A extensão da lesão coronariana foi avaliada através do índice de Friesinger. Os polimorfismosrs2803495 (A> G), rs2803496 (T> C) e aexpressão do RNAm do TREML4 em leucócitos foram analisadas por qRT-PCR. A expressão de TREML4 foi maior em pacientes com lesões coronarianas graves em relação aos sem lesão, baixas e intermediárias, (p <0.05). Indivíduos portadores do alelo G do rs2803495 (genótipos AG / GG) e do alelo C do rs2803496(genótipos TC / CC) apresentaram uma expressão de RNAm de TREML4 positiva (Alelo G: OR = 2.4, 95% CI 1.0-5.7, p < 0.05; e Alelo C: OR = 7.8, 95% CI = 2.9-20.9, p < 0.01, respectivamente).Entretanto, os polimorfismos do TREML4 não foram associados com as extensões das lesões coronárias. Em conclusão, a expressão aumentada de mRNA de TREML4 nos leucócitos é influenciada por polimorfismos e está associada a lesões mais graves das artérias coronárias, sugerindo seu papel como potencial biomarcador para investigar a extensão da lesão coronariana em pacientes com DAC.TCC A bioespectroscopia na medicina personalizada(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-14) Costa, Lorenna Larissa Ferreira; Lajus, Tirzah Braz Petta; Lima, Kassio Michell Gomes de; Timóteo, Ana Rafaela de Souza; Gavioli, Elaine CristinaA bioespectroscopia permite realizar a análise de biofluidos fornecendo a caracterização completa de todas as moléculas presentes na matriz biológica. Dentre as técnicas espectroscópicas, a fluorescência molecular se destaca quanto a sua elevada sensibilidade analítica na ampla identificação das informações obtidas pela matriz de fluorescência excitação-emissão (EEM), permitindo a medição específica de espécies fluorescentes na amostra. Pacientes com câncer de mama portadoras de alterações polimórficas no gene CYP2D6, apresentam variações consideráveis na biodisponibilidade do tamoxifeno (TMX), em decorrência da necessidade de bioativação desse fármaco, consequentemente, pacientes com tais alterações alélicas apresentam impacto negativo no seu prognóstico. A quantificação do TMX através da espectroscopia de fluorescência fornece uma avaliação fenotípica do status metabolizador farmacológico dessa medicação pela paciente, permitindo conduzi-la para uma terapia farmacológica personalizada e eficaz. De acordo com os resultados obtidos, a fluorescência molecular foi capaz de detectar os sinais fluorescentes gerados pela estrutura de TMX em solução de plasma através da metodologia do padrão interno. Apesar das interferências de sinal em decorrência da vasta variedade molecular presente nessa matriz, algoritmos estatísticos multivariados permitiram extrair informações relevantes do analito, melhorando o sinal/ruído da matriz de emissão-excitação. Dessa maneira, a detecção e a quantificação do fármaco TMX em amostras de plasma sanguíneo através do espectrofluorímetro demonstra a eficiência dessa técnica na análise deste fármaco em matriz biológica, apresentando baixo custo na aquisição instrumental e agilidade na execução, viabilizando-o como ótima estratégia auxiliar para o acompanhamento personalizado de pacientes na rotina clínica.Tese Bioinformática aplicada na identificação de genes de câncer/testículo e sua associação com prognóstico em uma análise pan-câncer(2019-12-04) Silva, Vandeclécio Lira da; Souza, Sandro José de; Lima, Lucymara Fassarella Agnez; ; ; ; Dalmolin, Rodrigo Juliani Siqueira; ; Santos, Sidney Emanuel Batista dos; ; Lajus, Tirzah Braz Petta; ; Santos, Ândrea Kely Campos Ribeiro dos;Os genes de câncer/testículo (CT) são excelentes candidatos para o desenvolvimento de ferramentas imunoterapêuticos associadas ao câncer, devido à sua expressão restrita em tecidos normais e à capacidade de provocar uma resposta imune quando expressa em células tumorais. Neste sentido, no presente estudo realizamos