Navegando por Autor "Galvão, Marise Adriana Mamede"
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Tese Análise textual das representações discursivas no discurso político brasileiro: o discurso da primeira posse da presidenta Dilma Rousseff (1°/01/2011)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-12-08) Oliveira, Anahy Samara Zamblano de; Passeggi, Luis Álvaro Sgadari; ; http://lattes.cnpq.br/4021473858264190; ; http://lattes.cnpq.br/0519774041993678; Araújo, Humberto Hermenegildo de; ; http://lattes.cnpq.br/7649931632253545; Galvão, Marise Adriana Mamede; ; http://lattes.cnpq.br/1829337364208280; Sousa, Gilton Sampaio de; ; Queiroz, Maria Eliete de; ; http://lattes.cnpq.br/3521788341452076Esta pesquisa descreve a representação discursiva que a presidenta Dilma Rousseff faz de si mesma no seu discurso de posse, em 1°/01/2011. Situamos nosso trabalho no campo da linguística de texto e, mais especificamente, na Análise Textual dos Discursos (ATD) (ADAM, 2011 [2008a]), a qual pode ser caracterizada como “uma teoria da produção co(n)textual de sentido que deve fundar-se na análise de textos concretos”. Ela nos fornece a noção, teórica e analítica, de representação discursiva, direcionada para o estudo da dimensão semântica do texto. Baseamo-nos, ainda, em trabalhos recentes sobre as representações discursivas, realizados no âmbito das pesquisas brasileiras sobre a ATD (RODRIGUES; PASSEGGI; SILVA NETO, 2010, 2012; RAMOS, 2011; OLIVEIRA, 2013; QUEIROZ, 2013; ZAMBLANO-OLIVEIRA, PASSEGGI, 2013). As principais operações semânticas de construção da representação discursiva que utilizamos em nosso trabalho são a Referenciação e a Predicação. O enfoque metodológico é, ao mesmo tempo, qualitativo e quantitativo, priorizando levantamentos completos das formas linguísticas, assim como descrições detalhadas dos seus valores semânticos e textuais. Os resultados da pesquisa são de três ordens: metodológica, teórica e descritivo-interpretativa. Do ponto de vista metodológico, propomos uma abordagem que designamos como “marcação textual” (ou “mapeamento textual”), que permite marcar (etiquetar) os valores semânticos das formas linguísticas, identificando-as no fluxo textual, isto é, na dimensão sequencial-composicional do texto. Do ponto de vista teórico, introduzimos a noção de “domínios da representação discursiva”, que organiza e articula os diferentes elementos que compõem a representação discursiva da presidenta. Quanto aos resultados descritivo-interpretativos do discurso de posse, eles indicam que a representação discursiva da presidenta é configurada por meio de diferentes domínios conceituais, explicitados pelas referenciações e predicações, com destaque para as designações e ações e para os estados de mulher e de presidenta, que remetem, respectivamente, aos domínios de gênero e ao papel político-institucional. A presidenta se representa, explícita e enfaticamente, como agente responsável pelas ações expressas pelas predicações verbais (verbos de ação), consciente da importância do seu papel político e social como governante do Brasil. As predicações nominais e verbo-nominais explicitam – ou indicam com bastante clareza – uma representação discursiva que abrange os domínios conceituais político, moral, ético, comportamental e emocional (forte, receptiva, desbravadora, consolidadora, incansável, humilde, comprometida, democrata, vitoriosa e corajosa). O discurso de posse explicita, portanto, designações positivas da presidenta, que se situam num tempo presente e prospectivo – com perspectivas de futuro –, como líder do Brasil, com ativa participação na ação de transformar o país, mas também levando em consideração uma história de vida, uma biografia de lutas. Assim, além da descrição empírica e da interpretação desse discurso específico, que contribui para o estudo da análise textual das representações discursivas no discurso político brasileiro contemporâneo, nosso trabalho levanta questões metodológicas e teóricas, assinalando, ainda, a necessidade de uma maior especificação e detalhamento das operações de Referenciação e Predicação.Tese Análise textual dos discursos: responsabilidade enunciativa em