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Navegando por Autor "Guerra, Ricardo Oliveira"

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    Tese
    Ação da cafeína sobre o rendimento esportivo de ciclistas em condições de calor e umidade
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2004-12-10) Ferreira, Gardênia Maria Holanda; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; Maia, Maria Bernadete de Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/0046739385454383; Brandão Neto, José; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783031A0; Schwarzschild, Lúcia de Fátima Campos Pedrosa; ; http://lattes.cnpq.br/1863589790139155
    Objetivo: Verificar a ação da cafeína no tempo de rendimento, a taxa de esforço percebido (RPE), os níveis plasmáticos de glicose, sódio e potássio, a temperatura timpânica (Tt), o peso corporal (PC), freqüência cardíaca (FC) e concentração urinária da cafeína com a ingestão de doses de 5 e 9 mg/kg de cafeína e placebo, em provas ciclísticas sob condições de alto risco térmico. Métodos: Foram estudados 8 ciclistas treinados e aclimatizados em 3 provas de 45 km utilizando o modelo experimental e duplo-cego com randomização intra-sujeitos. Resultados: Não foram observadas diferenças significativas entre as variáveis avaliadas, entretanto o tempo de rendimento e a RPE foram menores com as doses de 5 e 9 mg/kg de cafeína que com a dose placebo. Conclusões: Estes dados indicam que as condições de calor e umidade podem ser suficientes para mascarar o benefício ergogênico da cafeína, entretanto deve-se considerar que a cafeína pode exercer influencia sobre a percepção subjetiva de esforço podendo levar à redução dos sinais de fadiga durante o exercício e conseqüente melhora do desempenho esportivo
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    Tese
    Acesso aos serviços odontológicos e incidência de cárie em adolescentes e fatores de risco em município do Nordeste Brasileiro, 2006
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-04-18) Noro, Luiz Roberto Augusto; Lima, Kenio Costa de; Oliveira, Angelo Giuseppe Roncalli da Costa; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794935P9&dataRevisao=null; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723244A9; ; Andrade, Luiz Odorico Monteiro de; ; http://lattes.cnpq.br/4138758876612437; Cangussu, Maria Cristina Teixeira; ; http://lattes.cnpq.br/7253292428230612; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; Alves, Maria do Socorro Costa Feitosa; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788255Y3&dataRevisao=null
    Os objetivos do presente trabalho foram analisar o acesso da população infantil ao serviço odontológico, identificar a prevalência de cárie, gengivite e maloclusão em crianças residentes no município de Sobral Ceará e avaliar a incidência da cárie dentária em adolescentes, associando-a a fatores relativos à condição sócio-econômica, acesso à serviços de saúde e estilo de vida. O presente estudo teve como fator preponderante a multidisciplinaridade representada pela participação de profissionais de saúde (médicos, cirurgiões-dentistas, enfermeiros) na construção do referencial inicial da pesquisa, estudantes de cursos da área de Ciências Humanas, na aplicação do questionário estruturado para entrevista domiciliar; estatísticos na orientação das análises a serem realizadas e equipe de saúde da família (agentes comunitários de saúde, cirurgiões-dentistas e auxiliares de consultório dentário) no agendamento e realização dos exames bucais domiciliares. A amostra foi definida a partir do cadastro de domicílios que incluía crianças nascidas entre 1990 e 1994 para desenvolvimento da pesquisa Condições de saúde das crianças no município de Sobral Ceará . A primeira amostra foi composta por 3425 pais de crianças entre 5 e 9 anos de idade residentes no município de Sobral Ceará, visando identificar os principais fatores relacionados ao acesso a serviço odontológico. A partir desta amostra, foram selecionadas 1021 crianças, de forma sistemática, para realização do levantamento epidemiológico de cárie, gengivite e maloclusão. Na terceira fase do estudo, visando à composição da coorte a ser acompanhada, foram examinados e entrevistados 688 adolescentes, a partir da busca ativa dos 1021 indivíduos que haviam sido preliminarmente examinados. Observou-se que 50,9% das crianças tiveram acesso ao tratamento odontológico pelo menos uma vez na vida. Deste total, 65,3% o realizaram no decorrer do último ano pesquisado, sendo que 85,4% destes na rede pública, o que permite identificar a importância deste segmento no acesso aos serviços odontológicos. Observou-se que os fatores que mais afetaram o acesso ao serviço odontológico foram os vinculados à condição sócio-econômica como acesso à plano de saúde, posse de escova dentária, coleta de lixo, escolaridade da mãe, tratamento do esgoto e desnutrição. Em relação às doenças bucais observou-se um aumento do CPO-D com a idade, de 0,10 aos cinco anos para alcançar 1,66 aos nove anos de idade, ocorrendo o inverso em relação ao índice ceo-d, uma vez que aos cinco anos o índice de 3,59 decai para 2,69 aos nove anos. Quanto às alterações gengivais, em média, 32,7% das crianças apresentavam sangramento gengival. Quanto à maloclusão, observou-se que 60,33% das crianças não apresentavam problema, 30,17% apresentavam problemas leves e 9,5% problemas severos de maloclusão. A incidência média de cárie foi de 1,86 dentes por adolescente. Entre as variáveis estudadas, dor de dente nos últimos seis meses, renda da mãe e merenda escolar, ajustadas pela percepção sobre necessidade de tratamento, escolaridade da mãe e consulta ao dentista pelo menos uma vez na vida, foram as variáveis que apresentaram relação positiva com a alta incidência de cárie dentária desta população, a partir da regressão logística. Variáveis de natureza sócio-econômica, relativas ao acesso aos serviços de saúde, comportamentais e biológicas apresentaram relação com a alta incidência de cárie. O estudo aponta para a necessidade de implantação de serviços odontológicos vinculados ao desenvolvimento de ações de saúde de forma humanizada, desenvolvidas por equipes de saúde bucal efetivamente vinculadas aos interesses da população, que tenham como grande objetivo proporcionar, junto com os gestores dos serviços públicos de saúde, condições adequadas para melhoria da saúde bucal
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    Dissertação
    Acurácia dos índices antropométricos de obesidade central na determinação de síndrome metabólica e fatores de risco cardiovascular em mulheres com síndrome dos ovários policísticos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-09-14) Costa, Eduardo Caldas; Azevedo, George Dantas de; ; http://lattes.cnpq.br/1088076378928302; ; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; Andrade, Sandra Cristina de; ; http://lattes.cnpq.br/8102201624977157; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890
    A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a desordem endócrina mais comum em mulheres com idade reprodutiva. Seu diagnóstico é firmado através do consenso de Rotterdam na presença de dois dos seguintes critérios: anovulação crônica, sinais clínicos e/ou bioquímicos de hiperandrogenismo e presença de micropolicistos nos ovários. Na SOP, além das características específicas da síndrome é comum a presença de marcadores de risco cardiovascular aumentado como dislipidemia, hipertensão arterial, resistência à insulina e obesidade central Objetivos: Analisar a acurácia diagnóstica da circunferência da cintura (CC), relação cintura-estatura (RCEst), razão cintura-quadril (RCQ) e índice de conicidade (Índice C) para detecção de fatores de risco cardiovascular (FRCV) e síndrome metabólica (SM) em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP). Metodologia: Foi realizado estudo transversal envolvendo 108 mulheres na faixa etária de 20-34 anos, com diagnóstico de SOP de acordo com o consenso de Rotterdam. Foram considerados parâmetros clínicos, antropométricos e bioquímicos de avaliação do risco cardiovascular. A análise dos dados foi desenvolvida em duas etapas, conforme descrito a seguir. Fase 1: análise da acurácia dos pontos de corte previamente determinados na literatura nacional para CC, RCEst, RCQ e Índice C, para predição de FRCV; Fase 2: determinação de pontos de corte dos índices antropométricos supracitados, específicos para mulheres com SOP, para discriminação de SM, através da análise da curva ROC (Receiver Operating Characteristic). Resultados: Com base nos achados da fase 1 do estudo, a RCEst foi o marcador que apresentou correlações positivas significativas com o xi maior número de FRCV (pressão arterial, triglicerídeos e glicemia após teste oral de tolerância à glicose), além de correlação negativa com HDL-colesterol. Os demais marcadores antropométricos se correlacionaram positivamente com pressão arterial, enquanto CC e RCQ apresentaram correlação positiva também com triglicerídeos. Todos os indicadores antropométricos apresentaram taxas de sensibilidade superiores a 60%, com destaque para a RCEst que apresentou sensibilidade superior a 70%. Na fase 2 da pesquisa observamos que a CC, RCEst e RCQ apresentaram desempenho semelhante na predição de SM, sendo superiores ao Índice C. Os valores de ponto de corte dos índices antropométricos para discriminar SM foram: CC = 95 cm; RCEst = 0,59; RCQ = 0,88; e Índice C = 1,25. Utilizando esses pontos de corte as taxas de sensibilidade e especificidade da CC e RCEst foram superiores às observadas para RCQ e Índice C. Conclusões: Nossos dados enfatizam a importância da avaliação antropométrica no rastreamento do risco cardiovascular em mulheres com SOP, destacando-se a relevância da RCEst na predição de FRCV clássicos e a necessidade de considerar pontos de corte específicos para mulheres com SOP para discriminação de SM
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    Dissertação
    Alterações no metabolismo de zinco relacionadas ao envelhecimento
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-06-20) Medeiros, Anna Cecília Queiroz de; ; http://lattes.cnpq.br/1863589790139155; ; http://lattes.cnpq.br/6897910777769874; Nogueira, Nadir do Nascimento; ; http://lattes.cnpq.br/0758754663791941; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890
    Embora muitos estudos apontem alterações nas concentrações orgânicas de zinco em pacientes idosos, os mecanismos pelos quais o envelhecimento poderia implicar em mudanças no metabolismo deste nutriente ainda permanecem obscuros. Assim, procuramos avaliar as mudanças relativas ao zinco plasmático, Capacidade de Ligação do Zinco à Proteína Plasmática (CLPPZn) e Índice de Saturação (IS). As análises de zinco foram realizadas por espectrofotometria de absorção atômica, comparando idosos e adultos jovens. Foi encontrada diferença estaticamente significante (p<0,001), entre os dois grupos, em relação ao zinco plasmático e IS, sendo que a CLPPZn não diferiu entre os idosos e adultos jovens. Corroborando este resultado, foi demonstrado que, no grupo jovem as variações na CLPPZn são explicadas em 76% (R2= 0,760) pelas variações no zinco plasmático e IS. Já no grupo de idosos esta medida diminui para 30,5% (R2= 0,305). Concluímos então que o envelhecimento pode ser um fator associado às mudanças nos mecanismos de controle e homeostase do zinco, alterando inclusive padrões de resposta relativos a CLPPZn e demais indicadores do estado nutricional relativo ao zinco.
