Navegando por Autor "Grigio, Alfredo Marcelo"
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Tese Análise da vulnerabilidade ambiental da bacia hidrográfica do Rio Doce (RN)(2018-05-24) Costa, Franklin Roberto da; Souza, Raquel Franco de; Silva, Sebastião Milton Pinheiro da; ; ; ; Grigio, Alfredo Marcelo; ; Lima, Eduardo Rodrigues Viana de; ; Medeiros, Joana Darc Freire de; ; Navoni, Julio Alejandro;A Bacia Hidrográfica do Rio Doce – BHRD localiza-se na porção leste do Estado do Rio Grande do Norte. É uma unidade geográfica que vem, ao longo do tempo, apresentando um processo de ocupação desordenada, em suas mais variadas formas. A diversidade de sistemas ambientais existentes faz dela uma área potencialmente vulnerável a impactos ambientais negativos. Nesse contexto, a presente tese teve como objetivo identificar e mapear as características geoambientais e as vulnerabilidades natural e ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Doce – RN, tendo como suporte operacional e metodológico as geotecnologias. Como resultado, propôs-se uma nova delimitação da BHRD, na qual houve um acréscimo de 2,29% da sua área total oficial, passando de 387,8 km² para 396,7 km². A caracterização geoambiental mostrou que a bacia vem sofrendo ações antrópicas que estão alterando a paisagem local, transformando áreas anteriormente consideradas “preservadas” em áreas impactadas, principalmente próximo aos grandes centros urbanos e nas nascentes dos rios do Mudo e Guajirú. Dentre as atividades mais impactantes, destacam-se: o cultivo sazonal, responsável pela retirada da vegetação natural, inclusive matas ciliares, para o cultivo de monoculturas e hortaliças no leito maior e menor dos rios Guajirú e do Mudo; a produção em áreas de assentamentos rurais e nas nascentes do rio Guajiru; o cultivo perene de coco, banana ecaju nos leitos dos rios perenes, próximo a Lagoa de Extremoz; a expansão urbana em direção ao Rio Mudo, nas proximidades da área urbana de Ceará – Mirim, às margens da Lagoa de Extremoz até a desembocadura e no Rio Guajirú, além dos povoados e distritos de Serrinha e Massaranduba e as zonas urbanas de Extremoz e Natal, e finalmente, a atividade mineradora, nas áreas onde afloraa formação geológica Suíte Intrusiva Dona Inês. O resultado dessas atividades na bacia se refletiu nos mapeamentos das vulnerabilidades natural e ambiental. Na vulnerabilidade natural, a bacia foi classificada como Medianamente Estável/Vulnerável, equivalente ao valor 2,1, nível 4, com forte tendência a Moderadamente Vulnerável. Isso se dá pela pressão exercida nas áreas urbanas localizadas mais a leste da bacia, que apresentamrochas sedimentares da Formação Barreiras e sedimentos Quaternários, com uma geomorfologia, solos e vegetação alterados pela ação antrópica, mas minimizado pela distribuição mais regular das chuvas. Já para a vulnerabilidade ambiental, os resultados mostraram que a baciaé Moderadamente Vulnerável, com valor 2,4, nível 2. Nesse caso, a influência das ações antrópicas fez com que esses valores chegassem a 2,7 em áreas urbanas, diminuindo em direção a porção oeste da bacia. Conclui-se que o atual estágio de uso e ocupação da bacia está chegando ao limite da sustentabilidade. Os resultados obtidos na presente tese apontam para a necessidade de elaboração de propostas que visem minimizar os impactos negativos gerados pela exploração dos recursos naturais ali existentes, permitindo alcançar a sustentabilidade socioambiental da bacia, mantendo o equilíbrio morfogênese/pedogênese, como demonstrado na análise das vulnerabilidades natural e ambiental.Artigo Análise multitemporal do uso e ocupação do solo, em áreas de atuação da indústria petrolífera, com base em produtos de sensoriamento remoto e sistema de informação geográfica: município de Guamaré (RN)(Revista de Geografia, 2005) Grigio, Alfredo Marcelo; Amaro, Venerando Eustáquio; Diodato, Marco Antonio; Vital, HeleniceEsse trabalho visa o mapeamento e interpretação da evolução do uso e ocupação do solo do Município de Guamaré (RN), tendo como base o uso de