uma análise em escala genômica para os genes de CT, identificando 745 putativos genes de CT. Ao compararmos com outros conjuntos de genes foram identificados novos genes de CT. Realizamos a integração de várias bases de dados de expressão gênica de tecidos normais e de tumores, para identificação desses genes. A integração de dados clínicos e de infiltração de células CD8+ no tumor, nos proporcionou a identificação de dezenas de genes de CT associados com prognóstico bom ou ruim. Para aqueles genes de CT relacionados ao bom prognóstico, mostramos em pacientes com câncer uma relação direta entre a expressão gênica do CT e um sinal de infiltração de células CD8+ para alguns tipos de tumores, especialmente melanoma. Adicionalmente, nesta tese contextualizamos a bioinformática em um cenário de big data.Dissertação Efeitos do estrato de Allium cepa L. (cebola) e Smetilcisteína na morfologia testicular de ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina(2019-03-08) Silva, Renata Souza e; Farias, Naisandra Bezerra da Silva; ; ; Dias, Fernanda Carolina Ribeiro; ; Lajus, Tirzah Braz Petta;Diabetes Melitos (DM) é uma doença complexa, endócrina e difusa caracterizada pela elevação da glicemia. Uma das complicações recentemente apontada é a infertilidade, sendo esta caracteriza pela redução dos níveis de testosterona e alterações no epitélio germinativo dos túbulos seminíferos. O extrato de Allium cepa L. (cebola) já vem sendo apontado como hipoglicemiante e antilipêmico. O aminoácido extraído deste extrato, denominado S-metilcisteína, apresenta resultados ainda mais positivos em estudos diversos. A aquisição de novas terapias que possam auxiliar no tratamento da diabetes é de extrema importância, pois representa um impacto direto no bem-estar da sociedade. Assim, este trabalho visou investigar os aspectos bioquímicos, morfofuncionais e morfométricos do tecido testicular de ratos diabéticos, induzidos por estreptozotocina, tratados com extrato de A. cepa L. e com o aminoácido S-metilcisteína. Foram utilizados ratos Wistar, machos (45 dias), pesando de 200-250g, divididos em quatro grupos: controle normoglicêmico, diabético sem tratamento, diabético tratados com o extrato de A. cepa L. (400 mg/kg) e diabético tratado com o aminoácido S-metilcisteína (200 mg/kg). O DM foi induzido por estreptozotocina (40 mg/kg via intraperitoneal) e o tratamento foi realizado por gavagem diariamente por um período de 4 semanas. Após a eutanásia, os testículos foram coletados para análise histológica da integridade do tecido (Hematoxilina e Eosina), morfometria (azul de toluidina) e imunohistoquímica para receptores de testosterona. Ambos os tratamentos foram capazes de reduzir a glicemia dos animais, porém não foram capazes de interferir em parâmetros biométricos. Morfometricamente, ambos os tratamentos foram capazes de melhorar o tecido testicular, elevando a altura do epitélio e diâmetro dos túbulos seminíferos. Porém, os tratamentos não foram capazes de interferir nos componentes intertubulares. As analises morfológicas do tecido demonstraram uma melhora visível para ambos os tratamentos e, a imunohistoquímica apresentou uma melhora na apresentação de receptores para testosterona para ambos os tratamentos, principalmente para o extrato. O extrato da cebola apresentou resultados positivos como forma de terapia, principalmente na disponibilidade de receptores para testosterona. O aminoácido isolado foi capaz de apresentar resultados ainda melhores de forma generalizada na melhora da integridade do tecido testicular.Tese Emissão de radiação eletromagnética não ionizante na cidade do Natal: caracterização, avaliação e modelamento com base na intensidade do campo elétrico e na taxa de exposição(2015-12-17) Pinheiro, Fred Sizenando Rossiter; Maranhão, Tecia