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Navegando por Autor "Gavioli, Elaine Cristina"

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    Tese
    Administração repetida de baixas doses de reserpina: um possível modelo para o estudo de déficits cognitivos e motores associados à Doença de Parkinson
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-09-15) Souza, Valéria Fernandes de; Silva, Regina Helena da; ; http://lattes.cnpq.br/0101190051087933; ; http://lattes.cnpq.br/2818093843890278; Gavioli, Elaine Cristina; ; Araújo, John Fontenele; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792718J4; Ribeiro, Angela Maria; ; http://lattes.cnpq.br/8607054959110016; Abílio, Vanessa Costhek; ; http://lattes.cnpq.br/2393173678667897
    A doença de Parkinson (DP) é um dos transtornos cerebrais neurodegenerativos mais comuns e se caracteriza primariamente por uma progressiva degeneração dos neurônios dopaminérgicos nigroestriatais. Os sintomas principais dessa doença são aqueles de origem motora (bradicinesia, rigidez, tremor em repouso), porém alterações na cognição, no humor e no sistema sensorial também podem ser observadas. Modelos animais que tentam mimetizar características clínicas da DP vêm sendo utilizados para compreender as alterações comportamentais e mecanismos neuronais subjacentes ao distúrbio neurofisiológicos dessa doença Contudo, a maioria dos modelos promove um comprometimento motor intenso e imediato, compatível com estágios avançados da doença, invalidando estes estudos quanto à avaliação da natureza progressiva da manifestação sintomatológica (motora ou cognitiva) da DP. A administração de reserpina (um depletor de monoaminas) em roedores tem sido considerada um modelo animal para o estudo da DP. Recentemente verificamos que a reserpina (em doses menores que as usualmente empregadas para produzir os sintomas motores) promove um déficit de memória em uma tarefa de discriminação aversiva, sem alterar a atividade motora. A partir desse estudo sugeriu-se que a administração desse fármaco em doses baixas pode ser útil para o estudo dos déficits de memória encontrados na DP. Corroborando esse dado, em outro estudo, a administração aguda subcutânea de reserpina, em doses que não afetam a função motora, levou a alterações em memória que envolve contexto emocional enquanto as sem conotação emocional não foram afetadas. Os objetivos do presente trabalho foram estudar os déficits cognitivos e motores associados à administração repetida de baixas doses de reserpina e desenvolver um possível modelo que mimetize uma neurodegeneração progressiva. Para isso, ratos Wistar machos com idade de 5 meses foram submetidos a um tratamento repetido, em dias alternados, com veículo ou diferentes doses de reserpina. Parâmetros cognitivos e motores, bem como possíveis alterações na função neuronal, foram avaliados ao longo do tratamento. Os principais resultados encontrados foram: a administração repetida de 0,1 mg/Kg de reserpina em ratos é capaz de induzir o aparecimento gradual de sinais motores compatíveis com as características progressivas encontrados em pacientes com DP; os sinais motores foram acompanhados por um aumento dos níveis de estresse oxidativo no estriado; alterações nas concentrações de glutamato no estriato nos grupos tratados com doses repetidas de 0,1 e 0,2 mg/Kg foram observadas cinco dias após o final do tratamento; em animais tratados com doses repetidas de 0,1 mg/kg, déficits cognitivos foram observados apenas após o surgimento dos sinais motores, mas não em avaliações feitas anteriormente ao surgimento desses sinais; na dose de 0,2 mg/kg a avaliação cognitiva foi comprometida pela presença de déficits motores intensos. Dessa forma, os dados obtidos indicam que o protocolo de tratamento com a reserpina utilizado neste trabalho seja uma alternativa viável para os estudos do processo progressivo de aparecimento de sinais parkinsonianos em ratos, principalmente no que diz respeito aos sinais motores. Quanto aos sinais cognitivos, sugere-se que mais estudos são necessários, possivelmente em outros modelos comportamentais e/ou alterando-se o esquema de tratamento
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    Tese
    Alfa-tocoferol previne os déficits cognitivos, motores e neuronais em um modelo de parkinson progressivo em ratos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-12-12) Silva, Aldair José Sarmento; ; http://lattes.cnpq.br/0101190051087933; ; http://lattes.cnpq.br/7521684851617784; Ribeiro, Alessandra Mussi; ; http://lattes.cnpq.br/7373640456805525; Gavioli, Elaine Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/1759328747578795; Cavalcante, Jeferson de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/2378505945149958; Abilio, Vanessa Costhek; ; http://lattes.cnpq.br/2393173678667897
    A doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurodegenerativo progressivo que afeta aproximadamente de 1-2% da população mundial, com maior prevalência entre os homens. Os principais sintomas são motores, e incluem bradicinesia, rigidez, instabilidade postural e tremor em repouso. Além disso, ocorrem sintomas não motores, tais como distúrbios do sono, ansiedade, depressão, e déficits cognitivos. Tais alterações clínicas são consequência da perda irreversível de neurônios dopaminérgicos principalmente na substância negra parte compacta. O tratamento mais eficaz para a DP é o uso da levodopa, porém, esta medicação trata apenas os sintomas, apresentando limitações após o uso prolongado. Sendo assim, consideram-se alternativas de tratamento que pudessem conferir neuroproteção, retardando a progressão da doença e/ou prevenindo o surgimento dos sintomas. Um exemplo seria o uso de antioxidantes, dentre eles, o α-tocoferol. Os mecanismos, assim como a natureza crônica da doença, podem ser mimetizados e estudados a partir do uso de modelos animais. Dessa forma, o principal objetivo do nosso estudo foi investigar os efeitos da administração do α-tocoferol sobre os danos motores, cognitivos e neuronais em um modelo animal para doença de Parkinson. Utilizamos a administração repetida de uma dose baixade reserpina, concomitante com a aplicação de α-tocoferol. Nós observamos que o tratamento repetido com reserpina provocou déficits cognitivos e motores de forma progressiva, além de uma diminuição na marcação para a enzima tirosina hidroxilase (envolvida na síntese de dopamina) na via nigroestriatal. No entanto, esses déficits não foram apresentados pelo grupo de animais tratados com α-tocoferol, evidenciando um provável efeito neuroprotetor provacado pelo antioxidante. Podemos concluir que a aplicação de α-tocoferol foi capaz de previnir as alterações causadas pela administração de reserpina. Ainda, o nosso estudo sugere que a indução de danos motores e cognitivos progressivos pela reserpina quando aplicada em baixas doses são adequados para o estudo de possíveis intervenções neuroprotetornas para a DP.