uma metodologia para a interpretação multitemporal, dentro de um ambiente SIG. Para a interpretação da evolução do uso do solo do Município, a metodologia utilizada para o cruzamento multitemporal verificou-se de grande eficiência. Foram considerados três anos: 1989, 1996 e 2001. O período de 1996 a 2001 foi o que verificou uma alteração mais significativa no uso e ocupação do solo. Além da conversão das salinas em tanques de carcinicultura, a maior transformação observada deve-se ao surgimento de assentamento em áreas de caatinga arbórea arbustiva fechada (313 ha). A dinâmica de retração e aumento das áreas de mangue parece ser mais influenciada por fatores naturais que antrópicas. Em termos de uso e ocupação do solo, a presença do Pólo Petrolífero de Guamaré não demonstrou influência direta sobre a dinâmica municipal. A economia local parece mais afetada por variáveis macroeconômicas. Palavras-chaves: análise multitemporal; uso e ocupação do solo; sistema de informação geográfica; sensoriamento remotoDissertação Aplicação de sensoriamento remoto e sistema de informação geográfica na determinação da vulnerabilidade natural e ambiental do Município de Guamaré(RN): simulação de risco às atividades da indústria petrolífera(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2003-03-28) Grigio, Alfredo Marcelo; Amaro, Venerando Eustáquio; Vital, Helenice; ; http://lattes.cnpq.br/3595069999049968; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783253A6; ; http://lattes.cnpq.br/7005301070400993O Estado do Rio Grande do Norte possui duas zonas ambientais distintas: a terrestre e a marítima, que se caracterizam como zonas homogêneas em relação aos recursos naturais. Nestes cenários está inserido o Município de Guamaré, localizado no Litoral Norte, que apresenta ampla exploração petrolífera e salineira, com grande expansão da carcinicultura. Este trabalho tem por objetivo geral, identificar, mapear e interpretar a evolução do uso e ocupação do solo e a vulnerabilidade ambiental do Município de Guamaré (RN), tendo como base o uso de uma metodologia para a interpretação multitemporal de imagens de sensores remotos e reconhecimento de campo, integrados em ambiente Sistema de Informação Geográfica (SIG). Foi realizado um ensaio preliminar sobre a vulnerabilidade do entorno a acidentes nas instalações e dutos do Pólo Petrolífero de Guamaré. O período de 1996 a 2001 verificou uma alteração mais significativa no uso e ocupação do solo provocado pelo aparecimento de classes antes não existentes (carcinicultura, açude e assentamento) e pela redução drástica das áreas de salinas. Nos anos analisados, o surgimento da atividade da criação de camarão no município não afetou significativamente o sistema manguezal, já que houve o aproveitamento das antigas salinas. Provavelmente o manguezal já sofreu esse impacto em épocas anteriores quando da instalação das salinas. Em termos de uso e ocupação do solo, no município de Guamaré, a presença do Pólo Petrolífero de Guamaré não demonstrou influência direta sobre a dinâmica municipal. A economia local parece ser mais afetada por variáveis macroeconômicas (estaduais e federais), apesar dos royalties pagos pela Petrobrás à prefeitura municipal. Verificou-se que 96,77 % da área do município está classificada dentro das categorias de vulnerabilidade ambiental muito baixa, baixa e média. As áreas que compreendem as atividades de carcinicultura contribuem com 93,84 % do total da categoria muito alta de vulnerabilidade. Dos cruzamentos testados para a confecção de mapas de vulnerabilidade a diferentes acidentes, para o entorno das instalações da indústria petrolífera, as áreas que foram mais destacadas e merecem especial atenção são: Pólo petrolífero de Guamaré, lagoas de Cajarana e De Baixo, de atividades de carcinicultura próxima do Pólo, Assentamento De Baixo e todas as áreas dentro do limite de 200 m a cada lado das pistas de dutos. O trabalho deixou explícito que as atividades antrópicas participam ativamente no Município de Guamaré, não apenas nos seus aspectos econômicos e