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Navegando por Autor "Garcia Júnior, José"

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    Tese
    Análise integrativa para validação da diversidade de peixes voadores (Exocoetidae) no arquipélago de São Pedro e São Paulo, região meso-atlântica
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-30) Lima, Louise Thuane Barreto de; Molina, Wagner Franco; Amorim, Karlla Danielle Jorge; https://orcid.org/0000-0003-3441-4298; http://lattes.cnpq.br/9154327371891444; https://orcid.org/0000-0002-6695-0952; http://lattes.cnpq.br/8437464961129518; http://lattes.cnpq.br/5578074425864289; Costa, Gideão Wagner Werneck Felix da; Garcia Júnior, José; Carvalho, Marcelo Moreira de; Soares, Rodrigo Xavier
    A família Exocoetidae, cujos representantes são chamdos de peixes voadores, encontra-se amplamente distribuída em águas tropicais e subtropicais, sendo epipelágica e habitando as camadas superficiais de oceanos abertos. No Brasil, essa família é representada por 19 espécies. Além de sua diversidade, os peixes voadores constituem um valioso modelo biológico para estudos ecológicos e evolutivos, devido às suas diversas especializações morfológicas. Além disso, desempenham um papel crucial na cadeia trófica, sendo as presas preferidas de predadores de elevado valor comercial, dentre os quais o Dourado (Coryphaena hippurus), Albacora (Thunnus albacares) e o Atum (Thunnus atlanticus). A monofilia da família Exocoetidae está solidamente estabelecida por meio de dados morfológicos e moleculares. No entanto, as informações genômicas ainda são incipientes para avaliar a diversidade atual dos peixes voadores, especialmente das espécies que ocorrem no arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP). Este estudo tem como objetivo trazer informações dos peixes voadores (Exocoetidae) do Arquipélago de São Pedro e São Paulo, contribuindo para a prospecção da biodiversidade. Todas as espécies foram identificadas por meio de características morfométricas e morfológicas, sendo validadas por meio de sequenciamento com o marcador molecular Citocromo C Oxidase I (COI) e comparadas com sequências depositadas nos bancos de sequências GenBank/BOLD. Como resultado, foram coletados 32 exemplares no ASPSP, distribuídos em três espécies e uma apenas a nivel de gênero, Hirundichtys affinis, Cheilopogon cyanopterus, Cheilopogon sp., Exocoetus volitans.
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    Tese
    Aspectos cariogenômicos em espécies marinhas de Haemulidae (Perciformes) e Labridae (Labriformes): uma perspectiva evolutiva
    (2017-09-29) Motta Neto, Clóvis Coutinho da; Molina, Wagner Franco; Artoni, Roberto Ferreira; ; ; ; Souza, Allyson Santos de; ; Garcia Júnior, José; ; Cioffi, Marcelo de Bello; ; Lima Filho, Paulo Augusto de;
    A Série Percomorpha é maior divisão entre os vertebrados, constituindo o maior e mais derivado clado de peixes teleósteos. Dentre suas Ordens, Perciformes e Labriformes constituem modelos adequados à investigação do conservadorismo e diversificação cromossômica. Em Perciformes o conservadorismo cromossômico é representado por cariótipos basais com 2n=48 acrocêntricos, extensivamente compartilhados por uma parcela considerável de espécies. As causas e extensão do conservadorismo cariotípico em várias famílias desta Ordem não são inteiramente claras. Diante da diversidade de espécies em Labriformes, aspectos mais detalhados de sua evolução cariotípica ou mesmo status taxonômico de algumas espécies merecem particular atenção. Com vistas a contribuir com novas informações sobre essas questões foram implementadas análises cromossômicas convencionais (coloração convencional com Giemsa, bandamento C e Ag-RONs, fluocrocromos base-específicos) e citomoleculares (hibridização in situ com sondas DNAr 18S, DNAr 5S). Oito espécies dos gêneros Anisotremus e Haemulon da família Haemulidae (Perciformes) foram analisadas, incluindo amostras de diferentes áreas do Atlântico, como modelo de evolução conservativa. Em 2 espécies do gênero Bodianus da família Labridae (Labriformes), foram analisados também aspectos da evolução de sequências repetitivas particulares (DNAr 18S, DNAr 5S, Alu e Tol2) nos cromossomos por hibridização com 5 metilcitosina (5mC). Adicionalmente, foram realizadas comparações filogenéticas, utilizando sequências de DNA mitocondrial (COI e 16S) e nuclear (Rodopsina) para verificar o status taxonômico da espécie Bodianus insularis, endêmica das ilhas Meso-Atlânticas. Todas as espécies de Haemulidae apresentaram 2n=48a, sítios Ag-RONs simples e heterocromatina centromérica reduzida, além de considerável compartilhamento de sítios de DNAr 5S e 18S, confirmando a ocorrência de estase cariotípica na família. Os padrões cariotípicos das populações de A. virginicus e H. chrysargyreum entre o Caribe e Atlântico Sul não revelaram variações cromossômicas decorrentes da barreira dos deságues dos rios Amazonas/Orinoco. Em Bodianus, as análises identificaram uma notável região descondensada em um par cromossômico subtelocêntrico, denominada região BOD. Entre suas características constitutivas e funcionais particulares, se mostram DAPI-, argentofílica (Ag+), marcantemente hipometilada e saturada de elementos transponíveis, sugerindo que a participação destes elementos móveis pode ter contribuído para sua gênese e dinâmica epigenética complexa. Quanto a espécie endêmica B. insularis, sua divergência genética é muito inferior à apresentada por espécies diferenciadas sugerindo que embora represente um grupo geograficamente isolado, constitua uma sinonímia de B. pulchellus. A divergência nos ritmos de diversificação cariotípica entre Haemulidae e Labridae é aqui discutida à luz de características cariotípicas intrínsecas que podem favorecer o tamponamento e a fixação de mudanças cromossômicas e aspectos biológicos das espécies que contribuem para as condições particulares de evolução cariotípica desses dois grupos de peixes marinhos.
