Navegando por Autor "Jorge, Thiago Perez"
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TCC Análise bibliométrica da produção científica sobre plantas alimentícias não convencionais (PANC) nos cursos de pós-graduação do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-20) Araújo, Rebecca Macêdo Fernandes de; Jacob, Michelle Cristine Medeiros; Sávio Marcelino Gomes; Jacob, Michelle Cristine Medeiros; Gomes, Sávio Marcelino; Jorge, Thiago PerezAs plantas alimentícias não convencionais (PANC) oferecem a oportunidade de superação de desafios gerados pela globalização dos sistemas alimentares, que resultam de modelos agrícolas e de consumo altamente padronizados em todo o mundo. O Brasil, por exemplo, é um dos países mais ricos em biodiversidade do planeta. Todavia, a escassez de estudos sobre essa diversidade atua como um grande gargalo na determinação da sua importância para a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). O presente trabalho objetivou diagnosticar a abordagem do tema das PANC pela comunidade científica brasileira, a fim de traçar linhas estratégicas para estudo. Para isso, foi realizada uma revisão bibliométrica, a partir de buscas na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações e no Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES, nos últimos 20 anos. As buscas resultaram em 15 trabalhos, de autoria de biólogas e nutricionistas, do sexo feminino (73%), em instituições públicas (93%), nas regiões sul e sudeste (60%), as maiores responsáveis pela produção. Ainda que nos últimos anos tenha ocorrido um aumento nos estudos sobre o tema, a produção científica brasileira ainda se apresenta incipiente e com acentuada desigualdade regional na distribuição dos recursos científicos e tecnológicos para pesquisa. Dada sua importância para SAN, a sistematização do conhecimento sobre PANC deve ter papel de relevo na agenda pública de pesquisa brasileira.TCC Atividades de educação alimentar e nutricional no ambiente escolar: uma revisão integrativa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-29) Torres, Maria Clara Elizabeth Silva; Brito, Renatha Celiana da Silva; Pequeno, Nila Patricia Freire; https://orcid.org/0000-0003-1279-2554; http://lattes.cnpq.br/7716981037879544; https://orcid.org/0000-0002-9712-1321; http://lattes.cnpq.br/2808450974759387; http://lattes.cnpq.br/5102282103692968; Jorge, Thiago Perez; 0000-0002-0375-8613; 9022248828077360Educação e saúde são áreas distintas mas que, quando somadas, se tornam pilares para o desenvolvimento humano, tanto individualmente quanto socialmente, contribuindo para a construção de uma consciência ativa e problematizadora, e tem como um de seus objetivos o encorajamento à busca de soluções, particulares ou coletiva. Com isso, o debate sobre alimentação se torna importante pilar no desenvolvimento saudável desse indivíduo e sociedade, gerando um tópico de extrema importância no debate da prática da educação em saúde: a Educação Alimentar e Nutricional. A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) acaba podendo perpassar não apenas tópicos relacionados ao poder nutricional dos alimentos, mas envolve questões sociais, ambientais, políticas, caracterizando-se como potente instrumento social transformador Um dos locais de atuação da EAN são as escolas, visto o grande percentual de escolares em sobrepeso e obesidade, indicando a importância do desenvolvimento de pesquisas com esse público. O objetivo desta pesquisa é analisar o panorama de publicações científicas sobre as atividades de educação alimentar e nutricional desenvolvidas nas escolas e quais foram elas nos últimos 10 anos (entre 2013 e 2023), com crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos, no Brasil. Para isso, foi feita uma revisão integrativa de literatura, na qual foram selecionados artigos nas bases de dados PubMed e BVS-LILACS. Os termos indexadores utilizados foram: “Health Promotion" OR "Health Education" OR "School Health Services" AND "Food and Nutrition Education" OR "Food and Nutritional Health Promotion", todos incluídos nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Os resultados apontam a baixa quantidade na literatura referente ao desenvolvimento dessas atividades de EAN, e as que já existem concentram-se na região sul e sudeste do país. Pode-se perceber também que mesmo diante da necessidade do nutricionista para o desenvolvimento dessas atividades, geralmente elas eram pensadas e desempenhadas pelos professores, que mesmo sendo uma prática permitida pela curricularização da EAN, aponta também a baixa presença de nutricionistas no ambiente escolar. Diante disso, a EAN ganha luz como importante estratégia para o desenvolvimento desses hábitos saudáveis. Isto posto, se faz necessário analisar as práticas de educação alimentar desenvolvidas até a atualidade.TCC Construindo minha identidade profissional a partir de reflexões sobre o desenvolvimento e aplicação de práticas de EAN na infância.