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Navegando por Autor "Guimarães, Jacileide"

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    Dissertação
    Acidentes de Trabalho : análise em profissionais de enfermagem que atuam nas unidades de terapia intensiva e urgência Natal/RN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-11-08) Medeiros, Rafaela Costa de; Farias, Glaucea Maciel de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792903Z9&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/6161752043018116; Barbosa, Maria Alves; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793558E6; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; Guimarães, Jacileide; ; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376
    Estudo do tipo descritivo-exploratório com abordagem quantitativa, com o objetivo de caracterizar os Acidentes de Trabalho, sofridos pelos profissionais da equipe de enfermagem, nas Unidades de Terapia Intensiva e de Urgência em Hospital de referência-Natal/RN, identificar os fatores que contribuem para os acidentes de trabalho; identificar as informações dos profissionais da equipe de enfermagem com relação aos riscos para os acidentes; conhecer os procedimentos adotados após cada acidente. A população constou de 176 profissionais, sendo 44 enfermeiros e 132 técnicos/auxiliares de enfermagem, com dados coletados de março a abril de 2010. Os resultados mostram no que se refere à caracterização pessoal da equipe de enfermagem que 31 (18,61%) encontram-se na faixa de 36 a 40 anos de idades sendo 148 (84,09%) sexo feminino e 96 (55,68%) concluíram o ensino médio. Quanto à caracterização profissional, 53 (30,11%) eram enfermeiros, e 123 (69,88%) técnicos e auxiliares de enfermagem; 44 (25,00%) têm ocupação profissional de enfermeiro, e 132 (75,00%) de técnico/auxiliar de enfermagem; 45 (25,56%) com tempo de serviço na enfermagem entre 15 a 20 anos e 11 meses; 53 (30,11%) com tempo de serviço na instituição de 10 a 14 anos e 11 meses; 79 (44,88%) atuam nas UTIs; 55 (31,25%) com tempo de serviço no setor de trabalho de 1 a 4 anos e 11meses; 110 (62,50%) trabalham no setor porque gostam; 161 (91,47%) com jornada semanal de 30 a 40 horas; 90 (51,13%) possuem outro emprego. Quanto ao conhecimento sobre Acidentes de Trabalho, 167 (94,88%) informaram saber sobre este tema; 96 (54,54%) conhecem as normas sobre os acidentes; 103 (58,52%) consideram a abordagem do tema muito importante nos cursos de enfermagem; 92 (52,27%) consideram a abordagem do tema muito importante no local de trabalho e 372 (87,73%) sugerem a educação para diminuir a ocorrência dos acidentes. Quanto aos dados sobre o acidente ocorrido, 104 (59,09%) sofreram acidente sendo que 69 (39,20%) com 1 acidente; 47 (36,19%) não notificaram nenhum acidente; 60 (57,69%) realizavam cuidado com o paciente no momento do acidente; 47 (45,19%) ocorreram nas UTIs; 50 (48,07%) trabalhavam no noturno; 69 (66,34%) sofreram perfuração; 86 (82,69%) a lesão foi nos membros superiores; 64 (61,53%) por agulha; com relação a causa do acidente, 89 (60,54%) afirmaram que ocorreu descuido. Quanto à evolução do acidente, 88 (85,57%) não precisaram de afastamento do trabalho após o acidente; 13 (81,25%) se ausentaram até 15 dias; 87 (83,65%) não tiveram sequelas e 101 (97,11%) não necessitaram de reabilitação. Concluímos que os acidentes de trabalho acometem jovens trabalhadores que afirmam conhecer sobre este assunto, mas pouco fazem para prevení-lo. Contudo, acreditamos que este estudo contribuiu para a caracterização da demanda desses acidentes da equipe de enfermagem de um hospital público de Natal, bem como poderá apoiar à formulação e implementação de medidas de proteção, promoção e prevenção dos acidentes de trabalho nos profissionais de enfermagem
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    Dissertação
    Acolhimento do usuário em sofrimento psíquico: concepções, potencialidades e desafios vivenciados em um Centro de Atenção Psicossocial
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-27) Dias, Viviany de Mesquita Medeiros; Guimarães, Jacileide; https://orcid.org/0000-0003-4664-5886; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376; http://lattes.cnpq.br/6525571216200547; Costa, Lauriana Medeiros e; Prata, Nina Isabel Soalheiro dos Santos
    O acolhimento em saúde mental é uma tecnologia essencial para garantir um cuidado integral e humanizado aos usuários da Rede de Atenção Psicossocial. O presente estudo objetivou desenvolver uma proposta de capacitação para profissionais de um Centro de Atenção Psicossocial III, com foco no cuidado e acolhimento do usuário em sofrimento psíquico, fundamentada nas concepções, potencialidades e desafios do acolhimento em saúde mental. Trata-se de um estudo qualitativo com abordagem descritivo-exploratório, com a produção de um produto técnico-tecnológico. O estudo foi desenvolvido em duas fases: Fase 1- Identificação do conteúdo da proposta de curso: a partir das percepções dos profissionais de saúde e dos pilares utilizados para a efetivação de um acolhimento proposto pela Política Nacional de Humanização; Fase 2- Estruturação da proposta de curso. O estudo foi realizado no Centro de Atenção Psicossocial III, localizado na cidade de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte. A amostra foi composta por profissionais de saúde do serviço composta por enfermeiros, técnicos em enfermagem, médicos, farmacêuticos, assistentes sociais, médicos psiquiatras e psicólogos lotados no referido Centro de Atenção Psicossocial. O estudo foi submetido, e aprovado, junto ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sob parecer nº 6.566.565 e CAAE: 75841823.4.0000.5537. Os resultados indicaram que, embora o acolhimento seja amplamente reconhecido como um eixo estruturante da assistência em saúde mental, sua execução ainda enfrenta desafios significativos, como a sobrecarga dos serviços, a falta de capacitação contínua e a resistência à implementação de um modelo integral de cuidado. As percepções dos entrevistados evidenciaram tanto concepções tradicionais, mais burocráticas e padronizadas, quanto perspectivas alinhadas às diretrizes da Política Nacional de Humanização, que enfatizam a escuta qualificada, o vínculo terapêutico e a corresponsabilização pelo cuidado. Dentre os desafios apontados, destacam-se a superlotação dos serviços, a insuficiência de recursos humanos e a fragmentação da rede, dificultando a articulação entre os diferentes níveis de atenção. Em contrapartida, os profissionais ressaltaram as potencialidades do acolhimento, incluindo a construção de vínculos terapêuticos, a abordagem multiprofissional e a possibilidade de uma escuta ampliada e humanizada. Além disso, foi identificado que a educação permanente em saúde é um fator essencial para qualificar o acolhimento e combater estigmas ainda presentes no atendimento à saúde mental. Pode-se concluir que a qualificação profissional e o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial são estratégias fundamentais para aprimorar o acolhimento em saúde mental, promovendo um cuidado mais eficaz, humanizado e alinhado aos princípios da Reforma Psiquiátrica e da Política Nacional de Humanização. Nesse sentido, o presente estudo criou como produto técnico-tecnológico um dispositivo educacional do tipo proposta de curso de capacitação sobre acolhimento do usuário em sofrimento psíquico pautado na pesquisa de campo realizada com trabalhadores de um Caps III. Considerando a atualidade dos desafios encontrados na Rede de Atenção Psicossocial local, vislumbra-se como importante contribuição o impacto esperado para melhor no tocante à humanização e cuidado em liberdade em saúde mental.
