Navegando por Autor "Gomes, Cristiano dos Santos"
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Tese Carga alostática e desempenho físico em idosos: análise transversal da coorte IMIAS - International Mobility in Aging Study (IMIAS)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-10-09) Germano, Matheus Lucena; Guerra, Ricardo Oliveira; https://orcid.org/0000-0003-3824-3713; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; http://lattes.cnpq.br/3933264716237574; Sousa, Ana Carolina Patrício de Albuquerque; Gomes, Cristiano dos Santos; Barbosa, Juliana Fernandes de Souza; Macedo, Sabrina Gabrielle Gomes FernandesINTRODUÇÃO: A Carga Alostática (CA) reflete o impacto acumulativo do estresse crônico no organismo, sendo um importante indicador de adaptação fisiológica a adversidades ao longo da vida. Em pessoas idosas, a CA está associada a uma maior vulnerabilidade a condições crônicas, déficits cognitivos e sintomas depressivos. O desempenho físico pode também estar ligado a níveis elevados de CA, o que pode influenciar diretamente a qualidade de vida e a saúde funcional dessa população. OBJETIVO: avaliar a associação entre a Carga CA e os escores de desempenho físico e a mediação da CA sobre o SPPB em idosos canadenses e da américa latina do Estudo International Mobility in Aging Study (IMIAS). MÉTODOS: Esta tese compreende um estudo analítico transversal com dados de 1101 participantes de três países (Canadá, Brasil e Colômbia), com idade acima de 65 anos. Os dados foram coletados do estudo IMIAS, nas coletas realizadas em 2012, entretanto os dados do score do Short Physical Performance Battery – SPPB de 2016, foram utilizados na realização de uma análise de mediação, caracterizando uma análise longitudinal. Na análise de regressão linear múltipla foram desenvolvidos três modelos com o SPPB sendo a variável dependente em todos. As seguintes variáveis foram utilizadas na elaboração do modelo como variáveis independentes: idade, anos de estudo, localidade, percepção de renda, condições crônicas (Women’s Health on Aging Study), sintomatologia depressiva (CES-D) e função cognitiva (PCL) para estimar a associação independente entre o índice de CA e o desempenho físico medidos pelo escores da Short Physical Performance Battery (SPPB). Posteriormente foi realizada uma análise de mediação para examinar os efeitos totais, diretos e indiretos da CA nos escores do SPPB. RESULTADOS: O desempenho físico e a CA apresentaram correlação inversa, evidenciando que os valores mais altos da CA podem influenciar negativamente os scores do desempenho físico, ou seja, o maior nível de CA está associado a um pior desempenho físico (β: -0,234, Std: 0,033, p-valor: <0,001). Além disso, o efeito indireto das condições crônicas foi evidenciado entre a CA e o SPPB, por meio da análise de mediação, demonstrando que o número de condições crônicas explica o efeito da CA sobre o SPPB. CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que o aumento dos níveis de CA está associado a um desempenho físico precário em pessoas idosas de diferentes perfis socioeconômicos de envelhecimento. A CA exerce um papel mediador entre as condições crônicas, sintomas depressivos, estado cognitivo e desempenho físico, com o nível socioeconômico também influenciando essa relação.Dissertação Dor e desempenho físico em idosos comunitários - resultados do International Mobility in Aging Study (IMIAS)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-13) Silva Júnior, Edmilson Gomes da; Guerra, Ricardo Oliveira; Gomes, Cristiano dos Santos; https://orcid.org/0000-0003-3824-3713; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; http://lattes.cnpq.br/2914421739395881; Sousa, Catarina de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/5522647106933904; Barbosa, Juliana Fernandes de SouzaIntrodução: o processo de envelhecimento populacional repercute no aumento da prevalência de condições incapacitantes para indivíduos idosos. A dor crônica em idosos é considerado um problema de saúde pública, acarretando alta demanda de serviços de saúde, e estar associada à incapacidade física e funcional. A prevalência da sintomatologia dolorosa e déficits na mobilidade variam nas populações idosas de contextos sociais diferentes. Existem, no entanto, lacunas do conhecimento sobre os fatores intervenientes da associação da dor com a funcionalidade em idosos. Objetivos: estimar a prevalência da sintomatologia dolorosa em uma amostra populacional de países de diferentes perfis de envelhecimento; e identificar os fatores associados à dor em relação ao desempenho físico considerando os potenciais fatores de confusão. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal aninhado a um estudo de coorte, o International Mobility in Aging Study (IMIAS), realizado nas cidades de SaintHyacinthe (Quebec, Canadá), Kingston (Ontário Canadá), Manizales (Colombia), Tirana (Albânia) e em Natal (Brasil). Foram analisados dados de 1725 idosos de 65 a 74 anos avaliados nos 04 países do estudo. Para a avaliação, foram coletados dados socioeconômicos, saúde e medidas antropométricas. O desempenho físico foi avaliado por meio da Short Physical Performance Battery (SPPB), e sintomatologia dolorosa, pelo auto relato da presença de dor nas costas e em membros inferiores. Resultados: os homens apresentaram menor prevalência de dor quando comparado às mulheres, sendo mais acometida a região dos membros inferiores (p<0.001). Na avaliação do desempenho físico, os homens obtiveram melhor média do escore total do SPPB em relação às mulheres (p<0.001). O relato de dor e a sintomatologia dolorosa estão associados do baixo desempenho físico nos idosos em ambos os sexos (p<0.001). A presença de sintomatologia depressiva, índice de massa corporal e dor estiveram associados ao baixo desempenho físico nas mulheres (p<0.001), o mesmo observado em relação às condições socioeconômicas (p<0.001). Conclusão: A dor se mostrou ser um fator limitante para o desempenho físico da população de idosos estudada, tendo como fatores associados as condições de saúde e socioeconômicas.TCC Efeitos da prática do método pilates sobre a capacidade funcional de idosos: revisão de literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-07-15) Costa, Rafael Lopes da; Guerra, Ricardo Oliveira; Guerra, Ricardo Oliveira; Monte, Aline do Nascimento Falcão Freire; Gomes, Cristiano dos SantosIntrodução: O processo de envelhecimento gradualmente induz o declínio da capacidade funcional, mas por meio da prática regular de exercício físico as perdas funcionais podem ser minimizadas, ganhos importantes podem ser alcançados quando comparados à indivíduos sedentários, como a diminuição do risco de quedas. O Método Pilates tornou-se uma modalidade popular nos últimos anos, um sistema de exercícios que possibilita exercitar o corpo e a mente, estimular a correção postural, o recrutamento muscular global, desafiar a estabilidade corporal e promover alongamento ativo. Objetivo: O presente estudo teve por escopo revisar as evidências atuais sobre os impactos da prática do Método Pilates na capacidade funcional de idosos. Metodologia: A busca pela literatura específica ao tema foi feita nas bases de dados eletrônicas PUBMED e PEDro, utlizando os descritores pilates method, elderly, functional capacity, physical function, functional independence. Resultados: Foram selecionados 134 ensaios clínicos no idioma inglês. Aplicados os critérios de exclusão, foram incluídos 12 estudos. O ano de publicação variou entre 2010 a 2019 e a amostra de 18 a 110 idosos, com idade mínima de 60 anos. As intervenções apresentaram duração variada de um mês até seis meses, com sessões de 60 minutos, duas ou três vezes por semana. Os exercícios foram executados no solo (mat pilates) ou em aparelhos. Conclusão: O Método Pilates mostrou-se capaz de promover efeitos benéficos na capacidade funcional de idosos, com melhoria significativa nos parâmetros de força muscular, flexibilidade, equilíbrio estático e dinâmico e qualidade de vida. Todavia, os ensaios não possuíam suficiente rigor metodológico para fornecer resultados precisos.Dissertação Efeitos da sintomatologia depressiva na mobilidade de idosos de um centro urbano do nordeste brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-08-23) Gomes, Cristiano dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; ; http://lattes.cnpq.br/2307104834080116; Cavalcanti, Fabrícia Azevedo da Costa; ; http://lattes.cnpq.br/9579107830132166; Veras, Renato Peixoto; ; http://lattes.cnpq.br/9390281442853604O processo de envelhecimento da humanidade é um fenômeno mundial e nas últimas décadas a população brasileira tem acompanhado essa tendência. No entanto, este fenômeno somente pode ser considerado como uma real conquista em termos sócios demográficos na medida em que se agregue qualidade aos anos adicionais de vida para a população. Em populações idosas, a incapacidade funcional e os sintomas depressivos tornaram-se importantes conceitos tanto por suas consequências para a saúde pública, quanto pelo impacto na qualidade de vida dessas populações. Este estudo tem como objetivo verificar se há associação entre os sintomas depressivos e o desempenho funcional de idosos comunitários. Foram avaliados 313 idosos de um centro urbano do nordeste brasileiro através das baterias de testes; Center for Epidemiologic Studies Depression CES-D e Short Physical Performance Battery - SPPB; além de variáveis relacionadas ao estado físico, condições crônicas, função cognitiva e características sócio demográficas. Foram utilizadas medidas de correlação e aplicado método de análise multivariada para construir um modelo explicativo da influência da sintomatologia depressiva no desempenho funcional. Os resultados revelaram que as mulheres apresentaram mais sintomas depressivos (p< 0.01) e pior desempenho funcional (p< 0.01) que os homens. Os indivíduos com sintomatologia depressiva apresentaram pior desempenho funcional, especialmente as mulheres. A idade, o sexo feminino, o estado de saúde percebido, o nível de função cognitiva e o Índice de massa corporal foram identificados como