Maria de Oliveira; Campos, Antonio Luiz Pereira de Siqueira; http://lattes.cnpq.br/1982228057731254; Lajus, Tirzah Braz Petta; http://lattes.cnpq.br/9979644969955564; Carvalho, Maria Goretti Freire de; http://lattes.cnpq.br/6481909544754185; Fernandes Neto, André PedroO surgimento da Telefonia Celular, a partir dos anos 1990, e a construção frenética de torres nas cidades assustou a população, levou a comunidade científica mundial e os órgãos de controle ambiental a dar maior atenção às ondas eletromagnéticas não ionizantes. Um estado pobre como o Rio Grande do Norte evoluiu a quantidade de celulares em operação de 340 mil no ano 2002 para 4,6 milhões em 2014. No RN a quantidade de linhas celulares supera a própria população, com uma densidade de 128,98 acessos para cada 100 habitantes. Natal, a capital do RN, com 850 mil habitantes, já possui 882 Estações Rádio Base dos Sistemas celulares em 167,26 km2 de área urbana. O objetivo do presente trabalho é fazer um diagnóstico sobre a exposição à radiação eletromagnética não ionizante em toda área urbana da Cidade. A metodologia usada levou em conta medições de intensidade das radiações feitas em 160 diferentes pontos da cidade. As medições foram feitas na faixa de 88MHz a 2.400 MHz. Os serviços de telecomunicações avaliados na pesquisa foram: TV (Broadcasting), Rádio FM (Broadcasting), Sistemas Celulares e WLAN (IEEE 802.11bg).Foram considerados para comparação os limites de exposição do ICNIRP (InternationalCommission on Non IonizationProtection), parâmetros: “Intensidade de Campo Elétrico” e “Razão de Exposição” (ER). Resultados: de acordo com as medições realizadas, 48.48 % da exposição eletromagnética outdoor na cidade do Natal decorre da radiação emitida pelos transmissores de TV. Da mesma forma, constatou-se que, em 77,2 % dos pontos pesquisados, a intensidade do campo elétrico gerada pelas TVs supera todos os demais serviços de telecomunicações, inclusive a Telefonia Celular. A Taxa de Exposição (ER) média de Radiação Não Ionizante verificada para a faixa de frequência pesquisada foi de 4,43. 10 -3, enquanto o valor máximo foi de 7,67. 10-2. Foi desenvolvido modelo para estimativa do Campo Elétrico gerado pelos transmissores das TVs em qualquer ponto da cidade. Utilizouse a Técnica Estatística de Regressão Multivariada, a partir das 160 amostras. As equações finais obtidas permitem as estimativas com grau de precisão R2 superior a 0,9, p<0,1. Constatou-se que o expoente de atenuação para propagação de RF na cidade varia entre 2,8 e 3,8. A exposição eletromagnética à RNI em ambientes outdoor em Natal está em níveis abaixo dos limites de segurança definidos pelo ICNIRP e ANATEL. Os serviços que mais contribuem para RNI em Natal são: 1-TV, 2-Sistema Celular e 3-Rádios FMs.TCC Estudo das vias de reparo de DNA em Câncer de Bexiga(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-07-15) Silva, Douglas Felipe de Lima; Lajus, Tirzah Braz PettaAfetando 500 mil pessoas em todo mundo, o câncer de bexiga compreende uma série de lesões que acometem o urotélio e variam entre pequenas lesões benignas até tumores agressivos que podem sofrer metástase e levar a morte. O consumo de tabaco se destaca como o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de bexiga e seus compostos são capazes de promover uma série de lesões no DNA que promovem a ativação das vias de reparo do DNA para manutenção da integridade do material genético. Utilizando bancos de dados foram secionados pacientes com câncer de bexiga e definidos 51 genes de 6 vias de reparo e da família APOBEC para estudar a influência do tabagismo em sua expressão de acordo com a classificação molecular de Lund. Foram observadas alterações em todas as vias de reparo, as alterações se mostraram específicas de acordo com a proteína e