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    Dissertação
    Análise da relação entre saúde mental e trabalho de docentes universitários
    (2016-08-26) Costa, Danielle Loren; Guimarães, Jacileide; ; ; Bonfada, Diego; ; Medeiros, Soraya Maria de;
    A saúde mental e o trabalho têm sido temas de grande relevância em estudos e pesquisas, uma vez que o adoecimento mental do trabalhador está cada vez mais presente no cotidiano laboral, gera afastamentos por longos períodos, e causa prejuízos tanto para o empregador, quanto para o próprio trabalhador e a sua rede de relações. A docência é considerada uma profissão com risco físico e mental, e que merece uma atenção especial voltada à saúde desses profissionais. Então, pretendese com esse estudo analisar a relação entre o trabalho e a saúde mental de docentes de uma instituição pública federal de ensino superior. Trata-se de um estudo de caráter descritivo exploratório com abordagem qualitativa, que foi dividido em duas fases. Na primeira fase, foi realizada uma pesquisa documental com o levantamento dos afastamentos por licença para tratamento da própria saúde dos servidores da UFRN, por CID F (Transtornos Mentais e Comportamentais) no período de 2010-2014, através de relatório gerencial obtido do Sistema da Administração Pública Federal (SIAPE SAÚDE). Na segunda fase do estudo, foi realizada uma pesquisa de campo, junto aos docentes, através de uma entrevista semiestruturada com questões norteadoras acerca de prazer e sofrimento no trabalho. Para a análise das entrevistas, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo, do tipo análise temática, proposta por Minayo (2013), e a teoria da Psicodinâmica do Trabalho segundo Dejours (1992), como referencial teórico. O período de coleta de dados compreendeu entre novembro/2015 a junho/2016. Os resultados da primeira fase demonstraram que os transtornos mentais e comportamentais têm ocupado os primeiros lugares das causas de afastamento do trabalho por motivo de saúde dos servidores da UFRN (técnicosadministrativos e docentes), e chegou a ser em 2014, 25% das ocorrências de licença para tratamento da saúde. Os diagnósticos mais frequentes nos afastamentos foram o transtorno misto ansioso e depressivo (F 41.2), o episódio depressivo grave sem sintomas psicóticos (F 32.2) e o transtorno depressivo recorrente, episódio atual grave sem sintomas psicóticos (F 33.2). Quanto à segunda fase, foram extraídas duas categorias de análise: o sofrimento e o prazer no trabalho docente, com três subcategorias correspondentes a cada uma, quais foram: Produtivismo acadêmico – “Publicar ou perecer”; Professor: um ser onipresente?; Desgastes nas relações de trabalho; O encanto da sala de aula; O reconhecimento e Vivências que promovem qualidade de vida no trabalho. Diante dos resultados, pode ser percebido que os docentes, apesar do sofrimento vivenciado no trabalho, das condições de desconforto, de mal-estar, por vezes culminando até em adoecimento, reconhecem o seu trabalho como estimulante, como uma mola propulsora, que dá sentido à sua existência, e que o simples fato do ser professor e do exercício da docência puderam ser considerados por eles, como promotores do prazer e da qualidade de vida no trabalho.
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    Tese
    Análise dos marcos teóricos e estruturais do currículo de graduação em enfermagem no Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-04-26) Valença, Cecília Nogueira; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; ; http://lattes.cnpq.br/2788316719185705; Fonseca, Ailton Siqueira de Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/4878147595860938; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616; Medeiros, Soraya Maria de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760209A3&dataRevisao=null; Guimarães, Jacileide; ; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376; Vilar, Rosana Lúcia Alves de; ; http://lattes.cnpq.br/3310631449276616
    Esta pesquisa teve como questão norteadora: Quais os marcos teóricos e estruturais do currículo de graduação em enfermagem das universidades públicas no estado do Rio Grande do Norte? Assim, foram objetivos deste estudo: Analisar os marcos teóricos e estruturais do currículo de graduação em enfermagem das universidades públicas no estado do Rio Grande do Norte; Identificar os marcos teóricos e os modelos de formação que orientam os marcos estruturais dos currículos dos cursos de enfermagem das universidades públicas estudadas; Analisar as concepções de formação dos currículos a partir das vozes dos coordenadores de cursos. Trata-se de um estudo qualitativo, analítico, comportando as discussões da pesquisa documental e empírica. Participaram dez docentes que atuam como coordenadores dos cursos de graduação em enfermagem ou orientadores acadêmicos, na UFRN Campus Central em Natal e Faculdade de Ciências da Saúde (Facisa), em Santa Cruz e na UERN Campi Caicó, Mossoró e Pau dos Ferros. As informações coletadas por entrevista foram analisadas através da sociologia cartográfica ou cartografia simbólica de Boaventura de Sousa Santos. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UERN, mediante o CAAE: 03610912.7.0000.5294. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os resultados e discussão foram apresentados em quatro artigos científicos. O primeiro artigo, intitulado A análise de projetos pedagógicos em enfermagem à luz da cartografia simbólica, apresenta a utilização do método cartográfico nas pesquisas e no estudo dos currículos de enfermagem. No artigo Análise dos marcos teórico-filosófico, estrutural e referencial nos currículos de enfermagem, esses marcos são conceituados nos currículos da UERN e da UFRN. Os principais desafios enfrentados na realização do estágio curricular supervisionado em enfermagem estabelecem uma reflexão sobre as dificuldades que os supervisores de estágio apresentam, principalmente, no tocante à relação ensino/serviço e à articulação teoria/prática. No último artigo são discutidas as Mudanças na formação em enfermagem a partir do perfil do egresso, que ganharam um impulso a partir das reformulações curriculares propostas pelas diretrizes curriculares nacionais. O estudo concluiu, pela análise dos marcos teóricos e estruturais dos currículos dos cursos de enfermagem das universidades públicas do Rio Grande do Norte, que existe uma intenção explícita em formar enfermeiros voltados para o sistema único de saúde e uma busca em elaborar inovadores projetos pedagógicos de curso conforme as diretrizes curriculares nacionais para a área de enfermagem. A tese defendida nesta investigação foi que os currículos das instituições públicas de ensino superior de enfermagem no estado do Rio Grande do Norte avançaram de uma formação centrada no modelo biologicista, de orientação flexneriana, para o ensino capaz de articular a saúde com as questões sociais, políticas e culturais
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    Dissertação
    Apoio matricial em saúde mental: ferramenta para o cuidado integral
    (2019-04-29) Garcia, Lívia Cristina Siqueira; Melo, Lygia Maria de Figueiredo; Guimarães, Jacileide; ; ; ; Cavalcante, Elisângela Franco de Oliveira; ; Tavares, Claudia Mara de Melo;