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-05-15) Simão, Carla Yasmin da Silva; Jorge, Thiago Perez; http://lattes.cnpq.br/9022248828077360; Nascimento, Annamaria Barbosa do; http://lattes.cnpq.br/3341150571598385; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0284154605488593O trabalho tratou sobre a construção da identidade profissional a partir de reflexões sobre o desenvolvimento e aplicação de práticas de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) na infância, com o objetivo de realizar uma escrita autobiográfica sobre as experiências, reflexões e saberes desenvolvidos a partir do pensar e realizar ações de EAN junto ao Núcleo de Educação da Infância (NEI) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e foi motivado pelo fato de as mudanças políticas, econômicas, sociais e culturais ocorridas nas últimas décadas implicarem em uma transição do padrão alimentar e na ocorrência de doenças na população brasileira, sendo o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis e a obesidade as consequências que geram maior preocupação para os órgãos de saúde pública. Justifica-se, não por acaso, que o termo de partida Educação Alimentar foi modificado para Educação Alimentar e Nutricional, o segundo abrange aspectos além do campo biológico da alimentação. Como bem frisado no documento Princípios e práticas para Educação Alimentar e Nutricional, as dimensões e significados de EAN são amplas e complexas, incorporam aspectos alimentares, nutricionais, agrícolas, agrários, humanos, sociais, antropológicos, culturais, políticos, econômicos, educacionais, psicológicos e outros que se fizerem necessários para direcionar a prática e comportamento alimentar. A metodologia adotada foi a do memorial de formação, e a pesquisa de cunho bibliográfico acerca dos temas que emergiram na produção do relato autobiográfico. Para fundamentação do método, adotou-se a abordagem qualitativa sendo o instrumento de coleta de dados o estudo de campo, a partir da observação in loco e da produção de relatos de experiência das crianças da educação infantil da UFRN, compreendendo o período de 2021 e 2022. A divisão da estrutura do trabalho realizou-se em quatro capítulos: introdução, aporte teórico, dividido em três sub tópicos, análise e discussões dos dados e a conclusão.TCC Contribuições da agricultura familiar na preservação dos conhecimentos sobre plantas alimentícias não convencionais na região metropolitana de Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-10-04) Souza, Alice Medeiros; Jacob, Michelle Cristine Medeiros; Jorge, Thiago Perez; Monteiro, Adriana AlmeidaHistoricamente, a diversidade de cultivos é um dos pilares da agricultura familiar. Algumas espécies que crescem espontaneamente em suas lavouras têm potencial alimentício, porém não chegam a ser comercializadas, em sua maior parte, por falta de conhecimento da população quanto à possibilidade de uso. Diante disso, os objetivos desta pesquisa são diminuir a lacuna referente aos conhecimentos sobre o uso das Plantas Alimentícias Não Convencionais cultivadas por agricultores familiares na Região Metropolitana de Natal (RMN), Rio Grande do Norte, investigar as motivações de consumo dessas plantas em seus domicílios e analisar seu potencial para comercialização. Para isso, durante a primeira fase do projeto, foram mapeados os produtores das feiras agroecológicas da cidade do Natal/RN que tivessem suas lavouras na RMN, para que na segunda fase fossem realizadas visitas às unidades de produção. Os métodos Turnê guiada e entrevista estruturada foram utilizados para coleta de dados verbais. Foi coletado material vegetal para confecção de exsicatas, que auxiliaram na identificação das espécies. Nesta pesquisa foram levantadas 66 espécies, predominantemente pertencentes ao grupo de alimentos dos Legumes e verduras. Os entrevistados apontaram como principais motivações para consumo os benefícios que essas plantas trariam à saúde e o sabor. O maior entrave apontado para comercialização foi o desconhecimento da população sobre as PANC. Com isso, é necessário que haja valorização do trabalho dos agricultores, pois estes são fundamentais para viabilizar o acesso da população às PANC.TCC Criando e (re)memorando para recriar: ensinamentos em Educação Alimentar e Nutricional partindo das vivências junto ao Núcleo de Educação da Infância (NEI/CAp-UFRN)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-05) Santos, Helouisa beatriz Carvalho dos; Jorge, Thiago Perez; http://lattes.cnpq.br/9022248828077360; Jorge, Thiago Perez; http://lattes.cnpq.br/9022248828077360; Morais, Célia Márcia Medeiros de; http://lattes.cnpq.br/0384829520310364; Miranda, Gilvania Lima de SouzaPor séculos o reconhecimento da criança, da infância e seus direitos ficaram oprimidos por um contexto adultocêntrico. Com a percepção da criança como ser de consciência, direitos foram apresentados a fim de preservá-las. Um deles é o da alimentação adequada que, atualmente, é assegurado a uma considerável parcela por vários regulamentos e políticas que dispõem, como forma de atuação prioritária, o direcionamento de estratégias de alimentação saudável em escolas do país. Visto isso, torna-se justo que a Educação Alimentar e Nutricional, como um componente fundamental à nutrição, obtenha sua devida relevância também no ensino escolar com crianças, devendo, portanto, ser proporcionada mediante a utilização de métodos lúdicos, devido estimular a compreensão e efetivação por meio de ferramentas essenciais intrínsecas ao público infantil. Fundamentado nesse plano, o presente trabalho se estrutura em formato de Memorial de Formação caracterizando-se pelo relato autobiográfico de vivências do ensino de Nutrição na Infância na graduação, enfatizado na Educação Alimentar e Nutricional (EAN) com escolares do Colégio de Aplicação Núcleo de Educação da Infância (NEI/CAp- UFRN).TCC Cuido, logo humanizo; (a)colho e vejo florescer: memorial de formação