respostas a questões de livros didáticos(2017-01-23) Rosa, Flávio César Oliveira da; Rodrigues, Maria das Graças Soares; ; ; Silva, Célia Maria Medeiros Barbosa da; ; Passeggi, Luis Alvaro Sgadari; ; Queiroz, Maria Eliete de; ; Galvão, Marise Adriana Mamede;Este trabalho tem como objetivo analisar e interpretar enunciados/respostas a atividades de interpretação textual propostas a alunos do 5º ano do Ensino Fundamental em dois livros didáticos, aprovados pelo PNLD 2010 e 2013, para isso, identificamos unidades da linguagem que evidenciam a assunção da Responsabilidade Enunciativa conforme as categorias propostas por Adam (2011). A linguagem é constitutivamente polifônica, razão que justifica que a escola, mediadora do conhecimento, por meio de seu trabalho, leve seus alunos a perceberem a pluralidade de vozes em um texto, além de, se possível, o reconhecimento dos responsáveis por elas, bem como suas intenções comunicativas. A partir dos pressupostos teóricos de Bakhtin a respeito da polifonia e de Authier-Revuz sobre a heterogeneidade da linguagem, procuramos identificar as diversas vozes que podem constituir um discurso. A Responsabilidade Enunciativa pode ser evidenciada em um texto por meio de diversas unidades da linguagem, conforme os estudos de Adam (2011). Quanto à metodologia, nossa pesquisa é de base qualitativa, de natureza interpretativista. O corpus se constitui de respostas a questões de dois livros didáticos dos quais foram selecionadas, em todos os capítulos, unidades de trabalho que tratam da interpretação textual. Para fundamentar nossa pesquisa, partimos da concepção de alguns teóricos que estudam a linguagem em sentido mais amplo, como Authier-Revuz (2004) Bakhtin (1988, 1992,1997, 2006), Marcuschi (2001, 2003, 2008), Koch (1996,1996) e, mais especificamente, em teóricos da Análise Textual dos Discursos como (ADAM, 2011) e da Linguística Enunciativa, na perspectiva de autores como Ducrot (1980, 1984 e 2001), Nølke (2001, 2005, 2009, 2013), Nølke, Fløttum e Norén (2004), Rabatel (2003, 2004, 2005, 2008, 2009, 2010, 2016). Os dados revelam que questões que cobram posicionamentos pessoais livres sobre temas comuns à vivência e à faixa etária dos alunos apresentaram índices mais elevados de assunção da Responsabilidade Enunciativa nas respostas em comparação a questões que cobram conhecimentos mais formais.Tese Análise textual dos discursos: responsabilidade enunciativa no texto jurídico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-06-21) Lourenço, Maria das Vitórias Nunes Silva; Rodrigues, Maria das Graças Soares; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783941Y9; ; http://lattes.cnpq.br/5704494493911440; Passeggi, Luís álvaro Sgadari; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783922T2; Galvão, Marise Adriana Mamede; ; http://lattes.cnpq.br/1829337364208280; Marquesi, Sueli Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/6803520489692073; Alves, Virgínia Colares Soares Figueirêdo; ; http://lattes.cnpq.br/7462069887119361Esta investigação objetiva descrever, analisar e interpretar a Responsabilidade Enunciativa (RE) em Petições Iniciais, gênero discursivo circunscrito ao domínio jurídico. Para tanto, elegemos como objeto o estudo das seções Dos fatos e Da fundamentação jurídica , da petição, compreendendo, assim, respectivamente, a narração dos eventos, que deu margem à propositura da ação judicial, e à exposição do direito que ampara a pretensão da parte autora. Ancoramos a discussão no campo da Linguística, mais precisamente, na Análise Textual dos Discursos (ATD), cujas bases teóricas decorrem da Linguística Textual (LT) e da Linguística Enunciativa. Colocamos em relevo, particularmente, o modo como o autor dos textos, objetos de análise, faz uso das estratégias discursivas que indicam a RE. Dessa forma, a relevância deste estudo reside na construção da crítica ao texto jurídico, pois empreende uma abordagem dialógica do ponto de vista, suscitando não apenas questionamentos sobre a maneira como uma instância linguística concebe um objeto de discurso, mas também discutindo as questões de linguagem inerentes à escrita especializada e, nesse aspecto, contribuindo