culturais, mas também impregnando suas marcas na paisagem localDissertação Caracterização e avaliação da atividade pecuária na bacia hidrográfica do Rio Doce RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-03-22) Costa Júnior, Marcos Félix da; Souza, Raquel Franco de; ; ; Silva, Sebastião Milton Pinheiro da; ; Grigio, Alfredo Marcelo;A presente dissertação teve como objetivo caracterizar a produção pecuária na Bacia Hidrográfica do Rio Doce - BHRD, localizada na porção leste do Estado do Rio Grande do Norte. Para tanto, foram realizados levantamentos documentais e revisão bibliográfica com o objetivo de embasar teoricamente e dar os direcionamentos para as discussões bem como direcionar para a coleta de dados em campo. Foi realizado, também, levantamento cartográfico referente a BHRD para a espacialização e interpretação dos dados. A escolha da bacia hidrográfica como escala de análise geográfica se justifica, pois foi possível acompanhar as mudanças antrópicas na paisagem, bem como espacializar a concentração da produção pecuária ao longo de toda a bacia. Nesse sentido, a dissertação foi construída em dois artigos. No primeiro, realizou-se uma análise temporal da evolução e mudanças ocorridas na produção pecuária nos municípios pertencentes a BHRD, entre os anos de 2005 a 2016. Os dados foram obtidos do Instituto Brasileiro Geografia e Estatística (IBGE). A partir do uso de planilhas eletrônicas, onde foram construídas as tabelas e gráficos dos dados. Os resultados mostraram um decréscimo na produção pecuária, de uma maneira geral, ocasionada pelo crescimento urbano nas proximidades da capital estadual, pelo período de estiagem na região e pela diminuição dos investimentos por parte das instituições públicas e privadas. A parte central e oeste da bacia se destacam pela produção pecuária de animais de grande porte, como bovinos e equinos. Na parte central se destacam, também, animais de pequeno porte como ovinos, caprinos, suínos e aves. A porção leste da bacia tem menor número de criadores, com produção voltada para subsistência. No segundo capítulo, objetivou-se caracterizar os principais tipos de produção pecuária na BHRD e a concentração dos animais por tipo de criação e total, com enfoque para detectar regiões com maior potencial para alterações nas características ambientais. Os dados por fazendas foram obtidos no IDIARN, ano de 2017, armazenados em um Banco de Dados Geográficos e processados no SIG QGIS ESSEN 2.14. Para a concentração da produção pecuária por tipo e em geral, realizou-se a interpolação do tipo IDW (Inverse Distance Weighted) para a obtenção das manchas de concentração da produção pecuária. Observou-se que o rebanho bovino é predominante na bacia, em sua parte central e na nascente do rio do Mudo, porção oeste da bacia, seguido dos galináceos, na parte centro-norte e dos suínos, na parte centrosul. Em menor quantidade, os equinos, mais a sudoeste da bacia. No todo, a bacia apresentou uma concentração da produção pecuária na porção centro-leste da bacia, influenciado pelas criações bovinas e de galináceos. Entende-se que é necessária uma atenção especial nas áreas onde foram apresentadas maiores concentrações da produção pecuária, para que não haja impactos ambientais negativos na bacia. Sugere-se que, para essas áreas, sejam estabelecidos critérios que regulamentem a produção pecuária pelas legislações ambientais em vigor, com o objetivo de preservar o ambiente local. Ratifica-se a importância dos recursos naturais da bacia, principalmente no tocante a qualidade da água principalmente para Zona Norte da cidade de Natal. Considera-se a necessidade de estudos mais detalhados, que permitam aprofundar discussões sobre a produção pecuária municipal, que atendam às necessidades do homem e à preservação dos recursos naturais. Por fim, este estudo serve como ferramenta norteadora de políticas públicas e de gestão da produção pecuária, tendo como recorte as bacias hidrográficas, bem como contribui para o desenvolvimento local, de maneira sustentável.Artigo Dinâmica espaço-temporal