sobre as vivências no estágio em Nutrição Clínica do HUOL(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-07) Ribeiro, Márcia Regina da Silva; Morais, Célia Márcia Medeiros de; Jorge, Thiago Perez; http://lattes.cnpq.br/9022248828077360; http://lattes.cnpq.br/0384829520310364; 0009-0005-0908-855X; https://lattes.cnpq.br/4868961820264505; Leite, Lucia Lais; http://lattes.cnpq.br/7939303011096805Este Trabalho de Conclusão de Curso utiliza rememorações acerca de minha vivência no estágio em Nutrição Clínica, na ala pediátrica do Hospital Onofre Lopes para construir um memorial de cunho autobiográfico. Com o objetivo de relatar, compartilhar e refletir as experiências decorrentes das vivências como estagiária, avalia-se a importância do processo de cuidado com foco na empatia. A congruência entre técnica e humanização tende a promover a eficácia do tratamento clínico graças ao estreitamento da relação profissional-paciente. As reflexões acerca do tema abordado são construídas com base no diálogo com obras como a de Leonardo Boff, que versa sobre as ressonâncias do cuidado e suas implicações no processo saúde-doença. A metodologia inclui, ainda, pesquisa em artigos acadêmicos e científicos e outras fontes cono forma de embasar o trabalho, e dialogar com as escritas individuais acerca das memórias vividas. Para ilustrar o conteúdo reflexivo, há o uso de suporte iconográfico com imagens ilustrativas da vivência no estágio. A pesquisa qualitativa com teor (auto)biográfico converge os pensamentos decorrentes das experiências vividas com os estudos escolhidos para expandir a noção de cuidado baseado na empatia. Chega-se, então, à percepção de que o estágio foi benéfico para adquirir experiência na área clínica pediátrica, bem como para experenciar intimamente o cuidar de modo humanizado. E, principalmente, à possibilidade de constatar o verdadeiro caminho para a cura vem da substituição do puro tecnicismo tradicional na abordagem com os pacientes pelo modelo no qual a cumplicidade e o “se importar” com o outro é incorporada ao tratamento. A escrita do memorial foi uma rica viagem pelos meandros das memórias e das narrativas, servindo para enriquecer minha visão sobre a Nutrição e o cuidado com os pacientes. Este trabalho será importante não só para meu futuro profissional como para ajudar outros estudantes e nutricionistas nesse olhar mais humano na área da saúde.TCC Uma década do marco de educação alimentar e nutricional: por que o instagram e as publicações científicas ainda falam em reeducação alimentar?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-14) Leite, Bianca Nogueira; Jorge, Thiago Perez; http://lattes.cnpq.br/9755667717339135; Damasceno, Karla Suzanne Florentino da Silva Chaves; Vale, DiôgoIntrodução: O nutricionista como promotor da saúde e do Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA), junto a Educação Alimentar e Nutricional (EAN) é responsável por fortalecer a alimentação para além dos fatores biológicos. Sendo que esse trabalho visa estabelecer a relação do marketing profissional, bem como a disseminação de informações técnico cientificas por meio da mídia social. Objetivo: O presente trabalho visa identificar e avaliar de forma crítica a utilização do termo reeducação alimentar e seu uso no Instagram em detrimento ao termo educação alimentar e nutricional. Método: É um estudo qualitativo exploratório descritivo no formato de narrativa não sistemática. Estruturado pela busca de artigos nos periódicos Capes e Scielo (2012 a 2022), no Instagram a partir dos termos reeducação alimentar e educação alimentar e nutricional no período de 01 de setembro de 2022 a 01 outubro de 2022. Resultados: Houve maior presença de postagens associadas ao termo reeducação alimentar no Instagram, já em relação aos estudos científicos ocorre à predominância do termo educação alimentar e nutricional. Na rede social também foi possível identificar publicações que vinculam a reeducação alimentar a temas: insatisfações corporais, emagrecimento rápido, alimentos “milagrosos”, ignorando a alimentação em sua complexidade. Considerações finais: O ato de comer trata-se do envolvimento do indivíduo com o meio, de como as pessoas se percebem e cabe ao nutricionista auxiliar na compreensão, de forma empática, que alimentar-se é um conjunto de afetos e não deve ser observada apenas como uma visão reducionista e prescritiva, focada em nutrientes.Livro Despertando paixões em ensinar e aprender nutrição: experiências pedagógicas remotas com crianças e graduandos(G3 Comunicação, 2022) Jorge, Thiago Perez; Seabra, Larissa Mont'Alverne Jucá; Santos, Helouisa Beatriz Carvalho dos; Medeiros, Maria Fernanda Araújo de; Oliveira, Thailla Raquel Moura deSabe-se que no ambiente da escola a alimentação ocupa importantes momentos, seja na oferta de lanches e refeições, seja como parte das atividades pedagógicas. Esses momentos possuem dupla função, pois a prática da alimentação é fundamental no processo de crescimento e desenvolvimento biopsicossocial dos escolares, ao passo que, integrada ao currículo escolar, contribui para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças em seus aspectos sensório-motores, emocionais, cognitivos e sociais. O que não é pouca coisa. E assim nasceu no ano de 2021 o Projeto Monitoria do Laboratório de Educação Alimentar e Nutricional: despertando paixões de ensino da Nutrição junto ao Núcleo de Educação da Infância (NEI/CAp/UFRN). O Projeto foi aprovado com