    A concepção de Apoio Matricial envolve estratégias de cogestão e de apoio para operar em redes e em sistema de saúde, incorporando a concepção ampliada do processo saúde/doença, o diálogo e a constituição relacional de equipes multiprofissionais para o enfretamento de problemas. No campo da saúde mental essa metodologia é considerada estratégica para garantir o princípio da integralidade das ações em saúde, pois visa estabelecer melhor articulação entre o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e a Atenção Básica (AB). No entanto, observam-se aspectos dessa relação desenvolvida pelo CAPS III leste de Natal, Rio Grande do Norte, relacionados à integração entre as equipes da atenção básica e apoiadores em instituir na dinâmica de trabalho as solicitações do apoio matricial para compartilhamento ou discussão de casos, que necessitam ser investigados. Entende-se que a construção dessa relação é tarefa complexa e processual que consideramos ser potencialmente relevante para o fortalecimento da política de saúde mental no município. Assim, esse estudo teve o objetivo de analisar o apoio matricial em saúde mental do ponto de vista de profissionais da Atenção Básica dos Distritos Sanitários leste e sul de Natal/RN e elaborar, de acordo com as lacunas identificadas, um produto técnico como sugestão para qualificar o Apoio Matricial, por meio do estabelecimento de tecnologias (abordagem, relação, intervenção, entre outras). Trata-se de um estudo cujo desenho é de natureza descritiva e exploratória, de abordagem qualitativa. Os sujeitos da pesquisa foram os profissionais médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e os agentes comunitários de saúde (ACS), totalizando 15 sujeitos, que atuam nas unidades básicas com o modelo da Estratégia Saúde da Família. A opção pela pesquisa nos distritos sanitários sul e leste se deu em virtude de ser o território de abrangência do CAPS III leste. Para coleta de dados foi utilizada entrevista com roteiro semiestruturado e para análise a técnica de análise de conteúdo temático. Para auxiliar no tratamento dos dados textuais foi utilizado o software ATLAS/ti. Os achados construídos a partir das transcrições das entrevistas revelaram três categorias de análise e subcategorias, a saber: 1) O que se diz e o que se entende, com suas respectivas subcategorias, que traz o entendimento dos sujeitos da pesquisa sobre o apoio matricial de saúde mental na atenção básica; 2) O que se tem e como se oferta e suas subcategorias abordando as características, organização e contribuições das ações do Apoio Matricial; 3) Limites e possibilidades: o que podemos?, revelando as dificuldades identificadas e os caminhos apontados pelos sujeitos da pesquisa sobre o Apoio Matricial em saúde mental na atenção básica. De maneira geral, as narrativas revelam concepções antagônicas em relação aos saberes e práticas do Apoio Matricial. Os resultados revelaram o Apoio Matricial sendo ofertado pelo CAPS e por residentes de psiquiatria do HUOL/UFRN, porém com limitações relacionadas a aspectos organizativos, relacionais e de fluxos para solicitação do Apoio, no contexto tanto das micropolíticas na produção e gestão do cuidado, quanto na macropolitíca. As sugestões apontam para aspectos que potencializem a continuidade das ações de Apoio Matricial, o trabalho interprofissional, o vínculo, e o exercício do Apoio baseado na concepção da clínica ampliada e não no modelo biomédico, verticalizado. Como produto técnico sugerimos a estratégia do Apoio Matricial Regulado como intervenção prática e viável, capaz de favorecer processos de comunicação a partir da solicitação e coordenação da AB, além de instituir fluxos, critérios de solicitação e gestão do cuidado. A partir desse estudo, espera-se contribuir reflexivamente sobre a necessidade de se incluir novas práticas menos fragmentadas, descontinuas e circunstanciais no cotidiano dos serviços e que garantam o cuidado em saúde mental de base comunitária, especialmente em Natal. E, dessa forma, contribuir com a metodologia do Apoio Matricial, por seu potencial caráter transformador das relações de trabalho entre equipes, como estratégia que amplia o trabalho em rede e que favorece o cuidado integral, contínuo e de qualidade para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
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    Dissertação
    A articulação entre a estratégia saúde da família e o Centro de Atenção Psicossocial: análise de experiência em município do Nordeste brasileiro
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-09-26) Silva, Clarissa Andira Xavier e; Amorim, Ana Karenina de Melo Arraes; Silva, Georgia Sibele Nogueira da; ; http://lattes.cnpq.br/1062059652170019; ; http://lattes.cnpq.br/9847082748841264; ; http://lattes.cnpq.br/9103851254631231; Guimarães, Jacileide; ; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376; Bosco Filho, João; ; http://lattes.cnpq.br/3068285662145237; Macedo, Mauricio Roberto Campelo de; ; http://lattes.cnpq.br/3673586188321966
    A reforma psiquiátrica consiste num processo que busca desconstruir a lógica excludente provocada pelas internações, proporcionando aos sujeitos estratégias de reinserção social. Nesse sentido, a atenção básica, através da Estratégia de Saúde da Família - ESF vem, progressivamente, tornando-se espaço estratégico nas intervenções em saúde mental, configurando-se como campo de práticas e produção de novos modos de cuidado. Nesta perspectiva, em Areia Branca-RN vem ocorrendo um processo de implementação dessa proposta, através da articulação da rede de Atenção Psicossocial e da Estratégia Saúde da Família/ESF. As discussões acerca da implementação da atenção integral à saúde mental no município de Areia Branca avançam significativamente. Porém, esta discussão não tem sido capaz de provocar mudanças na prática. Ao partir da concepção de que a articulação entre saúde mental e atenção básica é um desafio a ser enfrentado atualmente, que a melhoria da assistência prestada e a ampliação do acesso da população aos serviços com garantia de continuidade da atenção dependem da efetivação dessa articulação, estabeleceu-se como objetivo de pesquisa: investigar como se dá a relação entre as equipes de ESF e a equipe de CAPS na atenção à saúde mental no município de Areia Branca – RN a partir dos discursos dos profissionais. Para tanto, tiveram-se como objetivos específicos: Conhecer a demanda em saúde mental existente no município de Areia Branca – RN atendida pela ESF; Identificar limites e dificuldades na relação entre as equipes da ESF e do CAPS; Identificar potencialidades para articulação entre as equipes da ESF e do CAPS para a constituição da RAPS local. Tratou-se de um estudo descritivo-exploratório, com desenho metodológico de natureza qualitativa, cujos sujeitos foram profissionais da Estratégia Saúde da Família, profissionais do Centro de Atenção Psicossocial e o responsável pela condução/gestão da saúde mental no município. Como instrumentos de pesquisa foram utilizadas observações informais, entrevista semiestruturada e grupos focais. As informações obtidas foram analisadas considerando a análise de conteúdo de Bardin, o que possibilitou discutir a pertinência do referencial teórico com os dados obtidos através da observação e interpretação da articulação entre a Estratégia de Saúde da Família e a rede de Atenção Psicossocial no município de Areia Branca-RN. Por um lado, registrou-se intensa demanda em saúde mental advinda de usuários e de seus familiares e/ou cuidadores. Por outro, verificaram-se que apesar de existir alguns avanços com relação a percepções sobre saúde mental, existem ainda práticas, histórica e contextualmente arraigadas, que atuam como obstáculos para a resposta efetiva a essa demanda na perspectiva da desinstitucionalização. Nesse sentido, considera-se importante ressaltar que as equipes da Estratégia de Saúde da Família devem ser capacitadas para garantir a prática de saúde com integralidade e a incorporação à rede de saúde mental do município. Essa capacitação deve ocorrer através da educação permanente em saúde.