fatores associados ao desempenho funcional na amostra estudada. Os resultados deste estudo permitem inferir a relação de associação entre sintomas depressivos e desempenho funcional em uma população de idosos de um centro urbano no nordeste do Brasil. Estes resultados fornecem informações úteis para intervenções terapêuticas adequadas voltadas para a prevenção do declínio na mobilidade em idososTese Exploração e comparação de pontos de corte para o rastreio da sarcopenia em idosos comunitários: resultado do estudo Pro-Eva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-01-18) Macedo, Sabrina Gabrielle Gomes Fernandes; Maciel, Álvaro Campos Cavalcanti; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; http://lattes.cnpq.br/7641040853005616; Gomes, Cristiano dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2307104834080116; Pereira, Daniele Sirineu; Barbosa, Juliana Fernandes de Souza; Moreira, Mayle AndradeINTRODUÇÃO: O tecido muscular esquelético é um componente importante para o estudo da condição de saúde e do estado nutricional dos idosos tem uma grande importância para atividades como deambulação, mobilidade e independência funcional. Identificar a redução da força e da massa muscular esquelética (MME) são essenciais para o estabelecimento do diagnóstico da sarcopenia, portanto, suas medições necessitam serem viáveis para a pesquisa e a prática clínica, principalmente no que diz respeito aos locais de baixa renda e com poucos recursos tecnológicos, como é o caso da população menos favorecida residentes no nordeste brasileiro. Tendo em vista isso, faz-se necessário compreender o que existe na literatura a respeito dos valores de pontos de corte disponíveis e quais outras estratégias de avaliação podem ser utilizadas, levando em consideração as diferenças de composição corporal e de contexto em que a população idosa está inserida. OBJETIVOS: #Artigo 01: Relatar a experiência de implantação e desenvolvimento do Estudo Pro-Eva e apresentar seus resultados preliminares, quanto à aplicação da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa (CSPI); #Artigo 02: Analisar, através de uma Revisão Sistemática (RS), os diferentes valores de pontos para força de preensão palmar adotados para homens e mulheres no rastreio da sarcopenia; # Artigo 03: Desenvolver valores de pontos de corte para o rastreio da sarcopenia em idosos comunitários residentes no nordeste do Brasil e comparar a prevalência entre os valores definidos pelos consensos e os valores estabelecidos para a população estudada; #Artigo 04: Analisar a validade cruzada de cinco equações de predição para rastreio da MME em idosos comunitários. MÉTODOS: Essa tese compreende quatro artigos: O primeiro é um relato de experiência com dados preliminares de 996 idosos, avaliados através da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa (CSPI). O segundo artigo é RS que realizou um levantamento sobre os valores de corte para a força de preensão manual (FPM) usada no rastreio da sarcopenia, e tiveram como critérios de inclusão estudos observacionais publicados nos últimos 10 anos que utilizaram a dinamometria como forma de rastreio da baixa força muscular no diagnóstico da sarcopenia. O artigo 03 tratase de estudo transversal (N=1290 idosos) que desenvolveu valores de corte para as variáveis de FPM, MME, velocidade da marcha e desempenho físico utilizando o percentil 20. O quarto estudo é um metodológico (N=682) composto por idosos comunitários residentes do município de Parnamirim/Rio Grande do Norte, com idade igual ou superior a 60 anos, que foram avaliados quanto a sua MME utilizando a bioimpedância elétrica (BIA) e cinco equações de predição e em seguida, foi realizado os teste de validação cruzada (teste t-pareado, correlação de Pearson (r) e regressão linear múltipla para calcular o erro padrão estimado (EPE) e coeficiente de determinação (R²)), em seguida, foi calculado a concordância entre as variáveis analisadas através do teste de Bland-Altman. Todos os estudos, com exceção da RS, foram aprovados pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (CEP/UFRN). RESULTADOS: No Artigo 01 foram avaliados 996 idosos, com média de idade de 70,3 anos, dentre eles, 61,3% eram mulheres. No que diz respeito à avaliação realizada pela CSPI pode-se destacar que condições crônicas como diabetes melitus (22,5%), hipertensão arterial (29,2%), acidente vascular cerebral (16,2%) e anemia (5,8%) foram as mais prevalentes. Na avaliação antropométrica, a média do índice de massa corporal (IMC) foi de 27,8 kg/m², refletindo a categoria sobrepeso e a prevalência de indivíduos com perímetro da panturrilha < 31 cm foi de 27,9% (baixa massa muscular). Para o Artigo 02 (RS) foram identificados inicialmente 19.730 referências, das quais 62 foram incluídas ao final. Todos os estudos analisados usaram algoritmos ou definições de sarcopenia já estabelecidos na literatura, dentre esses, 16 desenvolveram valores específicos de pontos de corte levando em consideração a população estudada. No Artigo 03, os idosos apresentavam uma média de