bolsas da Pró-Reitoria de Graduação, tornando viável para estudantes de graduação em Nutrição do DENUT contribuir para a realização do objetivo geral proposto, a saber: executar projetos de educação alimentar e nutricional visando a promoção da nutrição saudável e sustentável, tendo como público-alvo a comunidade escolar do NEI/CAp/UFRN. Integra-se à nossa visão de educação a ideia de que “educar é um amor generoso, é falar de algo que a gente ama”, e assim “educar não é nada mais, nada menos do que você falar de uma coisa com tanta paixão para alguém, que essa pessoa queira se apaixonar também”. E assim nossa paixão só foi crescendo à medida que nossos laços foram se ampliando e se fortalecendo em busca do objetivo traçado. Para tal, contamos com a parceria fundamental da coordenação de ensino, nutricionista e professores(as) das turmas de Educação Infantil e do Ensino Fundamental do NEI/Cap/UFRN, aliando-se à integração de 5 docentes, 4 monitoras e mais de 40 estudantes da graduação em Nutrição do DENUT/UFRN. Assim chegamos a este material organizado em duas partes. Na primeira parte apresentamos nossa visão e prática de educação. Aqui, destacamos as práticas pedagógicas que fomos construindo envolvendo graduandos e crianças, assim como os conteúdos da Nutrição foram sendo articulados ao contexto do ensino remoto junto ao NEI/CAp/UFRN. Eis nossa questão de partida: Como e quais saberes da Nutrição poderiam fundamentar o processo de ensino-aprendizagem de crianças e adultos no ensino remoto? Essa questão será desdobrada na segunda parte deste livro, quando expormos os resultados de nossas construções, materializadas tanto pelas atividades educativas de alimentação e nutrição realizadas com as crianças quanto pela forma como articulamos os conteúdos para servirem como subsídio de ensino aos adultos. Finalmente, por acreditarmos que hábitos de uma alimentação segura, saudável e sustentável são construídos por meio de uma relação social e pedagógica envolvendo a família, a comunidade, a escola e a universidade, é que chegamos até aqui. Possibilidades e desafios lançados a partir de nossa prática refletida. Ficou curioso(a)? Então vem com a gente!TCC Doenças cardiovasculares e consumo de vitamina E: uma proposta de material educativo direcionado às pessoas assistidas pela Rede de Atenção Primária em Saúde(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-13) Oliveira, Letícia da Silva; Lyra, Clélia de Oliveira; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; https://orcid.org/0000-0001-7761-2708; http://lattes.cnpq.br/5435882746217143; https://orcid.org/0000-0002-1474-3812; http://lattes.cnpq.br/4264395963141865; https://orcid.org/0000-0003-2526-1234; http://lattes.cnpq.br/8127284943111807; Lyra, Clélia de Oliveira; Jorge, Thiago Perez; Komatsu, Raquel Costa Silva DantasAs doenças cardiovasculares (DCV) vem ganhando destaque por ser uma das principais causas de morbimortalidades em todo o mundo. Com esse efeito, há um crescente onda de estudos a fim de encontrar métodos cabíveis para prevenção, promoção e tratamento dessas doenças. Sob essa perspectiva alguns achados científicos demonstraram efeitos benéficos da vitamina E na diminuição do risco cardiovascular. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um material educativo sobre a importância do consumo alimentar da vitamina E e a ocorrência de DCV a ser direcionada às pessoas assistidas pela Rede de Atenção Primária em Saúde (RAPS) do SUS. Trata-se de um trabalho técnico, sendo elaborada uma cartilha educativa, em seis etapas metodológicas: (1) levantamento bibliográfico sobre o tema das DCV, vitamina E, ações e estratégias do MS com vista ao enfrentamento de DCV e EAN na RAPS; (2) caracterização preliminar dos usuários de saúde do município de Natal, com os dados do estudo BRAZUCA-Natal 2019, com vistas a conhecer a população alvo da cartilha; (3)agrupamento de informações; (4) levantamento de receitas culinárias que incluíam alimentos fontes de vitamina E e alimentos regionais; (5) seleção de imagens e designer gráfico da cartilha educativa, utilizando-se a plataforma de Canva for education, sendo finalizado no formato de PDF (Portable Document Format); (6) redação do texto da cartilha. Estas duas últimas etapas foram norteadas pela preocupação com a forma da comunicação escrita e estratégias que favoreçam a melhor compreensão pelo leitor de maneira acessível, mesmo o leitor não possuindo um grau de deficiência visual e utilização de fontes sem serifa. Como resultado foi desenvolvida a cartilha intitulada “Conhecendo as Doenças Cardiovasculares e sua relação com a Vitamina E”. A cartilha apresenta conteúdos no que diz respeito: O que são as vitaminas?; Vitamina E; Benefícios e conteúdo nos alimentos; O que são as doenças cardiovasculares?; Doenças cardiovasculares e Vitamina E e Propostas culinárias com alguns alimentos regionais e fontes de vitamina E. Espera-se que o trabalho técnico seja um instrumento de consulta colaborativa para a assistência nutricional na RAPS, com a finalidade de contribuir na prevenção e promoção da saúde quanto às DCV.Artigo Educação alimentar e nutricional nas infâncias para além de um tema transversal: esboço de uma teoria da prática(DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 2024) Jorge, Thiago Perez; Vale, Diôgo; Sousa, Juliana Morais deA Educação Alimentar e Nutricional (EAN) se constitui como importante campo formativo de saberes e práticas para