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    Dissertação
    Articulação entre saúde mental infanto-juvenil e atenção básica em Natal-RN: limites e possibilidades
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-12-18) Silva, Paola da Costa; Guimarães, Jacileide; ; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376; ; http://lattes.cnpq.br/9746754311791673; Lima, Glaucineia Gomes de; ; http://lattes.cnpq.br/4754800270790555; Rodrigues, Maisa Paulino; ; http://lattes.cnpq.br/3535935637398553; Macedo, Mauricio Roberto Campelo de; ; http://lattes.cnpq.br/3673586188321966
    O processo de Reforma Psiquiátrica brasileira foi deflagrado no final da década de 1970 e lançou novas luzes à problemática da saúde mental infanto-juvenil, constatando lacunas importantes no que tange às necessidades, serviços e ações sobre adoecimento psíquico de crianças e adolescentes. Com a criação dos Centros de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPS i), torna-se possível a inserção em rede e a articulação dos serviços de saúde na assistência à saúde mental infanto-juvenil, constituindo-se como lugar de acolhimento e trazendo visibilidade ao sofrimento psíquico de crianças e adolescentes até então negligenciado nos grandes hospitais psiquiátricos. A partir desse entendimento empreendemos a presente pesquisa com o objetivo geral de analisar as ações e práticas de saúde mental infanto-juvenil articuladas entre o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil (Caps i) e a atenção básica em Natal-RN, e especificamente, identificar os limites e possibilidades para essa articulação e maior resolubilidade do cuidado prestado em rede. Após submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) obteve-se aprovação contido no Parecer número 777.067/ 2014. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa de caráter descritivo e exploratório. Para a coleta de dados, inicialmente realizamos pesquisa documental na Secretaria Municipal de Saúde de Natal acerca do fenômeno estudado, posteriormente, aplicamos entrevista semiestruturada com os sujeitos da pesquisa que foram os trabalhadores do Caps i de Natal-RN. A análise foi tecida conforme a técnica de análise temática, compreendida dentro do método de análise de conteúdo. Os resultados e discussões foram organizados por meio de categorias e subcategorias, a saber: CATEGORIA 1. Limites e fragilidades da articulação para a assistência em saúde mental infanto-juvenil, com as subcategorias: 1.1 Insuficiência de serviços especializados e de dispositivos articuladores na rede; 1.2 Complexidade da atenção em saúde mental na infância e adolescência: demanda e clínica; CATEGORIA 2: Possibilidades para uma rede efetiva, com a subcategoria: 2.1 Intersetorialidade em saúde mental infanto-juvenil como instrumento de articulação e integralidade. Concluímos que a integração e articulação dos serviços de saúde mental infanto-juvenil e a atenção básica no município de Natal-RN, possui iniciativas incipientes e/ou insuficientes para a resolubilidade intersetorial, onde os dispositivos de atenção à saúde envolvidos não conseguem estabelecer vínculos efetivos e duradouros na perspectiva da corresponsabilidade e do compartilhamento do cuidado. Por outro lado, verificamos que as ações existentes e praticadas, configuram um exercício de aproximação para o diálogo entre saúde mental infanto-juvenil e atenção básica. Destacamos que o cuidado compartilhado e o estabelecimento de intersetorialidade dentro e fora do setor saúde constitui possibilidade de favorecimento do diálogo necessário entre os serviços e profissionais envolvidos, assim, potencializando-se uma melhor perspectiva de resolubilidade da Rede de Atenção Psicossocial para o público infanto-juvenil na realidade investigada.
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    Dissertação
    Atenção à saúde mental na estratégia saúde da família: construção de uma tecnologia educativa como ferramenta de educação permanente
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-27) Melo, Déborah Priscylla Bezerra Corrêa de; Melo, Lygia Maria de Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/3580862965931971; https://orcid.org/0000-0002-0731-1093; http://lattes.cnpq.br/3432709259036933; Guimarães, Jacileide; https://orcid.org/0000-0003-4664-5886; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376; Gadelha, Maria Jacqueline Abrantes
    Os altos índices de adoecimento mental têm sido um relevante problema de saúde pública mundial, destacando-se a necessidade do desenvolvimento de pesquisas na área da saúde mental e de tecnologias que qualifiquem os profissionais para prestar uma assistência de melhor qualidade aos usuários em sofrimento psíquico. Diante deste contexto, a Atenção Primária à Saúde (APS), por ser porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e por exercer um papel importante na gestão do SUS, torna-se imprescindível, uma vez que se faz imperativa a necessidade de adequação do processo de trabalho desenvolvido pelas equipes da APS diante das demandas de saúde mental. Logo, este estudo trata de uma pesquisa descritiva exploratória e de abordagem qualitativa que objetivou conhecer a atenção à saúde mental prestada pelas equipes de Saúde da Família no município de Parnamirim/RN, bem como identificar as tecnologias e ferramentas de trabalho adotadas pelas equipes para viabilizar ações de saúde mental, identificar os problemas, fragilidades e potencialidades relacionados à demanda de saúde mental do ponto de vista do profissional da APS e elaborar, a partir da pesquisa, uma tecnologia educativa com vistas a contribuir com o processo de formação dos profissionais da APS. Consoante ao universo do estudo, trabalhou-se com os profissionais de saúde que compõem as equipes de Estratégia Saúde da Família dos sete territórios do município, totalizando 20 sujeitos, sendo eles: médico(a)s, enfermeiro(a)s, técnico(a)s de enfermagem e agentes comunitários de saúde. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas individuais com roteiro semiestruturado. Os dados das entrevistas foram codificados, sumarizados, sistematizados e analisados com o auxílio de software para análise de dados qualitativos, o ATLAS.ti versão 23, e, para análise, foi utilizado o método de Análise Temática de Bardin, originando cinco categorias de análise: Práticas em Saúde Mental ofertadas pelos profissionais da ESF: o que se vê e o que se faz; O acolhimento como tecnologia do cuidado em Saúde Mental na APS: o real e o ideal; “Nós” na RAPS: o que se sabe e o que se faz. Limites e possibilidades do Cuidado em Saúde Mental na APS; Educação Permanente como potencial para qualificação das práticas em Saúde Mental. De maneira geral, o principal resultado mostrou um cuidado fragmentado no que concerne à saúde mental, uma baixa articulação entre a APS e os serviços que formam a RAPS, inviabilizando o cuidado integral. As práticas de “cuidado em saúde mental” prevalecem baseadas em um modelo essencialmente biomédico e com forte medicalização. Em relação às limitações para o cuidado em saúde mental na APS encontradas, destaca-se a falta de capacitação, os recursos insuficientes, os problemas na articulação da rede de atenção, a fragilidade da rede de atenção psicossocial sem fluxos bem definidos, a dificuldade de acesso à rede, a falta de comunicação, a sobrecarga de trabalho, a ausência de matriciamento. No entanto, foram apresentadas pelos profissionais potencialidades no que se refere à APS, pois veem como um espaço propício para construção de vínculos, de longitudinalidade e de resolutividade. As sugestões apontam para a realização de atividades de educação permanente e para a elaboração de instrumentos estratégicos que ajudem os profissionais a lidarem com maior segurança com as demandas de saúde mental. A partir dos achados do estudo, elaborou-se como produto técnico uma tecnologia educacional no formato de cartilha (Cartilha de Saúde Mental: Acolhendo o sofrimento psíquico na APS). O material elaborado, direcionado aos profissionais de saúde da APS, contendo informações a serem utilizadas nas práticas profissionais como um instrumento de qualificação, tem potencial de provocar impacto tanto nos serviços de saúde do município onde ocorreu o estudo como nos demais serviços da APS que revelarem similaridade com esta pesquisa, a fim de aprimorar, assim, a assistência aos usuários em sofrimento psíquico e de promover o cuidado integral.
