Navegando por Autor "Gomes, Ana Beatriz Dantas"
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TCC Periostite após uso prolongado de PGE1 em recém-nascidos com cardiopatia congênita cianótica: relatos de casos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-06-12) Gomes, Ana Beatriz Dantas; Martins, Rand Randall; Flávia Evelyn Medeiros Fernandes; Martins, Rand Randall; Diniz, Rodrigo dos Santos; Araújo, Sérgio Ricardo Fernandes deObjetivo: Descrever dois casos de periostite após uso prolongado da prostaglandina E1 (PGE1),complicação rara e potencialmente grave de uma reação adversa a medicamento. Descrição do caso: Dois recém-nascidos a termo com diagnóstico de cardiopatia congênita cianótica. Em uso da PGE1 por aproximadamente 20 dias, notou-se presença de edema em membros inferiores e hipertermias. A avaliação radiológica evidenciou periostite em ossos longos nos dois casos. Comentários: A periostite é uma das raras reações adversas ao uso da PGE1. A complicação mais frequente é a formação de edema em membros, acompanhada por rigidez muscular e dor. Os ossos mais frequentemente acometidos são os longos, costelas, omoplatas e clavículas. O prognóstico é geralmente bom, desaparecendo em seis a doze meses após a suspensão do fármaco, aparentemente sem consequências para o futuro crescimento ósseo.Dissertação O uso precoce de Meropenem e o aumento do risco de enterocolite necrosante em recém-nascidos sob terapia intensiva neonatal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-13) Gomes, Ana Beatriz Dantas; Martins, Rand Randall; Moreira, Francisca Sueli Monte; https://orcid.org/0000-0001-7069-750X; http://lattes.cnpq.br/5764849324594620; http://lattes.cnpq.br/8062199269259772; http://lattes.cnpq.br/7115113423678944; Araújo, Ivonete Batista de; Diniz, Rodrigo dos Santos; Oliveira, Yonara Monique da CostaINTRODUÇÃO: A enterocolite necrosante (ECN) permanece como a principal causa de mortalidade por doença inflamatória intestinal em neonatos prematuros. O uso prévio de antimicrobianos é reconhecido como fator de risco para sua ocorrência, porém pouco se sabe sobre quais antimicrobianos apresentam maior risco. Este estudo tem como objetivo identificar antimicrobianos específicos associados a um risco aumentado de ECN em neonatos em terapia intensiva. MÉTODOS: Um estudo de coorte retrospectivo avaliou 594 neonatos (idade gestacional média de 33,2 ± 4,4 semanas e peso médio ao nascer de 1.978,3 ± 1.010,2 g) sob terapia intensiva e recebendo tratamento antimicrobiano. A pesquisa foi realizada em uma Maternidade Escola brasileira. Os fatores associados à ECN foram identificados por meio de regressão logística multivariada e utilizados como variáveis de ajuste na investigação da relação entre o uso prévio de antimicrobianos e a ocorrência de ECN (p<0,05). RESULTADOS: Os fatores de risco para ocorrência de ECN incluíram idade gestacional (OR 1,250, IC95% 1,134- 1,377), peso ao nascer (OR 0,998, IC95% 0,997- 0,999), cardiopatia congênita (OR 4,777, IC95% 2,217-10,293), marcador de resistência à meticilina Staphylococcus aureus (MRSA) (OR 2,748, IC95% 2,0677,705) e internação prolongada (OR 1,004, IC95% 1,000- 1,008). Meropenem foi prescrito por volta do 17º dia de internação, precedendo o diagnóstico de ECN por volta do 34º dia (17,5, IC95% 10,6– 24,4 vs 34,5, IC95% 20,3– 42,7 dias; p = 0,03). CONCLUSÃO: A administração prévia de meropenem foi associada a uma maior incidência de ECN em neonatos sob cuidados intensivos.