Navegando por Autor "Govindin, Julienne Louise dos Santos"
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Dissertação Agroindústria canavieira e unidade de conservação: Impactos Sociais na comunidade de pescadores de Baía Formosa (RN)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-27) Govindin, Julienne Louise dos Santos; Miller, Francisca de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/6834637163914977; ; http://lattes.cnpq.br/2691064980856323; Morais, Ione Rodrigues Diniz; ; http://lattes.cnpq.br/9233980341514642; Andrade, Maristela Oliveira de; ; http://lattes.cnpq.br/7202471430678926As unidades de conservação surgiram em resposta aos danos ambientais. Na Mata Atlântica do Nordeste brasileiro, os maiores danos são oriundos da agroindústria canavieira, sobretudo através do desmatamento para introdução dos canaviais e instalação do aparato industrial. Além dos danos a biodiversidade, há também sérios problemas sociais que afetam as comunidades que sobrevivem direta ou indiretamente do bioma da Mata Atlântica. O objetivo dessa pesquisa é analisar os impactos sociais na comunidade de pescadores de Baía Formosa/RN, gerados pelas mudanças e transformações socioambientais ocorridas a partir da instalação de uma usina sucroalcooleira e a criação de uma unidade de conservação no município de Baía Formosa/RN. A pesquisa fundamenta-se numa abordagem de natureza qualitativa e perspectiva diacrônica, para tanto, empregou-se o método da história oral em conjunto com a pesquisa bibliográfica e algumas técnicas e instrumentos de pesquisa como a observação direta, entrevista, registros de imagens e gravações. Os resultados apontam que as práticas sociais e simbólicas da comunidade na unidade de conservação Mata Estrela no passado se apresentavam mais fortemente. Hoje os recursos naturais são menos utilizados, devido a fatores como limite do acesso a mata e desaparecimento de alguns recursos naturais pelo desmatamento. Acredita-se que a perda do livre acesso ao espaço pela comunidade é o impacto negativo mais significativo, pois promoveu mudanças na relação da comunidade com a Mata Estrela que contribuíram para o esmaecimento das suas práticas sociais e simbólicas. A perda do livre acesso ocasionou o declínio da prática da agricultura, o que resultou na perda de um dos meios de reprodução social dessa comunidadeArtigo Práticas sociais e simbólicas: comunidade de pescadores e unidade de conservação em Baía Formosa/RN(2015) Govindin, Julienne Louise dos Santos; Miller, Francisca de SouzaAs unidades de conservação surgiram em resposta aos danos ambientais. Na Mata Atlântica do Nordeste brasileiro, os maiores danos são oriundos da agroindústria canavieira, sobretudo através do desmatamento para introdução dos canaviais e instalação do aparato industrial. Além dos danos na biodiversidade, há também sérios problemas sociais que afetam as comunidades que sobrevivem direta ou indiretamente do bioma da Mata Atlântica. Esse artigo possui como objetivo identificar os recursos naturais e seus usos por uma comunidade de pesca do município de Baía Formosa/RN, e analisar suas práticas sociais e simbólicas reproduzidas na unidade de conservação Mata Estrela, antes e depois de sua criação e da instalação de uma usina sucroalcooleira. Para tanto, fez-se uso da abordagem etnográfica, da pesquisa bibliográfica e da história oral. As práticas sociais e simbólicas na Mata Estrela no passado se apresentavam mais fortemente. As frutas, madeiras, plantas medicinais e animais eram utilizados pela comunidade para a subsistência e comércio. As práticas sociais eram a agricultura, extrativismo e o lazer. As práticas simbólicas eram as lendas, o cemitério antigo e o santuário da Santa Cruz das Areias.