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    Atuação da enfermagem em cuidados paliativos: guia prático para uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-02-24) Bezerra, Ailza Roque de Brito; Guimarães, Jacileide; https://orcid.org/0000-0003-4664-5886; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376; https://orcid.org/0000-0002-2705-5533; http://lattes.cnpq.br/7114882186561480; Cavalcante, Eliane Santos; https://orcid.org/0000-0002-0001-9161; http://lattes.cnpq.br/5183653796258727; Botti, Nadja Cristiane Lappann
    Cuidados paliativos é um campo da saúde que busca melhorar a qualidade de vida da pessoa com uma doença ameaçadora da vida. Estima-se que no mundo mais de 56,8 milhões de pessoas necessitam de cuidados paliativos todos os anos e destes, 7% são crianças. A enfermagem atua na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde podendo lançar mão da abordagem e de recursos promissores de boas práticas de cuidados paliativos. O estudo tem como objetivo geral construir um guia prático de orientação sobre a aplicação de cuidados paliativos pela enfermagem em uma maternidade Universitária no Nordeste do Brasil. Como objetivos específicos identificar os conhecimentos da equipe de enfermagem de uma unidade de terapia intensiva sobre cuidados paliativos; descrever os cuidados paliativos desenvolvidos em uma unidade de terapia intensiva neonatal; analisar o discurso da equipe de enfermagem sobre sua atuação em cuidados paliativos em unidade de terapia intensiva neonatal. Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratório-descritivo com abordagem qualitativa. O instrumento de recolha de informações usado foi a realização de grupos focais. A análise foi tecida à luz do referencial da análise temática. A partir da análise foi possível construir duas categorias. Foi identificado que a enfermagem tem dificuldade em aceitar a morte de um Recém-nascido, não há alinhamento da equipe na tomada de decisão, causando angústia na equipe. Apesar do pouco conhecimento da enfermagem acerca da temática, defendem o conforto, a qualidade de vida, e o acolhimento da família. Demonstram a necessidade de treinamento no serviço. Na segunda categoria, a enfermagem sente a necessidade de diretivas institucionais que orientem para o cuidado individualizado. O cuidado humanizado no controle da dor no recém-nascido, são priorizados pela enfermagem, assim como a inserção da família no cuidado, e o conforto na hora da morte. Apesar do domínio técnico da profissão, habilidades paliativas e interdisciplinaridade, é essencial. O guia prático contribuirá para boas práticas de Cuidados paliativos neonatais.
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    Atuação dos enfermeiros da estratégia de saúde da família frente à violência intrafamiliar contra a criança
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-10-29) Bezerra, Kelianny Pinheiro; Monteiro, Akemi Iwata; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794971Y1&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/5255245680120966; Collet, Neusa; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795273E3; Guimarães, Jacileide; ; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376
    A violência intrafamiliar contra a criança assumiu importância no contexto da saúde pública devido aos danos e sequelas gerados na vida das crianças e à necessidade crescente de investimento em recursos físicos e humanos para o atendimento a essa demanda. Neste sentido, acredita-se que medidas de intervenção capazes de prevenir tais eventos configuram estratégias primordiais para evitar os corolários gerados pela violência. Diante desta problemática, o presente estudo teve como objetivo analisar a atuação dos enfermeiros inseridos na Estratégia de Saúde da Família, com vistas a identificar ações de prevenção da violência intrafamiliar contra a criança. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória de cunho qualitativo. As informações foram analisadas com base na análise de conteúdo, modalidade temática proposta por Bardin. A pesquisa foi desenvolvida no Município de Mossoró- RN e teve como participantes 14 enfermeiros atuantes na Estratégia de Saúde da Família em Unidades de Saúde da Família do referido município. O instrumento para coleta de informações foi um questionário semiestruturado, contendo perguntas abertas, respondidas pelos próprios participantes. Evidenciou-se com o estudo que os enfermeiros acreditam na educação em saúde como principal instrumento para o enfrentamento da violência intrafamiliar contra a criança, desenvolvendo-a, porém, na sua forma positivista e verticalizada. As ações de promoção à saúde, efetivadas pela equipe no seu cotidiano, limitam-se às atividades educativas e são desenvolvidas no momento em que se notificam os casos de violência intrafamiliar contra a criança. Como barreiras para a atuação, emergiram o medo de represálias do agente agressor, a sobrecarga de trabalho, a falta de apoio dos gestores e a dificuldade para a materialização da interdisciplinaridade, intersetorialidade e integralidade da atenção.
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    Avaliação da capacidade para o trabalho do servidor público: um estudo de caso em uma instituição federal de ensino superior
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-02-27) Silva, Neuma Maria da; Medeiros, Soraya Maria de; ; http://lattes.cnpq.br/2068281775213576; ; http://lattes.cnpq.br/5783525662721328; Toscano, Geovânia da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/5215765397026167; Brito, Rosineide Santana de; ; http://lattes.cnpq.br/1382115805485667; Aguirre, Moisés Alberto Calle; ; http://lattes.cnpq.br/0743856406326460; Guimarães, Jacileide; ; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376
    A capacidade para o trabalho, considerada como resultante de um processo dinâmico entre recursos do indivíduo em relação ao seu trabalho, sofre influência de diversos fatores, como aspectos sociodemográficos, estilo de vida, processo de envelhecimento e exigências do trabalho. Tendo como objetivo analisar a capacidade para o trabalho em uma população de servidores públicos, o estudo transversal analisou 132 servidores públicos voluntários, do setor de infra-estrutura, em uma instituição federal de ensino superior do estado do Rio Grande do Norte, nordeste, Brasil. Os dados foram coletados através de um questionário denominado Índice de Capacidade para o Trabalho ICT. A análise das variáveis foi feita através da estatística descritiva por meio das médias, desvios-padrão, mediana valores mínimos e máximos dos escores das variáveis quantitativas. A análise conjunta das variáveis foi feita por meio de regressão linear múltipla. Os Servidores apresentaram capacidade para o trabalho baixa 11 (8,33%), moderada 31 (23,48%), boa 54 (40,91%), e Ótima 28 (21,21%). A análise múltipla, ajustada por idade, sexo, educação, idade que começou a trabalhar, tempo de serviço, capacidade atual e total de doenças, evidenciou que as variáveis que melhor explicaram a variação do ICT foram a idade, capacidade atual e total de doenças. A pesquisa demonstrou que 75% dos servidores apresentaram ICT abaixo de 43 pontos - Capacidade baixa, moderada ou boa e que apenas 25% dos servidores entrevistados apresentaram o ICT acima de 43 pontos - ótima capacidade para o trabalho. De acordo com as recomendações do Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional - FIOH, para os servidores que apresentarem esses escores devem ser implementadas medidas cujo objetivo será: restaurar a capacidade para o trabalho que se encontre baixa, melhorar a capacidade para trabalho moderada, apoiar a capacidade para o trabalho bom e manter a capacidade para o trabalho ótimo. Portanto, recomendamos que o ICT seja aplicado nas demais instituições federais de ensino superior da federação, na perspectiva da realização de um diagnóstico real da situação de todos os seus servidores, possibilitando a aplicação das referidas medidas tão necessárias à recuperação e promoção da saúde de seus colaboradores.