com o trabalho dos operadores do Direito acerca das várias maneiras de construção da RE no corpo do texto peticional. Selecionamos duas categorias de análise que, segundo Adam (2011), caracterizam na materialidade textual o grau de RE dos enunciados proposicionais: os diferentes tipos de representação da fala e as indicações de quadros mediadores. Nesse sentido, objetivando tal tarefa, baseamo-nos nos estudos acerca do ponto de vista realizados por Rabatel (2003, 2009a, 2010) no que concerne à abordagem enunciativa, inserindo o estudo do PDV no arcabouço das teorias polifônicas e dialógicas para estudar a RE a partir dos diferentes tipos de representação da fala que compreendem as formas de transmissão do discurso e o papel do sujeito enunciador no tocante à responsabilidade e à imputação pelos conteúdos proposicionais. Da mesma forma, tencionando estudar as indicações de quadros mediadores, observamos os postulados de Guentchéva (1994, 1996), que desenvolve a noção de categoria gramatical do mediativo (MED), a qual permite marcar linguisticamente o distanciamento ou engajamento do enunciador diante das informações expressas. No que concerne à metodologia, adotamos a pesquisa de base qualitativa, de natureza interpretativista e introspectiva, haja vista que este estudo focaliza processos e estratégias subjacentes ao uso da linguagem. O corpus da pesquisa é constituído por Petições Iniciais, que ensejaram ações oriundas na Vara Cível da Comarca de Currais Novos-RN. A análise dos dados mostra que um objeto de discurso é sempre perspectivado e manifesta o ponto de vista de um ou mais enunciadores. Como consequência, o produtor do texto, ao utilizar-se dos PDV de outros enunciadores, influencia e estabelece a orientação argumentativa do texto. Da mesma forma, evidencia a relevância do uso das construções mediatizadas no texto jurídico, pois funcionam como estratégias atenuantes da responsabilidade do produtor do texto com o que é dito, e ao mesmo tempo visa um discurso de autoridade pela entrada das fontes do direito. Ainda, revela a importância documental e interacional dessa prática, ao mesmo tempo que expõe dificuldades de natureza composicional e normativa no que concerne aos aspectos legais e linguísticosDissertação Análise textual-interativa das Cartas dos Sertões do Seridó: em busca de efeitos estético-estilísticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-04-07) Campêlo, Márcia Rejane Brilhante; Pinheiro, Clemilton Lopes; ; http://lattes.cnpq.br/7756919777040878; ; http://lattes.cnpq.br/3013466830716842; Queiroz, Maria Eliete de; ; http://lattes.cnpq.br/3521788341452076; Galvão, Marise Adriana Mamede; ; http://lattes.cnpq.br/1829337364208280O presente trabalho toma como objeto de estudo um conjunto específico de textos, designados como Cartas dos Sertões do Seridó (região interestadual localizada no sertão nordestino brasileiro), de autoria do seridoense Paulo Bezerra, as quais apresentam como principal tema o universo sertanejo. Por seu caráter singular, sobretudo por causa de um forte apelo poético, inferimos que essas cartas podem conter fenômenos também singulares relativos à estruturação discursivo-composicional, que podem ser responsáveis pela criação de efeitos específicos, sobretudo estéticos. Para problematizar e desenvolver a questão, partimos dos pressupostos teóricos da Perspectiva Textual-Interativa cuja base é o conceito de linguagem como interação, como atividade verbal impregnada pelo contexto espaço-temporal e sócio histórico em que os interlocutores se relacionam, elegemos a categoria analítica do tópico discursivo e analisamos os mecanismos de mudança de tópico. O objetivo é, portanto, verificar a funcionalidade desses mecanismos, observando como se correlacionam os aspectos estruturais e interacionais, e como esse movimento pode ser usado para explicar alguns dos efeitos estéticos e estilísticos das cartas. O resultado da análise mostra que são usados diferentes mecanismos de mudança de tópico de acordo com a natureza do tópico central. As cartas que exploram tópicos de natureza subjetiva, mais memorialista, adotam um mecanismo de mudança de tópico gradativo, sutil, não