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    Dissertação
    Distribuição e uso de habitat por peixes recifais em um gradiente ambiental: estudo de caso em recifes areníticos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-07-03) Souza, Thaisa Accioly de; ; http://lattes.cnpq.br/8630238560783274; ; http://lattes.cnpq.br/5464488254414528; Freire, Fúlvio Aurélio de Morais; ; http://lattes.cnpq.br/8313295480738032; Garcia Júnior, José; ; http://lattes.cnpq.br/9453700782433881
    Há diversos fatores abióticos relatados na literatura como reguladores da distribuição das espécies de peixes em ambientes marinhos. Dentre eles, destacam-se complexidade estrutural do hábitat, composição bentônica, profundidade e distância da costa, comumente relatadas como influenciadores positivos na diversidade de diferentes espécies, incluindo os peixes recifais. Estes são elementos dominantes em sistemas recifais e considerados de elevada importância ecológica e socioeconômica. A compreensão de como os fatores supracitados influenciam na distribuição e uso de habitat das comunidades de peixes recifais tornam-se importantes para seu manejo e conservação. Assim, o presente trabalho pretende avaliar a influencia destas variáveis sobre a comunidade de peixes recifais ao longo de um gradiente ambiental de profundidade e distancia da costa em recifes de base arenítica na costa do Rio Grande do Norte. Tais variáveis também serão utilizadas para a criação de um modelo preditivo simples da biomassa de peixes recifais para o ambiente estudado. A coleta de dados foi realizada por meio de censos visuais in situ, sendo registrados dados ambientais (complexidade estrutural do hábitat, tipo de cobertura do substrato, megafauna de invertebrados bentônicos) e ecológicos (riqueza, abundancia e classes de tamanho dos peixes recifais). Como complemento, informações sobre a dieta foram levantadas através de literatura e a biomassa foi estimada a partir da relação peso-comprimento de cada espécie. No geral, os recifes apresentaram uma baixa cobertura por corais, sendo os recifes Rasos, Intermediários I e II dominados por algas e os Fundos por algas e esponjas. A complexidade aumentou ao longo do gradiente e influenciou positivamente na riqueza e abundancia de espécies. Ambos atributos influenciaram a estruturação da comunidade de peixes recifais, incrementando a riqueza, abundancia e biomassa dos peixes, bem como diferenciando a estruturação trófica da comunidade ao longo do gradiente de profundidade e distancia da costa. A distribuição e utilização do hábitat pelos peixes recifas foi associada a disponibilidade de alimentos. O modelo preditor identificou a profundidade, rugosidade e a cobertura por algas folhosas, algas calcárias e corais moles como as variáveis mais significativas influenciando a biomassa de peixes recifais. Em suma, a descrição e o entendimento destes padrões são passos importantes para elucidação dos processos ecológicos. Neste sentido, nossa abordagem fornece um novo entendimento da estruturação da comunidade de peixes recifais do Rio Grande do Norte, permitindo entender uma parte de um todo e auxiliar futuras ações de monitoramento, avaliações, manejo e conservação destes e outros recifes do Brasil.
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    Tese
    Distribuição espacial, formação de grupos, uso do hábitat e ecologia comportamental de jovens de tubarão limão, negaprion brevirostris (poey 1868), no arquipélago de fernando de noronha
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-05-03) Garcia Júnior, José; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4739386P6; Rosa, Ricardo de Souza; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781402H5; Garla, Ricardo Clapis; ; http://lattes.cnpq.br/6163081914700507; Chellappa, Sathyabama; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787789Y9
    Os tubarões limão, Negaprion brevirostris, são comuns no Arquipélago de Fernando de Noronha, porém não existem informações detalhadas sobre a espécie na região. O objetivo deste estudo foi descrever a distribuição espacial, a formação de grupos, o uso do hábitat e a ecologia comportamental de jovens de tubarão limão no Arquipélago de Fernando de Noronha, e sua interação com alguns fatores ambientais e ecológicos. A presença e distribuição espacial dos tubarões jovens foram quantificadas através de mergulhos autônomos e livres em diversas localidades do arquipélago, durante 2006 e 2007. O uso do hábitat foi quantificado durante 2008, através da execução de censos visuais de abundância em transeções de 300 x 8 m. Durante estas transeções a formação de grupos de tubarões limão foi quantificado através do método ad libitum. Os resultados indicam que o Arquipélago de Fernando de Noronha é uma área de berçário para tubarões limão, com a parturição ocorrendo entre Novembro e