nutricionistas, sendo estratégica para a promoção da alimentação adequada, saudável e sustentável. Já a infância é uma fase da vida com importantes aprendizados e desenvolvimentos – sensório-motores, emocionais, cognitivos e sociais – que influenciarão na formação de hábitos da criança. Partindo desta imbricação, entre EAN e infâncias, objetiva-se neste ensaio elaborar uma teorização refletida de nossas práticas de ensino e de extensão universitárias, realizadas com graduandos de Nutrição e com crianças de um colégio de aplicação, ambos vinculados a uma universidade federal nordestina. Para isso, elaboramos os princípios de nossa experiência realizada de modo contínuo e permanente desde 2018, visando colocar em relevo questões da EAN no espaço escolar. Os resultados indicam que a curricularização da EAN passa pela construção dialogada e participativa, integrando a comunidade escolar. A EAN não se reduz a um tema transversal, mas coloca-se como parte do processo de ensino e aprendizagem, devendo, portanto, estar devidamente referenciada enquanto método e inserida no currículo, para se tornar significativa entre os sujeitos da educação. Os princípios de nossas práticas também se colocam como desafios: a EAN precisa estar claramente situada entre seus agentes/promotores; o processo que sustenta o ensino-aprendizagem se dá como despertar de paixões entre os envolvidos; o lúdico pauta as ações educativas; e a centralidade da pessoa, no caso, as crianças e suas infâncias, incluindo o contexto sociocultural e o processo de aprendizagem. Espera-se que essas reflexões contribuam tanto com os princípios que sustentam uma EAN voltada às infâncias, quanto ao campo científico da NutriçãoTCC Elaboração de material orientador sobre a aplicação de prática meditativa no contexto de promoção da alimentação saudável para crianças(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-26) Costa, Raísa Acácio França; Jorge, Thiago Perez; https://orcid.org/0000-0001-9809-3716; https://lattes.cnpq.br/5955121813903022; Melo, Larissa Grace Nogueira Serafim de; Jorge, Thiago Perez; Pequeno, Nila Patrícia Freire; Lemos, Thiago Emanuel VerasIntrodução: O excesso de peso é um problema de saúde pública que tem afetado pessoas de todas as idades, inclusive crianças. Para lidar com tal problema de saúde público são necessárias intervenções ampliadas, que considerem os determinantes sociais em saúde, como é o caso do uso das práticas integrativas e complementares. Objetivo: Elaborar um protocolo o qual associe o uso de práticas integrativas com o aconselhamento nutricional com o público infantil. Metodologia: Estudo metodológico de desenvolvimento tecnológico, o qual envolveu uma revisão bibliográfica e uma aproximação com a temática por meio da capacitação em meditação de atenção plena baseado no protocolo Eat for life, realizado junto ao professor João Motarelli. Resultados: Material elaborado em forma de cartilha orientadora para profissionais da área da saúde, principalmente, nutricionistas. A cartilha apresenta o protocolo elaborado para a aplicação de práticas meditativas no contexto de promoção da alimentação saudável para criançasArtigo Ensinar alimentação e nutrição na infância: práxis de educação infantil em colégio de aplicação(Revista Educação e Infâncias, 2022-03-18) Jorge, Thiago Perez; Mota, Ana Carolina Costa Campos; Oliveira, Felipe Carlos de Macêdo; Vilar, Gabriel Dantas de Carvalho; https://orcid.org/0000-0002-0375-8613; https://orcid.org/0000-0001-5503-0096; https://orcid.org/0000-0001-9715-1267; https://orcid.org/0000-0003-2842-9039A infância é uma fase de importantes mudanças e desenvolvimentos – motores, emocionais, cognitivos e sociais – que influenciarão na formação e consolidação de hábitos da criança. Nesse sentido, reflete-se a importância de se promover, na educação infantil, práticas pedagógicas tomando a alimentação e nutrição enquanto objeto de aprendizagem. Mas como ensiná-lo? Com o objetivo de discutir a pedagogização de práticas alimentares saudáveis junto aos escolares, apresenta-se neste relato experiências de graduandos do Curso de Nutrição junto ao Núcleo de Educação Infantil de um Colégio de Aplicação Federal. O referencial teórico se apoia em Paulo Freire para uma interlocução junto aos campos da Educação Infantil e da Educação Alimentar e Nutricional. O caminho percorrido se dá como processo construído e partilhado entre todos envolvidos, culminando no planejamento de ações educativas contextualizadas e significativas visando autonomia. Espera-se que mais estudos e relatos contribuam para a questão de como ensinar alimentação e nutrição junto à educação infantilArtigo Ensino-aprendizagem de plantas alimentícias não convencionais em educação alimentar e nutricional com idosos em Natal/RN(Cadernos de Agroecologia, 2020-06-26) Jorge, Thiago Perez; Jacob, Michelle Cristine; Campos, Ana Carolina; Macêdo, Felipe Carlos; https://orcid.org/0000-0002-0375-8613; https://orcid.org/0000-0002-4881-7285As Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) são caracterizadas como plantas negligenciadas e subutilizadas que possuem grande potencial e valor nutricional. Neste sentido, o presente relato de experiência tem como objetivo demonstrar práticas educativas envolvendo PANC e agroecologia por meio de ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) com um grupo de idosos em uma Horta Comunitária da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). As hortas desempenham um