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    TCC
    Análise de parâmetros hemolíticos de amostras sanguíneas coletadas por punção cardíaca em camundongos swiss: um estudo comparativo entre a coleta à vácuo e o método convencional
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-17) Marques, Vitória Barros; Gavioli, Elaine Cristina; http://lattes.cnpq.br/1759328747578795; 0009-0005-7069-5041; http://lattes.cnpq.br/3706749070998760; Silva Junior, Edilson Dantas da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4500670A9; Torres, Carina Ioná de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/4750198964268522
    Este estudo avaliou a eficácia do sistema de coleta de sangue a vácuo em comparação ao método convencional de punção intracardíaca em camundongos Swiss. Foram analisadas 40 amostras, divididas igualmente entre os dois métodos, para determinar os níveis de hemoglobina sérica e o grau de hemólise. As amostras foram processadas seguindo um protocolo padronizado, incluindo centrifugação a 3.500 rpm por 10 minutos, e os níveis de hemoglobina foram quantificados. Os resultados mostraram que o sistema a vácuo reduziu significativamente os níveis de hemólise, com 65% das amostras classificadas como GH1 (grau baixo) e 25% como GH2 (grau moderado), enquanto o método convencional apresentou maior frequência nos graus GH3 (20%) e GH4 (10%). O grupo convencional teve uma média de 76,8 ± 9,3 mg/dL de hemoglobina sérica, enquanto o grupo a vácuo obteve 49,0 ± 6,4 mg/dL (p = 0,02, teste t não-pareado). Sendo assim, as amostras coletadas pelo sistema a vácuo apresentaram maior qualidade e menor interferência analítica, o que é fundamental para análises bioquímicas sensíveis, como a dosagem de enzimas e eletrólitos. Esses achados indicam que o sistema a vácuo é mais eficaz na preservação da integridade celular e na qualidade das amostras, alinhando-se aos princípios dos 3Rs (substituição, redução e refinamento). Este trabalho contribui para a melhoria de protocolos laboratoriais e reforça a importância da adoção de técnicas que promovam maior bem-estar animal e confiabilidade científica.
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    Tese
    Análise energética in silico das interações: ERα-Tamoxifeno, ERα- Raloxifeno e Integrina αVβ3-Cilengitide
    (2016-10-07) Mota, Kyvia Bezerra; ; http://lattes.cnpq.br/9579151361576173; ; http://lattes.cnpq.br/6175130067753726; Andrade Neto, Valter Ferreira de; ; http://lattes.cnpq.br/4863082845974813; Gavioli, Elaine Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/1759328747578795; Albuquerque, Eudenilson Lins de; ; http://lattes.cnpq.br/3594651355252245; Galvão, Douglas Soares; ; http://lattes.cnpq.br/9138028556380501; Moura, Francisco Anacleto Barros Fidelis de; ; http://lattes.cnpq.br/2051616130490628
    Essa tese trata de duas pesquisas com diferentes naturezas conceituais no campo da modelagem molecular, porém baseadas em semelhantes princípios teóricos da física quântica e da química computacional. No primeiro estudo, as estabilidades dos sistemas ERα-OHT (Receptor α de Estrógeno-Hidroxitamoxifeno), ERα-RAL (Receptor α de Estrógeno-Raloxifeno) e Integrina αvβ3-Cilengitide foram determinadas em termos energéticos a partir da técnica de fracionamento molecular com capuzes conjugados (MFCC) e no escopo da teoria do funcional da densidade (DFT) seguindo o esquema GGA-PBE-Grimme para calcular a interação energias dos sistemas estudados. No primeiro estudo, foi possível predizer a relevância individual dos aminoácidos Glu, Asp, Arg, Lys no sistema com o Tamoxifeno e Glu, Asp e Lys com o Raloxifeno. Para isso ser possível, as forças de atração e repulsão dos resíduos que compõem os sistemas foram calculadas. Cada um desses resíduos apresentou uma energia de interação que variou dependendo da natureza química da sua cadeia lateral, do ambiente de microsolvatação que o envolve e dos contatos intermoleculares que estabelece. O estudo pioneiro da estabilidade conformacional em termos energéticos de uma região livre de aminoácidos incitará pesquisas centradas no desenvolvimento e síntese de novos antagonistas utilizados no tratamento de diversas patologias comuns na população geral. No segundo estudo, foram determinadas as propriedades energéticas do sistema Integrina αVβ3-Cilengitide, cuja estrutura cristalográfica apresenta cátions Mn+2. Observou-se a importâncias dos aminoácidos Ser, Asp, Leu, Arg, Lys, Ala e Pro na interaçao da integrina com o fragmento RGD (R: arginina; G: glicina; D: ácido aspártico) do cilengitide. A importância da integrina com o fragmento RGD no mecanismo de adesão de diversas células envolvidas nas doenças cancerígenas e também na implantação embrionária permitirá o desenvolvimento de novas terapias impactantes na sobrevida de pacientes portadores de diversas neoplasias e na reprodução humana.
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    Dissertação
    O antagonismo do receptor de serotonina do tipo 7 da substância cinzenta periaquedutal dorsal reduz a ansiedade experimental basal, mas não aquela gerada pela retirada do etanol em ratos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-09-02) Silveira, Marana Ali; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; ; http://lattes.cnpq.br/1524215726056886; ; http://lattes.cnpq.br/8360948057275383; Gavioli, Elaine Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/1759328747578795; André, Eunice; ; http://lattes.cnpq.br/8906770743620827
    Indivíduos dependentes de etanol que diminuem ou interrompem a sua utilização podem apresentar a Síndrome de Abstinência do Álcool, caracterizada por sinais e sintomas desagradáveis que favorecem a recaída, dentre eles, a ansiedade. Por ser uma droga psicotrópica, o etanol é capaz de promover mudanças comportamentais e neurofisiológicas, atuando sobre diversos sistemas de neurotransmissão, dentre outros o sistema serotonérgico, que vem sendo diretamente relacionado aos estados aversivos, como é o caso da ansiedade. O presente estudo teve por objetivo investigar a participação do receptor de serotonina do tipo 7 (5-HT7) da substância cinzenta periaquedutal dorsal (DPAG) na ansiedade experimental basal e naquela gerada pela retirada de etanol. Para isso, ratos Wistar com 75-100 dias foram submetidos a dois experimentos. No primeiro, os animais receberam as doses de 2,5; 5,0 e 10 nmoles do antagonista de receptor 5-HT7 SB269970(SB) ou veículo intra-DPAG e, dez minutos após, foram expostos ao labirinto em cruz elevado (LCE). No dia seguinte, os animais foram submetidos aos mesmos tratamentos e testados no campo aberto (CA). No segundo experimento, os animais receberam concentrações crescentes (2%, 4%, 6%) de etanol como única fonte de dieta líquida ou água (grupo controle), ambos com acesso livre à ração. Setenta e duas e noventa e seis horas após a retirada do etanol, os animais receberam SB (2,5 e 5,0 nmoles) intra-DPAG dez minutos anteriores ao teste no LCE e no CA, respectivamente. No experimento 1, a dose do antagonista de 10 nmoles foi capaz de reverter a ansiedade gerada pela exposição ao LCE. No experimento 2, as doses ineficazes no LCE de SB (2,5 e 5,0 nmoles) não foram capazes de reverter a ansiedade gerada pela retirada de etanol no LCE, embora a dose de 2,5 nmoles de SB tenha revertido o seu efeito hipolocomotor neste teste. Esses resultados sugerem que o receptor 5- HT7 participa modulando a ansiedade experimental basal de ratos, mas não a ansiedade gerada pela retirada do etanol na DPAG.