Abril. Os jovens de tubarão limão utilizam preferencialmente a zona mais rasa disponível pela variação da maré e formam grupos somente na presença de indivíduos adultos de sua espécie. Possivelmente a maior utilização dos hábitats mais rasos e a formação de grupos são táticas anti-predatórias utilizadas pelos jovens, diante da baixa disponibilidade de abrigos e do alto risco de predação das localidades estudadas. A análise da disponibilidade de alimento e do risco de predação dos jovens mostrou, de maneira geral, que os tubarões limão priorizam o alimento sobre a segurança e que investem em locais com maior possibilidade de retorno energético. A observação comportamental possibilitou o registro de peixes jovens da família Carangidae seguindo jovens de tubarão limão, a relação de hospedeiro-parasita por rêmoras e o forrageamento de tubarões jovens sobre cardumes de sardinha e polvos. Também foi registrado o comportamento de tubarões jovens seguirem outros indivíduos de sua espécie de tamanho similar, realizar círculos com dois ou três indivíduos e de um indivíduo conceder a passagem para outro indivíduo de maior porte. Na presença de adultos os jovens de tubarão limão são mais sociais do que solitários, sugerindo que a predação é dos fatores que contribuem para os comportamentos sociais da espécie. Os resultados também indicam que, quando agrupados, os jovens apresentam uma organização hierárquica de acordo com o tamanho corporal. Além disso, a observação de grandes fêmeas adultas com diversas marcas de mordidas e cicatrizes nas mesmas áreas utilizadas pelos jovens de tubarão limão indica que o Arquipélago de Fernando de Noronha pode ser considerado tanto como uma área de berçário como uma área de cópula para a espécie
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    Tese
    Diversidade cromossômica e padrões ecomorfológicos em Gobiidae (Perciformes) no litoral e ilhas oceânicas do Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-03-02) Lima Filho, Paulo Augusto de; Molina, Wagner Franco; ; http://lattes.cnpq.br/8437464961129518; ; http://lattes.cnpq.br/6923870491324619; Garcia Júnior, José; ; http://lattes.cnpq.br/9453700782433881; Bertollo, Luiz Antonio Carlos; ; http://lattes.cnpq.br/7069073110550804; Cioffi, Marcelo de Bello; ; http://lattes.cnpq.br/0242034365085727; Lunardi, Vitor de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/2502162313135026
    A família Gobiidae é a mais diversificada no ambiente marinho, onde tamanha diversidade parece ter sido acompanhada por alterações cromossômicas significativas, a tornando um modelo biológico importante. Em geral apresentam ampla distribuição geográfica com características comportamentais e reprodutivas que as tornam propícias aos efeitos de barreiras biogeográficas. Comparados a outros representantes da ordem Perciformes apresenta características morfológicas reduzidas, com simplificações e perdas que dificultam estudos filogenéticos e tornam imprescindível a associação de novas metodologias para melhor entendimento dos processos ecológicos e evolutivos que garantiram tamanha diversificação. Dados citogenéticos para espécies presentes no litoral brasileiro são ínfimos. Os resultados aqui apresentados, abrangendo um maior espectro taxonômico e profundidade de análises, identificaram marcante diversidade cariotípica estrutural interespecífica para Coryphopterus glaucofraenum, Bathygobius mystacium, Bathygobius soporator, Bathygobius sp., Ctenogobius smaragdus, Ctenogobius boleosoma, Gobionellus oceanicus, Gobionellus stomatus, Microgobius meeki e Evorthodus lyricus. As espécies estudadas fazem parte de uma fauna críptica pouco percebida e estudada, frequentemente impactadas, mesmo por eventos locais estocásticos. Análises por morfometria geométrica indicaram variação significante na morfologia corporal de espécies do gênero Bathygobius e o reconhecimento de padrões de variação de forma corporal referentes ao sexo, com populações mais dimórficas em menores latitudes. Técnicas citogenéticas moleculares resolutivas aplicadas em estudos populacionais no litoral e em ilhas oceânicas identificaram diferenciações locais e reconheceram uma nova espécie para o gênero Bathygobius, residente no Atol das Rocas e Arquipélago de Fernando de Noronha. As análises ainda possibilitaram a descrição de cromossomos sexuais XY nas duas espécies do gênero Gobionellus e a participação de elementos repetitivos na diferenciação deste sistema. Os dados aqui apresentados dão suporte ao alto grau de diversificação evolutiva da família, ampliam o conhecimento citogenético para o grupo, permitem identificar estruturações populacionais e respostas evolutivas das espécies às variações geográficas. Como modelo biológico a família Gobiidae representa um útil contraponto evolutivo em relação aos padrões genéticos vigentes às espécies de grande vagilidade.