idade de 69,5 anos e 62,5% eram mulheres. Quanto aos valores de pontos de corte desenvolvidos, considerando a população local, observou-se os seguintes valores: Força de Preensão=25,3 kg para homens e 16 kg para mulheres; MME= 7,88 kg/m² e 5,52 kg/m², para homens e mulheres, respectivamente. Para a velocidade da marcha, encontrou-se o valor de 0,71 m/s para homens e 0,63 m/s para mulheres. No que diz respeito a análise de prevalência para ambos os sexos, foi observado uma redução dos valores quando adotados os algoritmos dos consensos FNIH e IWGS e utilizado os pontos de corte desenvolvidos para a presente população. No Artigo 04, a amostra foi composta por idosos com média de idade de 70,06 (±7,06) anos e em sua maioria por mulheres (60,7%). Ao comparar as médias da medida critério (BIA) (6,7±1,1) e as equações antropométricas, foi visto que a Equação de Baumgartner apresentou uma maior média (12,7± 1,4) e uma maior diferença em relação à medida critério (-6,06kg). Quanto a análise da validade-cruzada, apenas a Equação de Visvanhatan 02 atendeu aos critérios de validade propostos por Lohman (p-valor > 0,05, EPE = 0,602 e R²= 0,74), além de apresentar um menor viés (0,04) e um menor intervalo entre os limites de concordância, ao analisar os resultados de Bland-Altman, quando comparado a bioimpedância (BIA). CONCLUSÃO: Conclui-se que: 1. O artigo apresenta uma proposta para o manejo da CSPI, trazendo de forma inovadora informações que podem subsidiar iniciativas similares que busquem fortalecer o uso da caderneta em ambientes de atenção básica à saúde; 2. Há uma diversidade de valores de pontos de corte disponíveis na literatura para definir a baixa força e baixa massa muscular, e essa heterogeneidade pode variar de acordo com o sexo e o local onde a população foi avaliada; 3. Os pontos de corte específicos para a população do nordeste brasileiros foram diferentes daqueles já estabelecidos na literatura, podendo influenciar assim na prevalência da sarcopenia, superestimando ou subestimando esse valor; 4. Apenas uma equação, que utiliza variáveis mais simples (sexo, peso e altura), mostrou uma boa validade quando comparado à medida-critério (BIA).TCC Ponto de corte da circunferência da panturrilha no rastreio da sarcopenia em idosos comunitários do nordeste brasileiro: resultados do estudo PRO-EVA(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-14) Oliveira, Tainá de Castro; Maciel, Álvaro Campos Cavalcanti; Vieira, Mariana Carmem Apolinário; Gomes, Cristiano dos Santos; Maciel, Álvaro Campos CavalcantiIntrodução: O envelhecimento traz consigo diversas alterações, dentre elas os distúrbios musculoesqueléticos são os mais comuns e a sarcopenia é um deles, na qual se caracteriza pela perda da massa muscular esquelética de forma progressiva e generalizada. Seu diagnóstico mais fidedigno depende de técnicas de alto custo. Porém, a avaliação da medida da circunferência da panturrilha pode ser uma forma de rastreio da sarcopenia considerando sua boa correlação com a massa muscular, sua fácil aplicabilidade e seu baixo custo. A utilização de dados universais traz consigo um rastreio repleto de falhas e a literatura recomenda o uso de dados antropométricos locais próprios de cada país ou região para minimizar os erros de reprodutibilidade. Objetivo: Identificar o ponto de corte ideal da circunferência da panturrilha no rastreio da sarcopenia em idosos comunitários do Nordeste brasileiro. Métodos: Estudo de caráter transversal realizado com 778 idosos residentes da comunidade, com idade a partir dos 60 anos de ambos os sexos. Os dados foram coletados em 6 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade de Parnamirim no estado do Rio Grande do Norte (RN). Foram analisados dados socioeconômicos, antropométricos, força de preensão manual e massa muscular esquelética. Resultados: O ponto de corte mais adequado da circunferência da panturrilha para o rastreio da sarcopenia foi de 30 cm e a prevalência de sarcopenicos foi de 7,6%. O sexo feminino compôs 66,1%, sendo quase o dobro do percentual do sexo masculino da amostra. A média de idade em anos se apresentou maior no grupo classificado como sarcopênico (74,2 ± 8,4). A média da medida da CP, foi menor no grupo classificado como sarcopênico, que apresentou média de 29,8 (± 2,3) cm, enquanto o classificado como não sarcopênico, 33,1 (± 3,6) cm. Conclusão: Os resultados desse estudo mostraram que houve relação entre a medida da CP e as medidas da massa muscular e força de preensão tornando possível a identificação do ponto de corte de 30 cm para a circunferência da panturrilha no rastreio da sarcopenia em idosos comunitários do Nordeste brasileiro e mostrando que esse valor pode variar de acordo com a localidade e as características da população.Tese Prevalência de fragilidade em idosos e fatores associados sob a perspectiva do curso da vida: análises do International Mobility in Aging Study - IMIAS(2018-07-20) Gomes, Cristiano dos Santos; Guerra, Ricardo Oliveira; ; ; Sousa, Ana Carolina Patricio de Albuquerque; ; Fittipaldi, Etiene