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    Dissertação
    Antidepressivos modificam a extinção de uma memória aversiva em ratas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-05-16) Melo, Thieza Graziella Araújo da Silva Góes de; Silva, Regina Helena da; Izídio, Geison de Souza; http://lattes.cnpq.br/7058785662429807; ; http://lattes.cnpq.br/0101190051087933; ; http://lattes.cnpq.br/3125209563275361; Silva, Flávia Teixeira; ; http://lattes.cnpq.br/9729753166045101; Gavioli, Elaine Cristina;
    Os tratamentos de depressão, transtorno de estresse pós-traumático e outras psicopatologias que se utilizam de antidepressivos podem estar associados à melhora de déficits cognitivos relacionados a esses transtornos. Embora os mecanismos pelos quais a melhora nos déficits cognitivos ocorre não estejam totalmente esclarecidos, alterações na extinção de memórias aversivas podem estar presentes nestas psicopatologias. Além disso, pesquisas com animais de laboratório geralmente são realizadas com indivíduos do sexo masculino, e recentemente verificamos que a extinção de uma tarefa aversiva é diminuída em ratas quando comparada ao desempenho de ratos. No presente estudo, ratas Wistar foram tratadas prolongadamente com antidepressivos utilizados na clínica (nortriptilina, fluoxetina ou mirtazapina) e testadas na esquiva discriminativa em labirinto em cruz elevado e no teste do nado forçado, a fim de avaliar a aprendizagem, a memória, a extinção, a ansiedade e comportamentos relacionados à depressão. A exploração do braço aversivo na sessão de treino foi semelhante em todos os grupos, mostrando que todos os grupos aprenderam a tarefa, havendo, porém, uma melhora no desempenho dos grupos tratados com nortriptilina e mirtazapina. Na sessão teste todos os animais evocaram a tarefa. O tratamento prolongado com a fluoxetina, mas não com os outros antidepressivos, promoveu uma melhora na extinção da memória aversiva da EDLC. No teste de nado forçado, os animais tratados com fluoxetina e mirtazapina apresentaram diminuição na duração da imobilidade, comparados ao veículo. Em conclusão, os antidepressivos podem interferir no aprendizado, mas não na evocação de memórias aversivas. Além disso, ratas tratadas com fluoxetina apresentam um aumento da extinção da tarefa aversiva, em comparação ao veículo, enquanto os demais tratamentos impediram a extinção dessa tarefa. Além disso, tanto a fluoxetina como a mirtazapina foram eficazes no teste de nado forçado, sugerindo dissociação entre os efeitos antidepressivos e extinção de memórias aversivas
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    Dissertação
    Atividade antiofídica do decocto das folhas de jatropha gossypiifolia l. frente o veneno de bothrops jararaca
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-25) Silva, Juliana Felix da; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; ; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; ; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218; ; http://lattes.cnpq.br/7927574480239375; Gavioli, Elaine Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/1759328747578795; Melo, Paulo de Assis; ; http://lattes.cnpq.br/6954875796234519
    Os acidentes ofídicos são um grave problema de saúde pública. Cerca de 90 % dos casos na América Latina são associados a serpentes do gênero Bothrops. Atualmente, a principal forma de tratamento disponível é a soroterapia antiveneno, que apresenta algumas desvantagens, tais como ineficiência quanto a efeitos locais, riscos de reações imunológicas, custo elevado e difícil acesso em algumas regiões. Nesse contexto, a busca por novas alternativas para o tratamento de picadas de serpentes se faz relevante. Jatropha gossypiifolia L., espécie vegetal popularmente conhecida no Brasil como “pinhão-roxo”, é bastante utilizada na medicina popular como antiofídica. Portanto, o objetivo do presente estudo é avaliar a atividade antiofídica desta espécie frente às atividades enzimáticas e biológicas do veneno da serpente Bothrops jararaca. O extrato aquoso das folhas foi preparado por decocção. Os estudos de inibição foram realizados in vitro, pré-incubando-se quantidade fixa de veneno com diferentes quantidades do extrato por 60 min a 37ºC, e in vivo, através do tratamento oral ou intraperitoneal dos animais, em diferentes doses, 60 min antes da injeção do veneno. A atividade proteolítica sobre a azocaseína foi eficientemente inibida, o que indica ação inibitória frente metaloproteases (SVMPs) e/ou serinoproteases (SVSPs). O extrato inibiu a atividade fibrinogenolítica, o que também foi confirmado por meio de zimografia, onde foi possível visualizar que o extrato inibe preferencialmente enzimas fibrinogenolíticas de 26 e 28 kDa. As atividades coagulante sobre o fibrinogênio e sobre o plasma foram significativamente inibidas, sugerindo uma ação inibitória sobre enzimas semelhantes à trombina (SVTLEs), bem como sobre toxinas ativadoras de fatores da coagulação. O extrato prolongou o tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa), o que sugere que o extrato inibe tanto SVTLEs quanto a trombina endógena. A atividade defibrinogenante in vivo foi inibida eficientemente pelo extrato pela via oral, confirmando os resultados anteriores. A hemorragia local também foi inibida significativamente pela via oral, indicando uma ação inibitória frente SVMPs hemorrágicas. A atividade fosfolipásica não foi inibida. Mesmo assim, as atividades edematogênica e miotóxica foram eficientemente inibidas, por via oral e intraperitoneal, o que pode indicar ação inibitória do extrato frente fosfolipases (PLA2) do tipo Lys49 e/ou SVMPs, ou ainda uma ação anti-inflamatória contra os mediadores químicos endógenos. Com relação ao possível mecanismo de ação, observou-se que o extrato não apresenta atividade proteolítica, porém apresenta capacidade de precipitar proteínas. Adicionalmente, o extrato apresentou significativa atividade antioxidante em diferentes modelos, o que pode justificar ao menos parcialmente a atividade antiofídica apresentada. A atividade quelante de metais apresentada pelo extrato pode ser correlacionada à inibição de SVMPs, uma vez que estas são enzimas dependentes de metais. A análise fitoquímica revelou a presença de açúcares, alcaloides, flavonoides, taninos, terpenos e/ou esteroides e proteínas, dos quais os flavonoides podem ser apontados como compostos majoritários, tendo em vista o perfil cromatográfico obtido por cromatografia em camada delgada (CCD). Em conclusão, os resultados demonstram que o decocto das folhas de J. gossypiifolia apresenta potencial atividade antiofídica, inclusive atuando sobre os efeitos locais da picada, sugerindo que esta espécie pode ser utilizada como uma nova fonte de moléculas bioativas contra venenos botrópicos.