do uso e ocupação do solo, no periodo de 1988 a 2004, do baixo curso do Rio Piranhas-Assu (RN): sugestões de acompanhamento integrado das atividades socioeconomicas impactantes em área costeira(UNESP, 2009) Grigio, Alfredo Marcelo; Amaro, Venerando Eustáquio; Diodato, Marco AntonioEste trabalho tem por finalidade identificar, mapear e interpretar a evolução do uso e ocupação do solo do baixo curso do rio Piranhas-Assu (RN), tendo como base o uso de uma metodologia para a interpretação multitemporal, dentro de um ambiente SIG. Foram considerados quatro anos: 1988, 1998, 2001 e 2004. Para uma melhor compreensão do processo de estabilidade e de mobilidade das classes, elas foram agrupadas conforme características e/ou funções semelhantes e, ainda, conforme a permanência dentro da classe ou a sua mudança para outra. Para todos os períodos considerados registrou-se um maior percentual de ocorrência de estados de estabilidade sendo de 75,3%, 86,9% e 80,1%, para os períodos 1988-1998, 1998-2001 e 2001-2004, respectivamente. A cobertura vegetal apresentou índices maiores de progressão que de regressão sinalizando um saldo positivo de 1988 a 2004. A progressão de zonas construídas se mostrou pouco expressivo, quando comparado aos outros estados, assim como a regressão das atividades agro-industriais. A progressão das atividades agro-industriais mostrou que a instalação dessas atividades deu-se principalmente em áreas anteriormente com cobertura vegetalDissertação Distribuição espacial e qualificação da cobertura vegetal do município de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil(2017-06-30) Barros, Jocilene Dantas; Cestaro, Luiz Antonio; http://lattes.cnpq.br/8560399929947927; http://lattes.cnpq.br/8560399929947927; Grigio, Alfredo Marcelo; http://lattes.cnpq.br/7005301070400993; Ataide, Ruth Maria da Costa; http://lattes.cnpq.br/6598437988746248; http://lattes.cnpq.br/6598437988746248A cobertura vegetal oferece diversos benefícios para a sociedade, mas historicamente vem sendo suprimida pela ocupação antrópica em áreas urbanas. A análise de sua distribuição, quantificação e qualificação oferecem subsídios para a avaliação da qualidade ambiental. Os estudos sobre a cobertura vegetal do município de Natal são escassos, mas pesquisas sobre esse tema são importantes, pois possibilitam um diagnóstico da situação atual dessa cobertura para que planos de intervenção sejam aplicados de maneira mais sustentável. O objetivo da pesquisa foi analisar a cobertura vegetal do município de Natal a partir da sua quantificação, qualificação e distribuição espacial. Os procedimentos metodológicos consistiram na quantificação e mapeamento da distribuição da cobertura vegetal para o município de Natal e no mapeamento da diversidade da cobertura vegetal por interpretação visual em quatro bairros, sempre a partir da classificação de imagens do Google Earth PRO. Constatou-se que Natal possui 4.626 hectares de cobertura vegetal, distribuídos em 153.891 fragmentos. Mais de 60% da área de cobertura vegetal está localizada nas Zonas de Proteção Ambiental (ZPAs) da cidade e 83% dos fragmentos apresentam áreas menores que 100 m². Foi verificado que Natal apresenta um Índice de Cobertura Vegetal de 27,5% e 54,2 m² de cobertura vegetal para cada habitante. Em relação aos quatro bairros selecionados para análise da diversidade da cobertura vegetal, verificou-se que os bairros com tecido urbano contínuo, Cidade Alta e Petrópolis, possuem uma cobertura vegetal predominantemente antropizada e uma menor diversidade de classes de cobertura vegetal, 17 classes, enquanto que os bairros com tecido urbano descontínuo, Pitimbu e Pajuçara, apresentaram maior percentual de cobertura vegetal natural e uma maior diversidade de tipos de cobertura vegetal, 40 classes. Conclui-se que Natal ainda apresenta uma cobertura vegetal significativa, porém mal distribuída sobre o território, mais concentrada e diversa nas áreas periféricas, sobretudo nos bairros com presença de ZPAs, e mais fragmentada e antropizada nas áreas centrais.Tese Evolução da