seu grupo molecular, a influência do tabagismo também se apresentou de forma específica para cada proteína e dependente ou não do status de fumante.Tese Estudo do papel da proteína multifuncional APE1/Ref-1 sobre a resposta inflamatória na meningite bacteriana(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-19) Coutinho, Leonam Gomes; Lima, Lucymara Fassarela Agnez; ; http://lattes.cnpq.br/1083882171718362; ; http://lattes.cnpq.br/1909294735239579; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785584A3&dataRevisao=null; Lajus, Tirzah Braz Petta; ; http://lattes.cnpq.br/9979644969955564; Machado, Carlos Renato; ; http://lattes.cnpq.br/6306925202374274; Leite, Edda Lisboa; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783254U6&dataRevisao=nullA meningite bacteriana (MB) é uma doença infecciosa que permanece com altas taxas de mortalidade e morbidade em todo o mundo, principalmente em países subdesenvolvidos, apesar dos avanços na antibioticoterapia. Um dos principais mecanismos associados às sequelas durante a MB é a elevada resposta inflamatória, que promove uma exacerbada quantidade de espécies reativas de oxigênio (ERO) levando às células a apoptose ou necrose. A ativação de enzimas de reparo de DNA durante o estresse oxidativo tem sido demonstrada nas mais diversas desordens. Uma importante enzima envolvida neste processo é a endonuclease apurínica/apirimidinica1/fator redox-1 (APE1/Ref-1). Ela é uma proteína multifuncional envolvida no reparo de DNA e na redução de fatores envolvidos com a resposta inflamatória, tais como o fator nuclear kappa B (NFkB) e proteína ativadora 1 (AP-1). Este estudo teve como objetivo identificar o envolvimento de APE1/Ref-1 na resposta inflamatória visando a possibilidade de sua utilização como alvo terapêutico na redução de sequelas durante a MB. Para isto, inicialmente foi realizado uma análise no perfil de expressão de citocinas em líquor de pacientes com meningite causada por Streptococcus pneumoniae e Neisseriae meningitidis visando selecionar moduladores inflamatórios de interesse para ensaios em cultura de célula subsequentes. Em seguida, utilizando um modelo celular de indução com LPS foi avaliado o efeito da inibição da atividade de reparo e redox de APE1 sobre a expressão de citocinas inflamatórias. Por fim, foi observada a expressão de APE1 no córtex (CX) e hipocampo (HC) de ratos com MB frente a uma terapia adjuvante com vitamina B6. Nossos resultados mostraram um perfil de moduladores inflamatórios muito semelhante no líquor dos pacientes com MB causada pelos patógenos estudados, embora interferon gama (IFNy) tenha sido VI significativamente mais expresso em pacientes com S. pneumoniae do que N. meningitidis. Quanto ao uso dos inibidores das funções, redox e de reparo, de APE1/Ref-1 no modelo in vitro, houve redução significativa na expressão de algumas citocinas, principalmente o fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α). Além disso, os inibidores demonstraram uma redução nos níveis de ERO nas células estimuladas com LPS. No modelo animal, a expressão protéica de APE1/Ref-1, no CX e HC dos ratos, foi modulada após introdução da vitamina B6. Portanto, esses dados fornecem um novo olhar para a fisiopatologia da MB, em que citocinas como IFNy podem ser usadas em um diagnóstico diferencial entre meningites causadas por S. pneumoniae e N. meningitidis. A proteína de reparo de DNA, APE1/Ref-1, parece ser um alvo potencial na modulação da resposta inflamatória e do estresse oxidativo, bem como a terapia adjuvante com vitamina B6 mostra ter um papel sobre a expressão de APE1/Ref-1. Consequentemente, o conhecimento obtido neste estudo pode ser importante na melhoria do prognóstico da MB, além de contribuir para entender a associação entre o reparo de DNA e inflamaçãoTese