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    Tese
    Avaliação anti-inflamatória e antipeçonhenta das espécies Hancornia speciosa e Mimosa tenuiflora em modelos experimentais de inflamação e envenenamento induzidos por Bothrops jararaca e Tityus serrulatus
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-03-20) Bitencourt, Mariana Angélica Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218; ; http://lattes.cnpq.br/0893922249078027; Tambourgi, Denise Vilarinho; ; http://lattes.cnpq.br/9562680870970641; Gavioli, Elaine Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/1759328747578795; Freitas, Janaina Cristiana de Oliveira Crispim; ; http://lattes.cnpq.br/2644540835478572; Silva, Wilmar Dias da; ; http://lattes.cnpq.br/2762547320425528
    Os acidentes ocasionados por animais peçonhentos, pela frequência com que ocorrem e pela mortalidade que ocasionam, representam um sério problema de saúde pública em diversas regiões do Brasil, bem como em outros países do mundo. O uso de extratos de plantas medicinais como antídoto para casos de envenenamento é uma antiga prática utilizada, ainda hoje, em muitas comunidades que não têm acesso à soroterapia. As plantas medicinais representam uma importante fonte de obtenção de compostos bioativos capazes de auxiliar diretamente no tratamento do envenenamento ou indiretamente, suplementando a soroterapia utilizada atualmente. O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito dos extratos aquosos, frações e compostos isolados das espécies Mimosa. Tenuiflora (jurema preta) e Harconia speciosa (mangaba) no processo inflamatório induzido por carragenina e as peçonhas de Bothrops jararaca e Tityus. serrulatus. Os resultados demonstraram que tanto os extratos de M. tenuiflora quanto de H. speciosa foram capazes de inibir a migração celular e a produção de citocinas no modelo de peritonite induzido por carragenina e peçonha de T. serrulatus. No modelo de envenenamento por B. jararaca, os camundongos tratados com os extratos das plantas em estudo reduziram o influxo leucocitário para a cavidade peritoneal. Por último, os extratos das plantas M. tenuiflora e H. speciosa apresentaram atividade antiflogística, reduzindo a formação do edema exercendo também uma ação inibitória da migração de leucócitos e dano tecidual na inflamação local induzida pela peçonha de B. jararaca. Além disso, foi desenvolvida a análise fitoquímica de ambos os extratos aquosos obtidos. Nessa abordagem,foi possível identificar, por meio de Cromatografia em Camada Delgada (CCD), a presença de flavonóides e saponinas ou terpenos no extrato aquoso da espécie vegetal M. tenuiflora. Paralelamente, por meio da análise por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), foi possível identificar a presença de rutina e ácido clorogênico no extrato aquoso da planta H. speciosa. A partir dos resultados apresentados, pode-se concluir então, que a administração dos extratos, frações e compostos isolados de M. tenuiflora e H. speciosa resultou na inibição do processo inflamatório em diversos modelos experimentais. Este estudo demonstra, pela primeira vez, o efeito das plantas M. tenuiflora e H. speciosa na inibição da inflamação causada pelas peçonhas de B. jararaca e T. serrulatus.
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    TCC
    Avaliação comportamental de ratas em diferentes fases do ciclo estral por meio do teste do nado forçado e campo aberto
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12-06) Carvalho, Mirella Salgues de; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; Gavioli, Elaine Cristina; Silva, Anatildes Feitosa da
    A depressão e a ansiedade são os problemas de saúde mental mais comuns nos dias atuais. Dados epidemiológicos apontam que as mulheres são a parcela da sociedade que mais sofre desses problemas, podendo apresentar o dobro de chance de desenvolver algum desses distúrbios mentais quando comparadas aos homens. Pesquisas apontam que os hormônios sexuais femininos podem ter grande participação no desenvolvimento de sintomas depressivos ou na ansiedade, uma vez que os grupos mais afetados são mulheres em menopausa e período pós-parto, além de serem observadas também variações de humor e ansiedade durante o próprio ciclo menstrual. As variações de estrogênio e progesterona nestas fases são conhecidas e podem estar relacionadas aos sintomas depressivos e de ansiedade. Utilizando testes comportamentais, este estudo buscou avaliar as alterações no comportamento de ratas em diferentes fases do ciclo estral. Grupos de ratas tiveram suas fases do ciclo estral devidamente caracterizadas e foram submetidos a dois testes comportamentais: o teste do nado forçado e o teste do campo aberto. Não houve diferença estatisticamente significativa nos parâmetros comportamentais avaliados entre as ratas em diferentes fases do ciclo estral no teste do nado forçado. Fêmeas em diestro precoce apresentaram maior distância percorrida no teste do campo aberto comparada com as ratas em estro. Concluímos que as variações hormonais durante o ciclo estral não são capazes de induzir alterações comportamentais relacionadas a depressão, mas podem alterar o comportamento exploratório/atividade motora das fêmeas. Estudos adicionais são necessários para uma melhor avaliação dos níveis de estrogênio e progesterona no comportamento de fêmeas nas diferentes fases do ciclo estral.
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    Tese
    Avaliação comportamental e neuroquímica de ratos em dessincronização forçada: possíveis implicações para um modelo animal de oscilações no humor
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-07-05) Koike, Bruna Del Vechio; Araújo, John Fontenele; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792718J4; ; http://lattes.cnpq.br/6190033586443279; Gavioli, Elaine Cristina; ; Pedrazzoli Neto, Mario; ; http://lattes.cnpq.br/1423676413208650; Ferreira, Tatiana Lima; ; http://lattes.cnpq.br/2557253808540866
    Os indivíduos com Transtorno Bipolar apresentam alterações no sistema de temporização circadiano, mostrando deslocamento de fase em diversas variáveis fisiológicas. Muitos argumentos demonstram que alterações nos ritmos circadianos podem ser parte da fisiopatologia do transtorno bipolar. Dada a necessidade de maior elucidação sobre a fisiopatologia da doença, o objetivo deste trabalho foi a validação do protocolo de dessincronização forçada como modelo animal para o transtorno bipolar. Para isso, submetemos ratos Wistar ao protocolo de dessincronização forçada que consiste num ciclo de claro/escuro simétrico de 22h. Sob este protocolo, os ratos dissociam o ritmo da atividade locomotora em dois componentes rítmicos: um sincronizado ao ciclo claro/escuro imposto de 22h; e outro componente com período maior que 24h que segue o período endógeno do animal. Como esses ritmos possuem períodos diferentes acabam coincidindo em alguns momentos, o que nomeamos de CAP (do inglês coincidence active phase) e a fase oposta, de não coincidência, chamamos de NCAP (do inglês non-concidence active phase). A hipótese é que em CAP os animais apresentassem um comportamento semelhante aos indivíduos bipolares em estado de mania e os animais em NCAP, sintomas semelhantes aos indivíduos na fase depressiva. Encontramos algumas evidências que estão descritas detalhadamente ao longo desta tese. Em resumo dos dados comportamentais temos que os animais em dessincronização forçada mostram-se mais estressados, com a atividade exploratória reduzida e avaliação de risco prejudicada. Os animais no momento CAP são menos depressivos e apresentam maior atividade locomotora concentrada na fase escura. Enquanto os animais em NCAP apresentam maior ansiedade, mas não apresentam anedonia. Através dos testes farmacológicos vimos que a dessincronização foi abolida, mas não foi possível mensurar se a atividade dos animais volta aos níveis basais. Encontramos que os animais dissociados apresentam maior número de células marcadas para o receptor serotoninérgico 5HT1A na região da amígdala, supostamente indicando que há uma maior inibição da amígdala nestes animais. Tomando os dados em conjunto, conseguimos validar parcialmente o protocolo de dessincronização forçada como modelo animal para oscilações do humor
