Navegando por Autor "Hollanda, Maria Helena Bezerra Maia de"
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Artigo Electron microprobe dating of monazite from high-T shear zones in the São José de Campestre Massif, NE Brazil(Elsevier, 2006-06) Souza, Zorano Sérgio de; Montel, Jean-Marc; Gioia, Simone Maria Lima Costa; Hollanda, Maria Helena Bezerra Maia de; Nascimento, Marcos Antonio Leite do; Sá, Emanuel Ferraz Jardim de; Amaro, Venerando Eustáquio; Pimentel, Márcio Martins; Lardeaux, Jean-Marc; Veschambre, MichelleThe easternmost domain of the Borborema Province, northeastern Brazil, presents widespread, extensional-related high-temperature metamorphism during the Brasiliano (=Pan-African) orogeny. This event reached the upper amphibolite to granulite facies and provoked generalized migmatization of Proterozoic metapelitic rocks of the Seridó Group and tonalitic to granodioritic orthogneisses of the Archean to Paleoproterozoic basement. We report new geochronological data based on electron microprobe dating of monazite from metapelitic migmatite and leuconorite within the high-T shear zones that make up the eastern continuation of the huge E–W Patos shear belt. These data were also constrained by using the Sm–Nd isotopic systematic on garnet from a syntectonic alkaline granite and two garnet-bearing leucosomes. The results suggest an age of about 578 to 574 Ma for the peak of the widespread high-T metamorphism. This event is best recorded by Sm–Nd garnet-whole rock ages. The U–Th–Pb isotopes on monazite of the metapelitic migmatite show a younger thermal event at 553 ± 10 Ma. When compared to the Sm–Nd garnet-whole rock ages, the U–Th–Pb electron probe monazite ages seem to record an event of slightly lower temperatures after the peak of the high-T metamorphism. This may reflect the difference in the isotopic behavior of the geochronological methods employed. Otherwise, the U–Th–Pb ages on monazites could indicate an event not yet very well defined. In anyway, this paper reveals the partial or even complete re-opening and resetting of the U–Th–Pb isotopic system produced by the action of low-T Ca-rich fluid.Dissertação Mecanismos de alojamento de magmas granitóides :exemplo do plúton de Japi(RN)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 1998-03-17) Hollanda, Maria Helena Bezerra Maia de; Sa, Emanuel Ferraz Jardim de; ; http://lattes.cnpq.br/4094827215552998; ; http://lattes.cnpq.br/9796891555451415; Silva, Francisco Oliveira da; ; http://lattes.cnpq.br/3705374184330741; Fuck, Reinhardt Adolfo; ; http://lattes.cnpq.br/6328263723211152Os resultados apresentados nesta dissertação mostram a ocorrência de uma assembléia de suítes ígneas compondo um pequeno plúton granitóide (o plúton de Japi), intrusivo no bloco gnáissico-mignatítico oriental da Faixa Seridó (o Maciço São José do Campestre), nordeste do Brasil. As relações de campo mostram que este corpo é afetado por forte deformação relacionada ao evento Brasiliano (a fase D3 regional), especialmente retratada por uma zona de cisalhamento extensional-transcorrente sinistral, de trend NW, situada adjacente e a oeste do plúton (a Zona de Cisalhamento Japi, ZCJ). Quatro suítes ígneas são individualizadas no plúton, além de pegmatitos e diques de leucogranitos róseos, tardios. Uma suíte de granitóides alcalinos, dominada por sienogranitos com augita sódica (e subordinadamente hornblenda), compõe a intrusão elipsoidal principal. Essa intrusão, no seu setor norte, é caracterizada pela coalescência de sheets concêntricos e, no setor mais a sul, por um stock subcircular de menor dimensão. Esses granitos mostram um fabric de estado sólido S>L penetrativo, de alto grau, definido pelo estiramento de quartzo e feldspato, desenvolvido especialmente nas bordas do plúton, e com mergulhos em direção ao interior do corpo. Este fabric se superpõe a um acamamento magmático evidenciado pela alternância de bandas máficas e quartzo-feldspáticas. Alojamento sintectônico com respeito ao evento D3, é indicado por sua frequente disposição em sítios transtracionais desenvolvidos durante esta fase. Suas relações de campo atestam um posicionamento precoce com relação às demais suítes. Uma suíte básico-intermediária ocorre como um corpo satélite a oeste do maciço alcalino, e na terminação em cauda, a sul do maciço. Compreende uma ampla variedade de termos composicionais, incluindo tipos básicos, gabros e gabronoritos, diferenciados a termos intermediários, dominados por composições monzoníticas e