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    Tese
    Análise cintilográfica da deposição pulmonar de radioaerossol após associação da nebulização através dos dispositivos mesh e jato com a ventilação não invasiva em indivíduos normais e com pneumopatias obstrutivas crônicas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-06-14) Galindo Filho, Valdecir Castor; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; ; http://lattes.cnpq.br/9599491841938591; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; Ferreira, Gardênia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; Resqueti, Vanessa Regiane; ; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131
    A via inalatória tem sido comumente utilizada para a deposição de drogas broncodilatoras diretamente no trato respiratório, principalmente pelos efeitos de respostas imediatas e por minimizar os efeitos colaterais sistêmicos observados pela via oral nos pacientes com doença respiratória crônica (asmáticos e doença pulmonar obstrutiva crônica DPOC, dentre outras). Durante a fase de exacerbação, a ventilação não invasiva (VNI) tem sido utilizada na prática clínica nos pacientes com persistência do desconforto respiratório, tendo seus benefícios clínicos sido bem estabelecidos na literatura. O percentual de deposição pulmonar do radioaerossol utilizando o nebulizador de jato (NJ) durante o uso da pressão positiva atinge valores de 1 a 3%, porém uma nova geração de dispositivos para nebulização designado nebulizador de membrana (NM), têm mostrado resultados promissores em estudos com modelo animal e in vitro, pois a quantidade de radioaerossol depositada é duas vezes maior quando comparado ao NJ. Entretanto, nas bases de dados pesquisadas não foram evidenciados estudos in vivo envolvendo a associação da VNI com o NM em indivíduos normais, asmáticos e DPOC estáveis. Desta forma, os objetivos deste estudo foram: 1) quantificar a quantidade de radioaerossol depositado nos diferentes segmentos pulmonares (gradiente vertical terços superior, médio e inferior; gradiente horizontal regiões central, intermediária e periférica) e 2) analisar a deposição do radioaerossol nos diferentes compartimentos pulmonares (pulmonar e extrapulmonar) em indivíduo saudáveis, asmáticos e com DPOC, dispondo do NJ e NM associado à VNI. Desta forma, foram produzidos três artigos científicos, cujos desenhos de estudo foram ensaios clínicos do tipo crossover, envolvendo as diferentes amostras de sujeitos acima descritos. O método utilizado foi reproduzido semelhantemente em cada amostra através da randomização para eleição de qual dispositivo utilizar inicialmente e dividiu-se em duas fases: Fase 1 (VNI+NJ) e Fase 2 (VNI+NM). Para inalação utilizou-se o 99mTc-DTPA tecnésio) com radioatividade de 25 mCi, drogas broncodilatoras e solução salina (Soro fisiológico a 0.9%) até completar um volume de 3 mL dentro do nebulizador. Utilizou-se a VNI com dois níveis de 2 pressão (inspiratória = 12 cmH2O e expiratória = 5 cmH2O). Após a inalação, as imagens cintilográficas eram obtidas pela gama câmera e desenhadas as regiões de interesse (ROI), sendo de imediato realizada a análise nos diferentes compartimentos. Como resultados dos três artigos produzidos, observamos maior deposição do radioaerossol com o NM quando comparado ao NJ, sendo observado 972013±214459 contagens versus 386025±130363 (p=0.005) contagens nos indivíduos normais; 1198479±434174 contagens versus 426803±151758 contagens (p = 0.005) nos asmáticos e 1867044±456120 contagens versus 579729±312261 contagens (p=0.005) nos pacientes com DPOSC. Também foi observado nas três amostras analisadas, maior deposição da massa do aerossol inalada no NM em comparação ao NJ (23.07% versus 6.13%, p=0.005; 22.75% versus 7.27%, p=0.005; 19.90% versus 7.03%, p=0.008) nos indivíduos normais, asmáticos e com DPOC, respectivamente. Ainda, em termos percentuais, verificou-se maior deposição a nível pulmonar e menor volume residual no dispositivo NM comparado ao NJ. Concluindo, os três artigos tratam-se dos primeiros ensaios clínicos crossover envolvendo a VNI em associação ao NM, tendo evidenciado maior deposição do radiaerossol em comparação ao NJ em indivíduos saudáveis (depositou > 2,5 vezes mais), asmáticos (depositou > 2,8 vezes mais) e com DPOC (deposição > 3 mais). Estes resultados podem direcionar os profissionais da Área de Saúde que utilizam a prática inalatória, no momento de escolher qual dispositivo de inalação capaz de otimizar a deposição pulmonar dos aerossóis durante o tratamento das doenças respiratórias crônicas
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    Tese
    Análise do óxido nítrico, perfil lipídico, resistência arterial e capacidade funcional de idosas submetidas a um treinamento aquático
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-05-09) Meneses, Yula Pires da Silveira Fontenele de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; ; http://lattes.cnpq.br/9054807407224381; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; Ferreira, Gardênia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; Vale, Rodrigo Gomes de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/2560385858295114; Resqueti, Vanessa Regiane; ; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131
    A prática regular de exercício físico possibilita redução dos efeitos das disfunções hormonais e envelhecimento biológico natural que promovem desajustes hemodinâmicos, vasculares e músculo-esqueléticos, principalmente na população feminina no período pós-menopausa. Nesta fase da vida, o exercício aquático representa mais do que uma forma de ajuste funcional, é uma forma de manutenção de independência para as atividades da vida diária (AVD s) e melhoria na qualidade de vida. Este estudo teve como objetivo avaliar as modificações adquiridas pela prática regular de um programa de exercício aquático concorrente de intensidade moderada no nível de óxido nítrico (ON), no índice de resistividade arterial (IR), no perfil lipídico, na capacidade funcional e na qualidade de vida de idosas. A amostra foi formada por idosas (60 a 80 anos) selecionadas por randomização, por sorteio simples divididas em grupo controle e grupo de intervenção as quais foram submetidas a um programa de exercícios aquáticos proposto inicialmente em projeto piloto, por 12 semanas (n=34) e o ensaio clínico teve duração de 16 semanas (n=40). Foi coletada amostra sanguínea das idosas e avaliado o perfil lipídico pelo método enzimático com kit Labtest e o ON por medida indireta a partir da concentração de nitrito no sobrenadante das células em cultura em leitor de ELISA. A avaliação das artérias carótidas e vertebrais foi feita utilizando o método de ultra-som Doopler. A capacidade funcional foi avaliada por quatro testes que simulam atividades da vida diária que são: caminhar 10 metros (C10m), levantar da posição sentada (LPS), levantar da cadeira e locomover-se pela casa (LCLC) e o de levantar-se da posição decúbito ventral (LPDV). No estudo piloto foi avaliado o índice geral de autonomia funcional (IG) e a qualidade de vida através do questionário WHOQOL-100. Empregou-se a análise de variância (ANOVA) com medidas repetidas nos fatores grupo (GH e GC) e tempo (pré e pós-teste) para as comparações intra e intergrupos nas variáveis seguida do post hoc de Scheffé. Utilizou-se o teste de correlação de Pearson e adotado o valor de p<0,05 para a significância estatística. Houve aumento do ON circulante, redução nos índices de resistividade arterial, melhoria significativa nos níveis de colesterol e triglicérides e ganho na capacidade funcional das idosas após a intervenção. Existiu correlação inversa entre a resistividade da artéria vertebral direita (VERTD) e níveis de ON e entre a VERTD e os níveis plasmáticos de HDL, assim como entre estes e o teste C10m nas idosas em estudo. Não houve modificações significativas na qualidade de vida das idosas. Em conclusão, o programa de exercício proposto foi capaz de oferecer melhorias funcionais, aumentar o nível de óxido nítrico circulante, diminuindo a resistência arterial promovendo modificações no perfil lipídico de idosas
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    Tese
    Apitidão funcional e comportamentos relacionados à saúde em mulheres idosas do município de Jequié-BA
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-09-29) Virtuoso Junior, Jair Sindra; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; ; http://lattes.cnpq.br/2963442062396778; Barbosa, Aline Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/2313251004221600; Ferreira, Gardênia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; ; http://lattes.cnpq.br/2081849934383112; Barros, Mauro Virgílio Gomes de; ; http://lattes.cnpq.br/4011800687498916