Estudo genômico para identificação de loci de risco para carcinoma familial não medular da tireoide(2019-07-19) Mello, Luís Eduardo Barbalho de; Brandão Neto, José; ; ; Nunes, Adriana Bezerra; ; Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de; ; Cerutti, Janete Maria; ; Medeiros, Paula Frassinetti Vasconcelos de; ; Lajus, Tirzah Braz Petta;A incidência de carcinomas diferenciados da tireoide no Rio Grande do Norte, Brasil, é relativamente elevada. Casualmente, observamos uma destacada ocorrência de casos de carcinomas papilíferos em membros de mesmas famílias identificados em nossa casuística, a partir de observações clínicas de rotina. Em algumas famílias detectamos três ou mais casos de carcinomas papilíferos diagnosticados entre pacientes de primeiro e segundo grau de parentesco. Assim, decidimos aprofundar o estudo no que se refere à etiopatogenia desses tumores com o objetivo de estabelecer se há alguma expressão coincidente entre essas pessoas, que possa justificar tal prevalência e traçar um perfil clínico e genético a partir da análise do sequenciamento do exoma por meio do estudo do DNA extraído de coletas de amostras sanguíneas desses pacientes e de seus familiares. Constatamos que o sequenciamento do exoma realizado na família IV, portadora de Câncer Familiar de Tireoide Não Medular, em quatro pacientes afetados com carcinoma papilífero da tireoide em três gerações consecutivas, identificou uma mutação no gene X, quando ocorreu a substituição de adenina por citosina (A>C) no exon X. E esta alteração de nucleotídeos causou o deslocamento de isoleucina para metionina na posição X (p.xM). Esta variante foi classificada como deletéria e provavelmente prejudicial. Este gene X é um componente importante da membrana basal e evidências científicas mostraram que ele tem função relacionada à migração, invasão e progressão tumoral. Com a informação fornecida pelo sequenciamento genético de nova geração, apontando genes associados ao carcinoma diferenciado da tireoide, será possível o aperfeiçoamento do diagnóstico, condução do tratamento e rastreamento de membros familiares afetados por doença nodular tireoideana, impactando nos diversos índices de aferição de resultados de promoção da saúde. Este projeto é original uma vez que aborda um tema de investigação ainda não esclarecido na literatura e inédito no nosso país.Tese Identificação de genes em Chromobacterium violaceum relacionados à resposta ao estresse(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-09-08) Fontinele, Delanne Cristina Souza de Sena; Lima, Lucymara Fassarela Agnez; ; http://lattes.cnpq.br/1083882171718362; ; http://lattes.cnpq.br/6224654747502244; Lajus, Tirzah Braz Petta; ; http://lattes.cnpq.br/9979644969955564; Bessa, Keronninn Moreno de Lima; ; http://lattes.cnpq.br/7785864265725862; Uchoa, Adriana Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/6644671747055211; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799567J8&dataRevisao=nullO seqüenciamento do genoma da espécie Chromobacterium violaceum identificou um cromossomo simples circular de 4.8 Mb, no qual aproximadamente 40% das ORFs encontradas são classificadas como hipotéticas conservadas ou hipotéticas. Algumas regiões gênicas de interesse biotecnológico e biológico vêm sendo caracterizadas, como por exemplo, genes de detoxificação ambiental e genes de reparo de DNA, respectivamente. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi identificar genes de C. violaceum envolvidos com a resposta ao estresse, como por exemplo, mecanismos de reparo de DNA e/ou manutenção da integridade genômica. Para tanto, foi construída uma biblioteca genômica de C. violaceum na cepa DH10B de Escherichia coli (RecA-), a qual foi testada para clones resistentes a UVC, resultando na seleção de cinco clones candidatos. Foram identificadas quatro ORFs (CV_3721 a 3724) no clone PLH6A. Das quais, as ORFs CV_3722 e CV_3724, foram subclonadas e uma atividade sinérgica de complementação foi observada. A ocorrência de um operon foi confirmada usando cDNA de C. violaceum em ensaio de RT-PCR. Adicionalmente, foi observada a indução do operon após tratamento com UVC, dessa forma, esse operon foi relacionado à resposta ao estresse em C. violaceum. Ensaios de mutagênese com rifampicina após tratamento com luz UVC mostraram alta freqüência de mutagenicidade para a ORF CV_3722, subunidade δ da Polimerase III. Assim, propomos que esta subunidade de C. violaceum pode agir em DH10B na síntese translesão utilizando Pol IV em uma via RecA independente. Em ensaios de viabilidade outros quatro clones (PLE1G, PLE7B, PLE10B e PLE12H) foram capazes de complementar a função na dose de 5 J/m2. E em ensaios de mutagenicidade PLE7B, PLE10B e PLE12H apresentaram freqüências de mutação com diferenças significativas em relação ao controle (DH10B), demonstrando que de alguma forma eles estão envolvidos na resposta ao estresse em C. violaceum. Estes clones parecem estar inter-relacionados, provavelmente, regulados por molécula mensageira (como o nucleotídeo c-di-GMP) e/ou molécula regulatória global (como a subunidade σS da RNA Polimerase). Os resultados obtidos contribuem para um melhor conhecimento da genética desta espécie e de seus mecanismos de resposta ao estresse ambiental.TCC Identificação de portadores de polipose colônica no Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-13) Coutinho, Jessica Dayanna Landivar; Lajus, Tirzah Braz Petta; Nascimento, Emerton Duarte do; Araújo Filho, IramiEm 2002, uma nova síndrome autossômica recessiva foi descrita na literatura, envolvendo o gene MUTYH, sendo assim denominada polipose associada a MUTYH (MAP) OMIM: 604933. Análise molecular do gene demonstra que as mutações missense MUTYH c.536A>G (p.Y179C) e c.1187G>A (p.G396D), presentes em 80% dos portadores de MAP, são as duas mutações mais frequentes nos portadores com ascendência europeia. Mutações bialélicas herdadas de MUTYH são encontradas em 0,2-0,9% de todos os pacientes com câncer colorretal (CCR). Neste estudo, é proposto identificar a frequência da mutação do gene MUTYH_c.536A>G, de ancestralidade holandesa, estabelecida durante a colonização holandesa entre 1630 a 1654, na região do Seridó. Para isso, foi realizado o sequenciamento capilar buscando identificar a variante patogênica MUTYH_c.536A>G em 157 pacientes da região Seridó. O presente trabalho possibilitou a identificação de 63 portadores da mutação Y179C no RN. A variante foi detectada em 2,5% em homozigose e 37,6% em heterozigose. A mutação monoalélica e bialélica esteve presente em 50% e 20% dos pacientes acometidos por polipose colônica, respectivamente (P=0,012). A MAP associada a MUTYH_c.536A>G apresenta uma frequência de 0.0002, conforme o banco de dados 1000Genome, no entanto, na população do estudo pode-se observar que essa frequência é 0.24 devido a presença de mutação fundadora, isolamento geográfico e tradição de casamentos consanguíneos na região Seridó. Na população estudada foi avaliado que 42,5% dos probandos são portadores da mutação monoalélica e 0,8% da mutação bialélica são assintomáticos. O presente trabalho contribui com a literatura a nível epidemiológico, histórico e genético por meio da identificação de 45% (63⁄140) de portadores da mutação fundadora em MUTYHc.536A>G na região do Seridó, auxiliando na identificação do risco aumentado para câncer e aconselhamento genético em casamentos consanguíneos.Tese Identificação e caracterização molecular de mutações germinativas em indivíduos com síndrome de câncer de mama e ovário hereditário(2016-12-12) Timoteo, Ana Rafaela de