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    Tese
    Impactos do mergulho recreativo em ambientes recifais tropicais do Brasil
    (2018-02-26) Calado, Janaina Freitas; ; ; Pedrini, Alexandre de Gusmão; ; Longo, Guilherme Ortigara; ; Garcia Júnior, José; ; Lopes, Priscila Fabiana Macedo;
    O mergulho recreativo (MR) é uma das atividades turísticas que mais cresce no mundo, gerando emprego e renda, além de poder contribuir com a conservação dos ambientes recifais, impulsionando a criação de unidades de conservação (UC) e auxiliando com insumos financeiros a manutenção de UCs já existentes. Apesar das vantagens socioeconômicas, quando realizado sem controle, o MR pode provocar impactos negativos ao ecossistema recifal, como alterações na estrutura das comunidades, danos físicos aos recifes e redução na resisliência do recife. Diversos estudos em recifes de corais no mundo têm caracterizado tais impactos propondo estratégias de manejo e indicadores biológicos para monitoramento. As peculiaridades dos recifes brasileiros, com baixa cobertura coralínea e elevada cobertura de algas e esponjas, torna necessário identificar e definir estratégias de manejo próprias para esse tipo de uso. O presente estudo avaliou o impacto que o mergulho recreativo provoca em ambientes recifais tropicais do Brasil. O primeiro capítulo é uma análise cienciométrica que indica as tendências dos estudos sobre os impactos do MR nos ambientes recifais brasileiros. Os resultados mostram o crescimento do número de publicações com esse tema ao longo do tempo e aponta a carência de uma análise integrada dos impactos que o MR causa na biota recifal. Além disso, observou-se a necessidade de delineamento do perfil, preferências e do comportamento dos mergulhadores. Nosso trabalho indica ainda que os recifes do Ceará e recifes urbanos da Paraíba e Alagoas são áreascom maior carência de estudos no tema. No segundo capítulo foi caracterizado o comportamento de mergulhadores recreativos em uma Área de Proteção Ambiental Marinha (AMP) no nordeste brasileiro, quantificando-se a frequência de toques no substrato recifal relacionado ao perfil do mergulhador e características do tipo de mergulho realizado. A frequência média de toques (FT) observada foi notadamente inferior no recife estudado, quando comparado a outros estudos em recifes de corais do mundo. As variáveis que influenciaram na FT foram: tipo de mergulho (scuba > snorkel), sexo (homens > mulheres) e na faixa etária (acima de 50 anos, maior que nas demais faixas etárias). A discussão deste capítulo aborda como as características físicas do local de estudo pode ter influenciado na redução da FT, e também a postura dos profissionais do turismo. O terceiro capítulo trata dos impactos do MR na ictiofauna e na comunidade bentônica em um ambiente recifal tropical do Brasil. Nesse capítulo a realização de uma análise integrada de múltiplas variáveis da biota marinha identificou importantes alterações na estrutura da comunidade recifal em função do MR. Essa abordagem permitiu a observação de possíveis relações de causa e efeito que a avaliação de apenas um grupo biológico poderia não detectar. As principais alterações documentadas foram: maior frequência relativa de areia e cascalho na cobertura do substrato e menores valores das categorias coral duro, coral mole e algas filamentosas nas áreas de Alto uso. A densidade média de corais não variou entre as áreas, contudo, a espécie de coral Favia gravida apresentou menor densidade nas áreas turísticas. As áreas de Alto uso exibiram ainda maior abundância relativa de ouriços pretos e invertebrados sésseis. As áreas de Baixo uso apresentaram maior cobertura de algas folhosas. Com relação a ictiofauna observou-se maior abundância, menor diversidade e dominância da espécie Haemulon aurolineatum nas áreas de alto uso. Nessas áreas destacaram-se as maiores abundâncias dos grupos tróficos invertívoros móveis, onívoros e carnívoros, com predominância de peixes da categoria de tamanho entre 11 – 20 cm. As áreas Controle apresentaram um padrão diferente com menor abundância total de peixes, maior diversidade e homogeneidade, com maior abundância de herbívoros, especialmente os territoriais, e destaque para as categorias de tamanho de 6 – 10 cm e de 21 – 30 cm. Nas áreas de Baixo uso observou-se valores intermediários e de maior semelhança com as áreas Controle. Essas alterações podem ser causadas diretamente pelo MR ou por efeitos indiretos, que é resultado da complexa forma como os diferentes táxons respondem aos danos oriundos da atividade turística. Apesar disso, essas modificações são espacialmente pontuais e com mais estudos, monitoramento, fiscalização e manejo adequado, acredita-se que os impactos possam ser reduzidos nas áreas turísticas. Neste trabalho ainda são sugeridas medidas de manejo para redução do impacto do MR e indicadores biológicos que podem otimizar o monitoramento de áreas recifais submetidas a atividade turística O quarto e último capítulo relata como o uso de uma abordagem metodológica diversificada em um projeto de Educação Ambiental (EA), cujo tema foi “os impactos do mergulho recreativo”, foi eficaz em uma escola pública do entorno de AMP alvo da especulação turística. Os resultados indicam que a combinação do conhecimento científico, conhecimento local, uso de mídias e visitas à ambientes não-formais são fundamentais para a eficácia de um projeto de EA. Esta tese apresenta dados pioneiros sobre os impactos que o mergulho recreativo gera em ambientes recifais brasileiros, contribuindo efetivamente para o manejo e desenvolvimento de um turismo sustentável em áreas protegidas marinhas.