    A identificação de fatores que interferem no declínio da condição funcional é útil no planejamento de ações direcionadas as melhorias nas condições de vida das pessoas idosas. O propósito dessa investigação foi o de analisar a relação dos aspectos sócio-demográficos e referentes a saúde com a condição funcional em mulheres idosas de baixa renda do nordeste brasileiro. Este estudo teve um delineamento transversal, tendo uma amostra representativa de 222 mulheres, com média de 70 anos (± 7,2) pertencentes a grupos de convivência e que eram residentes na zona urbana do município de Jequié, Bahia. Para tanto foi conduzida uma bateria de testes de desempenho físico para avaliação da aptidão funcional previamente testada em estudo piloto, coletadas medidas antropométricas com a comparação de medidas referidas com as reportadas para o peso e estatura, além da aplicação de uma entrevista contendo questões relativas às variáveis sócio-demográficas, condições clínicas, saúde percebida, condições físicas e comportamentais. Para análise estatística foram utilizados procedimentos da estatística descritiva (freqüência, média, desvio padrão e distribuição percentílica) e o cálculo da respectiva razão de chances mediante regressão logística binária, para análise de fatores hierarquicamente agrupados; p<0,05. Encontrou-se uma prevalência de 56% (n=122) de mulheres consideradas com limitações funcionais do tipo moderada ou grave, nos quais a partir de análise multivariada hierarquizada, verificaram-se associação significativa com a faixa etária superior a 80 anos (p=0,02), condições de viuvez (p=0,04), presença de hipertensão arterial (p=0,001), e inatividade física no lazer (p=0,03). Já para as incapacidades funcionais a prevalência foi de 46,8% (n=104) sendo associada ao aumento da idade (p=0,01), hospitalização (p=0,02), ausência de práticas de atividades físicas ao longo da vida (p=0,001) e a ocorrência de alterações na função cognitiva (p=0,001). A tabela normativa para os parâmetros de aptidão física gerada favorece aos profissionais de saúde no diagnóstico das condições de saúde e na prescrição de exercícios físicos. As características identificadas que se associaram às limitações funcionais/incapacidades funcionais sugerem uma complexa rede causal na determinação da condição funcional em mulheres idosas. No entanto, ações direcionadas ao incentivo da prática de atividades físicas no lazer e a preservação da função cognitiva podem contribuir para uma vida com mais qualidade a estas pessoas. Esta investigação teve a abordagem multidisciplinar ao envolver elementos da psicologia, nutrição e da Educação Física na elucidação do objeto de estudo relacionado à condição funcional de mulheres idosas.
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    Dissertação
    Apoio social e síndrome da fragilidade em idosos residentes na comunidade: um estudo transversal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-12-19) Amaral, Fabienne Louise Juvêncio dos Santos; Maciel, álvaro Campos Cavalcanti; ; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; ; http://lattes.cnpq.br/0986288957277824; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; Menezes, Ruth Losada de; ; http://lattes.cnpq.br/0801615424099670
    Introdução: A fragilidade em idosos é resultado de uma complexa interação entre diversos fatores clínicos e sociais envolvidos na sua gênese. Embora haja um entendimento sobre sua associação ao maior risco de ocorrência de desfechos clínicos adversos, ainda não se sabe se essa síndrome pode ser agravada devido à ausência do apoio social. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar a associação entre o apoio social e a síndrome da fragilidade em idosos residentes na comunidade. Materiais e métodos: Estudo observacional analítico de caráter transversal, com uma amostra de 300 idosos residentes do município de Natal-RN. Foram coletadas informações sobre os dados sociodemográficos, econômicos e saúde física. O apoio social foi avaliado por meio do status de coabitação; situação conjugal; índices de freqüência e diversidade de contatos; índices de freqüência de ajudas recebidas e prestadas; e Mapa Mínimo de Relações do Idoso. A fragilidade foi avaliada mediante os seguintes critérios: perda de peso não intencional, fraqueza, baixo nível de atividade física, exaustão e lentidão. Para se observarem as possíveis associações existentes, foram realizados o teste qui-quadrado de Pearson, test t de student e análise multivariada por regressão logística binária, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: Observou-se que não foram observadas associações da fragilidade com as variáveis do apoio social, com exceção da modalidade tarefas domésticas (p=0,046) do MMRI. Referente aos dados sociodemográficos, econômicos, de saúde física e apoio social, apenas a idade (p<0,001), sedentarismo (p=0,002) e saúde percebida insatisfatória (p=0,001) foram as que permaneceram no modelo de regressão logística, com forte associação para a presença de fragilidade. Conclusão: Dentre as variáveis relacionadas com o apoio social, apenas a ajuda nas tarefas domésticas esteve associada significativamente à fragilidade. No entanto, mais estudos precisam ser desenvolvidos para caracterização da vulnerabilidade social, como também serviços de saúde necessitam reconhecer a importância do apoio social como parte integrante da prestação de cuidados aos idosos
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    Tese
    Aspectos contextuais associados à mobilidade e espaço de vida em idosos comunitários: revisão sistemática e resultados do International Mobility in Aging Study (IMIAS)
    (2018-12-14) Britto, Heloisa Maria Jácome de Sousa; Guerra, Ricardo Oliveira; ; ; Gazzola, Juliana Maria; ; Campos, Tânia Fernandes; ; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; Fittipaldi, Etiene Oliveira da Silva;
    Introdução: Mobilidade em idosos é a capacidade de mover-se desde ambientes domiciliares até além da comunidade onde vivem. A preservação da mobilidade é considerada fundamental para o envelhecimento ativo, sendo intimamente ligada ao estado de saude e à qualidade de vida. A restrição de Mobilidade no Espaço de Vida (MEV) de idosos comunitários pode predizer a necessidade de cuidados de saude no futuro. Fatores contextuais como, história de vida, aspectos sociais, ambientais e pessoais, são considerados determinantes para a manutenção do espaço de vida em idosos. Objetivos: Conhecer por meio de uma revisão sistemática os aspectos contextuais que interferem ou modificam a MEV, e identificar as associações entre Life-Space Assessment (LSA) e as adversidades do curso da vida de idosos em cinco populações com diferentes contextos epidemiológicos. Métodos: Uma revisão sistemática foi realizada de acordo com o protocolo PROSPERO CRD42017064552, publicado anteriormente. Um estudo transversal aninhado a uma coorte, foi composto por uma amostra de 1995 idosos residentes em 5 locais com distintos perfis epidemiológicos (Ki32ngston e Saint Hyacinthe no Canadá, Tirana na Albânia, Manizales na Colômbia e NatalRN no Brasil). A análise dos dados foi feita usando o SPSS 20.0; foram feitas análise bivariadas e regressão linear múltipla entre o escore total do LSA e as variáveis independentes, o intervalo de confiança foi considerado 95% e o pvalor menor que 0,05 foi considerado significante. Resultados: A revisão sistemática identificou 3484 estudos, apenas 41 foram considerados pelos critérios de inclusão, e classificados com melhor qualidade metodológica. A literatura destaca associações entre mobilidade no espaço de vida e fatores contextuais ambientais (produtos/ tecnologia e características físicas do ambiente) e pessoais (características sociodemográficas, experiência de vida, características psicológicas individuais, percepção de saude e qualidade de vida e índice de mortalidade). O estudo transversal identificou que a mobilidade no espaço de vida foi significantemente relacionada a aspectos contextuais, como: suporte social (β.= 0,041; p= 0,035), barreiras comunitárias (β.= -0,128; p= 0,0001), percepção de segurança (β.= 0,093; p= 0,0001) e capital social (β.= 0,045; p = 0,026). Além disso, destacamos que o escore total do LSA está inversamente relacionado a adversidades na vida adulta (β.= -0,114; p= 0,0001) e diretamente relacionada a adversidades na velhice (β.= 0,073; p= 0,001), mas não houve associação com adversidades na infância (adversidade econômica: p= 0,607 e adversidade social: p= 0,899). Conclusão: Baixos índices de mobilidade no espaço de vida estão relacionados com fatores contextuais ambientais e pessoais. Identificamos que a mobilidade no espaço de vida é influenciada por adversidades na vida adulta e velhice, mas não por adversidades na infância. Fatores contextuais positivos como suporte social e ambiente favorável, assim como adversidades na velhice (renda insuficiente e viver sozinho), podem ser aspectos motivadores de melhor mobilidade no espaço de vida. As adversidades no curso da vida adulta como baixa escolaridade e ocupação manual semiqualificada são preditores de restrição de mobilidade em idosos.