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    Avaliação da contração da musculatura lisa do trato gastrointestinal e geniturinário em um modelo animal de depressão
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-20) Gomes, Luana Talinne da Costa; Silva Júnior, Edilson Dantas da; http://lattes.cnpq.br/5459705151588106; http://lattes.cnpq.br/0448894331262765; Gavioli, Elaine Cristina; http://lattes.cnpq.br/1759328747578795; Monteforte, Priscila Totarelli; http://lattes.cnpq.br/7430181625416271
    Vários estudos têm demonstrado que a depressão está relacionada a sintomas somáticos, caracterizados, principalmente, por alterações gastrointestinais ou geniturinárias. Os mecanismos exatos associados à interação entre o transtorno depressivo e os sintomas somáticos ainda não são conhecidos. Este estudo tem por objetivo avaliar a atividade motora do trato gastrointestinal (fundus do estômago e duodeno) e geniturinário (bexiga) em camundongos expostos a uma situação de estresse capaz de induzir alterações comportamentais condizentes com estados do tipo depressivo (desamparo aprendido). Para tanto, utilizamos camundongos machos adultos, os quais foram submetidos ao protocolo do desamparo aprendido (sendo classificados em desamparados e resilientes) e ao estresse controlável. Em seguida, os animais foram eutanasiados e o fundus do estômago, duodeno e bexiga foram isolados e colocados em um banho de órgão para avaliação das contrações induzidas por KCl 80 mM ou carbacol (agonista muscarínico; 10-7 – 10-3M), ou do relaxamento produzido pelo isoproterenol (agonista dos adrenoceptores β; 10-10 – 10 -4M). Uma parte dos animais submetidos ao desamparo aprendido ou estresse controlável foi também usada na análise do esvaziamento gástrico e trânsito intestinal. Verificamos um aumento significativo (~120%) das contrações da bexiga induzidas por KCl em camundongos resilientes. O efeito máximo do carbacol foi aumentado na bexiga dos animais submetidos ao teste do desamparo aprendido em ambos os fenótipos: resilientes e desamparados (~95%). Observamos também que o carbacol foi 3,5 vezes mais potente na bexiga de animais resilientes em comparação ao grupo controle que não foi submetido ao protocolo do desamparo aprendido. Foi observado uma redução de aproximadamente 30% no efeito relaxante máximo para o isoproterenol na bexiga de animais desamparados e resilientes. O efeito máximo do carbacol no fundus do estômago de animais desamparados e resilientes foi reduzido em aproximadamente 50% e 35%, respectivamente. O efeito máximo do relaxamento produzido pelo isoproterenol no fundus do estômago de animais resilientes foi reduzido em aproximadamente 20%. Por outro lado, não identificamos nenhuma alteração no efeito máximo ou potência do isoproterenol no fundus do estômago de animais desamparados em comparação ao controle. As contrações do duodeno produzidas pelo KCl ou carbacol não foram alteradas nos animais resilientes e desamparados em comparação ao controle. Contudo, foi observado uma redução de aproximadamente 30% no efeito máximo do isoproterenol no duodeno de animais resilientes quando comparado ao controle. De forma geral, o estresse controlável não alterou as contrações ou relaxamento da bexiga, fundus do estômago ou duodeno quando comparados ao grupo controle. Além disso, nenhuma alteração estatisticamente significativa foi observada no tempo de esvaziamento gástrico ou trânsito intestinal nos animais submetidos ao desamparo aprendido ou estresse controlável. Em conclusão, o estresse incontrolável e não o fenótipo depressivo (animais desamparados) ou estresse controlável poderia estar relacionado as alterações na atividade motora do fundus do estômago e da bexiga. Mais estudos são necessários a fim de identificar os mecanismos moleculares pelos quais o estresse pode afetar a atividade motora do músculo liso gastrointestinal ou geniturinário.
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    Avaliação dos efeitos da retirada do álcool a curto e longo prazo sobre comportamentos relacionados à ansiedade e marcação de células serotoninérgicas no núcleo dorsal da rafe de ratos
    (2018-05-25) Tavares, Juliete; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; Silva Júnior, Edilson Dantas da; ; ; ; Gavioli, Elaine Cristina; ; Araújo, Mariana Ferreira Pereira de;
    O uso abusivo de álcool é classificado como um transtorno induzido por uso desta substância, capaz de produzir intoxicação, abstinência e ansiedade, sendo esta, um fator que favorece a recaída. Diversos estudos demonstraram o envolvimento do sistema serotonérgico como modulador de comportamentos relativos à ansiedade, assim como pode modular o sistema de recompensa e dependência do álcool. Dentre as áreas encefálicas envolvidadas no desenvolvimento de dependência, pode-se citar o Núcleo Dorsal da Rafe (NDR) e suas porções, de onde parte a maioria dos neurônios que liberam 5-HT em várias áreas encefálicas. Com isso, o objetivo deste estudo foi investigar se o álcool alteraria a marcação de células serotoninérgicas nas porções dorsal (DRD) e ventral (DRV) do NDR, em animais submetidos a retirada a curto (3 dias) e longo prazo (21 dias), bem com seu consumo contínuo e correlacionar a marcação das células com estados comportamentais relacionados a ansiedade gerados pela retirada do álcool. Para isso, foram realizados dois experimentos independentes: no experimento 01 (etapa comportamental), ratos Wistar machos, foram divididos em 3 grupos experimentais, sendo grupo controle (água), grupo retirada 3 dias e grupo retirada 21 dias e receberam tratamento crônico com álcool por 21 dias e, após a retirada de 3 dias e retirada de 21 dias, foram submetidos ao labirinto em cruz elevado (LCE). Vinte e quatro horas depois, foram submetidos ao campo aberto (CA) onde foram avaliados comportamentos relacionados a ansiedade por 5 minutos. No experimento 02 (análise imuno-histoquímica) os grupos mencionados anteriormente foram acrescidos do grupo que recebeu álcool contínuo por 21 dias, sem retirada e seguiram o mesmo esquema de tratamento e retirada. Então, realizou-se a perfusão e posteriormente a imuno-histoquímica nas porções DRD e DRV do NDR. Os pesos e consumo de ração e água/álcool foram acompanhados ao longo do período experimental, para ambos os experimentos. No experimento 1 observou-se que a retirada do álcool por 3 ou 21 dias não alteraram os parâmetros convencionais e etológicos relacionados a ansiedade no LCE e CA, bem como não alterou a locomoção no LCE. No experimento 2, foi observado que a retirada do álcool por 3 ou 21 dias e consumo continuo, não alteram de forma significava a imunomarcação de células serotoninérgicas em ambas as porções observadas. Porém, observou-se um aumento significativo da densidade de células serotoninérgicas para o grupo retirada 3 dias. Este estudo demonstrou que a neurotransmissão serotoninérgica pode ser afetada pela retirada do álcool, todavia essa alteração não foi associada ao comportamento relacionados a ansiedade.