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    Tese
    Integração de conhecimentos: pescadores e a ciência em uma compreensão mais ampla da distribuição dos recursos pesqueiros
    (2017-08-18) Lima, Mauro Sérgio Pinheiro; Oliveira, Jorge Eduardo Lins; ; ; Soriano, Eliane Marinho; ; Mourão, José da Silva; ; Garcia Júnior, José; ; Angelini, Ronaldo;
    A perda da conexão da humanidade com a natureza é observada na pesca com a inversão dos valores de segurança alimentar, pelo desenvolvimento impulsiondo pelo mercado econômico, que resultou na insustentabilidade de estoques pesqueiros em todo o mundo. Entretanto, a ciência da pesca tem enfatizado, nas últimas décadas, a abordagem ecossistêmica, mediante a integração do Conhecimento Ecológico Local (CEL) dos pescadores e o conhecimento científico (CC), na construção de informações suficientes e complementares que reduzam tempo, custos e conflitos sociais. O presente estudo tenta compreender a distribuição espacial e sazonal dos recursos pesqueiros de forma interdisciplinar, através de duas abordagens distintas do conhecimento da pesca. A primeira, com base no método científico CC em observações diretas a bordo de uma frota pesqueira de rede de emalhar de fundo, e, a segunda abordagem, através de entrevistas com mestres da pesca, de modo que se buscou compreender, pelo CEL, a dinâmica da pesca com este tipo de petrecho e a formação de padrões comuns na percepção dos pescadores da distribuição dos recursos pescados. O Capítulo 1 traz uma compreensão geral das capturas observadas pela abordagem CC, com diferença espacial na biomassa e diversidade de espécies. No Capítulo 2, foi analisada a influência de fatores ambientais quanto à ocorrência e distribuição espacial de indivíduos adultos em estágio reprodutivo da espécie Caranx crysos, a mais observada (CC) dentre as que foram capturadas com rede de emalhar de fundo. No Capítulo 3, o CEL dos pescadores foi analisado quanto à dinâmica de uso de diferentes tipos de embarcação, rede e áreas de pesca ao longo do ano, com o objetivo de compreender o que mais influencia as escolhas de áreas de pesca e os impactos destas escolhas. No Capítulo 4, a abordagem integrada do CC e CEL com informações comuns à dinâmica da pesca e distribuição das três principais espécies capturadas com rede de emalhar de fundo, mostraram padrões semelhantes e complementares na distribuição destas espécies. As duas abordagens (CC e CEL) mostraram que a pesca empreendida com rede de emalhar de fundo concentra-se em áreas rasas de até 20m de profundidade, que apresenta baixa biomassa e diversidade de espécies, principalmente em trechos próximos à região metropolitana do Estado, onde foi observado o maior esforço de pesca. As áreas mais profundas e distantes da costa foram as mais produtivas e diversas. Entretanto, o acesso a estas áreas é limitado por fatores ambientais a maior parte do ano, o que, consequentemente, gera maior impacto nos descartes e acidentes com tartarugas marinhas, em decorrência do maior esforço em áreas próximas a costa. A gestão ecossistêmica da pesca para rede de emalhar de fundo deve observar tanto a distribuição dos recursos pescados em função do esforço de pesca, como o que influencia as escolhas dos pescadores a pescar em áreas reconhecidamente menos produtivas.
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    Dissertação
    Inventário das espécies de peixes da costa do Estado do Rio Grande do Norte e aspectos zoogeográficos da ictiofauna recifal do Oceano Atlântico
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-05-04) Garcia Júnior, José; Oliveira, Jorge Eduardo Lins; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781872Z1; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4739386P6; Rosa, Ricardo de Souza; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781402H5; Mendes, Liana de Figueiredo; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790957P8
    Considerando a reconhecida importância envolvendo o conhecimento acerca da biodiversidade, o objetivo do presente trabalho foi realizar um inventário detalhado das espécies de peixes presentes na costa do Estado do Rio Grande do Norte. As espécies foram assinaladas através da coleta de exemplares, registros fotográficos, acompanhamentos dos desembarques da frota pesqueira artesanal, consulta às bases de dados de coleções científicas e registros de literatura, durante o período de janeiro de 2004 a janeiro de 2006. Foi registrada a ocorrência de 2 classes, 25 ordens, 106 famílias, 253 gêneros e 440 espécies de peixes. Acredita-se que devido o grande aumento no número de espécies registradas na costa do Estado do Rio Grande do Norte, sua ictiofauna encontra-se razoavelmente conhecida
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    Dissertação
    Macroalgas marinhas: conhecimentos tradicionais e serviços ecossistêmicos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-05-25) Ferreira, Ana Beatriz Gomes; Soriano, Eliane Marinho; ; ; Garcia Júnior, José; ; Carneiro, Marcella Araújo do Amaral;
    As macroalgas marinhas têm desempenhado um papel importante nas comunidades costeiras durante séculos devido às suas diversas aplicabilidades. Atualmente, uma grande parte da biomassa algal comercializada no mundo é proveniente de atividades extrativistas e de cultivos familiares realizados pelas populações tradicionais ao redor do mundo, valorizando o conhecimento tradicional. Além disso, as macroalgas marinhas são consideradas uma fonte valiosa de uma série de serviços ecossistêmicos, que abrangem as esferas ambientais, sociais e econômicas. Este estudo teve como objetivo investigar os saberes e práticas tradicionais presentes nas atividades de extrativismo (colheita e cultivo) de macroalgas marinhas da praia de Rio do Fogo, RN, assim como identificar os serviços ecossistêmicos fornecidos pelas macroalgas marinhas e sua importância para as comunidades costeiras. A pesquisa foi dividida em dois capítulos. O primeiro capítulo identificou as técnicas e habilidades tradicionais aplicadas nas atividades extrativistas de colheita e cultivo da macroalga G. birdiae. Nesse capítulo, foi demonstrado como os saberes tradicional da atividade extrativista abrange o conhecimento sobre a ecologia da macroalga coletada e seu ciclo de vida. Foi possível verificar que os saberes e práticas tradicionais presentes nas atividades de extrativismo e cultivo influenciam de forma positiva na conservação dos recursos naturais, e que o seu uso de forma racional possui grande importância para a perpetuação dos saberes dessas populações tradicionais. No segundo capítulo, dada a importância das esferas ambientais, sociais e econômicas das macroalgas marinhas, o estudo teve como enfoque a análise dos serviços ecossistêmicos, proporcionando uma avaliação qualitativa dos registros encontrados na literatura sobre serviços ecossistêmicos fornecidos pelas macroalgas marinhas, além da identificação dos serviços ofertados pelo cultivo da macroalga G. birdiae, localizado no munícipio de Rio do Fogo. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica que abordavam serviços ecossistêmicos associadosàs macroalgas marinhas. Um total de 1.428 artigos foram analisados, dos quais 163 relatavam algum tipo de serviço ecossistêmico. Do total de artigos analisados, os serviços de regulação foi o mais mencionado na literatura (30,1%), provisão (28,4), suporte (28,0%) e cultural (13,5%), distribuídos em 16 serviços associados às macroalgas (bancos naturais e cultivos). No cultivo de macroalgas na praia de Rio do Fogo, 11 serviços ecossistêmicos foram identificados, dos quais a população local se beneficia direta e indiretamente. Assim podemos concluir que tantos os bancos naturais quanto os sistemas de cultivo ofereceram inúmeros serviços ecossistêmicos, contribuindo dessa forma para a valorização ambiental e influenciando de forma positiva na preservação e conservação ambiental e no bem-estar humano.