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    Tese
    Aspectos psicométricos e biológicos da fragilidade e massa muscular em idosos comunitários: resultados do estudo PRO-EVA
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-28) Gonçalves, Rafaella Silva dos Santos Aguiar; Maciel, Álvaro Campos Cavalcanti; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; https://orcid.org/0000-0003-1536-7617; http://lattes.cnpq.br/9587970008336944; Pereira, Daniele Sirineu; Barreto, Philipe de Souto; Guerra, Ricardo Oliveira; https://orcid.org/0000-0003-3824-3713; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; Câmara, Saionara Maria Aires da; https://orcid.org/0000-0002-3054-7213; http://lattes.cnpq.br/9021377225085393
    Introdução: Fragilidade é uma síndrome biológica caracterizada pelo aumento da vulnerabilidade física e psicológica e redução da resistência a estressores, reservas fisiológicas e da capacidade intrínseca de um indivíduo. O desenvolvimento dessa condição parece estar, em parte, associado aos mecanismos biológicos envolvidos no processo de envelhecimento, o que torna essencial conhecer a interação entre a biologia do envelhecimento e a biologia da fragilidade. Uma das características da fragilidade física é a diminuição da massa muscular corporal, a qual reflete em consequências físicas e sociais. O uso de instrumentos de baixo custo e fácil aplicabilidade para o rastreio da fragilidade e da baixa massa muscular em idosos é factível na atenção primária em saúde, uma vez que os seus diagnósticos são complexos e requerem uso de tecnologias de alto custo. Objetivo: Analisar os aspectos biológicos da fragilidade e da baixa massa muscular, além de fomentar o rastreio de ambas as condições por meio de medidas psicométricas. Métodos: Essa tese compreende uma revisão narrativa e dois estudos transversais compostos por 786 (artigo 1) e 700 (artigo 2) idosos comunitários residentes em Parnamirim (Rio Grande do Norte), com idade igual ou superior a 60 anos. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos, de composição corporal e de desempenho físico. Foi avaliada a acurácia diagnóstica do Short Physical Performance Battery (SPPB) para rastrear fragilidade e pré-fragilidade. Para o rastreio da baixa massa muscular, foram realizadas análises com árvore de regressão para identificação de um algoritmo. Para a revisão narrativa, foram reunidas informações acerca da associação entre marcadores do envelhecimento proposto por López-Otín et al. (2013) e fragilidade. Resultados: Artigo 1: Os pontos de corte identificados para a pontuação total do SPPB, tempo de caminhada e tempo de sentar e levantar da cadeira foram ≤9 pontos (acurácia de 72,6%), ≤5 segundos e ≤13 segundos, respectivamente para rastreio de fragilidade e ≤11 pontos (acurácia de 58,7 %), ≤4 segundos e ≤10 segundos, respectivamente para rastreio de pré-fragilidade. Artigo 2: Para o rastreio da baixa massa muscular, foi desenvolvido um algoritmo com alta acurácia, baseado nos fatores de Índice de Massa Corporal (IMC) (valores ≤ 22,7 kg/m² para homens e ≤ 24,9 kg/m² para mulheres), sexo (feminino) e perímetro de panturrilha (valores ≤ 31,7 cm para mulheres com IMC ≤ 24,9 kg/m²). Artigo 3: Foram identificados os principais biomarcadores do envelhecimento associados à fragilidade: número de cópias do DNA mitocondrial, tamanho dos telômeros, metilação global do DNA, Hsp70, Hsp72, IGF-1, SIRT1, GDF-15, porcentagem das células CD4+ e CD8+, células progenitoras osteogênicas circulantes, IL-6, PCR e TNF-alfa. Conclusões: A identificação de fragilidade é possível por meio do SPPB, uma vez que este apresenta boa acurácia diagnóstica para discriminar idosos não-frágeis de frágeis usando um ponto de corte de 9 pontos no escore total, sendo melhor para identificar aqueles indivíduos não-frágeis. O algoritmo desenvolvido no presente estudo para o rastreio de baixa massa muscular em idosos apresenta alta acurácia, sensibilidade e especificidade, com base nos fatores de IMC, sexo e perímetro de panturrilha. Além disso, o algoritmo apresentou associação com função e força muscular. Por fim, dentre os principais biomarcadores do envelhecimento associados à fragilidade, o IGF-1, SIRT1, GDF-15, IL-6, CRP e TNFalfa apresentaram evidências mais robustas, destacando a importância da inflamação e detecção de nutrientes em fragilidade.
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    Tese
    Associação entre volume e intensidade dos passos diários com indicadores de saúde cardiometabólica em pessoas idosas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-01) Cabral, Ludmila Lucena Pereira; Costa, Eduardo Caldas; https://orcid.org/0000-0003-2807-7109; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; https://orcid.org/0000-0002-0803-4681; http://lattes.cnpq.br/3597851626018649; Elsangedy, Hassan Mohamed; http://lattes.cnpq.br/7777329239184430; Correia, Marilia de Almeida; Dias, Raphael Mendes Ritti; Guerra, Ricardo Oliveira
    O objetivo desta tese foi investigar a associação entre volume e intensidade de passos por dia com indicadores de saúde cardiometabólica em pessoas idosas residentes da comunidade. Foram desenvolvidos três estudos de corte transversal, incluindo pessoas entre 60-80 anos, sem doença cardiovascular diagnosticada e limitação de mobilidade. No estudo 1 (n=222) foi investigada a associação com rigidez arterial, no estudo 2 (n=248) com um escore contínuo de risco cardiometabólico (eRCM) e no estudo 3 (n=252) com gordura total e abdominal. A quantidade de passos por dia (volume) e a cadência de pico de 30 min (intensidade) foi mensurada por acelerômetro durante uma semana. A rigidez arterial foi mensurada pela velocidade de onda de pulso (VOP) aórtico. O eRCM foi calculado considerando pressão arterial, circunferência da cintura, colesterol HDL, triglicerídeos e glicemia de jejum. A gordura corporal total e abdominal foram mensuradas por absorciometria de raios-X de dupla energia. Os participantes foram categorizados de acordo com os passos/dia (inativo <5.000; pouco ativo 5.000–7.499; ativo 7.500–9.999; altamente ativo 10.000+) e os passos/min (muito baixa, <40; baixa, 40-59; média, 60–79; alta, 80–99; muito alta, 100+). Modelos lineares generalizados foram usados para análise de dados com ajuste para fatores de confusão. Os grupos ativo e muito ativo apresentaram menor VOP aórtica (β = −0,34 m/s; β = −0,51 m/s; p < 0,05, respectivamente), eRCM (β = –0,29; β = –0,40; p < 0,05; respectivamente), gordura total (β= –2,2%; β= –4,3%; p ˂ 0,05, respectivamente) e abdominal (β= –3,6%; β= –5,4%; p ˂ 0,05, respectivamente) em comparação ao grupo inativo. Cada incremento de 1.000 passos por dia foi associado a uma redução de 0,05 m/s na VOP aórtica (p ˂ 0,001), 0,06 no eRCM (p ˂ 0,001), 0,5% na gordura total (p ˂ 0,001) e 0,7% na gordura abdominal (p = 0,001). Os grupos de cadência média, alta e muito alta apresentaram menor eRCM (β = –0,37; β = –0,42; β = –0,81; p < 0,05, respectivamente) e gordura total (β= –2,4%; β= –4,8%; β= –4,9%; p ˂ 0,05, respectivamente) em comparação ao grupo muito baixa. Os grupos de cadência de pico alta e muito alta apresentaram menor gordura abdominal (β= – 5,5%; β= –5,4%; p ˂ 0,05; respectivamente) em relação ao grupo muito baixa. Cada incremento de 10 passos por minuto na cadência de pico foi associado a uma redução de 0,05 m/s na VOP aórtica (p = 0,018), 0,07 no eRCM (p = 0,003), 0,8% na gordura total (p ˂ 0,001) e 1,0% gordura abdominal (p ˂ 0,001). Em conclusão, pessoas idosas com maior volume e intensidade de passos por dia apresentam melhores indicadores de saúde cardiometabólica. Um volume de 7.500+ passos/dia e uma cadência pico de 80+ passos/min se associaram de forma consistente com menor VOP aórtica, eRCM, gordura total e abdominal nessa população. Os resultados dessa tese podem ajudar a nortear recomendações sobre volume e intensidade de passos para melhorar a saúde cardiometabólica de pessoas entre 60-80 anos sem limitação de mobilidade.