paragênese máfica definida por anfibólio+biotita. Em diagramas discriminantes de séries magmáticas, este magmatismo apresenta natureza transicional entre cálcio-alcalina de alto potássio a shoshonítica. Uma suíte de monzogranitos porfiríticos ocorre comumente como diques e intrusões menores, isoladas ou associadas com as rochas básicas-intermediárias. Neste último caso, feições marcantes de magma mingling e mixing são indicativas de contemporaneidade de intrusão entre essas duas suítes. São petrograficamente caracterizados pela presença de fenocristais de K-feldspato dispersos na matriz, e pela assembléia máfica hornblenda+biotita+titanita, apresentando afinidade subalcalina/monzonítica. Ambas as suítes exibem fabric magmático (SL), superposto por, ou transicional a, um fabric tectônico D3, especialmente desenvolvido ao longo da ZCJ. Os dados químicos mostram claramente que estas suítes se relacionam a diferentes magmas parentais. Por fim, uma suíte microgranítica ocorre como serras alinhadas adjacentes à ZCJ. Compreende dominantemente granodioritos com mineralogia similar àquela apresentada pelos granitóides porfiríticos. Todavia, diagramas discriminantes evidenciam sua natureza cálcio-alcalina. Exibem um fabric essencialmente magmático, embora ao longo da ZCJ desenvolvam um fabric de estado sólido (D3) incipiente. Suas relações de intrusão com as suítes precedentes, bem como com as estruturas D3, indicam um posicionamento tardio. Estas suítes são intrusivas em um complexo gnáissico-migmatítico de alto grau metamórfico, paleoproterozóico, afetado por duas fases de deformação regional mais antigas (D1. D2). Os fabrics associados a essas deformações são dobrados e superpostos por um fabric mais jovem (D3). Ao longo da ZCJ, esse fabric é caracterizado por foliações (S3/C3) com fortes mergulhos para NE e uma lineação de estiramento (Lx3) associada, com caimento dominante para N/NE. Na terminação norte da ZCJ, a foliação adquire um orientação ENE, desenvolvendo uma lineação Lx3 com caimento para sul. Critérios de dupla assimetria desenvolvidos neste setor identificam uma terminação transpressional da ZCJ, adicionalmente confirmado por padrões ortorrômbicos de eixos-c de quartzo. O reconhecimento de cisalhamentos dextrais E-W, de 2° ordem, desenvolvidos na porção central da ZCJ e interpretados como um par antitético dessa estrutura, indicam a atuação de um componente extensional na direção NE, conferindo à ZCJ um caráter extensionaltranstracional. Essa cinemática é possivelmente favorecida por uma geometria em pisos e rampas em profundidade. Dados gravimétricos são consistentes com esta hipótese. O deslocamento lateral das anomalias Bouguer residuais negativas, com relação à localização do plúton, conduziu à admissão de corpos graníticos maiores em subsuperfície, como modelo para ajuste das curvas gravimétricas observada e calculada. A partir de modelamento numérico, foi possível determinar dois estilos distintos de intrusão para o plúton alcalino. Os valores obtidos no cálculo são consistentes com um alojamento por diques para a porção norte deste corpo, como já sugerido pela análise de imagens de satélite. Contrariamente, os resultados mostraram uma transição no estilo de alojamento para um padrão que se assemelha a diápiros mais a sul, inferido pela geometria subcircular do stock. Essa diferença em estilos de intrusão deve estar relacionada à variação na intensidade da deformação cisalhante e à disposição de sítios de transtração associada ao desenvolvimento da ZCJ. Padrões de elementos traços e dados isotópicos de Sr e Nd para os granitos alcalinos são compatíveis com sua derivação a partir de uma fonte crustal de composição mais básica que a encaixante na região, com participação (ou alternativamente) de um componente mantélico geoquimicamente enriquecido. À semelhança de outras suítes na Faixa Seridó, os altos teores em LlL e padrões fracionados em ETR das rochas básicas conduzem à interpretação de uma fonte mantélica originalmente enriquecida, envolvida na gênese desse magmatismo. Dados geoquímicos e isotópicos são compatíveis com uma origem infracrustal para os granitóides porfiríticos. A julgar pelo forte controle da ZCJ no alojamento de magmas oriundos da crosta inferior (granitos porfiríticos e alcalinos) ou manto litosférico (dioritos, granitos alcalinos?) é inferido um enraizamento profundo dessa estrutura, com importante papel na extração, transporte e alojamento dos magmas na região de Japi, domínio oriental da Faixa Seridó