explicitamente marcado por uma forma específica. Em oposição, nas cartas que exploram tópicos menos subjetivos, como fatos ou problemas sociais, a mudança de tópico envolve mecanismos como os marcadores de integração linear. A cada mecanismo textual de mudança de tópico, é possível associar diversos alinhamentos que expressam a subjetividade do escritor. Esse resultado pode suscitar uma conclusão mais geral em relação aos textos: a sua estruturação discursivo-composicional está relacionada à criação de efeitos estéticos e de estilo.Dissertação Aspectos da organização interacional nas cartas pessoais compartilhadas entre Câmara Cascudo e Mário de Andrade(2017-01-30) Nascimento, Eunice Matias do; Galvão, Marise Adriana Mamede; ; http://lattes.cnpq.br/1829337364208280; ; http://lattes.cnpq.br/8103944091717381; Rodrigues, Maria das Graças Soares; ; Rodrigues, Maria das Graças Soares; Queiroz, Maria Eliete de; ; http://lattes.cnpq.br/3521788341452076Esta dissertação teve como objeto de estudo a interação estabelecida por meio de cartas pessoais partilhadas entre Câmara Cascudo e Mário de Andrade. Assim sendo, estabelecemos como objetivo geral investigar aspectos da organização interacional dessas correspondências e como objetivos específicos descrever, analisar e interpretar os propósitos comunicativos e a composição dos planos de texto da carta pessoal; as intervenções que ocorrem nas interações instauradas; a materialização das sequências dialogais e as trocas nesses textos; a natureza e estrutura das perguntas e respostas evidenciadas. Subsidiamo-nos, para tanto, em Bakhtin (2003), Silva (2002), Silva (1997), Marcuschi (2005, 2008), Bazerman (2005), Andrade (2010), Adam ([2008] 2011), entre outros pesquisadores, no que se refere a questões específicas do gênero discursivo/textual em foco. Também, orientamo-nos por perspectivas textuais e interacionais de investigação, cujas discussões fundamentam-se, principalmente, nos postulados da Análise da Conversação para abordar noções gerais que embasam o estudo da interação verbal em situações diversas. Nessa direção, destacamos pressupostos teóricos que têm como referência os estudos de Sacks, Schegloff e Jefferson ([1974] 2003), Marcuschi ([1986] 2003), Briz (2006), Kerbrat-Orecchioni (2006), Adam ([2008] 2011), Galvão (2011) e Galvão e Silva (2012), dentre outros. Metodologicamente, a pesquisa caracterizou-se como documental, sendo guiada por uma abordagem qualitativa e indutiva de investigação, com postura interpretativista de análise dos dados. O corpus do trabalho se constituiu de 97 cartas pessoais que fazem parte da correspondência de Câmara Cascudo e Mário de Andrade, escrita durante o período de 1924-1944, organizada em livro publicado em 2010. As análises realizadas revelaram que as cartas são interações verbais cujos aspectos de organização deixaram transparecer planos de texto fixos e ocasionais em um gênero discursivo/textual, sequências dialogais que se realizaram de forma semelhantes ao que observamos em situações face a face, embora os participantes estivessem distantes um do outro. Os resultados apontaram que essas ocorrências foram organizadas e mediadas por trocas e intervenções em que os participantes contribuíram na construção de um foco comum, pela instauração de pares dialogais, principalmente por manifestações de perguntas e respostas. Entendemos, assim, que escrever carta é uma forma de interação em que os participantes abordam muitas questões de interesse comum, compartilhando questões como política, literatura, cultura, entre outras, cujo objetivo é trazer um ao outro para o espaço presente.Tese Audiência de conciliação: organização interacional e reformulação parafrástica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-30) Nascimento, Eunice Matias do; Galvão, Marise Adriana Mamede; http://lattes.cnpq.br/1829337364208280; http://lattes.cnpq.br/8103944091717381; Passeggi, Luís Álvaro Sgadari; http://lattes.cnpq.br/4021473858264190; Rodrigues, Maria das Graças Soares; Mira, Caio César Costa Ribeiro; Silva, Luiz Antonio daEsta pesquisa doutoral enfoca aspectos da organização interacional e das reformulações parafrásticas textualizadas pelos