Souza; Lajus, Tirzah Braz Petta; ; http://lattes.cnpq.br/9979644969955564; ; http://lattes.cnpq.br/5643969576865120; Salha, Daniella Regina Arantes Martins; ; Calcagno, Danielle Queiroz; ; http://lattes.cnpq.br/1326603355062154; Santos, Edilmar de Moura; ; http://lattes.cnpq.br/2983900163351156; Amaral, Viviane Souza do; ; http://lattes.cnpq.br/4440806451383783A Síndrome de câncer de mama e ovário hereditário corresponde a 10-15% de todos os casos diagnosticados de câncer de mama no mundo. A maioria das mutações germinativas são identificadas nos genes BRCA1 e BRCA2, contudo, a aplicação de painéis multigênicos tem aumentado o número de variantes patogênicas detectadas em outros genes supressores de tumor. De acordo com a versão atual do protocolo americano NCCN (National Comprehensive Cancer Network), as mutações em BRCA1 e BRCA2, TP53 e PTEN conferem alto risco de desenvolver câncer de mama, e mutações em CDH1, CHEK2, PALB2, ATM e BRIP podem aumentar em 20% o risco para o desenvolvimento desta doença. Neste estudo foram analisados 157 indivíduos com histórico pessoal e/ou familiar de câncer de mama. O DNA genômico foi isolado a partir de sangue periférico por meio de extração à base de solução salina e as amostras foram analisadas usando o sequenciamento de nova geração (NGS). Foram identificadas 15 variantes patogênicas e 4 VUS (Variants of Uncertain Significance) em 27 indivíduos (27/157; 17%), dos quais três são assintomáticos. Foram identificadas sete novas variantes em 4 genes: BRCA1_c.3409A>G; BRCA2_g.26826_30318del, BRCA2_c.5800C>T; BRCA2_c.5228G>A; BRCA2_c.5305delG; ATM_c.634delT e ATR_c.3043C>T. Sessenta e oito por cento (13/19; 68%) de variantes foi detectada nos genes BRCA1 e BRCA2, enquanto 32% (6/19) foram identificados nos genes de risco moderado ATM (2/19); ATR (1/19); CDH1 (1/19); MLH1 (1/19) e MSH6 (1/19). Os indivíduos foram separados em dois grupos para a análise comparativa: portadores de mutação nos genes de alto risco e nos genes de risco moderado. Entre os três indivíduos assintomáticos, duas variantes estão presentes nos genes de risco moderado ATM e MLH1. Entre os indivíduos com câncer de mama, dezoito pacientes (18/24; 75%) apresentaram mutações em genes de alto risco, enquanto seis (6/24; 25%) são portadores de mutações em genes de risco moderado. Ambos os grupos apresentaram alta incidência de câncer de mama precocemente (83% dos indivíduos). O grupo de portadores de mutação nos genes de alto risco apresentaram maior ocorrência de tumores de alto grau (83% vs 67%, P = 0,0090). No grupo de indivíduos com mutações em genes de risco moderado, os tumores apresentaram um fenótipo mais agressivo com câncer bilateral (33% versus 11%, P = 0,0002), ocorrência de metástases (33% vs 5,6%, P <0,0001) e óbito (33% vs 5,6%, P <0,0001). Ao todo, 1/3 de variantes foram identificadas em genes de risco moderado em pacientes com câncer mais agressivo. Estes resultados reforçam a importância da aplicação de análise multigênica em indivíduos em situação de risco para câncer de mama, especialmente em uma população heterogênea como brasileira.Tese MBSP1: uma nova proteína surfactante derivada de biblioteca metagenômica(2019-03-21) Araújo, Sinara Carla da Silva; Lima, Lucymara Fassarella Agnez; ; ; Uchoa, Adriana Ferreira; ; Porto, Ana Lúcia Figueiredo; ; Lajus, Tirzah Braz Petta; ; Melo, Vânia Maria Maciel;Os microrganismos representam a maior biomassa do planeta, mas devido às limitações das técnicas de cultivo, a maior parte desse patrimônio genético encontra-se inacessível. Com o advento das metodologias metagenômicas, essas limitações foram superadas, permitindo a exploração do pool genético de microrganismos não cultiváveis. Essas metodologias nos permitem obter novos genes e desenvolver produtos biotecnológicos. Neste