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    Avaliação dos efeitos da retirada do etanol em curto e longo prazo sobre respostas comportamentais relacionadas à ansiedade e sobre células imunorreativas para a serotonina no núcleo dorsal da Rafe em ratas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-08-11) Santos, Raliny Oliveira; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; ; http://lattes.cnpq.br/1524215726056886; ; http://lattes.cnpq.br/5532310502190826; Gavioli, Elaine Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/1759328747578795; Zanoveli, Janaina Menezes; ; http://lattes.cnpq.br/2879707811631626
    Indivíduos dependentes de etanol, ao reduzirem ou cessarem seu consumo, apresentam um conjunto de sinais e sintomas, dentre eles, alguns relacionados à ansiedade. Para um melhor entendimento das bases neurais envolvidas com a ansiedade na abstinência, ensaios pré-clínicos vêm utilizando modelos de consumo de etanol seguido de retirada em ratos submetidos a distintos testes de ansiedade, dentre eles, o labirinto em cruz elevado. O presente estudo teve por objetivo investigar se a retirada do etanol em curto e longo prazo promoveria alterações comportamentais sugestivas de ansiedade no teste do labirinto em cruz elevado (LCE) e no teste do campo aberto (CA) e, ainda, se influenciaria o número de células imunorreativas para a serotonina (5-HT-IR) no núcleo dorsal da rafe (NDR), fonte de inervação serotonérgica ascendente relacionada à ansiedade. Ratas Wistar com aproximadamente 90 dias de vida foram submetidas a concentrações crescentes de etanol como única fonte de dieta líquida (2% durante os três primeiros dias, seguido de 4% durante três dias e 6% durante 15 dias) ou água (grupo controle), ambos com livre acesso à ração. Na etapa comportamental, no 21º dia de consumo, o etanol foi substituído por água (retirada) e, após 72 horas ou 21 dias de retirada, os animais controle e submetidos à retirada foram expostos ao teste do LCE, onde foram avaliadas as porcentagens de tempo gasto e de entradas nos braços abertos e o número de entradas nos braços fechados durante 5 minutos. Vinte e quatro horas após o teste no LCE, os animais foram submetidos ao teste do CA por 15 minutos. Durante este período avaliou-se a distância total percorrida pelos animais e durante os 5 minutos iniciais foram avaliados o tempo, a distância e o número de entradas no centro do aparato. Na etapa imunoistoquímica, os encéfalos de animais submetidos ao consumo de etanol por 21 dias, seguidos ou não de retirada de 72 horas e 21 dias, e seus controles foram submetidos à técnica da imunoistoquímica para detectar células 5-HT-IR nas porções dorsal e caudal do NDR. Os dados comportamentais mostraram que tanto a retirada do etanol em curto prazo, quanto em longo prazo diminuiu a exploração dos braços abertos do LCE. No teste do CA não foram observadas alterações na locomoção no período de 15 minutos; porém, no mesmo teste, durante os 5 primeiros minutos observou-se efeito do tipo ansiogênico nos animais submetidos à 22 dias de retirada do etanol. Na etapa imunoistoquímica, não foram observadas diferenças na contagem de células 5-HTIR nas porções dorsal e caudal do NDR dos animais submetidos à retirada em curto e longo prazo do etanol, em relação ao controle. No entanto, o consumo do etanol por 21 dias reduziu a contagem de células 5-HT-IR na região dorsal deste núcleo. Em conjunto, os dados aqui obtidos demonstram um efeito do tipo ansiogênico promovido pela retirada em curto e longo prazo do etanol não relacionado a alterações na marcação de serotonina nas porções dorsal e caudal do NDR.
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    Avaliação dos efeitos da retirada do etanol em curto e longo prazo sobre respostas comportamentais relacionadas à depressão e sobre células imunorreativas para a serotonina no núcleo mediano da rafe em ratos
    (2018-06-11) Guerra, Camila Bandeira; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; Silva Júnior, Edilson Dantas da; ; ; ; Gavioli, Elaine Cristina; ; Araújo, Mariana Ferreira Pereira de;
    A abstinência do álcool em indivíduos dependentes promove um conjunto de sinais e sintomas físicos e psíquicos e, dentre eles, alguns estão relacionados com a depressão. Diversos estudos pré-clínicos têm utilizado modelos animais de consumo de álcool seguido por retirada para analisar as alterações decorrentes do uso do álcool. O presente estudo teve por finalidade observar se as retiradas em curto e longo prazo após consumo crônico do etanol promoveriam alterações comportamentais sugestivas de depressão no teste do campo aberto (CA) e no teste do nado forçado (TNF) e ainda, se promoveria alterações na imunomarcação de células reativas para serotonina (5-HT) no núcleo mediano da rafe (MRN). Ratos Wistar com aproximadamente 60 dias de vida foram submetidos a concentrações crescentes de etanol como única fonte de dieta líquida ou água, ambos com livre acesso a ração. Os experimentos dividiram-se em duas etapas: a comportamental e a imunomarcação. Na etapa comportamental, após 21 dias de consumo exclusivo de álcool, o mesmo foi substituído por água (retirada) e, após, 72 horas (grupo retirada curto prazo; n=7) ou 21 dias (grupo retirada longo prazo; n=7) de retirada, os animais foram expostos ao teste do CA, sendo avaliado a atividade locomotora dos animais através dos parâmetros de distância percorrida e velocidade média, e comparados com o grupo controle (n=4). No dia seguinte, foi realizado o TNF, com o objetivo de avaliar os tempos de climbing e de imobilidade, parâmetros utilizados para verificar comportamentos do tipo depressivo. Na etapa imunohistoquímica, os encéfalos dos animais submetidos ao consumo crônico de etanol por 21 dias (grupo consumo crônico; n=5) seguido pela retirada de 72 horas (grupo retirada curto prazo; n=6) ou 21 dias (grupo retirada longo prazo; n=5) e o grupo controle (n=4), foram submetidos à imunohistoquímica para verificar a marcação de células imunorreativas para 5-HT no MRN. Além disso, foi determinado o percentual de área celular imunorreativa para 5-HT (densidade óptica relativa). Os dados comportamentais do CA não mostraram qualquer alteração na atividade locomotora dos animais entre os grupos. Quanto ao TNF, os dados mostraram diminuição no tempo de climbing nos grupos retirada a curto (-34,6%) e longo prazo (-35,6%) e aumentado tempo de imobilidade nos grupos retirada a curto prazo (34,6%) e longo prazo (33,3%), comparados ao grupo controle. Na imunohistoquímica, não foram observadas diferenças na contagem de perfis celulares imunorreativos para 5-HT no MRN entre os grupos controle, consumo crônico, retirada a curto prazo e retirada a longo prazo. A análise da densidade óptica relativa verificou um aumento no conteúdo de 5-HT no grupo retirada curto (81,7%) comparado com o grupo controle. Em conjunto, os dados obtidos demonstram um efeito do tipo depressor induzido pelas retiradas a curto e longo prazo do etanol que não está relacionado a alterações no número de células serotonérgicas, mas pode estar relacionado com um aumento na densidade óptica relativa de 5-HT no MRN.