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    Dissertação
    Associação isolada e combinada entre dinapenia e aptidão cardiorrespiratória reduzida com síndrome metabólica em idosos: um estudo transversal
    (2019-06-28) Silva, Marcyo Câmara da; Costa, Eduardo Caldas; ; ; Moraes, Daniel Umpierre de; ; Cyrino, Edilson Serpeloni; ; Gazzola, Juliana Maria; ; Guerra, Ricardo Oliveira;
    Força muscular reduzida (dinapenia) e aptidão cardiorrespiratória reduzida (ACR) estão associadas com síndrome metabólica (SM) na população idosa. Entretanto, há limitada quantidade de estudos que investigaram se a combinação de dinapenia e ACR (cardiodinapenia) é mais fortemente associada com SM quando comparada com dinapenia isolada e ACR isolada. Portanto, o objetivo desse estudo foi investigar a associação entre dinapenia, ACR e cardiodinapenia com SM em idosos. Estudo transversal envolvendo 184 idosos (65,6 ± 4,3 anos; 130 mulheres) sem histórico de doença cardiovascular residentes em Natal-RN. A força muscular foi avaliada pelo teste de sentar e levantar em 30 segundos. A aptidão cardiorrespiratória foi avaliada pelo teste de caminhada de seis minutos. Dinapenia e ACR foram definidas como desempenho no teste de sentar e levantar em 30 segundos e teste de caminhada de seis minutos abaixo do percentil 25 para idade e sexo, respectivamente. Cardiodinapenia foi definida como a combinação de dinapenia e ACR. SM foi definida pela presença de pelo menos três dos seguintes critérios do NCEP-ATP III: i) circunferência da cintura > 102 cm para homens e > 88 cm para mulheres; ii) triglicerídeos ≥ 150 mg/dL; iii) HDL-colesterol < 40 mg/dL para homens e < 50 mg/dL para mulheres; iv) pressão arterial sistólica ≥ 130 mmHg ou pressão arterial diastólica ≥ 85 mmHg; v) glicose de jejum ≥ 110 mg/dL. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para determinar a razão de prevalência (RP) para SM de idosos com dinapenia, ACR e cardiodinapenia. A prevalência de dinapenia foi 17,9% (n = 33), ACR foi 22,8% (n = 42) e cardiodinapenia foi 10,9% (n = 20). A prevalência de SM foi 56,5% (n = 104). Dinapenia se associou com SM (RP 1,30, IC 95% 1,01-1,66; p = 0,038). ACR não se associou com SM (RP 1,22, IC 95% 0,95-1,59; p = 0,113). Cardiodinapenia apresentou associação mais forte com SM (RP 1,43, IC 95% 1,08-1,88; p = 0,012) do que a dinapenia. As análises foram ajustadas por sexo e índice de massa corporal. Os resultados demonstram que a cardiodinapenia se associa mais fortemente com SM do que a dinapenia isolada e a ACR isolada na população idosa. Portanto, idosos cardiodinapênicos parecem apresentar risco aumentado para doenças cardiovasculares e metabólicas.
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    Artigo
    Association between C-reactive protein and physical performance in older populations: results from the International Mobility In Aging Study (IMIAS)
    (Oxford University Press (OUP), 2016-01-28) Sousa, Ana Carolina Patrício Albuquerque; Zunzunegui, Maria-Victoria; Li, Annie; Phillips, Susan P.; Guralnik, Jack M.; Guerra, Ricardo Oliveira
    Background and objective: C-reactive protein (CRP) is a widely used cardiovascular risk marker, but questions remain about its role in the disability process in old age. This study examines the associations between CRP levels and physical performance in old age in different societies. Methods: data were collected during the baseline survey of IMIAS in 2012 in Kingston (Canada), Saint-Hyacinthe (Canada), Manizales (Colombia) and Natal (Brazil). Approximately 200 men and 200 women aged 65–74 were recruited at each site. CRP was assessed using a high sensitivity assay and categorised as low (<1 mg/l), moderate (1–3 mg/l), high (3–10 mg/l) and very high (≥10 mg/l). Participants were interviewed at home; blood pressure, weight and height were measured. Physical function was assessed with the Short Physical Performance Battery (SPPB) and hand grip strength. Data were analysed using descriptive statistics, bivariate analysis (χ²) and linear or logistic regression. Results: CRP was significantly associated with low hand grip strength and poor physical performance in bivariate analyses. Hand grip strength association with CRP disappeared after adjustment by socioeconomic factors and health behaviours. The odds of poor physical function was OR = 2.67 [95% CI 1.43–4.99] comparing the highest and lowest CRP categories after adjustment by relevant covariates. The three SPPB components were assessed separately. Graded associations between low CRP and faster gait speed and shorter time to rise from a chair were observed in adjusted models. Association between impaired balance and CRP was attenuated after adjustment by relevant covariates, OR = 1.15 [0.65–2.04]. Conclusions: CRP could be a possible pathway from inflammation to physical decline in older populations
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    Dissertação
    Atividade física na terceira idade: Uma análise de sua contribuições para o estilo de vida através das representações sociais
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-06-22) Santana, Maria da Silva; Maia, Eulália Maria Chaves; ; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; ; http://lattes.cnpq.br/1866154018786137; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890
    Temáticas emergentes e estratégicas da política de saúde em nível mundial têm suscitado reflexões para ações sócio educativas com idosos. Esta pesquisa questiona as aspirações desse segmento social face às experiências de qualidade proporcionadas pela atividade física. Objetivo: investigar as representações sociais da atividade física na terceira idade. Método: pesquisa de corte transversal com abordagem quanti-qualitativa. A amostra foi nãoprobabilística e por conveniência apoiada na Teoria das Representações Sociais e a Teoria do Núcleo Central. O estudo foi realizado com alunos de um projeto para a terceira idade com sede no Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (CEFET), no município de Natal/RN, Brasil. Para a coleta dos dados utilizou-se de questionário semi-estruturado, composto de três partes: A Parte I, para a caracterização social da amostra e identificação da percepção da atividade física para a saúde; a Parte II, com evocação livre de palavras e a Parte III, com uma questão aberta. Análise dos dados: A exploração do material deu-se a partir dos seguintes softs: do SPSS para análise de freqüência simples (parte I); do EVOC (parte II) e do ALCESTE (parte III). Complementarmente, foi utilizada a análise de conteúdo a fim de inferir/corroborar sobre os núcleos de sentido da comunicação. Resultados: O núcleo central da representação foi composto por felicidade/saúde/dança e ginástica, revelando diferentes entendimentos e mostrando também que o conhecimento construído da atividade física assume um papel preponderante na vida de idosos, adquirindo gradativamente, a representação de vida com mais saúde e qualidade na velhice . A composição do núcleo central ao considerar elaborações mentais, emoções, práticas e explicações oriundas do cotidiano que se introduzem na constituição da representação social em foco, poderá influenciar as escolhas e estratégias de se desenvolver melhora nos padrões de saúde e na qualidade de vida dos idosos.
