Navegando por Autor "Jomar, Rafael Tavares"
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Artigo Analysis of the effects of the age-period-birth cohort on cervical cancer mortality in the Brazilian Northeast(Plos One, 2020) Souza, Dyego Leandro Bezerra de; Meira, Karina Cardoso; Silva, Glauber Weder dos Santos; Santos, Juliano dos; Guimarães, Raphael Mendonça; Ribeiro, Gilcilene Pretta Cani; Dantas, Eder Samuel Oliveira; Carvalho, Jovanka Bittencourt Leite de; Jomar, Rafael Tavares; Simões, Taynãna Cesar; https://orcid.org/0000-0001-8426-3120Cervical cancer (CC) is a public health problem with a high disease burden and mortality in developing countries. In Brazil, areas with low human development index have the highest incidence rates of Brazil and upward temporal trend for this disease. The Northeast region has the second highest incidence of cervical cancer (20.47 new cases / 100,000 women). In this region, the mortality rates are similar to rates in countries that do not have a health system with a universal access screening program, as in Brazil. Thus, this study aimed to analyze the effects of age, period and birth cohorts on mortality from cervical cancer in the Northeast region of Brazil. Estimable functions predicted the effects of age, period and birth cohort. The average mortality rate was 10.35 deaths per 100,000 women during the period analyzed (1980–2014). The highest mortality rate per 100,000 women was observed in Maranhão (24.39 deaths), and the lowest mortality rate was observed in Bahia (11.24 deaths). According to the period effects, only the state of Rio Grande do Norte showed a reduction in mortality risk in the five years of the 2000s. There was a reduction in mortality risk for birth cohorts of women after the 1950s, except in Maranhão State, which showed an increasing trend in mortality risk for younger generations. We found that the high rates of cervical cancer mortality in the states of northeastern Brazil remain constant over time. Even after an increase in access to health services in the 2000s, associated with increased access to the cancer care network, which includes early detection (Pap Test), cervical cancer treatment and palliative care. However, it is important to note that the decreased risk of death and the mortality rates from CC among women born after the 1960s may be correlated with increased screening coverage, as well as increased access to health services for cancer treatment observed in younger womenDissertação Homicídios de mulheres no contexto da Pandemia da Covid-19 e da antipolítica de gênero no governo Bolsonaro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-09-17) Nascimento, Karen Raquel Ferreira do; Meira, Karina Cardoso; https://orcid.org/0000-0002-1722-5703; http://lattes.cnpq.br/2185382192736832; https://orcid.org/0000-0003-2091-0039; http://lattes.cnpq.br/1604844804752140; Jomar, Rafael Tavares; Silva, Glauber Weder dos Santos; Myrrha, Luana Junqueira DiasEm situações de crise econômica, sanitária e bélica, observa-se um aumento da violência contra as mulheres em todas as suas formas: psicológica, física, patrimonial, sexual e o feminicídio. Entre 2020 e 2022, o Brasil enfrentou a pandemia da COVID-19 combinada com o governo de extrema-direita do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro e sua agenda política antigênero. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo analisar o impacto da pandemia no contexto da antipolítica de gênero do governo Bolsonaro, na tendência temporal dos homicídios de mulheres no Brasil e em suas regiões entre 2017 e 2022. Para isso, realizamos um estudo ecológico de tendência temporal, examinando o comportamento das taxas mensais de homicídios de mulheres nos períodos anteriores (janeiro de 2017 a fevereiro de 2020) e posteriores (março de 2020 a dezembro de 2022) ao primeiro caso de COVID-19 diagnosticado no Brasil. Utilizamos uma análise de série temporal interrompida (level and slope change) por meio do modelo Quasi-Poisson, considerando a presença de sazonalidade e autocorrelação serial dos resíduos. Na análise de séries temporais interrompida, o evento cuja influência buscamos avaliar é chamado de intervenção; neste estudo, a intervenção é a pandemia de COVID-19 no contexto da antipolítica de gênero do governo Bolsonaro e o desfecho são as taxas mensais de homicídios em mulheres no período de 2017 a 2022. Maiores taxas mensais médias de homicídios por cem mil mulheres nas regiões Norte (0,78) e Nordeste (0,70), enquanto as menores foram registradas no Sudeste (0,30) e Sul (0,38). Em todas as regiões, faixas etárias e locais de ocorrência (via pública e domicílio), constatou-se uma redução na taxa mensal média de homicídios durante os meses pandêmicos em comparação ao período pré-pandêmico (p<0,05). O efeito da pandemia, no contexto da antipolítica de gênero no governo Bolsonaro, provocou mudanças significativas no nível e na tendência das taxas mensais de homicídios em mulheres, no Brasil e na região Nordeste (p<0,05). Após a intervenção, essas localidades apresentaram um aumento abrupto nas taxas mensais de homicídios, seguido por uma redução progressiva. No Brasil, o aumento inicial foi de aproximadamente 7,8%, com um efeito de longo prazo de redução de 0,5%. No Nordeste, a pandemia levou a um aumento de 19,3% nas taxas a curto prazo e uma redução a longo prazo de 0,6% (RR=0,994). No Sudeste, Sul e Centro-Oeste, a intervenção resultou apenas em mudanças de tendência, com reduções de 0,6%, 0,2% e 0,6%, respectivamente. Resultados semelhantes foram observados em homicídios por arma de fogo, esfaqueamento e casos ocorridos no domicílio. Os achados deste estudo indicam um aumento imediato nas taxas de homicídios de mulheres no Brasil, especialmente no Nordeste, e uma redução progressiva em todas as localidades. Essa diminuição contínua das taxas de homicídios pode estar relacionada à manutenção da redução observada após o pico de incidência entre 2017 e 2019.