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    Tese
    Mapeamento cromossômico de genes ribossomais em espécies estuarinas da família Gerreidae Identificação de uniformidade cariotípica e sua empregabilidade com fins biotecnológicos - REPROGEN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-07-19) Calado, Leonardo Luiz; Molina, Wagner Franco; ; http://lattes.cnpq.br/8437464961129518; ; http://lattes.cnpq.br/2459740082072347; Yasui, George Shigueki; ; http://lattes.cnpq.br/9501210162294651; Garcia Júnior, José; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4739386P6; Souza, Liliane de Lima Gurgel; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701211U3; Nóbrega, Marcelo Francisco de; ; http://lattes.cnpq.br/6194914254799842
    Os Perciformes são dominantes no ambiente marinho, contituindo a maior e mais diversificada ordem de peixes dentre os teleósteos. Muitas de suas famílias, como os Gerreidae, conhecidos popularmente como carapicus, carapebas, ou mojarras, têm um alto potencial econômico, no que se diz respeito à piscicultura marinha, extrativismo e pesca esportiva. Informações genéticas destas espécies são de fundamental importância para seu manejo e produção. Mesmo assim, das 13.000 espécies de peixes marinhos descritos, apenas 2% foram estudadas sob o ponto de vista citogenético e menos de 1% sobre suas características reprodutivas. A reprodução induzida, a citogenética e a criopreservação de gametas, representam importantes áreas aplicadas de estudo em peixes. No presente trabalho análises citogenéticas foram empregadas na caracterização genética de espécies da família Gerreidae, ocorrentes no litoral do Nordeste do Brasil. Diferentes métodos de identificação de regiões cromossômicas foram empregados por meio de técnicas convencionais (Ag-RONs, bandamento C), coloração com fluorocromos base-específicos (DAPI-CMA3), e mapeamento cromossômico de genes ribossomais marcadores DNAr 18S e 5S, através da hibridação in situ com sondas fluorescentes (FISH). As seis espécies analisadas revelaram marcante conservadorismo cromossômico. Os genes ribossomais 18S e 5S quando analisados em perspectiva filogenética, demonstram dinâmica evolutiva variada, podendo apresentar estase em alguns grupos e maior dinamismo em outros. As análises por duplo-FISH dos sítios 18S e 5S se revelaram eficientes marcadores citotaxonômicos nos cariótipos homogêneos deste grupo de espécies. Os padrões cariotípicos identificado, além dos aspectos evolutivos do cariótipo identificados, são sugestivos de baixo potencial de barreiras pós-zigóticas, instigando pesquisas futuras de prospecção de hibridação interespecífica destas espécies de valor comercial
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    Dissertação
    Pesca de atuns e afins no Oceano Atlântico: interações oceanográficas, implicações socioeconômicas e tecnológicas
    (2016-10-27) Lira, Marcelo Gomes de; Oliveira, Jorge Eduardo Lins; Nóbrega, Marcelo Francisco de; ; http://lattes.cnpq.br/6194914254799842; ; http://lattes.cnpq.br/4496687596469933; ; http://lattes.cnpq.br/9294768785434365; Garcia Júnior, José; ; http://lattes.cnpq.br/9453700782433881; Lopes, Priscila Fabiana Macedo; ; http://lattes.cnpq.br/0025274238475995
    A pesca oceânica gera alimento, emprego e renda e se mostra importante em função da proximidade do Brasil das rotas migratórias dos atuns e afins. Desta forma, estudos que relacionem a distribuição da abundância e estrutura populacional dos recursos pesqueiros com as variáveis ambientais e como essas relações influenciam na distribuição espaço-temporal, assim como um melhor entendimento da dinâmica e composição das capturas da frota que opera com espinhel no Atlântico, são essenciais para o estabelecimento de medidas que visem à exploração sustentável desses recursos. Foram analisados os dados de desembarques da frota sediada no Rio Grande do Norte (RN), principal exportador brasileiro de atuns e afins, durante o período de 2006 a 2016. Cerca de 80% das capturas em peso foram de Thunnus albacares, Thunnus obesus, Xiphias gladius e Prionace glauca. A remuneração da tripulação, combustível, isca e material de pesca representaram 65% dos custos de produção. O RN exportou aproximadamente 77% de T. albacares fresco e 26% congelado, 92% de T. obesus fresco e 90% congelado e 55% de X. gladius fresco e 95% congelados. Ainda foi analisada a distribuição espaço temporal de T. albacares, uma das principais espécies capturadas pela frota espinheleira do RN, e suas relações com as características oceanográficas das águas do Oceano Atlântico. Para este estudo foram utilizados dados de captura da frota espinheleira sediada no Estado do Rio Grande do Norte (Nordeste do Brasil), bem como dados de temperatura da superfície do mar (TSM), de clorofila-a (Chl-a), da área compreendida entre 42,2° e 24,8° W e 5,9° S e 8,8° N, além de dados relativos ao ciclo lunar para o período estudado. A metodologia empregada para modelar o efeito das variáveis sobre a captura por unidade de esforço (CPUE) e o comprimento dos indivíduos capturados foi o método Modelos Lineares Generalizados (GLM). Ao total foram analisados 10.350 exemplares, que corresponderam a 482,95 t, capturados entre dezembro de 2007 e agosto de 2015. Os resultados obtidos indicam que a distribuição, abundância e a estrutura de comprimento de T. albacares estão fortemente relacionadas com variáveis ambientais (fases da lua, TSM e Chl-a), temporais (trimestre e ano) e espaciais (latitude e longitude) e que a baixa proporção de adultos nas capturas totais de T. albacares, indica a necessidade de adoção de medidas de administração pesqueira, visando à conservação deste estoque.