Oliveira da Silva; ; Lisboa, Lilian Lira; ; Araújo, Maria das Graças Rodrigues de;Introdução: A síndrome de Fragilidade, um estado de vulnerabilidade e de respostas homeostáticas deficientes após um evento estressor que ocorre como consequência do declínio cumulativo de múltiplos sistemas fisiológicos ao longo da vida, é uma das expressões mais problemáticas do envelhecimento populacional. Essa síndrome constitui um tópico importante a partir de uma perspectiva social, pois identifica grupos de pessoas com necessidade de atenção médica adicional e em alto risco de apresentarem desfechos adversos em saúde. Nesse contexto, a epidemiologia do curso da vida estuda os efeitos na saúde em longo prazo de experiências biológicas, comportamentais e psicossociais no decorrer da vida. O estudo “International Mobility In Aging Study – IMIAS” faz uso da abordagem do curso da vida para contribuir com o conhecimento acerca dos desfechos relacionados à saúde de idosos em quatro países com distintos perfis epidemiológicos. Objetivos: Estimar a prevalência de fragilidade nos idosos participantes do estudo, examinar as associações entre fragilidade e violência doméstica, identificar possíveis mediadores dessas associações (artigo 01); Examinar as associações entre variáveis da história reprodutiva (idade em que deu a luz ao primeiro filho, paridade e histórico de histerectomia) e fragilidade na velhice (artigo02); Identificar fatores sociais e econômicos como preditores da acentuação do fenótipo de fragilidade em dois anos (artigo 03) Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal aninhado a um estudo de coorte (Estudo IMIAS) do qual participaram na primeira avaliação (n= 2002) idosos de ambos os sexos com faixa etária entre 65 e 74 anos residentes na comunidade em localidades distintas (Kingston e Saint-Hyancinthe, Canadá; Tirana, Albânia; Manizales, Colômbia e Natal, Brasil). Foram coletadas informações referentes a variáveis sociodemográficas, econômicas e de saúde experienciadas ao longo do curso da vida. A síndrome de fragilidade foi operacionalizada de acordo com os critérios propostos por Linda Fried para o fenótipo físico de fragilidade. Medidas de dispersão e de tendência central foram utilizadas para caracterização da amostra, análises bivariadas, multivariadas e de mediação. Resultados: A prevalência de fragilidade variou de acordo com os locais de estudo sendo menor no Canadá (4.9% para homens e 6.6% para mulheres em Kingston e 2.1% para homens e 4.8% para mulheres em Saint Hyacinthe) e maior no Brasil (6.8% para homens e 16% para mulheres). Apenas na Colômbia a prevalência de fragilidade foi equivalente para homens e mulheres (6.4%). Após análise multivariada ajustada por covariáveis, os idosos que reportaram ter sofrido abuso físico na infância apresentaram maior prevalência de fragilidade na velhice (OR=1.68; 95% CI: 1.01; 2.78) e o mesmo foi observado entre aqueles expostos a violência psicológica perpetrada pelo parceiro íntimo (OR= 2.07; 95% CI: 1.37; 3.12). Os efeitos da violência física na infância foram totalmente mediados pela presença de condições crônicas e sintomatologia depressiva enquanto que os efeitos da violência perpetrada pelo parceiro íntimo foi parcialmente mediada por estas mesmas variáveis. Entre as mulheres, ter filho antes dos 20 anos foi associado com maior prevalência de fragilidade (OR 2.15, 95%CI: 1.24-3.72), aquelas que tiveram 1-2 filhos apresentaram menores índices de pré-fragilidade status (OR 0.54, 95%CI 0.36-0.82) e fragilidade (OR 0.43 95%CI 0.22-0.86) e ter realizado histerectomia foi considerado um fator que contribui de forma independente para uma maior prevalência de fragilidade em todos os modelos. Após ajustes (idade, sexo e local do estudo) a insuficiência de renda (RR 1.40; 95%IC 1.00-1.96) e ter apoio do parceiro (RR 0.80; 95%IC 0.64-1.01) foram considerados preditores da acentuação do fenótipo de fragilidade. Conclusões: Abuso físico na infância, experiências de violência psicológica na vida adulta deixam marcas na trajetória de vida levando a desfechos adversos a saúde na velhice. Idade do primeiro filho, paridade e histerectomia são fatores que devem ser considerados como indicadores de saúde da mulher e parecem contribuir para a maior prevalência de fragilidade em mulheres quando comparada aos homens. Idade, sexo, residir em Natal e insifuciência de renda foram considerados fatores de risco enquanto contar com o suporte social do parceiro foi considerado fator de proteção para acentuação do fenótipo de fragilidade. Portanto medidas que visem a redução das desigualdades sociais e econômicas são necessárias pois podem ter impacto sobre a saúde da população em especial dos idosos.TCC Rastreio da sarcopenia por meio da análise da medida da circunferência da panturrilha em idosas comunitárias residentes de Natal/Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-14) José Neto, Nailton; Guerra, Ricardo Oliveira; Raysa Vanessa de Medeiros Freitas; Guerra, Ricardo Oliveira; Gomes, Cristiano dos Santos; Vieira, Mariana Carmem ApolinárioIntrodução: A sarcopenia é definida como uma síndrome caracterizada pela perda progressiva e generalizada de massa muscular esquelética e de força que pode levar à incapacidade, morte e que está relacionada à diminuição da qualidade/quantidade muscular, da força e do desempenho físico do idoso. No entanto, o diagnóstico mais fidedigno depende de técnicas de alto custo, como o Absorciometria Radiológica de Dupla Energia (DEXA). Porém, a avaliação da medida da circunferência da panturrilha pode ser uma forma de rastreio da sarcopenia considerando sua fácil aplicabilidade, baixo custo e boa relação com a massa muscular. Objetivo: Avaliar a capacidade de rastreio da sarcopenia por meio da avaliação da medida da CP em idosas comunitárias residentes de Natal/RN, além de propor um ponto de corte para o uso da medida. Metodologia: Neste estudo observacional analítico de caráter transversal foram avaliadas 66 mulheres por meio de um questionário estruturado contendo dados sociodemográficos, dados gerais de saúde, avaliação cognitiva, avaliação da função e do desempenho físico, força de preensão palmar, avaliação antropométrica e avaliação da composição corporal e da sarcopenia com base nos critérios do European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP). Foi utilizado o teste de Mann-Whitney para comparar possíveis diferenças em idade, Índice de Massa Corporal (IMC) e Circunferência da Panturrilha entre as idosas sarcopênicas e não sarcopênicas. Os pontos de corte para definir idosas com e sem sarcopenia foram obtidos por meio de uma curva ROC utilizando o DEXA como referência. Resultados: Os valores de sensibilidade e especificidade obtidos para a medida ≤ 31cm foram 54% e 84,4% respectivamente; para ≤ a 33cm foram 68,8% e 67,7%, e para ≤ 34cm foram 84,4% e 56,2%. Não houve significância estatística entre a faixa de idade quando comparado ao diagnóstico de sarcopenia (p= 0,181). Conclusão: A melhor circunferência a ser adotada para rastrear idosos com sarcopenia na cidade de Natal/RN é de ≤33 cm. A medida da CP pode ser uma estratégia de identificação precoce da sarcopenia e o instrumento pode ser, portanto, utilizado na prática clínicaDissertação Razões motivacionais relacionadas à prática de atividade física em idosos - estudo piloto para subsidiar estratégias na atenção primária à saúde do município de Caicó(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-16) Araújo, Thiago Santos de; Sousa, Ana Carolina Patrício de Albuquerque; Câmara, Rafael Barros Gomes da; ; ; ; Gomes, Cristiano dos Santos; ; Lucena, Eudes Euler de Souza;Ao entrarmos no século XXI, o envelhecimento populacional causou um aumento das demandas sociais e econômicas, e em todo o mundo, a proporção de pessoas com 60 anos ou mais cresce mais rapidamente que a de qualquer outra faixa etária. A atividade física é uma importante estratégia para promoção da saúde e traz inúmeros benefícios, dentre eles: maior longevidade, redução das taxas de morbidade e mortalidade, melhora na capacidade fisiológica em portadores de doenças crônicas, além de benefícios psicológicos. Com base nessas perspectivas, este estudo tem como objetivo investigar as razões motivacionais e os possíveis fatores relacionados à prática de atividade física em idosos, e torna-se relevante pelo fato de, no Brasil, ainda serem escassos estudos abordando as motivações que levam idosos a praticarem atividade física regularmente. Trata-se de um estudo piloto, caracterizado como individuado, observacional e transversal. Os dados foram coletados em Unidades Básicas de Saúde da Atenção Primária do município de Caicó (RN) de março a abril de 2020. Esse estudo contou com a participação de 30 indivíduos com 60 anos ou mais, a maioria do sexo feminino, e praticantes de atividade de intensidade leve ou moderada. As comorbidades mais frequentes foram: cardiopatias, hipertensão e doenças pulmonares. As razões motivacionais que levam os idosos a praticarem atividade física foram relacionadas à saúde, sociabilidade e controle do estresse, sendo menos motivada pela estética e competitividade.Dissertação Relação entre água corporal, função muscular e desempenho funcional em idosos comunitários: resultados do estudo PRO-VA(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-23) Sales, Weslley Barbosa; Maciel, Alvaro Campos Cavalcanti; Souza, Gerson Fonseca de; http://lattes.cnpq.br/4740282646990054; https://orcid.org/0000-0002-8913-7868; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; https://orcid.org/0000-0002-6553-6266; http://lattes.cnpq.br/0223548345454939; Gomes, Cristiano dos Santos; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de FigueiredoINTRODUÇÃO: o processo de envelhecimento induz a uma variedade de modificações anatômicas e fisiológicas no organismo humano, com repercussões significativas no sistema musculoesquelético. Uma das alterações notáveis nesse contexto é a redução do teor total de água corporal, fenômenos intrinsecamente associados ao declínio funcional observado em indivíduos idosos. OBJETIVO: analisar as relações entre água corporal