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    Avaliação dos efeitos da trazodona sobre parâmetros reprodutivos e contração do ducto epididimário de ratos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-30) Silva, Maria Santana da; Silva Júnior, Edilson Dantas da; https://orcid.org/0000-0001-5505-8056; http://lattes.cnpq.br/5459705151588106; https://orcid.org/0009-0007-2128-7433; http://lattes.cnpq.br/4258208584260510; Gavioli, Elaine Cristina; http://lattes.cnpq.br/1759328747578795; Fonseca, Miriam das Dores Mendes
    A trazodona é um antidepressivo aprovado para o tratamento do transtorno depressivo maior com baixa capacidade de produzir disfunção sexual. No entanto, seus efeitos sobre a saúde reprodutiva masculina ainda não são totalmente compreendidos. Desta forma, este estudo avaliou os efeitos da trazodona sobre parâmetros reprodutivos e a contração do ducto epididimário da cauda distal do epidídimo de ratos. Ratos Wistar adultos foram tratados oralmente por 21 dias com salina (controle) ou trazodona nas doses de 10mg/kg e 20 mg/kg. Após o tratamento, os animais foram eutanasiados e o sangue coletado para determinação dos níveis de testosterona. Os órgãos reprodutivos foram isolados e pesados. Os testículos foram usados para a avaliação histomorfológica, mensuração dos níveis de MDA e GSH, e determinação de parâmetros como a produção diária de espermatozóides. Os epidídimos foram usados na determinação de parâmetros espermáticos como quantidade de espermatozoides na cabeça/corpo e cauda do epidídimo, tempo de trânsito dos espermatozóides nas diferentes partes do epidídimo, motilidade, vitalidade e morfologia dos espermatozoides. A contração do ducto epididimário isolado da região distal da cauda do epidídimo foi avaliada. Estudos in silico foram realizados para a predição de alvos moleculares relacionados aos efeitos da trazodona e do seu metabólito ativo sobre o trato reprodutor masculino. Os resultados indicaram que a trazodona induziu efeitos anti-reprodutivos em ratos, evidenciados por danos ao tecido testicular, presença de peroxidação lipídica intratesticular, redução na produção espermática, bem como na quantidade dos espermatozóides coletados das diferentes partes do epidídimo. Foi encontrado ainda que o tratamento com trazodona reduziu a motilidade progressiva dos espermatozóides, o número de espermatozóides vivos e o número de espermatozóides morfologicamente normais, indicando uma diminuição na qualidade destes gametas. A contração do ducto epididimário isolado da cauda distal do epidídimo de ratos foi também afetada pelo tratamento in vivo e in vitro com trazodona, indicando possíveis alterações durante a fase de emissão da ejaculação. Além disso, tanto a trazodona quanto o seu metabolito ativo apresentaram preditores in silico que sugerem interações inespecíficas com alvos farmacológicos, o que pode contribuir para um perfil reprodutivo toxicológico desfavorável. Em conclusão, a trazodona apresentou importantes efeitos anti-reprodutivos que podem prejudicar a fertilidade masculina.
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    Avaliação dos efeitos do biperideno, diazepam e neuropeptídeos S sobre a memória e a ansiedade na tarefa do labirinto em T elevado em camundongos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-04-30) Asth, Laila da Silva; Gavioli, Elaine Cristina; ; ; http://lattes.cnpq.br/2344025273834485; Bertoglio, Leandro José; ; http://lattes.cnpq.br/8877955719958534; Silva, Regina Helena da; ; http://lattes.cnpq.br/0101190051087933
    A ansiedade é um fenômeno emocional comum e útil, que funciona com valor adaptativo frente às alterações do meio. Em sua forma patológica pode severamente interferir com a condição normal de vida de um indivíduo e estudos tem demonstrado haver uma estreita relação entre os transtornos de ansiedade e o processamento da memória aversiva. Entretanto, ainda hoje o tratamento dos transtornos de ansiedade é limitado, reforçando a necessidade de novas opções farmacológicas. Neste contexto, os neuropeptídeos atuam como mensageiros químicos no sistema nervoso central e constituem-se de alvos terapêuticos inovadores para o tratamento de psicopatologias. O neuropeptídeo S (NPS), composto por 20 aminoácidos, é o ligante endógeno de um receptor acoplado à proteína G (NPSR) e promove estado de vigília, hiperlocomoção, melhora da memória e ansiólise em roedores. Diante disso, este trabalho tem por objetivo avaliar os efeitos do biperideno (BPR) (droga amnésica), diazepam (DZP) (droga ansiolítica) e NPS, em três momentos distintos, antes da sessão treino, após a sessão treino e antes da sessão teste, com o intuito de investigar os efeitos dos tratamentos sobre o aprendizado/aquisição, consolidação e evocação da memória, respectivamente, em camundongos submetidos à tarefa do labirinto em T elevado (LTE). Os animais foram submetidos a uma sessão treino, na qual foram re-expostos ao LTE quantas vezes foram necessárias para atingir o ponto de corte (300 s no braço fechado). Após 24, 48 ou 96 h, foi realizada a sessão teste, na qual os animais foram submetidos ao LTE, a fim de avaliar a evocação do comportamento de evitação aos braços abertos. Foi observado que a memória induzida na sessão treino do LTE é duradoura mantendo-se intacta 15 dias após a sessão treino. Quando administrados pré-treino, BPR (1mg/kg) induziu déficit de aprendizado e memória; DZP (1 e 2 mg/kg) casou ansiólise, mas somente a dose de 2 mg/kg induziu déficit de memória; e NPS 0,1 nmol promoveu ansiólise sem afetar a memória. A administração pós-treino de BPR (1 e 3 mg/kg) e DZP (2 mg/kg) não causou efeitos comportamentais, enquanto que NPS 1 nmol, mas não 0,1 nmol, induziu melhora na consolidação da memória. A administração pré-teste de BPR (1 mg/kg) e DZP (1 e 2 mg/kg) não modificou a evocação da memória na tarefa do LTE. Ainda, a administração pré-treino de NPS 1 nmol não preveniu o prejuízo de memória evocado pelo BPR (2 mg/kg) injetado pré-treino. Quando avaliados no campo aberto, somente os tratamentos com BPR 1 mg/kg e NPS 1 nmol induziram hiperlocomoção. Estes dados sugerem que o LTE é uma tarefa capaz de avaliar aprendizado, ansiedade e memória simultaneamente em camundongos. Os efeitos ansiolíticos e facilitadores da memória do NPS também foram detectados nesta tarefa, que juntamente com achados prévios, reforçam o papel deste sistema peptidérgico no tratamento de transtornos de ansiedade
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    Avaliação dos efeitos do extrato de Passiflora cincinnata Masters em camundongos: efeito na ansiedade e potencial neuroprotetor
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-05-22) Brandão, Luiz Eduardo Mateus; Ribeiro, Alessandra Mussi; Santos, José Ronaldo dos; ; http://lattes.cnpq.br/3626754379892089; ; http://lattes.cnpq.br/7373640456805525; ; http://lattes.cnpq.br/9887484644332996; Gavioli, Elaine Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/1759328747578795; Mortari, Márcia Renata; ; http://lattes.cnpq.br/6981177079694893
    Os transtornos de ansiedade e a doença de Parkinson são patologias que atingem uma grande parcela da população. Grande parte das alternativas terapêuticas para essas patologias não contribui para melhora de todos os aspectos clínicos e/ou acarreta efeitos colaterais indesejáveis, havendo assim uma grande demanda para o desenvolvimento de novos fármacos. A Passiflora cincinnata Mast., planta conhecida popularmente por “maracujá do mato”, “maracujá tubarão” ou “maracujá mochila”, é uma espécie nativa presente em diversos estados brasileiros. As espécies do gênero Passiflora são muito conhecidas por suas flores vistosas, seus frutos comestíveis de sabor marcante e por suas propriedades sedativas, tranquilizantes e ansiolíticas relatadas pela medicina popular. São plantas que apresentam compostos orgânicos importantes como fenóis, glicosídeos cianogênicos, alcalóides e flavanóides, sendo estes responsáveis pelas atividades ansiolítica, antioxidante, antiinflamatória, antihiperglicêmica, entre outras quando testadas em mamíferos. Apesar disto, poucos são os estudos realizados no sentido de investigar os possíveis efeitos biológicos in vivo do extrato da espécie Passiflora cincinnata Mast. Então, neste estudo avaliamos o efeito do extrato alcoólico desta planta na ansiedade e em um modelo animal da doença de Parkinson. O extrato etanólico de P. cincinnata não acarretou alterações significativas nos parâmetros clássicos relacionados com ansiedade no labirinto em cruz elevado, tanto para o tratamento agudo como para o crônico. Em relação ao potencial neuroprotetor, como demonstrado anteriormente por nosso grupo, a administração de injeções repetidas de reserpina induz prejuízos motores progressivos, como o aumento no tempo de catalepsia em barra, aumento da frequência de tremor de mandíbula e mastigação no vácuo, e redução na velocidade média dos animais no campo aberto, bem como inibiu a produção de tirosina hidroxilase em células do SNpc. Além disso, este tratamento promoveu prejuízo na evocação da memória aversiva nos camundongos submetidos a esquiva discriminativa no labirinto em cruz elevado. De forma inesperada, a administração de passiflora também acarretou prejuízo na evocação da memória. Em contrapartida, a injeção concomitantemente com extrato etanólico de P. cincinnata, foi capaz de retardar o surgimento de déficits motores avaliados pela catalepsia em barra, e mais, reverteu o déficit na produção de TH na SNpc.