paisagem do baixo curso do rio de Piranhas-Assu (1988-2024): uso de autômatos celulares em modelo dinâmico espacial para simulação de cenários futuros(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-07-25) Grigio, Alfredo Marcelo; Amaro, Venerando Eustáquio; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783253A6; ; http://lattes.cnpq.br/7005301070400993; Vital, Helenice; ; http://lattes.cnpq.br/3595069999049968; Carvalho, Edilson Alves de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761201P6; Mendonça, Francisco de Assis; ; http://lattes.cnpq.br/3941384182506697; Paranhos Filho, Antônio Conceição; ; http://lattes.cnpq.br/8366463150019459O baixo curso do rio Piranhas-Assu, localizado no Litoral Norte do Rio Grande do Norte, é de especial interesse como área de estudo, uma vez que, além das atividades de exploração de petróleo e gás, concentra as atividades relacionadas à carcinicultura, ao sal e à fruticultura, fatores que também merecem especial atenção. Assim, o conhecimento do estágio em que se encontra a área de estudo em seu estado ambiental, exige dos pesquisadores estudos e da sociedade conscientização, no sentido de se entender a inter-relação homem e ambiente. Portanto, busca-se conhecer e estudar a dinâmica do uso e ocupação do solo do baixo curso do rio Piranhas-Assu, através de uma análise multitemporal de tempos passados e presente, e realizar projeções futuras através de modelo de simulação. O trabalho é dividido em etapas que compreendem a pesquisa, a análise e interpretação de resultados e a geração de modelos de simulação, para análise de tendência da paisagem, tornando possível a identificação de indicadores causadores de tais mudanças para o baixo curso do rio Piranhas-Assu. Do Banco de Dados Geográficos foram realizadas as análises exploratórias necessárias aos seguintes itens: evolução do uso e ocupação do solo, vulnerabilidade natural e ambiental, índices de geodiversidade múltipla e preparação dos dados a serem utilizados no modelo de simulação. Posteriormente, procedeu-se à construção do modelo de simulação da paisagem. Na seqüência, realizaram-se às simulações de cenários futuros pela execução do modelo dentro de um ambiente de software específico para tal finalidade. Por último, realizaram-se as análises de tendência da paisagem da área de estudo. O baixo curso do rio Piranhas-Assu não apresentou uma intensa dinâmica de mudança da paisagem, já que no período considerado (de 1988 a 2004), a estabilidade das classes mostrou-se superior às suas transformações. As atividades relacionadas com a agricultura e com a pecuária são as que conduzem, principalmente, a dinâmica da paisagem. A produção de camarão marinho e de petróleo também infere na paisagem, porém em menor proporção. As políticas públicas do INCRA determinaram sobremaneira a dinâmica da paisagem do baixo curso do rio Piranhas-Assu, RN. Em relação à vulnerabilidade natural, o baixo curso do rio Piranhas-Assu, RN, apresenta mais áreas vulneráveis que estáveis. Na simulação da paisagem, no primeiro período considerado (2004-2009), houve aumentos e diminuições consideráveis das atividades antrópicas, se comparados aos períodos posteriores (2009-2014, 2014-2019 e 2019-2024). A simulação, em uma análise mais abrangente, mostra que os fatores determinantes para a mobilidade espacial das atividades antrópicas, na área em foco, estão relacionados à pré-existência de comunidades com vocação agropecuária e à existência de vias de acesso e escoamento. Uma área a ser destacada é a que corresponde às dunas fixas e móveis, localizadas no município de Porto do Mangue. Recomenda-se a transformação dessa área em unidade de conservaçãoDissertação Gestão adaptativa às mudanças climáticas: uma análise situacional em municípios do semiárido brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-09-08) Santos, Yonara Claudia dos; Pessoa, Zoraide Souza; https://orcid.org/0000-0002-9509-5027; http://lattes.cnpq.br/7738736219606737; https://orcid.org/0000-0001-7950-4364; http://lattes.cnpq.br/5997321086290454; Gomes, Rita de