falantes que se alternam na coprodução discursiva, em audiências de conciliação. No âmbito jurídico, audiências de conciliação são definidas como eventos orais, sendo realizados quando as partes envolvidas participam da autocomposição, com vistas à finalização do litígio. Dessa maneira, definimos como objetivo geral compreender como os participantes de um evento oral constroem textual e discursivamente a interação, instaurante em contexto orientado por leis específicas. Desse modo, propomos como objetivos específicos identificar, descrever, analisar e interpretar: i) a organização interacional das audiências de conciliação, através das dimensões dos turnos e sequências fáticas; ii) as reformulações parafrásticas; iii) os aspectos de natureza formal da distribuição e da realização da paráfrase no desencadeamento da atuação do falante na reformulação textual; iv) os aspectos semânticos-funcionais no fazer parafrástico, por meio da relação de movimento estabelecido entre o(s) enunciado(s) matriz (M) e parafraseado (P). Sendo assim, com base em pressupostos da Análise da Conversação e da Linguística Textual, principalmente, buscamos estabelecer um entendimento acerca da interação nessas audiências, como uma atividade em que é possível entrever as diferentes escolhas (textuais e discursivas) realizadas pelos participantes na coprodução de significados. Além disso, fazemos referências às orientações dispostas em documentos legais (entre eles Código de Processo Cível, resolução 125/2010 do Conselho Nacional de Justiça e outros), para tecer considerações acerca das audiências de conciliação. Nesse contexto, metodologicamente, seguimos os princípios de uma abordagem qualitativa e indutiva de investigação, sendo o Corpus constituído por quatro audiências de conciliação, realizadas, especificamente, na Vara Cível de uma Comarca única de uma cidade no estado do Rio Grande do Norte, as quais versam sobre ação de alimentos. Seguindo proposta da Análise da Conversação, gravamos as audiências e transcrevemos as falas constitutivas, utilizando algumas observações propostas por Marcuschi ([1986] 2003) e o sistema normativo adotado pelo Projeto de Norma Urbana Culta (NURC/SP), na série de publicações (14 volumes) organizadas por Preti em sua maioria. As análises realizadas evidenciam que a interação entre os participantes ocorreu de modo que é possível notar um gerenciamento de turnos pelo conciliador, que, muitas vezes, utiliza perguntas para organizar as participações dos falantes nas audiências. Os dados revelam que as audiências são realizadas em um cenário de maior formalidade; apresentam uma organização estrutural geral, em que nem sempre há a presença de sequências fáticas de abertura e encerramento. Os resultados das análises também apontam as ocorrências de reformulações parafrásticas na constituição discursiva. Essas evidências se justificam, principalmente, pela necessidade dos falantes serem compreendidos, no jogo interacional instaurado nas negociações que implicam a organização micro e macrotextual de sentidos. Desse modo, compreendemos que tais resultados revelam a necessidade de alcance dos propósitos dos interactantes, diante da situação de conflito vivenciada.Dissertação A coesão sequencial em textos do gênero carta aberta: proposta de intervenção para o ensino fundamental(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-29) Costa, Jediael Ferreira da; Galvão, Marise Adriana Mamede; ; ; Azevedo, Josilete Alves Moreira de; ; Silva, Ananias Agostinho da;Este trabalho está relacionado à nossa inquietação como docente de Língua Portuguesa, especificamente com a questão de como tornar o ensino prazeroso e significativo para o aluno, de maneira que o seu propósito na escola transcenda a mera aprovação escolar. Em nossa prática em sala de aula, notamos, com regularidade, que os alunos apresentavam algumas dificuldades em reconhecer a organização composicional dos gêneros textuais, assim como de estabelecer a coesão sequencial, inviabilizando, em algumas situações, a continuidade de sentido do texto. Diante disso, esta pesquisa definiu como objetivo geral investigar os recursos de coesão sequencial na construção