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    TCC
    Avaliação da qualidade do sono em cardiopatas hospitalizados por meio de dispositivos vestíveis: um estudo transversal.
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-03) Teixeira, Sabrina da Silva; Guerra, Ricardo Oliveira; York, Beatriz Souza de Albuquerque Cacique New; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; https://orcid.org/0000-0003-2815-5891; https://lattes.cnpq.br/4590004464040950; Souza, Gerson Fonseca de; Pimentel, Marcela Monteiro
    Introdução: Estudos mostram que a duração e qualidade do sono (QS) influenciam o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Pacientes com essas condições são frequentemente hospitalizados, onde o ambiente pode piorar ainda mais a QS. Nesse cenário, tecnologias em saúde, como dispositivos vestíveis, surgem como alternativas acessíveis para monitorar a QS por meio de dados fisiológicos e comportamentais. Objetivo: Avaliar a QS em cardiopatas internados em enfermaria cardiológica por meio de dispositivos vestíveis. Métodos: Estudo observacional transversal, realizado com pacientes cardiopatas da enfermaria cardiológica do Hospital Universitário Onofre Lopes (Natal/RN). Os pacientes foram avaliados por meio de um questionário socioeconômico, demográfico e clínico. Foram coletados dados sobre tempo de internamento hospitalar e tempo de unidade de terapia intensiva. Em seguida os participantes foram monitorizados quanto ao sono através de um dispositivo vestível até a alta hospitalar. Resultados: Foram incluídos neste estudo 52 pacientes, dentre eles 96,2% internados por IAM, em sua maioria homens (71,2%), com média de idade de 60 anos. A mediana do tempo de internamento hospitalar foi de 5 (2 - 7) dias. Os dados de monitorização foram válidos apenas em 42 participantes, dos quais 50% registraram um tempo total de sono menor que 7h. Durante o sono, os pacientes tiveram em média 1 despertar noturno, com tempo médio de 14,8 minutos. As porcentagens de sono leve, profundo e REM foram de 59,2±8,6%, 12,3±5,1% e 15,0±6,9%, respectivamente. Além disso, todos os participantes apresentaram sonolência diurna, dormindo pelo menos 1 vez fora do horário habitual de sono noturno. Foi identificada correlação entre o tempo de internamento na UTI e variáveis do sono, indicando que quanto maior o tempo na UTI, menores os valores de despertares noturnos, tempo total de sono e tempo acordado na enfermaria. Conclusão: Os achados deste estudo mostraram uma má QS dos cardiopatas. A metade da amostra apresentou uma duração do sono <7h, além de sonolência diurna excessiva presente em todos os participantes. Isso ressalta a influência de fatores intrínsecos à hospitalização, como ambiente ruidoso, interrupções frequentes e estado clínico agudo. Além disso, a avaliação da QS por meio de dispositivos vestíveis mostrou-se uma estratégia viável e potencialmente útil no contexto hospitalar, especialmente entre pacientes cardiopatas, por permitir um monitoramento contínuo e não invasivo, contribuindo para uma abordagem clínica mais abrangente e centrada no paciente, além de reforçar a importância de adotar estratégias de higiene do sono na rotina hospitalar.
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    Tese
    Avaliação de zinco no plasma e correlação com marcadores metabólicos e da síndrome metabólica em relação aos fatores associados em idosos institucionalizados de Natal-RN
    (2018-08-24) Sales, Márcia Cristina; Pedrosa, Lucia de Fátima Campos; Evangelista, Karine Cavalcanti Mauricio de Sena; ; ; ; Maciel, Bruna Leal Lima; ; Marreiro, Dilina do Nascimento; ; Arruda, Ilma Kruze Grande de; ; Guerra, Ricardo Oliveira;
    O envelhecimento pode ocasionar diversas alterações biopsicossociais, que tornam o idoso vulnerável à ocorrência de distúrbios metabólicos e nutricionais, como a deficiência de zinco e a síndrome metabólica (SM). O objetivo deste estudo foi avaliar o zinco no plasma e a correlação com marcadores metabólicos e a frequência de SM em relação aos fatores associados em idosos institucionalizados. Foi realizado um estudo transversal envolvendo idosos arrolados em nove Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). No estudo 1, sobre o zinco no plasma e a correlação com marcadores metabólicos, participaram 255 indivíduos. Foram avaliadas as concentrações de zinco no plasma e as associações com o zinco na dieta, bem como indicadores sociodemográficos e biomarcadores de perfil glicêmico, lipídico e inflamatório. As variáveis independentes foram analisadas de acordo com os quartis da concentração de zinco no plasma (μg/dL) (Q1: <71,1; Q2: 71,1-83,3; Q3: <83,3-93,7; Q4:> 93,7). A correlação entre a concentração de zinco no plasma e as variáveis preditoras também foi testada. No Q1, foram observadas maiores concentrações das seguintes variáveis, em comparação com os outros quartis: colesterol total e LDL-c (Q1> Q2, Q3, Q4, todos p <0,001); triacilglicerois (Q1> Q3, Q4, todos p <0,001); IL-6 (Q1> Q3, Q4, p = 0,024, p = 0,010, respectivamente); e TNF-α (Q1> Q3, p = 0,003). Registrou-se uma redução significativa da concentração de zinco no plasma conforme aumento do tempo de institucionalização ajustado por idade (Δ = -0,10; CI95%: -0,18, -0,01), e das concentrações de colesterol total (Δ = -0,19; CI95%: -0,23, -0,15), LDL-c (Δ = -0,19; CI95%: -0,23, -0,15), triacilglicerois (Δ = -0,11; IC95%: -0.16, -0.06), IL-6 (Δ = -1.41; IC95%: -2.64, -0.18) e TNF-α (Δ = -1.04; IC95%: -1.71, -0.36). Desse modo, os dados do presente estudo sugerem que uma diminuição da concentração de zinco no plasma está associada com o maior tempo de institucionalização, e alterações no perfil lipídico e inflamatório em idosos institucionalizados. No estudo 2, sobre a frequência de SM e as relações com fatores associados, foram incluídos 202 indivíduos. A frequência de SM foi avaliada de acordo com os critérios do National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Panel III. Foi analisada a associação da SM com fatores sociodemográficos, clínicos, dietético e de estilo de vida. A frequência de SM foi de 29,2% (IC95%: 23,0-36,0%). Os fatores associados à SM foram o sexo feminino (razão de prevalência [RP] = 2,16; intervalo de confiança de 95% [IC], 1,04-4,49), tempo de institucionalização ajustado pela idade >50% (RP = 2,38, IC95%, 1,46–3,88) e elevadas concentrações de IL-6 (RP = 2,01; IC95%, 1,21–3,32) e TNF-α (RP = 1,70; IC95%, 1,05-2,77). Além disso, verificou-se que a ocorrência de SM foi 1,85 vezes maior (IC 95%, 1,11-3,10) no grupo com uma dieta caracterizada por um consumo muito elevado de energia, muito baixo de gordura e elevado de fibra dietética, conforme modelo de análise fatorial. Assim, os resultados apontam para uma frequência moderada de SM, que foi associada ao sexo feminino, maior tempo de institucionalização, alterações imunológicas, além de um maior consumo alimentar de energia e fibra e uma menor ingestão dietética de gordura total.