papel fundamental na sociedade, promovendo a socialização, a adoção de hábitos alimentares saudáveis, o compartilhamento de saberes e receitas culinárias, propulsionando assim a sustentabilidade. Dessa forma, pode-se inferir que as ações de EAN sobre PANC desenvolvidas com o grupo de idosos é de suma importância para a disseminação de saberes da agroecologia, sustentabilidade, soberania e autonomia alimentar, sendo responsáveis pela promoção de saúde e prevenção de doençasTCC Um estudo sobre a influência da moda na alimentação e percepção da imagem corporal de estudantes universitárias dos cursos de Nutrição da UFRN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-20) Araújo, Fernanda Kelly Dias; Jorge, Thiago Perez; Sureira, Thaiz Mattos; https://orcid.org/0000-0002-6547-8887; http://lattes.cnpq.br/2148739634320316; https://orcid.org/0000-0002-0375-8613; http://lattes.cnpq.br/9022248828077360; https://orcid.org/0000-0002-5060-8861; http://lattes.cnpq.br/5946792897459617; Jorge, Thiago Perez; https://orcid.org/0000-0002-0375-8613; http://lattes.cnpq.br/9022248828077360; Sureira, Thaiz Mattos; https://orcid.org/0000-0002-6547-8887; http://lattes.cnpq.br/2148739634320316; Chaves, Viviany Moura; https://orcid.org/0000-0002-9654-7152; http://lattes.cnpq.br/4551073538164961A moda é fenômeno sociocultural e sua dinâmica recebe forte influência do contexto onde está inserida, vestir-se e alimentar-se são atos primordiais na vida humana e há uma escassez de estudos sobre a relação entre estes atos. No entanto inúmeras pesquisas relacionam a influência da mídia na percepção corporal de mulheres, e nos mostram como estas sofrem impactos relacionados ao corpo e a sua alimentação. Assim, o objetivo deste trabalho foi pesquisar e estudar se a moda pode influenciar o comportamento alimentar e percepção corporal de um grupo específico de mulheres. Trata-se de um estudo quantitativo-qualitativo (misto), cuja metodologia é composta por aplicação de questionário on-line, a população do estudo foi constituída por 33 estudantes mulheres (cis e trans), matriculadas nos cursos de Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Campus Natal e Santa Cruz no primeiro e último ano do curso. O estudo seguiu os princípios éticos e legais que regem a pesquisa científica em seres humanos, publicado na Resolução nº 510/2016, do Conselho Nacional de Saúde, preservando o caráter voluntário e o anonimato das participantes. Como conclusão do estudo, constatou-se que há influência da moda na alimentação e percepção da imagem corporal de estudantes universitárias dos cursos de nutrição da UFRN, visto que a mídia é o meio transmissor da moda e seus padrões e características. Tem-se que as silhuetas, formas e tamanhos das peças de vestuário, assim como, as imagens vinculadas às campanhas de moda, influenciam negativamente na percepção da imagem corporal e nos padrões alimentares da população estudada. Este é um estudo localizado e sugere-se que mais estudos sejam realizados para maiores investigações sobre a influência da moda na alimentação e percepção da imagem corporal.TCC Filosofia e Nutrição: entre críticas e diálogos possíveis na emergência do educador em alimentação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-09) Jorge, Thiago Perez; Macedo, Monalisa Carrilho de; http://lattes.cnpq.br/1111715712985263; https://orcid.org/0000-0002-0375-8613; http://lattes.cnpq.br/9022248828077360; Silva, Markus Figueira; http://lattes.cnpq.br/0709727083553042; Aldeci, Ana Carolina Matias Costa; http://lattes.cnpq.br/2459424534970442Neste trabalho buscam-se diálogos entre os campos da Filosofia e Nutrição, e seu subcampo específico: a Educação Alimentar e Nutricional (EAN). Para tal, organiza-se entre Platôs e Atos, numa investigação autoral mobilizando pensadores de ambos os campos a favor da construção do objeto, a saber: a EAN enquanto prática de cuidado de Si. Por outro lado, este trabalho também visa estabelecer críticas e argumentos que problematizam o campo científico da Nutrição e da Educação Alimentar e Nutricional (EAN), que, herdeiros da moderna ordem da Razão científica e médica, seguem fragmentando e descontextualizando o ato de se alimentar. Faz-se emergente reconciliar sujeito e vida, razão e emoção, memórias e afetos no trabalho educativo em alimentação e nutrição. A aproximação das Ciências Humanas e da Filosofia ao campo da EAN se coloca como uma saída para descongestionar olhares e possibilidades. Para tal, movemos pelo referencial teórico de Michel Foucault, em especial, no que se refere às suas análises sobre o cuidado de Si, buscando articulá-las como possibilidade ao campo da EAN. Assim, considerar o educador em alimentação e nutrição como o Outro com vistas às práticas de cuidado implicaria, como efeito, numa relação na qual a experiência de conhecimento resultaria na conversão no próprio sujeito, na relação de si para consigo. Portanto, há alargamento do repertório de experiências alimentares, que, por sua vez, produzem tipo de conhecimento e cuidado de si, um deslocamento da condição de heteronomia, no qual saberes já estão estabelecidos pelo conhecimento técnico-científico disponível restando apenas sua transmissão, para outra relação, a da autonomia, no qual saberes são produzidos no percurso do próprio processo educativo. Finalmente, espera-se que este texto contribua aos campos da Filosofia e da Alimentação e Nutrição.TCC Frequência de adolescentes em escolas sem horta, segunda