e sequenciação do texto, no que concerne à produção do gênero Carta aberta, considerando o nível de adequação sinalizado pelo aluno em relação à organização do texto. Para tanto, selecionamos como objetivos específicos: descrever a estrutura composicional dos textos escritos pelos alunos do 9º ano do ensino fundamental no gênero Carta Aberta; caracterizar a estrutura composicional do gênero; identificar os elementos de coesão sequencial nos textos produzidos; caracterizar os elementos de coesão sequencial no gênero Carta Aberta; analisar a função dos elementos coesivos na construção dos sentidos do texto. As bases teóricas que fundamentam essa pesquisa se pautam nos estudos textuais-interativos desenvolvidos por Koch e Elias (2006; 2010), Koch (2002; 2011; 2013), Marcuschi (2005; 2008), Antunes (2005; 2009; 2010), Geraldi (2011), entre outros. Quanto aos aspectos metodológicos, recorremos à abordagem qualitativa e interpretativa, com base nos estudos de Flick (2009), Fonseca (2002), Marconi e Lakatos (2011), além de outros. Esta investigação, do ponto de vista da tipologia de pesquisa, atende aos princípios da pesquisa-ação, em conformidade com os estudos de Thiollent (2011), caracterizada pela intervenção do professor regente na sala de aula sob sua responsabilidade. Os dados da pesquisa foram gerados a partir da aplicação de uma sequência de atividades desenvolvidas com base nas orientações modulares de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), através das quais os alunos produziram uma versão inicial e uma versão final da Carta Aberta. Na versão inicial, os alunos se apropriaram de alguns conectores com o objetivo de estabelecer as relações semânticas pertinentes; no que concerne à produção final, foram constatados novos conectores, proporcionando a expansão do uso dos elos de ligação, como também a implementação de novas relações semânticas, contribuindo para o estabelecimento da coesão textual. Com relação ao gênero textual, constatamos que, em geral, os alunos produziram textos adequados às especificações da Carta Aberta. Por conseguinte, os resultados alcançados convergem para a consecução dos objetivos pretendidos, já que os alunos produziram textos significativos por meio dos quais puderam contribuir para a resolução de problemas situados, interagindo socialmente por meio do texto escrito.Dissertação A coesão sequencial na produção escrita de alunos do ensino fundamental(2018-08-17) Medeiros, Thiago Espínola de; Galvão, Marise Adriana Mamede; ; ; Gomes, Alexandro Teixeira; ; Irineu, Lucineudo Machado;A escrita, por ter um papel relevante na sociedade, tem sido, ao longo do tempo, abordada por estudiosos no campo da Educação, da Linguística Aplicada, da Linguística, entre outros, enquanto prática necessária para que os indivíduos possam assumir seus papéis como cidadãos críticos e participativos. Assim sendo, é necessário que a escola, principalmente os professores, realizem um trabalho efetivo com a produção de textos em modalidades diversas com as quais o aluno possa interagir nos mais diferentes lugares e situações. É comum observar-se que, quando solicitado a produzir determinado texto, o aluno o faça, embora essa escrita apresente alguns problemas, entre estes os de ordem da coesão. Tomando por base essas considerações, o presente trabalho tem como foco na coesão textual na produção escrita desses alunos, no que se refere ao uso dos elos de coesão sequencial, com vistas à construção dos sentidos do texto. Assim, esta investigação é norteada pela seguinte questão: como os alunos do 8º ano se utilizam de elementos coesivos sequenciais no texto escrito que produzem? Para tanto, definiu-se como objetivo geral, investigar como os alunos usam os conectores nas produções textuais no gênero carta aberta. Como objetivos específicos, selecionaram-se: identificar as especificidades do gênero carta aberta; identificar os elos coesivos nos textos; especificar as relações semânticas estabelecidas pelos elos coesivos nas produções escritas dos discentes; reconhecer se os elementos de coesão sequencial atendem aos propósitos comunicativos dos textos. As bases teóricas adotadas são oriundas das