Cássia da Conceição; http://lattes.cnpq.br/3188665123953039; Grigio, Alfredo Marcelo; Souza, Roberta Vieira Gonçalves deOs impactos das mudanças climáticas globais afetam todas as formas de vida no planeta. No Brasil, a região semiárida é altamente afetada pelas longas secas, e com a celeridade no processo das mudanças climáticas a tendência é que se intensifiquem os riscos de desastres decorrentes de eventos climáticos extremos. Cenários de riscos demandam estratégias de prevenção e resposta aos possíveis danos que o ambiente pode sofrer em caso da ocorrência desses eventos extremos. E no âmbito das mudanças climáticas essas estratégias devem ser pautadas nas agendas políticogovernamentais com o intuito de ampliar a capacidade adaptativa do sistema, a partir de ações que promovam a adaptação como resposta aos impactos da mudança do clima. No entanto, os municípios, em sua maioria, não apresentam uma gestão voltada para a adaptação às mudanças climáticas, mesmo aqueles mais suscetíveis aos riscos, ameaças climáticas e vulnerabilidade socioambiental. Com base nessa problemática, a pesquisa propôs-se a analisar a gestão dos municípios inseridos na bacia hidrográfica do rio Piancó-Piranhas-Açu, quanto à capacidade de resposta adaptativa aos riscos e ameaças de extremos climáticos. Metodologicamente, a pesquisa realizou uma abordagem mista (quanti-qualitativa), onde foi desenvolvido o Índice de Gestão de Capacidade Adaptativa (IGCA), estruturado a partir de indicadores binários socioambientais da base de dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC/IBGE) atinentes à gestão de riscos e de desastres, no intuito de estabelecer um diagnóstico situacional sobre a capacidade de gestão de riscos de desastres associados às mudanças climáticas. Em fase experimental, o índice foi aplicado aos municípios inseridos no recorte territorial da Unidade de Planejamento Hidrológico Seridó, no Rio Grande do Norte (UPH Seridó RN). Os resultados apontaram que a UPH Seridó RN está mais propensa às ameaças inerentes aos riscos de eventos climatológicos; os municípios apresentaram maior índice de vulnerabilidade social que ambiental, e apresentam baixa capacidade de gestão aos riscos das mudanças climáticas, o que infere nível “baixo” na gestão de capacidade adaptativa em uma escala de 5 níveis que vai de “muito baixo” a “muito alto”. Com base nos resultados, reafirmou-se que as questões socioambientais e climáticas são pouco incorporadas nos municípios da UPH Seridó RN, cujos perfis municipais permitem inferir que essa é uma realidade semelhante, em todo o território da bacia. A pesquisa deixa margem para continuidade em estudos posteriores, a fim de que o campo de análise seja melhor explorado também empiricamente.Dissertação Modelagem de vulnerabilidade de sistemas ambientais no municípo de Guadalupe/PI(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-11-14) Costa, Tiago Barreto de Andrade; Lima, Zuleide Maria Carvalho; ; http://lattes.cnpq.br/1283103005046733; ; http://lattes.cnpq.br/3642642945891520; Araújo, Paulo César de; ; http://lattes.cnpq.br/8907561396542319; Grigio, Alfredo Marcelo; ; http://lattes.cnpq.br/7005301070400993Em Guadalupe, com a chegada da Hidrelétrica de Boa Esperança, a paisagem do município passou por importantes transformações. Essas transformações continuam a se desenvolver hoje, agora juntamente com novos vetores de reordenamento territorial, especialmente a agroindústria. Diante desse quadro de estabilidade-instabilidade dos sistemas ambientais, fruto tanto de suas vulnerabilidades naturais à instabilidade quanto das transformações na dinâmica territorial de Guadalupe, a presente pesquisa analisou e mapeou esse território municipal quanto aos graus de vulnerabilidade dos sistemas ambientais. Portanto, trabalhando uma metodologia apoiada numa perspectiva sistêmica da paisagem e na técnica de geoprocessamento, a dissertação evidenciou através de mapeamentos temáticos, as partes mais vulneráveis e menos vulneráveis do município de Guadalupe, buscando uma visão estratégica do problema