as dimensões administrativas e territoriais no Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-13) Oliveira, Matheus Pereira da Silva; Jorge, Thiago Perez; Vale, Diogo; 0000-0003-2636-4956; http://lattes.cnpq.br/9829771702690843; http://lattes.cnpq.br/9022248828077360; http://lattes.cnpq.br/4882566380498713; Morais, Célia Márcia Medeiros de; http://lattes.cnpq.br/0384829520310364; Bezerra, Ingrid Wilza Leal; http://lattes.cnpq.br/0148928535788097A perda de espaços naturais causada pela urbanização e ausência de áreas verdes em edifícios tem impedido o contato das pessoas com a natureza e a sua relação com o alimento vindo da natureza, limitando, também, o desenvolvimento de ações de educação alimentar e nutricional e ambiental com quem está nestes espaços. Devido a isso, é de extrema utilidade identificar o número de adolescentes estudantes em escolas com ausência de hortas por serem espaços que permitem a interação com a natureza para esse público. Com isso, o objetivo do estudo foi analisar as frequências de adolescentes brasileiros que estudavam em escolas sem horta em 2019 e sua distribuição segundo as dimensões administrativas e territoriais. Trata-se de um estudo ecológico e descritivo a partir de dados agregados da Pesquisa PeNSE realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A variável principal foi composta pelos percentuais de escolares de 13 a 17 anos em escolas que informaram não possuir horta. Essa variável foi categorizada por dependência administrativa da escola (pública e privada) e territoriais (unidades da federação, capitais e grandes regiões). Todos os dados foram analisados utilizando o Google Planilhas. Os resultados demonstraram que a frequência de escolares adolescentes que estudavam em escolas sem hortas, no Brasil, foi de 76,6%. Quanto à dependência administrativa, percebe-se que a maior frequência de adolescentes em escolas sem horta foi na dimensão pública (77,4%). Com relação à dimensão territorial, o maior percentual de adolescentes estudantes em escolas sem hortas foi no Nordeste (85,0%) e o menor, no Centro-Oeste (62,1%). Já para as unidades da Federação, as duas maiores foram o Pará (93,5%) e Pernambuco (91,8%) e as menores foram Tocantins (43,6%) e o Distrito Federal (54,7%). Nesse sentido, ressaltamos a importância do monitoramento da frequência de adolescentes em escolas sem hortas para que, seja incentivado o trabalho com hortas, possa-se avançar nas ações de EAN e de educação ambiental.Artigo Garden-Based Learning como proposta educativa: a experiência do curso de graduação em Nutrição da UFRN(Cadernos de Agroecologia, 2020-08-04) Jacob, Michelle Cristine; Jorge, Thiago Perez; Porciúncula, Laura; Araújo, Yasmin; Alves, Milka; https://orcid.org/0000-0002-4881-7285; https://orcid.org/0000-0002-0375-8613A integração da agroecologia e aplicação de conhecimentos por meio da metodologia pedagógica ativa de Garden-Based Learning (GBL) proporciona a apreensão e envolvimento maiores de alunos pelas vivências práticas, culminando em uma educação socioambiental efetiva ao trabalhar as características transdisciplinares dessa ciência que aporta os saberes tradicionais e de outras academias. O estudo, portanto, propõe analisar a implementação dessa abordagem para a promoção de sistemas alimentares sustentáveis em uma horta comunitária de instituição pública de ensino superior. Cinco componentes curriculares, incluindo Elementos de Agroecologia, integram-se no espaço físico do Laboratório Horta Comunitária Nutrir (LabNutrir), do Departamento de Nutrição (DNUT) e utilizam-se do método GBL na realização de suas atividades acadêmicas de maneira integrada durante o semestre, compilando suas experiências e informações apreendidas sobre 4 Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) escolhidas previamente em uma ficha de acesso público e gratuito que reúne aspectos culturais e nutricionais das espécies. Além disso, os alunos e membros do LabNutrir participam ativamente de modo a partilhar tarefas de rega, plantio, controle, colheita e implantação de hortas escolares no cotidiano. Sendo assim, o ensino de Agroecologia permeado pelos aspectos transdisciplinares e práticos que envolvem essa ciência pode se mostrar mais efetivo por meio da implementação da metodologia problematizadora e ativa de GBL, e por isso é uma ferramenta de suma importância para a formação de indivíduos dotados de responsabilidade socioambiental e que, dessa forma, podem identificar problemas e desenvolver soluções sobre questões do ambiente e da sociedadeTCC Intersecções de questões sociais e alimentares em Torto Arado: possibilidades para discutir conceitos de direito humano à alimentação adequada em escolas com adolescentes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-16) Porciúncula, Laura Brito; Jorge, Thiago Perez; Vale, Diôgo; https://orcid.org/0000-0003-2636-4956; http://lattes.cnpq.br/9829771702690843; https://orcid.org/0000-0002-0375-8613; http://lattes.cnpq.br/9022248828077360; 0000-0003-2111-0623; http://lattes.cnpq.br/3198707062505904; Dantas, Rebekka Fernandes; https://orcid.org/0000-0001-7063-6758; http://lattes.cnpq.br/7485072412990541A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) para adolescentes no Ensino Médio é imperativa para desenvolver competências e habilidades entre esses escolares, bem como para a formação de atores sociais e para promover escolhas alimentares conscientes e saudáveis. A literatura é uma ferramenta