pesquisas de Koch e Elias (2010), Koch (2002, 2011, 2013), Marcuschi (2008), Antunes (2005, 2007, 2009, 2010), entre outros trabalhos que seguem perspectivas interacionais. Do ponto de vista metodológico, adotou-se a a abordagem qualitativa e a pesquisa-ação, conforme as orientações de Thiolent (2012) e Creswell (2010), a fim de atender ao objetivo da pesquisa. A geração de dados para este trabalho foi realizada por meio da sequência didática, de acordo com a proposta de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), por meio da qual os alunos produziram textos em uma versão inicial e uma final. Em relação aos resultados, na versão inicial, os alunos utilizaram 247 conectores para estabelecer as relações semânticas necessárias para o propósito do texto; já na produção final, foram observados 341 conectores, sendo 94 conectores a mais, indicando que na versão reescrita os alunos puderam utilizar adequadamente outros conectivos que ainda não haviam sido materializados textualmente. Isso significou uma expansão no uso dos elementos coesivos, sendo possível o estabelecimento de novas relações semânticas nos textos. No que se refere ao gênero textual carta aberta, verificou-se que, de maneira geral, os alunos conseguiram produzir textos de acordo com as especificidades do gênero. Portanto, os dados apontam para a consecução dos objetivos estabelecidos, uma vez que se observou que os alunos conseguiram ampliar o repertório de conectores, além de também aprenderem a produzir o gênero carta aberta.Artigo (Des) encontros no discurso de estagiário em relatórios de estágios supervisionados(Revista Intercâmbio, 2008) Rodrigues, Maria das Graças Soares; Galvão, Marise Adriana MamedeDissertação O discurso de outrem em retextualizações(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-03-18) Rosa, Flávio Cesar Oliveira da; Rodrigues, Maria das Graças Soares; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783941Y9; ; http://lattes.cnpq.br/6935157277571647; Galvão, Marise Adriana Mamede; ; http://lattes.cnpq.br/1829337364208280; Marquesi, Sueli Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/6803520489692073Este trabalho investiga recursos que locutores utilizam para introduzir diferentes vozes com que estruturam o discurso em retextualizações de uma obra literária. Nele, são apresentadas ocorrências que revelam diferentes recursos usados, configurando a heterogeneidade discursiva, reconhecíveis através de diversas marcas como as aspas, o itálico, etc. O material de análise, ou seja, o corpus desta pesquisa, é composto por 65 redações elaboradas em sala de aula, a partir da leitura de uma obra literária Ciumento de carteirinha, de Moacyr Scliar produzidas por alunos do 8º ano do ensino médio, constituindo-se, assim, como uma atividade de retextualização. Os dados revelaram que o recurso mais usado pelos alunos foi o discurso indireto, havendo, ainda, o uso de outros recursos como o discurso indireto livre e as modalizações, em número menor de redações. É necessário destacar que a conotação autonímica se revelou através do uso de aspas, além do uso de parênteses. A recorrência aos parênteses parece justificar-se devido à necessidade de esclarecer fragmentos que poderiam suscitar dúvidas ao leitor, visto que o protocolo de solicitação da retextualização estabelecia um texto com trinta linhas, o que certamente limitaria as possibilidades de expansão do textoDissertação Dispositivos enunciativos construindo a visada argumentativa de advogados de defesa na "sustentação oral" em crimes de homicídios(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-01-27) Silva, Karla Stéphany de Brito; Rodrigues, Maria das Graças Soares; http://lattes.cnpq.br/1239053356970371; http://lattes.cnpq.br/3077972879865963; Cabral, Ana Lucia Tinoco; http://lattes.cnpq.br/5049660159367139; Soares, Emiliana Souza; http://lattes.cnpq.br/0124085256630446; Galvão, Marise Adriana Mamede; http://lattes.cnpq.br/1829337364208280Analisar o valor argumentativo presente nas sustentações orais de advogados de defesa em crimes de homicídios e sua relação com o convencimento dos jurados do tribunal do júri é o propósito deste trabalho. Para tanto, o