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    Dissertação
    Pesca demersal e pelágica: composição e produção pesqueira
    (2018-09-28) Alves, Geovanine Araújo; Carvalho, Adriana Rosa; Garcia Júnior, José; ; ; ; Angelini, Ronaldo;
    Este estudo investigou os desembarques no principal porto da região ao longo de um ano no que diz respeito aos recursos marinhos explorados e aspectos econômicos como o valor de desembarque e os incentivos econômicos para explorar as espécies mais capturadas. Aqui, monitorando 35 desembarques no cais central de uma das principais capitais da costa nordeste do Brasil, descobrimos que a pesca de pequena escala alcançou mercados fora da região nordeste e no exterior, entregando as capturas em três empresas pesqueiras locais. A maior parte das capturas é constituída por peixes pelágicos explorados por uma frota específica que operam no mar e que se destinam ao atum e espécies afins. Os recursos pelágicos são compostos por apenas seis (a oito) espécies e são sempre desembarcados nas empresas de pesca que registam esses desembarques adequadamente (por impostos pagos e faturados) além de serem protegidos por quotas e comitês internacionais enquanto recursos demersais, em grande parte constituídos por arrecifes As espécies, em sua maioria, são direcionadas ao mercado local (70%), representando quase 320 toneladas de peixes não declarados, desembarcados anualmente apenas no porto de Natal. As espécies demersais adquiridas pelas empresas pesqueiras são S. axillare, C. fulva, P. maculatus e Acanthurus chirurgus, que abastecem diretamente o mercado dos EUA. Algumas espécies demersais são comercializadas em uma cesta de espécies mistas, e referidas como uma única espécie, induzindo à rotulagem incorreta. Prevemos que os peixes marinhos locais, especialmente peixes demersais, só possam ser protegidos para o futuro sob medidas de gestão que incluam a regulamentação das espécies de peixes permitidas aos varejistas e principalmente às empresas pesqueiras. Ao mudar a busca de espécies de peixes por empresas pesqueiras no solo, as regras provavelmente mudarão a busca por espécies no oceano. Este trabalho também ampliou o registro de nova ocorrência das espécies Batrachoides surinamensis e Canthidermis maculata na região aumentando a riqueza regional de peixes marinhos para 461 espécies.
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    Tese
    Prospecção da biodiversidade críptica e padrões biogeográficos em peixes do litoral e ilhas oceânicas do Atlântico Ocidental
    (2017-03-30) Souza, Allyson Santos de; Molina, Wagner Franco; ; http://lattes.cnpq.br/8437464961129518; ; http://lattes.cnpq.br/1368253179222096; Lima, Sérgio Maia Queiroz; ; http://lattes.cnpq.br/8316105480397252; Blaha, Carlos Alfredo Galindo; ; http://lattes.cnpq.br/2307806644081146; Garcia Júnior, José; ; http://lattes.cnpq.br/9453700782433881; Lima Filho, Paulo Augusto de; ; http://lattes.cnpq.br/6923870491324619
    O extenso litoral brasileiro é multipartido em diferentes ecossistemas, compostos por estuários, manguezais, sistemas recifais, ilhas costeiras e oceânicas. Estes ambientes possuem uma ictiofauna bastante diversificada composta por 1.297 espécies, das quais aproximadamente 25% representam espécies endêmicas. Esses níveis de biodiversidade podem ser incertos, devido a ocorrência de espécies crípticas e politípicas e pela ausência de estudos populacionais, sobretudo em espécies recifais. Neste sentido, foram analisados aspectos populacionais, taxonômicos e filogenéticos de espécies das famílias Pomacentridae (Perciformes) e Carangidae (Carangiformes), distribuídos ao longo da costa e ilhas oceânicas brasileiras. As análises moleculares e morfométricas realizadas em S. variabilis, S. fuscus, S. rocasensis, S. sanctipauli e S. fuscus trindadensis indicaram sinonímia entre S. rocasensis e S. sanctipauli, e entre S. fuscus e S. fuscus trindadensis. Além disso, revelaram a presença de uma possível espécie críptica que tem sido confundida com S. variabilis. As análises populacionais em Abudefduf saxatilis no Atlântico Ocidental, incluindo as ilhas oceânicas, revelam um quadro de panmixia desde a Venezuela até o sudeste do Brasil, enquanto que as populações insulares possuem diferentes níveis de estruturação genética, sobretudo a da Ilha de Trindade. As análises genéticas na espécie politípica Caranx lugubris indicaram uma grande população panmítica no Atlântico Ocidental, lançando novos dados sobre a origem dos morfótipos que ocorrem no entorno do Arquipélago de São Pedro e São Paulo. Os dados obtidos aprofundam o conhecimento da fauna íctica insular do Atlântico e servem de subsídios para o manejo e conservação de espécies dessas importantes e particulares regiões oceânicas.