importante para tratar de forma interseccional os temas e questões sociais relacionados à alimentação. Este estudo teve como objetivo analisar o romance Torto Arado, de Itamar Vieira Junior, como uma potencial ferramenta educacional que associa as competências do campo das Ciências Humanas e Sociais (CHS) da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) com Direito Humano à Alimentação Adequada para EAN com adolescentes. Trata-se de uma pesquisa que utilizou uma abordagem qualitativa, descritiva e analítica, guiada pela análise de conteúdo de Bardin para interpretar temas relacionados à alimentação e questões sociais presentes nos trechos selecionados do referido livro. O marco teórico referencial foram os conceitos chave do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA), as seis competências de CHS da BNCC e os princípios do Marco de Referência de EAN para as Políticas Públicas. Como resultados, foram encontrados recortes temáticos a partir dos trechos da obra para todas as competências de CHS da BNCC, as quais foram analisadas associando os conceitos- chave de DHAA e os princípios de EAN, oferecendo possibilidades de ações pedagógicas utilizando o livro como ferramenta de ensino. Portanto, Torto Arado inclui possibilidades de trabalhar EAN e os conceitos de DHAA com adolescentes no Ensino Médio, e seu uso já reconhecido pelo Programa Nacional do Livro Paradidático em escolas públicas e privadas no Brasil deve ser incentivado. No entanto, é necessária a aplicação das possibilidades adaptadas sugeridas para verificação de sua eficácia.TCC Levando minha criança para brincar: memórias, corpos e afetos que atravessam o fazer a Educação Alimentar e Nutricional nas infâncias(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-04) Oliveira, Juliana Amorim Dias de; Jorge, Thiago Perez; Sousa, Juliana Morais de; http://lattes.cnpq.br/9931052702192945; http://lattes.cnpq.br/9022248828077360; http://lattes.cnpq.br/6570894797899253; Jorge, Thiago Perez; http://lattes.cnpq.br/9022248828077360; Sousa, Juliana Morais de; http://lattes.cnpq.br/9931052702192945; Jacob, Michelle Cristine Medeiros; Freitas, Alessandra Cardozo de; http://lattes.cnpq.br/4424220937257634O período de formação acadêmica de uma graduação é atravessado por diversas experiências que nos mobilizam enquanto pessoa, cidadã, estudante e profissional, dialogando com instâncias internas e produzindo sentidos. O memorial de formação é uma modalidade de escrita que tem ganhado espaço nas instituições educacionais enquanto trabalho de conclusão por possibilitar ao discente um espaço de elaboração e atribuição de sentido às vivências acumuladas no decorrer de sua formação, a partir da escrita autobiográfica e da rememoração de lembranças significativas (PRADO; SOLIGO, 2005; CAMARA; PASSEGGI, 2012;). Neste memorial de formação, apoiada em teóricos e teóricas da educação, da nutrição e da psicanálise, debruço-me sobre as experiências que vivenciei enquanto estudante de nutrição e bolsista no Núcleo de Educação da Infância (NEI/CAp/UFRN), ao passo que resgato memórias de minha própria infância que me levaram a refletir sobre o fazer da educação alimentar e nutricional na educação infantil. O objetivo deste trabalho é, a partir da escrita autobiográfica do memorial de formação, exercitar a autorreflexão diante de atitudes e percepções enquanto educadora e nutricionista em formação e extrair sentidos que possam contribuir para pensar a ação de uma profissional nutricionista atuante junto ao público infantil. Constatei que o processo de educar e lidar com as crianças evoca em nós, a cada instante, raízes de nossa própria infância e uma comunicação que vai para além do que é falado. Exercitar a reflexividade e criticidade diante das práticas educativas em nutrição é um dos caminhos para evitar a perpetuação de uma visão adultocêntrica e caminhar para assegurar a autonomia e o protagonismo das crianças em seu processo de aprendizagem do mundo, da natureza, do corpo e dos significados do comer.TCC Levantamento etnobotânico de plantas alimentícias não convencionais em feiras e mercados de Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019) Oliveira, Giovanna Guadalupe Cordeiro de; Jacob, Michelle Cristine Medeiros; Jorge, Thiago Perez; Monteiro, Adriana AlmeidaAtualmente a alimentação humana se resume a poucas espécies vegetais. Entretanto, diante da biodiversidade presente no mundo, aponta-se que o número de espécies com potencial para ser inseridas nas dietas humanas é muito maior. Diante disso, esse estudo buscou realizar um levantamento etnobotânico a fim de compreender qual é a disponibilidade comercial das plantas alimentícias não convencionais (PANC) nos ambientes de feiras e mercados públicos do município de Natal/RN. A pesquisa se deu através de entrevistas individuais dirigidas. Ao todo foram entrevistados 25 feirantes, distribuídos em oito feiras e um mercado público. A distribuição da riqueza de espécies entre as feiras e mercado se deu de forma muito heterogênea. Obteve-se um total de 18 espécies de PANC, distribuídas em 18 gêneros e 11 famílias botânicas. Três das espécies são nativas de biomas brasileiros, os frutos são a parte mais consumida dessas plantas, 13 delas pertencem ao grupo de alimentos dos legumes e verduras. A presença de espécies nativas no levantamento indica o déficit acerca dos diversos usos flora nativa e como a diversificação da alimentação pode contribuir na conservação de habitat.