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    Clima organizacional e satisfação laboral: um estudo sobre os núcleos hospitalares de epidemiologia de Natal/RN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-10-08) Matias, Aline Cristiane de Moura; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/2040529012838750; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616; Guimarães, Jacileide; ; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376; Legay, Letícia Fortes; ; http://lattes.cnpq.br/4396108676078834
    O Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE) constitui em uma organização que apresenta um clima organizacional específico, o qual contribui para o nível de satisfação laboral dos profissionais que nele atuam. Este estudo consiste em um trabalho descritivo, com abordagem quantitativa, que teve por objetivo identificar a relação entre o clima organizacional nos NHE regulamentados na Cidade do Natal/RN e a satisfação laboral dos profissionais que neles trabalham, sob a perspectiva dos aportes teóricos acerca do Desenvolvimento Organizacional. A pesquisa foi desenvolvida em 13 hospitais com características mantenedoras diversas, 9 públicos, 3 filantrópicos e 1 privado. Os dados foram coletados, através do instrumento Organização hospitalar: aspectos inerentes ao clima e a satisfação laboral , junto a 33 profissionais nomeados e atuantes nos NHE. O estudo recebeu parecer favorável dos Comitês de Ética em Pesquisa do Hospital de Pediatria Professor Heriberto Ferreira Bezerra, da Liga Norte Riograndense Contra o Câncer e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os dados obtidos foram organizados e tratados com estatística descritiva simples. Constatou-se que dos 33 pesquisados, 93,9% eram do sexo feminino, tinham uma média de 40 anos de idade, com um tempo de atuação entre 1 e 2 anos (84,9%). Além disso, 45,5% dos profissionais do setor eram enfermeiros. Identificou-se que os profissionais que atuam no NHE percebem e vivenciam o seu ambiente de trabalho como uma estrutura organizacional em desenvolvimento. Verificou-se que, com exceção dos aspectos vida profissional , nível sócio-cultural e cultura organizacional , os demais fatores internos e externos ao NHE não apresentam forte expressão na conformação de um clima organizacional favorável ao desenvolvimento do setor. Constatou-se que 70% dos participantes percebem o clima organizacional como favorável ao progresso do setor. Com relação ao nível de satisfação laboral, os respondentes sentem-se bastante satisfeitos com a estrutura organizacional. Portanto, os resultados desta pesquisa são sugestivos de que existe algum fator que esteja de sobremaneira contribuindo para que o clima organizacional saudável do setor estimule os membros das equipes do NHE a apresentarem comportamentos que os identificam como atores comprometidos e satisfeitos com o trabalho desenvolvido, mesmo diante de todos os entraves para realização da Vigilância Epidemiológica. Com isso, sugere-se a realização de estudos que busquem verificar de que forma a cultura organizacional, enquanto fator interno expressivo, influencia o estabelecimento do clima organizacional do NHE e, por conseguinte, o nível de satisfação laboral e bem-estar individual dos membros de sua equipe
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    Conhecimento do enfermeiro sobre as ações de vigilância epidemiológica no Hospital Universitário Onofre Lopes, Natal, RN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-10-07) Ribeiro, Luciana Melo; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/4869523270834814; Legay, Letícia Fortes; ; http://lattes.cnpq.br/4396108676078834; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616; Guimarães, Jacileide; ; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376
    Trata-se de um estudo descritivo exploratório com abordagem quantitativa, com objetivo de verificar o conhecimento dos enfermeiros sobre as ações de vigilância epidemiológica no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), no Município de Natal, Estado do Rio Grande do Norte. O estudo foi desenvolvido com 63 enfermeiros do referido hospital e os dados foram coletados através de um questionário. Todos os dados foram analisados através de estatística descritiva. Os resultados foram organizados e discutidos em quatro seções: conhecimento dos enfermeiros sobre vigilância epidemiológica hospitalar; procedimentos do profissional enfermeiro mediante as doenças de notificação compulsória; dificuldades dos enfermeiros para registrar as doenças de notificação compulsória e as sugestões de estratégias para articular o serviço de vigilância epidemiológica com as práticas assistenciais dos enfermeiros. Os resultados mostraram que 55,55% dos enfermeiros conhecem a principal ação de vigilância epidemiológica, a notificação compulsória de doença, e que 42,86% notificaram ao Núcleo Hospitalar de Epidemiologia, enquanto 57,14% não destinaram as informações para esse serviço. A maior parte dos enfermeiros revelou dificuldades para realizar notificação por desconhecerem o fluxo de notificação; pelo serviço de vigilância não funcionar 24 horas e por indefinição diagnóstica das doenças. As sugestões de estratégias para melhorar a qualidade da informação epidemiológica estão voltadas para capacitação do enfermeiro em vigilância epidemiológica hospitalar; trabalho em parceria com o núcleo de vigilância; divulgação das informações sobre vigilância e realização de busca ativa diária. Concluí-se que a maioria dos enfermeiros não notifica ao Núcleo de Vigilância as Doenças de Notificação Compulsória e não se percebe a incorporação dos valores da integralidade entre a VE hospitalar com todos os enfermeiros, posto que este princípio norteia ações dos serviços de saúde fundamentadas no diálogo, na escuta, no comprometimento ético, compartilhamento de saberes entre os profissionais dos diversos serviços e respeito quanto ao trabalho dos outros profissionais. Assim, a lacuna da integralidade nas ações dos enfermeiros estudados, bem como no serviço de VE não mobiliza o potencial desses serviços para mudanças, no sentido de realização de práticas voltadas para um modelo de atenção integral que articula ações preventivas e curativas, proposto e desejado pelo SUS. Mediante as dificuldades apresentadas torna-se importante recomendar processos educativos com estratégia de transformação das práticas, além de proposta de ações à luz do princípio da integralidade possibilitando respostas ágeis e efetivas, conforme propósito da VE hospitalar mediante as urgências e emergências epidemiológicas atuais
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    Conhecimento e vivência de profissionais da Atenção Básica sobre suicídio
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-01-27) Silva, Maria Suelhia Élica de Lima; Guimarães, Jacileide; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376; http://lattes.cnpq.br/1084496936670360; Gondim, Grácia Maria de Miranda; Tavares, Cláudia Mara de Melo; http://lattes.cnpq.br/6927667633888452
    O suicídio é um problema de saúde pública que afeta famílias, comunidades e a sociedade como um todo. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), a prevenção ao suicídio deve ser considerada prioridade na saúde pública. Nesse contexto, a Atenção Básica (AB) por ser porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), exige que seus profissionais estejam qualificados para assistir aos usuários dos serviços e identificar os fatores protetivos e de prevenção ao suicídio, garantindo-lhes assistência e acompanhamento adequados. Este estudo objetivou analisar o conhecimento e a vivência traduzidos nas práticas de profissionais de saúde da Atenção Básica sobre o fenômeno do suicídio no município de Parnamirim/RN. Trata-se de um estudo exploratório descritivo, de abordagem qualitativa realizado com 15 enfermeiros das equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF). Para tanto, a coleta de dados foi realizada a partir de entrevistas individuais semiestruturadas, após o consentimento e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) da pesquisa. Foram considerados os aspectos éticos conforme a Resolução n° 466/2012-CNS. Os dados recolhidos foram analisados à luz do método de análise de conteúdo temática. Elencou-se as seguintes categorias de análise: CATEGORIA 1 - Práticas de profissionais de saúde da Atenção Básica sobre o fenômeno do suicídio, com as subcategorias: 1.1. O cuidado às pessoas com ideação suicida e tentativa de suicídio acompanhadas pela Atenção Básica e, 1.2. Interferências ao cuidado em saúde mental na Atenção Básica à Saúde; CATEGORIA 2 - Ações de prevenção ao suicídio desenvolvidas na Atenção Básica; CATEGORIA 3 - Suicídio e práticas preventivas, conhecendo os limites e potencialidades, com as subcategorias: 3.1. Potencialidades e limites identificados para o desenvolvimento de práticas de prevenção ao suicídio no território e, 3.2. Desafios para a prevenção do suicídio frente ao contexto da pandemia de covid-19. Evidenciou-se que o cuidado em saúde mental na atenção básica ainda acontece de forma incipiente e voltado ao modelo biomédico, com os profissionais apresentando pouca aproximação com essa área de atenção. Quanto ao cuidado às pessoas com comportamento suicida, foram relatadas dificuldades quanto a abordagem e manejo desse fenômeno. As ações de prevenção ao suicídio acontecem circunscritas a campanha denominada “Setembro amarelo” e os fatores limitantes referem-se a falta de apoio de gestão, a necessidade de educação permanente, a ausência de matriciamento e a fragmentação da Rede de Atenção Psicossocial. Apesar das dificuldades encontradas, os participantes apontaram potencialidades que contribuem para que as atividades preventivas aconteçam, quais sejam: a presença da AB e equipes de ESF com profissionais comprometidos com o território e o estabelecimento de vínculo, bem como a parceria intersetorial com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Como produto do mestrado profissional e da pesquisa realizada, apresentamos um guia prático para a prevenção da ocorrência do fenômeno do suicídio no cotidiano de profissionais da ESF/AB intitulado Prevenindo o suicídio na Atenção Básica à saúde. Considera-se que estudar as práticas dos profissionais sobre o fenômeno do suicídio na Atenção Básica, porta de entrada das demandas de saúde entre elas, às referentes à saúde mental, possibilita identificar os limites e potencialidade existentes no serviço, o que poderá contribuir para os profissionais da ESF/AB repensarem sua práxis e buscarem identificação precoce e intervenções de prevenção do comportamento e do ato suicida.