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    Tese
    Capacidade intrinseca e incapacidade funcional em idosos: influências das diferenças de gênero, biomarcadores e fatores socioeconômicos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-19) Corrêa, Luana Caroline de Assunção Cortez; Guerra, Ricardo Oliveira; https://orcid.org/0000-0003-3824-3713; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; https://orcid.org/0000-0002-8188-1887; http://lattes.cnpq.br/5810642050413733; Sousa, Ana Carolina Patrício de Albuquerque; Fittipaldi, Etiene Oliveira da Silva; Pinto, Juliana Martins; Câmara, Saionara Maria Aires da
    INTRODUÇÃO: As diferenças de gênero na Capacidade Intrínseca (CI) e no processo de incapacidade funcional ainda não são completamente compreendidas, dificultando a formulação de intervenções eficazes para o envelhecimento saudável. A literatura sugere que fatores biológicos, socioeconômicos e de saúde influenciam a CI, mas a forma como esses fatores interagem entre si e afetam homens e mulheres de maneira diferenciada permanece incerta. Além disso, a relação entre biomarcadores inflamatórios e neurodegenerativos e a CI ao longo do tempo não foi amplamente explorada, limitando o entendimento sobre marcadores precoces de declínio funcional. O impacto do status socioeconômico na incapacidade funcional, particularmente na frequência de participação em atividades diárias e nas limitações percebidas, também carece de investigações mais detalhadas, especialmente considerando contextos multiculturais. OBJETIVOS: A presente tese é composta por três artigos. #Artigo 01visou estimar os níveis de CI em uma amostra de idosos residentes na comunidade, e identificar os fatores associados à diminuição da CI em ambos os gêneros. O #Artigo 02 investigou se as associações transversais e longitudinais entre biomarcadores sanguíneos relacionados à inflamação e à neurodegeneração com CI diferem de acordo com o sexo. E por fim, o #Artigo 03 teve por objetivo determinar se as associações entre o status socioeconômico e a incapacidade tardia diferem por gênero em uma amostra multicultural. MÉTODOS: O #Atigo 01 e #Artigo 03 utilizaram dados transversais da terceira onda de avaliação do International Mobility and Aging Study (IMIAS), coletados em 2016. Especificamente, o #Atigo 01 analisou dados de 1.484 idosos. Com base em uma metodologia reflexiva, quatro funções foram selecionadas na base de dados do IMIAS para avaliar os domínios da CI: i. Locomoção (Short Physical Performance Battery), ii. Cognição (Leganes Cognitive Test), iii. Vitalidade (Força de Prensão Manual) e iv. Bem-estar psicológico (Center for Epidemiologic Studies Depression). Um escore composto de CI foi calculado (variando de 0 a 100; quanto maior, melhor). Fatores socioeconômicos e relacionados à saúde incluíram: idade, estado civil (solteiro, casado, divorciado/viúvo), nível educacional (baixo, médio e alto), suficiência de renda (não/não muito bem, razoavelmente, muito bem), ocupação (manual e não-manual), número de doenças crônicas (≤ 1, 2 – 3 e ≥ 4), índice de massa corpórea (abaixo do peso/peso normal, sobrepeso, obesidade), e histórico de quedas no último ano (sim e não). Análises de regressão linear múltipla foram utilizadas para investigar os fatores associados a redução da CI em ambos os gêneros. O #Artigo 03 avaliou a incapacidade tardia de 1.362 idosos por meio do componente de incapacidade (frequência e limitação) do Late-Life Function Disability Instrument (LLFDI). O status socioeconômico foi coletado por meio de autorrelato através das variáveis: i. nível de educação (ensino fundamental, ensino médio, ensino superior), ii. suficiência de renda (não/não muito bem, razoavelmente, muito bem) e iii. ocupação (manual e não-manual). Modelos de regressão linear múltipla foram utilizados para examinar as associações específicas de gênero entre incapacidade tardia (subescalas de frequência e limitação) e SES. Por fim, o #Artigo 02 utilizou dados longitudinais de 1.117 idosos provenientes do Multidomain Alzheimer Preventive Tiral (MAPT). Os domínios da CI foram operacionalizados utilizando as seguintes funções: i. Cognição (MiniMental State Examination), ii. Locomoção (Short Physical Performance Battery), iii. Vitalidade (Força de Prensão Manual) e iv. Bem-estar psicológico (Geriatric Depression Scale), cada um escalonado de 0 (pior CI possível) a 100 (melhor CI possível). Os biomarcadores relacionados à inflamação e à neurodegeneração incluíram: i. Interleucina 6 (IL-6, pg/mL), ii. Fator de Diferenciação de Crescimento 15 (GDF15, pg/mL), iii. Receptor 1 do Fator de Necrose Tumoral (TNFR1, pg/mL), iv. Cadeia Leve de Neurofilamento (NfL, pg/mL), v. Progranulina (PGRN, ng/mL) e vi. proteína Beta-Amiloide (Aβ42/40). Modelos lineares mistos foram realizados para examinar se o sexo modificou a associação transversal e longitudinal entre os biomarcadores e a CI. RESULTADOS: Os resultados do #Artigo 01 indicaram que as mulheres apresentaram escores de CI significativamente mais baixos em comparação aos homens (M = 77,43; DP = 9,06 vs. M = 72,26; DP = 9,31; p < 0,001). Idade, locais de estudo, estado civil, múltiplas condições crônicas e histórico de quedas foram negativamente associados aos escores de CI em ambos os gêneros. Além disso, renda insuficiente (B = - 2,130; p = 0,043) e obesidade (B = - 1,645; p = 0,039) foram negativamente associadas aos escores de CI em mulheres, enquanto o baixo nível educacional (B = - 2,124; p = 0,012) foi negativamente associado aos escores de CI nos homens. Para o #Artigo 02, nenhum efeito significativo de interação foi observado na linha de base. As análises longitudinais revelaram uma interação significativa entre sexo e IL-6 (p = 0,005), de modo que níveis mais elevados de IL-6 tendiam a estar associados a um declínio mais rápido no escore de CI para os homens (B = - 0,385; p = 0,055), mas não para as mulheres (B = 0,287; p = 0,041). No #Artigo 03, o baixo nível educacional (B = − 3,11; p < 0,001) e a ocupação manual (B = − 1,79; p < 0,05) foram associados a uma diminuição na frequência de participação para homens, enquanto a renda insuficiente (B = − 3,55; p < 0,01) e a ocupação manual (B = − 2,25; p < 0,01) desempenharam um papel negativo na frequência para mulheres. Tanto para homens (B = − 2,39; p < 0,05) quanto para mulheres (B = − 3,39; p < 0,01), a renda insuficiente foi o único fator associado a uma maior limitação percebida durante as tarefas diárias. CONCLUSÕES: As mulheres apresentaram escores de CI mais baixos em comparação aos homens. Idade, locais de estudo, múltiplas condições crônicas e histórico de quedas foram fatores associados à redução da CI em ambos os gêneros. O nível educacional parece influenciar particularmente a CI nos homens, enquanto a insuficiência de renda e a obesidade são fatores mais significativos para as mulheres. Esses achados ressaltam a necessidade de estratégias específicas de gênero para abordar os determinantes distintos da CI, visando promover um envelhecimento mais saudável. Entre todos os biomarcadores, apenas a IL-6 apresentou associações dependentes do sexo; estando associada a uma rápida diminuição na CI em homens, mas não em mulheres. Homens e mulheres apresentaram experiências diferentes de incapacidade na velhice. Para homens, a ocupação laboral anterior e o nível de estudos foram associados à uma diminuição na frequência de participação, enquanto para mulheres essa redução foi associada à percepção da renda e ocupação laboral anterior.