e as variáveis de função muscular e desempenho funcional em idosos comunitários participantes do Estudo PRO-EVA. MÉTODO: estudo observacional transversal e analítico, em que foram avaliados 735 idosos com idade acima de 60 anos, de ambos os sexos e residentes no município de Parnamirim/RN, Brasil. Foram coletados dados por meio de um protocolo padronizado contendo questões sobre variáveis sociodemográficas e hábitos de vida (presentes na caderneta de saúde da pessoa idosa – CSPI). As variáveis de água corporal (água corporal total, água intracelular e extracelular) foram mensuradas por meio da bioimpedância elétrica (Biodynamics, 450), sendo expressas pela fórmula: ACT = 2.447 - (0.09156 * Idade) + (0.1074 * Altura) + (0.3362 * Peso). As variáveis relacionadas à função muscular foram a circunferência da panturrilha e a força de preensão, mensuradas, respectivamente, por meio de uma fita métrica e de um dinamômetro hidráulico Saehan®. Já o desempenho funcional foi avaliado por meio do Short Physical Performance Battery (SPPB). A relação entre as variáveis investigadas foi analisada pelo teste de correlação de Spearman, e considerada significante com um p< 0,05, com intervalo de confiança de 95%. Adicionalmente, foi empregado o método de Ridge Path Analysis para lidar com a multicolinearidade identificada no modelo de regressão múltipla. RESULTADOS: a amostra teve uma média de idade de 70,1 (±7,1) anos, a maioria do gênero feminino (60,8%), não fumante (84,9%), não praticante de atividade física (52,9%) e com escolaridade entre 0-3 anos (51,6%). No que diz respeito a força muscular, circunferência da panturrilha e SPPB as médias foram respectivamente 24,89 (±7,81) Kgf, 32,9 (±3,52) cm e 9,6 (±2,2) pontos. Na análise de Ridge Path, constatou-se uma relação significativa entre a água corporal total, variáveis sociodemográficas e o Short Physical Performance Battery (SPPB). Destaca-se, em particular, uma associação estatisticamente negativa entre a água extracelular e a idade, o que se traduz diretamente no escore do SPPB. No que concerne à relação da água corporal total e variáveis sociodemográficas com a força de preensão manual, notou-se uma associação positiva entre a água intracelular e extracelular, juntamente com a variável sexo, e a força de preensão manual. Finalmente, ao explorar a relação da água corporal total e variáveis sociodemográficas com a circunferência da panturrilha, verificou-se uma associação positiva tanto da água intracelular quanto extracelular com a referida circunferência. CONCLUSÃO: o estudo revelou uma associação significativa entre a hidratação corporal total e o desempenho funcional em idosos, evidenciando a importância da água intracelular na força muscular. Além disso, fatores demográficos, como idade e sexo, foram identificados como preditores significativos da função muscular e do desempenho funcional.TCC Relação entre ângulo fase e medidas de desempenho físico em idosos comunitários(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-09) Germano, Matheus Lucena; Guerra, Ricardo Oliveira; Juliana Fernandes de Souza Barbosa; Guerra, Ricardo Oliveira; Gomes, Cristiano dos Santos; Britto, Heloísa Maria Jacome de SousaIntrodução: O ângulo fase (PhA) oriundo da bioimpedância elétrica (BIA) é de grande relevância clinica pois está relacionado com o estado de saúde dos indivíduos. O desempenho físico também pode determinar o estado de saúde do paciente idoso e pode ser avaliado por meio do Short Physical Performance Battery (SPPB). Atualmente pouco se sabe sobre a relação entre valores de ângulo fase com o desempenho físico em idoso comunitários. Objetivo: Verificar a relação entre o ângulo de fase e o desempenho físico em idosos comunitários do município de Natal-RN. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico analítico de caráter transversal, no qual foram avaliados 249 indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 68 a 79 anos selecionados aleatoriamente em 05 bairros da cidade do Natal-RN. Foi avaliado dados sócio demográficos, medidas antropométricas, presença de doenças crônicas e hábitos de vida e estado cognitivo. A avaliação do desempenho físico foi realizada pelo SPPB e o ângulo de fase foi avaliado por meio da BIA. Resultados: A amostra final composta por 81 (48,5%) homens e 86 mulheres (51,5%). Em relação ao estado clínico de saúde as mulheres apresentaram maior número de condições crônicas (24,7%). Entre os homens a média do ângulo de fase foi 5,82 ± 0,67 e nas mulheres a média obtida foi 5,20 ± 0,58. Em relação as medidas de desempenho físico e valores de ângulo de fase foi observado que os homens apresentaram uma correlação significativa para a força de preensão palmar (r= 0,46; p-valor<0,01) e a velocidade da marcha (r= 0,33; p-valor<0,01), enquanto que houve uma correlação inversa para o teste de sentar e levantar (r= -0.32; p-valor<0,01). Além disso, os homens com bom desempenho no SPPB e bom equilíbrio apresentaram maiores valores de ângulo de fase (p<0.01). Em relação as mulheres, somente foi observado correlação