Navegando por Autor "Justino, Dayane Caroliny Pereira"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Avaliação da morbidade e mortalidade infantil de 2000 a 2015 no Brasil(2018-07-05) Justino, Dayane Caroliny Pereira; Andrade, Fábia Barbosa de; ; ; Machado, Flávia Christiane de Azevedo; ; Mendes, Cristina Katya Torres Teixeira;Ao longo dos anos, nota-se uma maior atenção à saúde da população infantil, de modo que as maiores causas da mortalidade e morbidade, observadas em menores de um ano de idade, são por causas consideradas evitáveis pela Atenção Primária à Saúde. Dentre os fatores que contribuem para redução desses valores e, consequentemente, melhoria da atenção à saúde estão a renda familiar, o nível de fecundidade, escolaridade das mães e condições ambientais, além disso, a qualidade da atenção à saúde pode ser avaliada pela mortalidade infantil por causas evitáveis. Assim, surgiu à motivação para averiguar a situação do Brasil. A presente pesquisa buscou analisar a distribuição espacial da morbidade e mortalidade infantil no período de 2000 a 2015 no Brasil. Trata-se de um estudo ecológico de tendência temporal com correlação espacial, em que utilizou-se dados do DATASUS, por meio dos Sistema de Informação Hospitalar e Sistema de Informação em Mortalidade, no período de 2000 a 2015, coletados no período de Janeiro a Abril de 2017. As variáveis dependentes do estudo são internações e mortalidade em menores de um ano, e as independentes, causas de adoecimento, Índice de Desenvolvimento Humano, renda, escolaridade e cobertura da atenção básica. Para análise estatística usou-se Statistical Package for the Social Sciences através do estudo de média, mediana, desvio padrão, teste t student e qui-quadrado, utilizando um Intervalo de Confiança de 95% e na análise espacial o TerraView e GeoDa. Quando avaliada a média da Taxa de Mortalidade observou-se redução na média entre o primeiro (100,87), o segundo quinquênio (82,42) e o terceiro de 83,25. Observou-se alta Taxa de Mortalidade Infantil nas regiões Norte e Nordeste. Quando correlacionado com as variáveis independentes apresentou Clusters nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Quando avaliada a Taxa de Internação Hospitalar observou-se que entre o primeiro (66,89) e segundo (53,38) quinquênio houve uma diminuição nas médias e um aumento no terceiro (56,79) quinquênio. As maiores causas de Mortalidade Infantil foram: Algumas afecções originadas no período perinatal com (57,3%), Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas, Algumas doenças infecciosas e parasitárias (6,1%), Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte (5,9%) e Doenças do aparelho respiratório (5,8%). As maiores causas de Internação Infantil foram: Doenças do aparelho respiratório (33.7%), algumas afecções originadas no período perinatal (31,9%), algumas doenças infecciosas e parasitárias (17,1%), doenças do aparelho digestivo (3,5%) e doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (2,1%). Quando correlacionadas com cobertura da Atenção Básica e consultas de Puericultura observou-se Clusters nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Os resultados desta investigação mostraram que as variáveis independentes interferem no processo saúde-doença em áreas em comum. Assim sugere-se uma maior atenção às políticas implantadas e um planejamento específico a fim de modificar a realidade dos dados aqui apresentados e garantir uma assistência infantil qualificada.Artigo Avaliação das causas de morbidade e mortalidade infantil no Brasil(O Mundo da Saúde, 2021) Machado, Flávia Christiane de Azevedo; Justino, Dayane Caroliny Pereira; Lopes, Monique da Silva; Andrade, Fábia Barbosa de; https://orcid.org/0000-0003-1587-2664A saúde infantil é uma das prioridades mundial e para dar atenção a saúde dessa população foram elencadas ações de saúde para garantir a integralidade do cuidado infantil. Para tanto, esse estudo objetivou averiguar as maiores causas de internação hospitalar e mortalidade infantil e sua correlação com indicadores assistências. Trata-se de estudo ecológico de tendência temporal, com análise espacial, em que a coleta dos dados foi realizada no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, onde em seguida foi realizada uma análise descritiva no Statistical Package for the Social Sciences e espacial no TerraView e GeoDa. Os resultados revelaram que houve redução ao longo do período estudado nos indicadores de adoecimento e morte, todavia mostrou ainda que as maiores causas são por condições sensíveis à Atenção Primária à Saúde, a saber: doenças do aparelho respiratório e algumas afecções originadas no período perinatal. Na análise espacial, observou-se uma alta autocorrelação nas regiões centro-oeste, sudeste e sul das causas supracitadas. Quando correlacionadas com as variáveis cobertura da Atenção Básica e consultas de puericultura, também se observou alta correlação nas regiões centro-oeste, sudeste e sul. Conclui-se um avanço e fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, mas ainda necessita de redução dos indicadores de morbimortalidade infantil e análise dos determinantes sociais na ocorrência de doenças preveníveis pela Atenção Primária à Saúde