Navegando por Autor "Gomes, Isadora Cristina Mendes"
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Artigo Abordagem de sustentabilidade nos cursos Brasileiros de engenharia de produção(Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda, 2018) Colombo, Ciliana Regina; Souza, Gabriella Cavalcante de; Gomes, Isadora Cristina Mendes; Coelho, Gustavo Fernandes RosadoEsta pesquisa realizou-se por meio de comparação entre a carga horária dos componentes curriculares relacionadas à área em estudo e a carga horária total de cada um dos cursosde graduação em Engenharia de Produção Plena em todo o Brasil, com o objetivo de verificar o grau de inserção da temática da sustentabilidade nos currículos. Adicionalmente, buscou-se verificar se os cursos de graduação com melhor avaliação pelos critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação (MEC) possuem uma maior incidência de componentes curriculares relacionados com a área em estudo. Os resultados encontrados por meio de análises estatísticas realizadas via software R apontaram que as estruturas curriculares dos cursos de graduação em Engenharia de Produção Plena do Brasil que têm maior Conceito Preliminar do Curso (CPC) (4 e 5) não possuem necessariamente maior carga horária de abordagem de sustentabilidade e que 81,25% dos cursos analisados com CPC 3 tem carga horária dos componentes curriculares da área inferior ao percentual sugerido pelo estudo como sendo adequando, que foi 5,5%, e para o grupo de cursos com CPC 4 e 5 o número sobe para 91,30%Dissertação Impactos ambientais, sociais e econômicos da utilização do sistema água viva no projeto de assentamento Monte Alegre I - Upanema-RN: os olhares das técnicas e agricultoras(2018-02-26) Gomes, Isadora Cristina Mendes; Colombo, Ciliana Regina; ; ; Queiroz, Fernanda Cristina Barbosa Pereira; ; Souza, Cimone Rozendo de; ; Zarzar, Andrea Lorena Butto;Este trabalho emergiu da necessidade de se voltar esforços para a superação do paradigma que considera que o desenvolvimento é unicamente ligado ao crescimento econômico alicerçado no uso intensivo de tecnologia convencional, o que tem invisibilizado saberes e práticas diversas no decorrer da história. Orientando-se, principalmente, em fundamentos de Sustentabilidade, Tecnologia Social e Convivência com o Semiárido, e buscando apresentar as contribuições, resistências e alternativas protagonizadas pelas mulheres nesse sentido, realizou-se um estudo de caso, de natureza aplicada, com o objetivo de conhecer os impactos ambientais, sociais e econômicos da utilização do Sistema Água Viva no Projeto de Assentamento Monte Alegre I – Upanema/RN a partir dos olhares das técnicas e agricultoras. Tal sistema é uma tecnologia social de reuso de água cinza que capta a água a ser reaproveitada a qual passa por uma filtragem até ser liberada para uso nos quintais e foi construída num esforço de entidades e de um grupo de mulheres agricultoras. Para atingimento do proposto, a coleta de dados foi realizada por meio de pesquisa exploratória, documental e bibliográfica, observação direta, entrevistas semi e não estruturadas, tendo uma abordagem qualitativa, que se valeu de categorização e análise de conteúdo para investigação dos dados. A compreensão dos dados à luz do referencial bibliográfico e das falas das sujeitas mostrou que o Sistema Água Viva contribuiu positivamente na questão da eliminação de resíduos poluentes e que as práticas de cultivo e criação foram alteradas após uso do sistema. A análise mostrou ainda que: a auto-organização local das mulheres é fator central nos processos relacionados a concepção, construção, utilização e manutenção da tecnologia social no local; que estes processos fortalecem a autonomia das mulheres e são vistos pelas agricultoras e técnicas como algo que possibilitou aprendizados vários, apesar de as agricultoras não se veem como pensantes da tecnologia; e que as agricultoras assimilam mais nitidamente o impacto monetário daquilo que produzem quando registram os dados referentes a sua produção, autoconsumo e trocas. A partir destes resultados, o trabalho aponta para a necessidade e importância de se pensar e construir coletivamente alternativas de convivência com o semiárido que possam alterar as relações entre os próprios sujeitos e destes com o ambiente. Indo mais além, evidencia-se que é urgente que se pense na sustentabilidade da vida a partir da criação e manutenção de condições materiais ou imateriais que se relacionam diretamente com a sobrevivência da natureza, propiciando uma valorização de bens comuns e uma socialização das tarefas do cuidado, considerando a realidade de grupos localizados sob a tripla dimensão de gênero, classe e raça.