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    Corações e mentes desvendam o Sistema Único de Saúde : visões e vivências de estudantes de enfermagem
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-03-14) Valença, Cecília Nogueira; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; ; http://lattes.cnpq.br/2788316719185705; Oliveira, Josineide Silveira de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796363D5; Vilar, Rosana Lúcia Alves de; ; http://lattes.cnpq.br/3310631449276616; Guimarães, Jacileide; ; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376
    Uma das tentativas do ministério da saúde de contribuir para tornar a saúde coletiva mais atraente para o estudante da área de saúde/enfermagem se trata do projeto de Vivências e Estágios na Realidade do SUS (VER-SUS). Portanto, estudar a visão de discentes sobre o ensino de enfermagem a partir de suas vivências no VER-SUS constitui o objeto desta investigação. Seu objetivo é analisar as visões e vivências de estudantes de enfermagem sobre a contribuição do VER-SUS na sua formação profissional. Trata-se de um estudo do tipo descritivo/exploratório, com abordagem qualitativa. Participaram 18 estudantes da graduação em enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), egressos do VER-SUS, no período de 2006/2009. Para a coleta de informações, foram utilizadas as técnicas de grupo focal orientado por um roteiro de questões, e entrevista semiestruturada, com questões abertas e fechadas. As informações coletadas foram analisadas através da técnica de análise de conteúdo, na modalidade de análise temática. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN pelo parecer nº. 223/2010 e CAAE nº. 0105.0.051.000-10. A vivência e o estágio do VER-SUS contribuíram de forma significativa para a formação em saúde, pois ajudaram a perceber o papel da universidade e da formação em saúde/enfermagem em meio ao modelo hegemônico de formação. Nas visões e vivências dos estudantes de enfermagem participantes do projeto sobre o SUS foi de suma importância a utilização de metodologias ativas para o processo ensino/aprendizagem e os facilitadores atuaram como condutores da aproximação com o SUS. O estudo concluiu que o VER-SUS contribuiu para a formação em saúde/enfermagem, aproximando os estudantes da realidade da comunidade
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    O corpo como matriz pedagógica
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-12-01) Solano, Lorrainy da Cruz; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; ; http://lattes.cnpq.br/3360481126007782; Medeiros, Soraya Maria de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760209A3&dataRevisao=null; Guimarães, Jacileide; ; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376; Fonseca, Ailton Siqueira de Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/4878147595860938
    A conjuntura contemporânea alicerçada no saber capitalístico conflui para a inconsciência corporal que nos faz ver, sentir, saborear, ouvir, ser em/aos pedaços. A razão descorporificada legitima e legisla modos de ser e de viver socialmente e tem como desdobramento a desumanização das relações humanas, causando dor e sofrimento. O objetivo deste trabalho é discutir o corpo como matriz pedagógica mediante elementos imagísticos/artísticos: música, pintura e literatura. As metáforas levam a um auto conhecimento da subjetividade humana e nos aproxima do caleidoscópio do saber sensível e possibilitam aprender a aprender com as infinitas combinações de imagens, conhecimentos, sentimentos e visões de mundo. A música Memória da Pele vem na voz de Maria Betânia falar das lembranças que não são minhas, mas estão em mim tatuadas na memória da pele, cantando as recordações de um amor vivido de quem tenta esquecer racionalmente, mas que o corpo teima em lembrar. É uma senha para pensar no que somos. O conto de Clarice Lispector, intitulado Miss Algrave, narra a história de vida de uma mulher solteira e virgem, e seu encontro com um extraterrestre chamado Ixtlan. Até então, ela que vivia como se todos os dias fossem uma segunda-feira, se viu seduzida pelo prazer em ter um corpo em contato com outro corpo, o que lhe permitiu também dar visibilidade aos corpos dos outros. Tinha repúdio pela imoralidade que os corpos dos outros e o seu transpiravam. A descoberta do corpo traz lições importantes para a enfermagem, envolvendo o nosso e os outros corpos. A tela cama voadora ou o Hospital Henry Ford, de Frida Kahlo, é nossa última metáfora. A experiência traumática do aborto é mostrada nessa tela através da pintura da artista nua em cima de uma cama de hospital. Essa tela nos convida a refletir sobre nosso processo de trabalho. Precisamos pensar na multidimensionalidade do ser e aceitar o convite da arte, para que a leveza nos confronte com o peso imposto pelo ideário hegemônico. Acredito não ser uma única visão, mas as muitas visões que devam fundamentar os saberes e fazeres da enfermagem; o que importa é que sejam eles tecidos no diálogo, na democracia, na condição de protagonismo dos sujeitos envolvidos nesse processo, na errância e incerteza, na religação, na solidariedade, na pluralidade. Para tanto, o corpo deve ser o grande pedagogo capaz de ser olhado não como uma tapeçaria vista pelo direito, como vê o saber lógico, mas vista pelo avesso em suas tramas singulares, irregulares, descontínuas
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    Cuidado psicossocial em saúde mental: estudo em assentamentos rurais do Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-02-22) Costa Neto, Mauricio Cirilo da; Dimenstein, Magda Diniz Bezerra; ; http://lattes.cnpq.br/9681334300604531; ; http://lattes.cnpq.br/3775674688246364; Guimarães, Jacileide; ; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376; Bosi, Maria Lúcia Magalhães; ; http://lattes.cnpq.br/9134488733320302
    Moradores de assentamentos de reforma agrária têm uma vida marcada por condições de vida e trabalho precárias, que aliadas às barreiras no acesso às políticas e programas de saúde e assistência social, agravam as situações de vulnerabilidade psicossocial e ambiental que impactam na saúde mental. Essa pesquisa objetiva caracterizar as ofertas de cuidado desenvolvidas pelas equipes de saúde e assistência social referente às demandas de transtornos mentais comuns e uso problemático de álcool de moradores de 9 assentamentos do Rio Grande do Norte. Foram entrevistados 53 profissionais de forma individual ou em grupo de diferentes categorias profissionais. Resultados indicam que os trabalhadores vivenciam condições precárias de trabalho, traços da herança patrimonial e assistencialista que ainda persiste no campo das políticas sociais brasileiras e em especial nas gestões locais no interior do país. As equipes têm pouco conhecimento do território e das necessidades de saúde mental, o que impacta no acolhimento e cuidado ofertado. O cuidado implementado ainda corresponde à lógica biomédica, caracterizada pelo etnocentrismo, tecnicismo, biologicismo, curativismo, individualismo e especialismo, com pouca participação dos moradores e desconsideração dos saberes e práticas de cuidado tradicionais, não alcançando a resolutividade esperada. A atenção psicossocial não funciona de forma articulada apresentando problemas quanto ao seguimento e continuidade de cuidados. O cuidado psicossocial em saúde mental em contextos rurais tem como desafios a serem enfrentados a reorganização das redes de atenção, o estabelecimento de cuidados primários próximos do cotidiano das populações, a construção de práticas intersetoriais tendo em vista a multideterminação da saúde, e a educação em saúde conectada com estes contextos específicos. Em função do desconhecimento das especificidades da população assentada e da fragmentação da rede de atenção psicossocial, essas equipes não conseguem acolher e responder às necessidades em saúde mental de modo a interferir nas iniquidades em saúde.