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    Tese
    Características do ritmo biológico social e associação com a capacidade funcional em pacientes após acidente vascular cerebral
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-26) Fonseca, Ricardo Diego Rimenez Gurgel da; Cavalcanti, Fabricia Azevedo da Costa; Melo, Luciana Protásio de; https://orcid.org/0000-0002-1391-1060; http://lattes.cnpq.br/9579107830132166; http://lattes.cnpq.br/0110005499183025; Guerra, Ricardo Oliveira; Dantas, Ana Amália Torres Souza Gandour; Britto, Heloisa Maria Jácome de Sousa; Campos, Tânia Fernandes
    Introdução: Após o Acidente Vascular Cerebral (AVC) os pacientes apresentam diversos comprometimentos sensóriomotores que são frequentemente avaliados no processo de reabilitação, entretanto as alterações do ritmo biológico social são pouco investigadas em pacientes com distúrbios neurológicos, assim como, o impacto que elas podem ter na capacidade funcional dos pacientes. Objetivo: Investigar as características do ritmo biológico social e associar com a capacidade funcional em pacientes pós-AVC. Metodologia: Inicialmente foi realizada uma revisão de escopo, a fim de identificar as alterações do ritmo biológico social que poderiam ocorrer em indivíduos com distúrbios mentais e neurológicos, para que servisse de base para o estudo observacional analítico de caráter transversal que foi realizado em seguida. A revisão de escopo foi realizada em bases de dados eletrônicas, admitindo-se artigos de todos os idiomas, sem restrição de ano de publicação, baseada no PRISMA. Os descritores utilizados foram: medida do ritmo social, SRM e ruptura do ritmo social. Foram analisados os estudos com desordens mentais e neurológicas. No estudo observacional, a amostra foi constituída por 73 pacientes (41 homens e 32 mulheres), com idade média de 60 anos (±10) e tempo médio de sequela de 19 meses (±22). As características do ritmo biológico social foram analisadas pela Social Rhythm Metric (SRM) e associação com a capacidade funcional foi realizada através da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Durante sete dias consecutivos os pacientes registraram a hora em que realizaram 17 atividades da SRM: levantar da cama, primeiro contato com uma pessoa, tomar bebida da manhã, tomar café da manhã, sair de casa, começar a trabalhar, almoçar, cochilar, jantar, fazer exercícios físicos, fazer um lanche, assistir programas de notícias à noite, assistir outros programas de televisão, voltar para casa e ir para a cama e mais duas atividades a serem escolhidas pelos pacientes. As características do ritmo biológico social analisadas foram: regularidade, intensidade, frequência e período das atividades. Em seguida, as atividades da SRM foram associadas com os domínios e categorias da CIF. Os dados foram analisados pelo teste t´Student, ANOVA e Qui-quadrado. Resultados: Na revisão de escopo foram encontrados 696 artigos. Destes, 15 artigos fizeram parte da listagem final e a amostra foi de 10.374 indivíduos com alterações mentais e neurológicas, com média de idade de 38 anos. Pontuações mais baixas da SRM (menor regularidade do ritmo social) estavam diretamente ligadas à depressão, ansiedade, ao aumento dos níveis de vulnerabilidade à doença bipolar e comprometimento neurológico após a doença de Parkinson e AVC, e pontuações mais altas da escala estavam associadas às condições típicas de saúde ou diminuição da quantidade de crises, dos intervalos e da intensidade das alterações clínicas. No estudo observacional, a média da SRM foi de 5,1 ± 0,9 e da INA foi de 58,3 ± 14,9. Na amostra estudada, 40% dos pacientes tiveram baixa regularidade e baixa intensidade das atividades. Cinco atividades da SRM foram realizadas com baixa frequência: trabalhar, fazer exercícios, lanchar, assistir outro programa de tv e voltar para casa, as quais tiveram uma tendência a ter períodos maiores ou menores de 24 horas. Os domínios da CIF mais associados com a SRM foram: “Tarefas e exigências gerais”, “Comunicação”, “Mobilidade”, “Auto-cuidados, “Grandes áreas da vida” e “Vida comunitária social e cívica”. Conclusão: A revisão demonstrou evidências importantes da ruptura do ritmo social associada às desordens mentais e neurológicas, assim como o estudo observacional que apontou alterações no ritmo biológico social com implicações na capacidade funcional dos pacientes. A identificação da ruptura do ritmo social pode fazer parte da avaliação clínica durante o processo de reabilitação dos pacientes pós AVC.
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    Tese
    Características sociodemográficas, hábitos de sono, estado cognitivo e funcional após acidente vascular cerebral
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-07-20) Souza, Ana Amália Torres; Campos, Tânia Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784002J7; ; http://lattes.cnpq.br/5157650291615227; Silva, Kátia Karina do Monte; ; http://lattes.cnpq.br/1081515399161086; Araújo, Maria das Graças Rodrigues de; ; http://lattes.cnpq.br/8958668447668876; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; Cavalcanti, Fabrícia Azevedo da Costa; ; http://lattes.cnpq.br/9579107830132166
    Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma importante causa de comprometimento neurológico. Poucos dados à respeito dos fatores associados à morbidade do AVC são encontrados no Brasil. Objetivos: Avaliar as características sociodemográficas, hábitos de sono, estado cognitivo e funcional de pacientes com AVC. Métodos: Os pacientes foram avaliados através do questionário Step 1 para levantamento das características sociodemográficas e Escala Modificada de Rankin para avaliação funcional. O grau neurológico foi avaliado pela National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS), o sono pelo Questionário de Hábitos de sono e o estado cognitivo pelo Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Os dados foram analisados através do teste Qui-quadrado para verificar diferenças nas proporções das variáveis estudadas e análise de regressão linear. Resultados: Foram avaliados 305 pacientes e o maior número de indivíduos estava entre 50 e 69 anos (40%), grande parte dos pacientes não possuía estudo formal (40,3%) e tinham AVC do tipo isquêmico (72,5%). Na análise da funcionalidade constatou-se que a maioria dos pacientes tinha incapacidade moderada (55,1%). Os resultados dos hábitos de sono apontaram que 63,6% dos pacientes apresentavam mais uma pessoa no quarto de dormir, 12,3% se queixavam de muito barulho no quarto e 35% de muita iluminação. Dos pacientes avaliados 5,8% fumavam, 7,8% bebiam e 70,1% tomavam café, 28,6% apresentavam dificuldade de iniciar o sono e 37,6% acordavam no meio da noite. Foram apresentadas queixas de pesadelos (11%), sensação de sufoco (37,7%) e 35% sentiam muito sono durante o dia. Além disso, 95% não trabalhavam, 80,5% não realizavam atividades físicas e 95,4% não realizavam atividades mentais. O rastreamento cognitivo realizado determinou uma associação do estado cognitivo com a idade e escolaridade e o grau neurológico. Conclusão: O estudo conseguiu evidenciar uma frequência elevada de casos de AVC com dependência funcional de grau moderado, identificou que muitos pacientes não seguem medidas de higiene do sono e verificou que a avaliação de 10 déficits cognitivos deve levar em consideração a idade, escolaridade e o grau neurológico dos pacientes. Sugerimos a necessidade de programas de atenção aos pacientes vítimas do AVC, com uma abordagem multidimensional incluindo a equipe de reabilitação, a atuação da Medicina do sono e da Neuropsicologia, a fim de que os pacientes tenham acesso a uma reabilitaçao funcional mais adequada, desenvolvam um estilo de vida que garanta uma boa qualidade de sono e sejam bem avaliados e reabilitados quanto aos comprometimentos cognitivos
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    Dissertação
    Caracterização da sintomatologia vertiginosa e das medidas objetivas do equilíbrio em idosos com VPPB submetidos à manobra de epley
    (2015-02-25) Silva, Camila Nicácio da; Guerra, Ricardo Oliveira; ; ; Gazzola, Juliana Maria; ; Araújo, Maria das Graças Rodrigues de;
    A disfunção vestibular assume particular importância, pois o envelhecimento é diretamente proporcional à presença de múltiplos sintomas otoneurológicos associados, tais como vertigem e outras tonturas, perda auditiva, zumbido, alterações do equilíbrio corporal, distúrbios da marcha e quedas ocasionais. A Vertigem Postural Paroxística Benigna (VPPB) é uma das causas mais comuns e tratáveis de vertigem de origem vestibular periférica na população adulta, causando danos consideráveis e incapacidade em alguns pacientes. Objetivo: Caracterizar a sintomatologia da tontura e os dados objetivos da avaliação do equilíbrio em idosos portadores da VPPB em função da realização da Manobra de Epley modificada ou Manobra de Reposição Otolítica (MRO) em curto prazo. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo clínico quase-experimental no qual foram avaliados 14 idosos (com idade igual ou superior a 65 anos). Os idosos passaram pela avaliação laboratorial e ambulatorial do equilíbrio e todos realizaram a MRO; após uma semana, os idosos foram reavaliados e a MRO foi repetida nos idosos com teste de Dix-Hallpike positivo. Para a análise estatística foi feita a análise descritiva das variáveis do estudo e em seguida o teste não-paramétrico de Wilcoxon para comparar os momentos pré e pós-tratamento e para avaliar a relação entre as variáveis estudadas, realizou-se também o Coeficiente de Correlação de Spearman. Resultados: Após uma semana de MRO, houve melhora significativa de todos os aspectos do DHI, físico, funcional e total (p<0,001) e emocional (p<0,025) e da percepção de tontura, mensurada pela EVA (p<0,001). Considerando o equilíbrio estático, das quatro posições do teste de interação sensorial modificada (CTSB) houve melhora na situação de olhos fechados em superfície firme (p<0,004) e na composição dos valores (p<0,049). Já no equilíbrio dinâmico, a velocidade do movimento (p<0,013) e a excursão máxima (p<0,047) no teste dos limites de estabilidade melhoraram significativamente; houve diferença também entre a pontuação obtida pelo DGI antes e após MRO (p<0,001). Por fim, foram observadas correlações significativas entre o número de manobras, todos os aspectos do DHI e a EVA; entre o DGI e DHI físico, emocional e total; e entre a EVA e todos os aspectos do DHI. Conclusão: Nossos resultados revelaram um efeito benéfico clínico e funcional em curto prazo da MRO nos pacientes com VPPB do canal posterior, o que implica em uma opção de conduta clínica terapêutica importante para pacientes idosos com esta patologia pela sua efetividade observada.
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