significativa entre o ângulo de fase e a velocidade de marcha (r=0,26; p=0,01). Conclusão: Os resultados desse estudo revelaram que o PhA da bioimpedância está associado com o bom desempenho físico em idosos comunitários do sexo masculino, não foi observado significância entre as mulheres.TCC Relação entre desempenho físico e dor crônica em idosos residentes na comunidade: resultados do estudo PRO-EVA(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-01) Mendes, Aline dos Santos; Maciel, Álvaro Campos Cavalcanti; Fernandes, Sabrina Gabrielle Gomes; Maciel, Álvaro Campos Cavalcanti; Gomes, Cristiano dos Santos; Macêdo, Pedro Rafael de Souza MacêdoIntrodução: O desempenho físico se modifica ao longo da vida, dependendo de fatores biopsicossociais. A dor crônica em idosos é um dos fatores que interfere na capacidade física do indivíduo e compromete a reserva energética disponível para realizar as atividades. O objetivo do presente estudo é avaliar a relação entre dor crônica e o desempenho físico em idosos, bem como identificar outros fatores relacionados ao declínio do desempenho físico na população estudada. Metodologia: Trata-se de estudo observacional analítico, de caráter transversal, com amostra total de 786 indivíduos cadastrados nas Unidades Básicas de Saúde do município de Parnamirim. A dor crônica e as covariáveis foram retiradas dos anexos da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa. Já o desempenho físico foi avaliado utilizando o instrumento Short Physical Performance Battery (SPPB). Para observar o comportamento das covariáveis em relação ao SPPB foram utilizados os testes t de student e qui-quadrado. Aplicou-se regressão linear múltipla para identificar a força da associação entre dor crônica e o SPPB. Resultados: Os idosos que relatam ter dor crônica tem um pior escore do SPPB comparado aos idosos sem dor (9,3 ± 2,4 vs 10,0 ± 2,0; p-valor <0,001). As covariáveis A regressão linear mostra que redução da pontuação do SPPB para idade (-0,114; IC 95% 0,09; 0,0,13), união consensual (0,617; IC 95% 0,32; 0,91) e ARS (-0,954; IC 95% -0,653; -1,25) também mostraram relação com desempenho físico. Conclusão: Houve uma associação entre dor crônica e desempenho físico em idosos comunitários, bem como, existem fatores biopsicossociais envolvidos no processo de declínio físico. Utilizar ferramentas de medidas físicas facilitam a identificação precoce de declínio físico em idosos, principalmente aqueles com que possuem dor crônica.Dissertação Relação entre o ângulo de fase com medidas de desempenho físico em idosos comunitários(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-12-09) Germano, Matheus Lucena; Guerra, Ricardo Oliveira; Gomes, Cristiano dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/2307104834080116; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; ; http://lattes.cnpq.br/3933264716237574; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; ; http://lattes.cnpq.br/9795076623959418; Monte, Aline do Nascimento Falcão Freire; ; http://lattes.cnpq.br/4968415280852264Introdução: o ângulo de fase (AF) possui potencial como medida de avaliação geriátrica, pois está relacionado com o estado de saúde dos indivíduos idosos. As medidas de desempenho físico como a velocidade de marcha e a força de preensão palmar também podem determinar o quadro funcional e de saúde de um paciente idoso. Atualmente pouco se sabe sobre a relação entre os valores de ângulo de fase e o desempenho físico em pessoas idosas. Objetivo: Verificar a relação entre o ângulo de fase e o desempenho físico em idosos comunitários do município de NatalRN. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional analítico de caráter transversal, no qual foram avaliados idosos comunitários de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 65 anos. A avaliação do desempenho físico foi realizada pela velocidade de marcha em quatro metros, e pela força de preensão palmar mensurada por dinamômetro tipo JAMAR. O ângulo de fase foi avaliado por meio da bioimpedância. Modelos de regressão linear foram utilizados para estimar a associação entre o ângulo de fase e as medidas de desempenho físico ajustados pela idade, sexo, índice de massa corporal (IMC) e número de condições clinicas. Resultados: 200 indivíduos foram avaliados apresentando idades médias de 72,1 ± 3,42 anos (homens) e 71,9 ± 3,35 anos (mulheres). A média do ângulo de fase foi 5,99 ± 0,67 e 5,43 ± 0,70 para homens e mulheres respectivamente. A força de preensão palmar (β: 0.411; p-valor < 0.001; β: 0.024; p-valor: 0.003) e a velocidade de marcha (β: 0.132; p-valor: 0.044; β: 0.615, p-valor: 0.008) se correlacionaram com o ângulo de fase de maneira significativa mesmo quando ajustado por variáveis clinicas e antropométricas. Conclusão: Os resultados desse estudo revelaram que o ângulo de fase mensurados por bioimpedância elétrica está diretamente associado com o desempenho físico em idosos comunitários, podendo ser usado na avaliação clínica como medida indireta de controle da funcionalidade em idosos na prática clínica.