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    Tese
    Os cuidados institucionalizantes a pessoas idosas no Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-01-29) Brito, Andiara Araújo Cunegundes de; Lima, Kenio Costa de; Mendes, Tamires Carneiro de Oliveira; https://orcid.org/0000-0002-5668-4398; http://lattes.cnpq.br/5835673385014578; http://lattes.cnpq.br/4617227809089179; Silva, Vanessa de Lima; Guimarães, Jacileide; https://orcid.org/0000-0003-4664-5886; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376; Giacomin, Karla Cristina; Nunes, Vilani Medeiros de Araújo
    As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) constituem uma modalidade assistencial de caráter domiciliar, coletivo e com cuidados longitudinais, destinada às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar, onde elas devem viver em condição de liberdade, dignidade e cidadania. Entretanto, na história da institucionalização da velhice, as ILPI foram também conhecidas como asilos que se configuraram, por vezes, como espaços de exercício da caridade cristã e de amparo da pobreza individual e familiar, com regras para limitar e homogeneizar as atividades dos idosos abrigados, privando-os do convívio social e familiar, o que ainda hoje se observa em algumas ILPI. Nesse sentido, surgem indagações sobre os cuidados oferecidos, cuja reflexão incide no processo de manicomialização das pessoas idosas institucionalizadas. Objetivou-se analisar os cuidados oferecidos às pessoas institucionalizadas. Esta pesquisa possui abordagem mista, caráter descritivo e exploratório e foi realizada nas ILPI filantrópicas do Estado do Rio Grande do Norte, cadastradas no Sistema Único da Assistência Social (SUAS) e reconhecidas pela Vigilância Sanitária. O trabalho de campo foi realizado no primeiro semestre de 2019, através de roteiro de observação direta não participante, aplicação de questionários estruturados e entrevistas semiestruturadas com atores envolvidos no processo de trabalho das ILPI. A análise dos dados levantou aspectos que atravessam e condicionam os cuidados oferecidos aos residentes. Assim, as discussões estão organizadas em três capítulos, a saber: 1- Perfil das Instituições de Longa Permanência para Idosos e qualidade de vida dos residentes; 2- A institucionalização das pessoas idosas: entre cuidados curativos e cuidados alienantes; e, 3- Viver ou conviver? Desafios e possibilidades de cuidados às pessoas idosas nas Instituições de Longa Permanência. Portanto, a reflexão sobre os cuidados oferecidos nas ILPI evidencia uma descontinuidade no diálogo entre as redes de assistência social e de saúde, produzindo a necessidade de transformação no acolhimento de longa permanência dos idosos. As redes precisam se unir para um planejamento efetivo referente às políticas públicas de proteção aos idosos, evidenciando estratégias que supram as necessidades da sociedade brasileira em envelhecimento, por meio de serviços que ofereçam suporte aos cuidados longitudinais e promovam a desinstitucionalização de pessoas idosas das ILPI que tenham a possibilidade de voltarem a conviver no seu seio familiar e comunitário.
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    Tese
    De onde vem para onde vai SIDA? Caminhos possíveis para erradicação da epidemia de HIV a partir do tempo presente
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-07-02) Lucas, Márcia Cavalcante Vinhas; Souza, Elizabethe Cristina Fagundes de; Echazu, Ana Gretel; https://orcid.org/0000-0003-0792-1307; http://lattes.cnpq.br/2727813198531300; http://lattes.cnpq.br/5933901040621573; http://lattes.cnpq.br/4977327461144434; Guimarães, Jacileide; Villar, Rosana Lúcia Alves de; Capozzolo, Angela Aparecida; Bosco Filho, João
    Ao nos aproximarmos da quarta década da epidemia brasileira de HIV/aids, o contexto epidêmico no país ganha contornos de extrema complexidade. Em 2016, o Brasil apresenta um quadro de reemergência e um perfil de epidemia concentrada em homens que fazem sexo com homens, usuários de drogas, jovens gays e profissionais do sexo, de diminuição dos investimentos internacionais e de acirramento de setores conservadores em relação às políticas públicas com refreamento da abordagem da epidemia com base nos direitos humanos. Ao mesmo tempo, a Organização das Nações Unidas afirma que é possível erradicar a epidemia de HIV/aids até 2030. Esta pesquisa teve por objetivo geral conhecer e analisar experiências de pessoas que vivenciam a epidemia HIV/aids no contexto atual de adoção de estratégias terapêuticas para alcançar metas nacionais e internacionais de erradicação da epidemia até 2030. Foram adotadas duas estratégias metodológicas centrais: entrevistas com foco em histórias de vida e pesquisa documental. Esta última analisou documentos produzidos pelo Sistema das Nações Unidas que tratam da política global de enfrentamento da epidemia no período de 2000 a 2016, em um total de 26 documentos. Foram explorados também documentos oficiais sobre a Política Brasileira de Controle e Erradicação da epidemia, no período de 1999 a 2016 e os Boletins Epidemiológicos de HIV/aids, entre 2001 a 2016, em um total de 24 documentos. Na realização das entrevistas, participaram cinco profissionais de saúde e quatro usuários. O exercício interpretativo das entrevistas com foco nas histórias de vida foi referenciado na Sociologia das Emergências, no Trabalho de Tradução e na Ecologia de Saberes, a partir de Boaventura de Sousa Santos. Na análise, buscou-se identificar no discurso local o que, da experiência e das expectativas dos sujeitos que vivenciam o cuidado das pessoas vivendo com HIV, afirmou ou negou saberes e práticas, novos e antigos, e identificou perspectivas que estão se construindo no presente através de práticas de cuidado com o futuro dos indivíduos e das coletividades. O Trabalho de Tradução entre as narrativas dos sujeitos que produzem saberes e práticas locais e as narrativas oficiais que produzem saberes globais, a partir do trabalho argumentativo, baseou-se na análise do material empírico produzido na pesquisa em diálogo com o referencial teórico adotado. A partir desse trabalho de tradução entre saberes e práticas globais, nacionais e locais, a prevenção emergiu como a etapa do cuidado ao HIV/aids mais negligenciada e mais sujeita a retrocessos, ao mesmo tempo que identificou uma diversidade de saberes práticos a ela associados. Trilhando os caminhos epistemológicos orientados pela ecologia dos saberes,
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    Artigo
    A deficiência em foco nos currículos de graduação da UFRN: uma abordagem histórica (1960-2015)
    (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), 2016-04-20) Amorim, Érico Gurgel; Medeiros Neta, Olivia Morais de; Guimarães, Jacileide
    A deficiência é um conceito histórico-social e, como tal, requer a sua discussão nos diversos segmentos da sociedade, os quais inclui o sistema educacional. Deste modo, o artigo objetiva mapear, no período de 1960 a 2015, os componentes curriculares dos currículos de graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que versam sobre a deficiência em seus diversos contextos, e também, discorrer sobre de que modo o tema da deficiência e suas concepções foram retratados nestes currículos. Utilizou-se de pesquisa exploratória e documental em base de dados eletrônica do SIGAA/UFRN, realizada no período de janeiro a março de 2015. Os resultados expressam um crescente aumento na oferta de componentes curriculares com foco na deficiência no período em estudo, notavelmente nas áreas de educação e libras. Também indicam mudanças nas denominações atribuídas ao sujeito com deficiência, bem como nas concepções e paradigmas correlatos presentes nos componentes curriculares
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