trabalho, uma abordagem metagenômica foi utilizada para selecionar genes envolvidos na degradação e emulsificação de hidrocarbonetos. O DNA ambiental foi extraído do solo coletado próximo a um rio salino do Rio Grande do Norte e uma biblioteca metagenômica foi construída. Um clone identificado como 3C6 foi positivo na triagem funcional para proteína biossurfactante e revelou uma ORF de 897 pb com alta similaridade para sequências codificadoras de uma proteína hipotética de espécies da família Halobacteriaceae. Esta ORF foi subclonada em vetor de expressão e sua expressão heteróloga foi realizada em Escherichia coli, sendo posteriormente purificada exibindo atividade biossurfactante com alta estabilidade. Esta nova proteína com atividade biossurfactante foi obtida a partir de uma abordagem metagenômica, e denominada proteína biossurfactante metagenômica 1, a MBSP1. Aqui, descrevemos a clonagem de um gene ambiental que codifica uma proteína com interessantes propriedades tensoativas que pode ser produzida em uma célula hospedeira como E. coli sem dependência de substrato. A MBSP1 é a primeira proteína com estas características descritas nos domínios Archaea ou Bacteria.Dissertação Produção e avaliação de nanoemulsão catiônica como possível vetor não-viral para pIRES2-EGFP(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-19) Silva, André Leandro; Egito, Eryvaldo Sócrates Tabosa do; ; http://lattes.cnpq.br/6907806915889763; ; http://lattes.cnpq.br/0712488767870940; Magalhães, Nereide Stella Santos; ; Lajus, Tirzah Braz Petta; ; http://lattes.cnpq.br/9979644969955564A terapia gênica consiste na transferência de material genético exógeno para células ou tecidos no intuito de corrigir, suplementar ou silenciar um determinado gene. Para que este objetivo seja alcançado, eficientes veículos carreadores devem ser desenvolvidos: virais ou não-virais. O objetivo deste trabalho foi produzir e avaliar um sistema nanoemulsionado como possível veículo não-viral para terapia gênica, capaz de veicular um modelo plasmidial (pIRES2-EGFP). A nanoemulsão foi produzida pelo método de sonicação, após ser escolhida em um digrama de fases pseudo-ternário. A formulação é constituída de 5 % de Captex 355®, 1,2 % de Tween 80®, 0,8 % de Span 80®, 0,16 % de estearilamina e água (qsp 100 %). O sistema foi caracterizado quanto ao tamanho de gotícula, índice de polidispersão (PI), potencial zeta, pH e condutividade. Os resultados mostraram gotículas menores que 200 nm (PI < 0,2) e potencial zeta > 30 mV em uma formulação de pH próximo a 7,0 e condutividade compatível a formulações de óleo em água (70 90 μS/s). A possibilidade de escalonamento, a estabilidade do sistema e a melhor forma de esterilização também foram avaliadas onde observou-se que o sistema pode ser escalonado adequando o volume produzido ao tempo de sonicação e a forma mais eficiente de esterilização foi a filtração em membrana. O sistema apresentou estabilidade maior que 180 dias quando armazenado a 4 ºC. Uma vez desenvolvido, o sistema foi testado quanto à capacidade de compactar o modelo plasmidial (pDNA). Eletroforese em gel de agarose foi a metodologia empregada para este fim, onde verificou-se que o poder de compactação aumenta (de 46 para 115 ng/μL) quando a estearilamina é incorporada na fase aquosa, respeitando um período de contato (nanoemulsão/pDNA) de pelo menos 2 horas, em banho de gelo. A nanoemulsão mostrou-se pouco tóxica nas concentrações usuais para ensaios de transfecção em células do tipo MRC-5, apresentando 81,49 % de viabilidade celular. Portanto, o processo de produção de um sistema que complexa eficientemente o modelo plasmidial foi obtido. Contudo, estudos de eficiência de transfecção devem ser conduzidos para confirmar o sistema como um carreador não-viral de material genético