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    TCC
    A bioespectroscopia na medicina personalizada
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-14) Costa, Lorenna Larissa Ferreira; Lajus, Tirzah Braz Petta; Lima, Kassio Michell Gomes de; Timóteo, Ana Rafaela de Souza; Gavioli, Elaine Cristina
    A bioespectroscopia permite realizar a análise de biofluidos fornecendo a caracterização completa de todas as moléculas presentes na matriz biológica. Dentre as técnicas espectroscópicas, a fluorescência molecular se destaca quanto a sua elevada sensibilidade analítica na ampla identificação das informações obtidas pela matriz de fluorescência excitação-emissão (EEM), permitindo a medição específica de espécies fluorescentes na amostra. Pacientes com câncer de mama portadoras de alterações polimórficas no gene CYP2D6, apresentam variações consideráveis na biodisponibilidade do tamoxifeno (TMX), em decorrência da necessidade de bioativação desse fármaco, consequentemente, pacientes com tais alterações alélicas apresentam impacto negativo no seu prognóstico. A quantificação do TMX através da espectroscopia de fluorescência fornece uma avaliação fenotípica do status metabolizador farmacológico dessa medicação pela paciente, permitindo conduzi-la para uma terapia farmacológica personalizada e eficaz. De acordo com os resultados obtidos, a fluorescência molecular foi capaz de detectar os sinais fluorescentes gerados pela estrutura de TMX em solução de plasma através da metodologia do padrão interno. Apesar das interferências de sinal em decorrência da vasta variedade molecular presente nessa matriz, algoritmos estatísticos multivariados permitiram extrair informações relevantes do analito, melhorando o sinal/ruído da matriz de emissão-excitação. Dessa maneira, a detecção e a quantificação do fármaco TMX em amostras de plasma sanguíneo através do espectrofluorímetro demonstra a eficiência dessa técnica na análise deste fármaco em matriz biológica, apresentando baixo custo na aquisição instrumental e agilidade na execução, viabilizando-o como ótima estratégia auxiliar para o acompanhamento personalizado de pacientes na rotina clínica.
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    Tese
    Caracterização citoarquitetônica e por imunoistoquímica para tirosina-hidroxilase da substância negra, área tegmentar ventral e zona retrorubral do Sagui (Callithrix jacchus)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-04-30) Cavalcanti, José Rodolfo Lopes de Paiva; Cavalcante, Jeferson de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/2378505945149958; ; http://lattes.cnpq.br/3433564869429006; Gavioli, Elaine Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/1759328747578795; Freire, Marco Aurélio de Moura; ; http://lattes.cnpq.br/0278347747929096; Santana, Maxwell Barbosa de; ; http://lattes.cnpq.br/5049355107877753; Engelberth, Rovena Clara Galvão Januário; ; http://lattes.cnpq.br/3745470149540939
    Sabe-se que o grupo das catecolaminas é integrado pela dopamina, noradrenalina e adrenalina e que a síntese dessas substâncias se dá de modo sequencial, sendo a enzima tirosina-hidroxilase reguladora da fase inicial deste processo. Neste sentido, a 3- hidroxitiramina/dopamina é precursora da síntese de noradrenalina e adrenalina e ainda possui a capacidade de atuar como neurotransmissor na porção central do sistema nervoso. Os três principais núcleos dopaminérgicos, chamados zona retrorubral (grupo A8), substância negra pars compacta (grupo A9) e área tegmentar ventral (grupo A10), estão dispostos na porção die-mesencefálica e estão envolvidos em três vias, a mesostriatal, mesolímbica e mesocortical. Estas vias estão relacionadas diretamente com diversas manifestações comportamentais como controle da motricidade, sinalização de recompensa na aprendizagem comportamental, motivação e nas manifestações patológicas da Doença de Parkinson e esquizofrenia. Considerando-se a relevância desses, o objetivo do trabalho foi caracterizar morfologicamente os núcleos dopaminérgicos (A8, A9 e A10) do sagui (Callithrix jacchus) mediante estudo citoarquitetônico e imunoistoquímico contra tirosina-hidroxilase. O sagüi é um primata neotropical, cujas características morfofuncionais repercutem na adequabilidade de uso deste animal em pesquisas de ordem biomédica. Secções coronais dos encéfalos de seis animais foram submetidas à coloração pelo método de Nissl e immunoistoquímica para tirosinsa-hidroxilase. Com base na morfologia dos neurônios, foi possível subdividir o grupo A10 em sete regiões: núcleo interfascicular, linear rostral e linear caudal, situados na linha média; paranigral e o parainterfascicular, situados na zona intermediária; a porção rostral da área tegmentar ventral e o núcleo parabraquial pigmentado, situados na porção dorsolateral do tegmento mesencefálico. O grupo A9 foi subdividido em quatro regiões: substância negra camadas dorsal e ventral; substância negra conjuntos lateral e medial. Por último, não foram indentificadas subdivisões no grupo A8. Concluí-se que A8, A9 e A10 são filogeneticamente conservados entre as espécies, porém percebe-se a necessidade de se ampliar os estudos acerca das organizações subnucleares, seja investigando a sua ocorrência em outras espécies de primatas, seja investigando a sua relevância funcional.
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    Artigo
    Changes in the suprachiasmatic nucleus during aging: implications for biological rhythms
    (2013) Engelberth, Rovena C. G. J.; Pontes, André L. Bezerra de; Fiuza, Felipe Porto; Silva, Kayo D. de Azevedo; Resende, Nayra da S.; Azevedo, Carolina Virgínia de M.; Costa, Miriam S. M. O.; Cavalcante, Judney C.; Nascimento Júnior, Expedito S.; Gavioli, Elaine Cristina; Cavalcante, Jeferson S.
    Animals have neural structures that allow them to anticipate environmental changes and then regulate physiological and behavioral functions in response to these alterations. The suprachiasmatic nucleus of the hypothalamus (SCN) is the main circadian pacemaker in many mammalian species. This structure synchronizes the biological rhythm based on photic information that is transmitted to the SCN through the retinohypothalamic tract. The aging process changes the structural complexity of the nervous system, from individual nerve cells to global changes, including the atrophy of total gray matter. Aged animals show internal time disruptions caused by morphological and neurochemical changes in SCN components. The effects of aging on circadian rhythm range from effects on simple physiological functions to effects on complex cognitive performance, including many psychiatric disorders that influence the well-being of the elderly. In this review, we summarize the effects of aging on morphological, neurochemical, and circadian rhythmic functions coordinated by the main circadian pacemaker, the SCN
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