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    Dissertação
    Territorialidade e pesca: atualidades e tradições no uso dos recursos pesqueiros na comunidade litorânea da praia da Pipa Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-08-02) Machado, Janaína Farina; Oliveira, Jorge Eduardo Lins; Lopes Júnior, Edmilson; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703249P4; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781872Z1; ; http://lattes.cnpq.br/3598850729813891; Garcia Júnior, José; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4739386P6; Alves, Daniel Durante Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/0105245515649663
    A exploração dos recursos naturais existentes nas áreas litorâneas vem alertando para a necessidade do uso sustentável desses recursos, assim como a sustentabilidade social e cultural das comunidades tradicionais dessas regiões. As zonas costeiras e estuarinas são espaços naturais influenciados direta ou indiretamente por um conjunto de atividades humanas, como a pesca artesanal, onde há uma demanda de concepção de gestão integrada desses espaços e segundo a análise dos desembarques e do estado dos estoques pesqueiros, alvo da pesca artesanal, revela um padrão insustentável de desenvolvimento da atividade pesqueira marinha nacional. O estudo realizado na comunidade litorânea da Praia da Pipa, município de Tibau do Sul, RN, entre junho de 2009 e junho de 2010 objetivou caracterizar a atividade pesqueira praticada, seus aspectos sócio-econômicos, suas estratégias e áreas de pesca, identificar as espécies ictiofaunísticas provenientes da mesma, verificar a sustentabilidade dos principais recursos na região e identificar traços culturais relativos à pesca artesanal, suas dificuldades e perspectivas; relacionando tradição e atualidade na atividade pesqueira realizada na comunidade. Para este estudo foram levantados dados qualitativos e quantitativos através da realização de 67 entrevistas estruturadas, acompanhamento de 133 desembarques pesqueiros e observações diretas no local. Os informantes foram identificados conforme ocupação em ao menos uma das seguintes categorias: pescadores, mestres de embarcação e membros da população com ascendência local. Os aplicativos SPSS 10.0, Paint.Ink e Microsoft Office Excel 2007 foram utilizados para tabulação e análises dos resultados. Os pescadores locais estão na atividade em média há 25 anos, possuem 40 anos de idade em média e o ganho mensal é de até 03 salários mínimos. A frota local é composta por 20 embarcações, utiliza diferentes tamanhos de linhas e redes dos tipos boiada e fundada; opera em 21 pesqueiros e diminuiu o número de embarcações em 66% na última década. Foram registradas 76 espécies de peixes capturadas pela frota local e analisadas quantativamente as 05 principais: serra (Scomberomorus brasiliensis), bonito (Euthynnus alleteratus), guaiúba (Ocyurus chrysurus), cioba (Lutjanus analis) e camurim (Centropomus undecimalis), responsáveis por 46,5% da produção no período. A captura dessas espécies foi composta em sua maioria por indivíduos adultos. A análise dos dados mostrou uma diminuição significativa da atividade pesqueira local durante a última década em decorrência da fraqueza político-social apresentada pela categoria, da desvalorização do conhecimento local e pelo surgimento de novas fontes de renda com o aumento do turismo. As características da pesca e da comunidade sugerem que a mesma passe por mudanças significativas quanto a valorização de seus aspectos culturais e tradicionais. Foi identificada uma tendência a sustentabilidade dos principais recursos capturados, sugerindo que as políticas públicas a serem adotadas localmente respeitem as características atuais da pesca realizada na comunidade e o conhecimento dos pescadores para com o meio ambiente; possibilitando que a sustentabilidade almejada não preserve apenas o meio ambiente, mas também os aspectos sociais e culturais da comunidade envolvida.
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    Dissertação
    Tubarões capturados em pescarias de pequena escala do Estado do Rio Grande do Norte: abordagens etnotaxonômica e reprodutiva com vistas à gestão e conservação
    (2018-08-30) Carvalho, Marcelo Moreira de; Oliveira, Jorge Eduardo Lins; Oliveira, Mônica Rocha de; ; ; ; Pontes, Cibele Soares; ; Garcia Júnior, José;
    Os tubarões são importantes reguladores de populações de peixes e invertebrados em ecossistemas aquáticos. Nas pescarias de pequena escala, esses animais traduzem-se como recursos socioeconômicos, gerando renda em comunidades costeiras. A espécie de ciclo de vida costeiro-dependente Rhizoprionodon porosus (Poey, 1861) é uma das mais frequentes nos desembarques e, portanto, passível de sobrepesca. Apesar da importância ecológica e socioeconômica, alternativas que forneçam informações básicas para monitoramento e avaliação dos estoques populacionais são limitadas, comprometendo elaboração de planos de gestão e conservação. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo identificar as espécies de tubarões capturadas em pescarias de pequena escala no Estado do Rio Grande do Norte, Nordeste brasileiro, através de abordagem etnotaxonômica; e apresentar aspectos reprodutivos da espécie Rhizoprionodon porosus. Os dados foram obtidos a partir de levantamento literário, entrevistas semiestruturadas com pescadores locais e coleta de espécimes em desembarques pesqueiros no Estado. Os pescadores identificaram 23 etnoespécies de tubarões, algumas dessas, englobando espécies em perigo de extinção em escala nacional e global. Os espécimes de R. porosus foram, predominantemente, indivíduos neonatos, com tamanho abaixo do calculado para a primeira maturação sexual. Em geral, as pescarias operam em zonas de berçário da espécie. Este estudo contribuiu com o provimento de informações-base quanto à identificação etnotaxonômica de espécies de tubarões e aspectos reprodutivos de uma espécie comercial frequentemente capturada em pescarias costeiras.
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