estudo tem por objetivo identificar, descrever, analisar e interpretar a argumentação nas sustentações orais dos advogados criminais no que concerne ao ponto de vista (PDV), à assunção da responsabilidade enunciativa (RE), à emoção e à empatia, a partir da função argumentativa. Dessa maneira, a pesquisa é qualitativa de cunho interpretativista e segue o método indutivo e fundamenta-se nos postulados teóricos da Análise Textual dos Discursos (ATD), com Adam (2011), Rodrigues, Passeggi e Silva Neto (2016) e Rodrigues (2017), em diálogo com teorias linguísticas enunciativas, como Rabatel (2016) e teorias de emoção Plantin (2011), Martineau (2019), Michelli (2010) e empatia linguística com Rabatel (2013). A pesquisa segue alguns critérios bem delimitados, são eles: todos os casos são de crimes de homicídios; todos os casos são de réus que foram absolvidos; todas as sustentações orais estão disponíveis no Youtube; precisava ter um caso em cada uma das cinco regiões do Brasil; e ter acesso a todas as sentenças penais absolutórias dos casos. Com a finalidade de padronizar a transcrição do corpus, que é um texto oral, todas as quatro sustentações orais foram transcritas e passadas para as normas do Projeto da Norma Urbana Oral Culta (NURC). Devido ao corpus apresentar ocorrências que não estavam marcadas nas normas de transcrição do projeto, foram acrescentados alguns sinais além dos previstos no NURC. A análise dos dados aponta para os seguintes resultados: o plano de texto da Sustentação oral assemelhou-se ao próprio plano de texto da Retórica Clássica, apresentando, porém, algumas particularidades; no que diz respeito à sequência argumentativa, foi observado que em todas as regiões apareceram as sequências dos nível justificativo (P.arg 1+P.arg2+P.arg3) e em uma, o contra-argumentativo (P.arg 0 e P.arg 4); quanto à assunção da RE, pode ser verificada, principalmente, pelas marcas de índices de pessoas, dêiticos espaciais e temporais e modalidades, presentes em toda sustentação; quanto ao afastamento da RE, ele está marcado por verbos dicendi, atribuindo a responsabilidade do enunciado à Constituição Federal, ao Código Penal, professores de Direito etc; no que se refere ao PDV, compreendemos que as suas marcas linguísticas promoveram a orientação argumentativa do L1/E1 que certamente influenciaram diretamente na decisão final dos jurados, apresentando um PDV assertado na maior parte da sustentação e um PDV narrado, na parte da narração dos fatos; no que tange ao argumento emocional, notamos que ele esteve presente em todas as sustentações e foi marcado por lexemas subjetivos, em especial, por nomes de sentimentos, como: medo, dor, indignação, arrependimento etc; por fim, sobre o argumento empático, verificamos que ele esteve presente em quase todas as sustentações, exceto a da região Sudeste. Os argumentos empáticos mais recorrentes foram de que todos agiriam da mesma forma que o réu, o do L1/E1 se colocar no lugar dos jurados, para evitar arrependimentos futuros, e, o do L1/E1 se colocar no lugar da mãe da vítima.Dissertação Encontro com leitores: uma proposta de intervenção para o ensino fundamental(2017-07-31) Melo, Maria Aparecida Tiago de; Azevedo, Josilete Alves Moreira de; ; ; Galvão, Marise Adriana Mamede; ; Sousa, Gilton Sampaio de;A frase “Eu não gosto de ler” dita pelos alunos, ao mesmo tempo em que é angustiante é também desafiadora para o professor, em especial o de Língua Portuguesa, haja vista que é constantemente atingido por cobranças para que proporcione às crianças e aos adolescentes um convívio estimulante com a leitura que possibilite a ampliação da leitura do mundo e da leitura da palavra. Essa falta de interesse acontece, muitas vezes, pelo fato deles não saberem ler na sua plenitude, realizando apenas uma leitura superficial na qual decodificam as letras presentes no texto, mas não o interpretam, não enxergam o que está implícito nas entrelinhas. Essa atitude é gerada, dentre vários motivos, pelo fato de que muitos alunos não têm contato sistemático com leitura de qualidade e com adultos leitores que os incentivem. A escola, então, torna-se o único veículo de interação desses alunos com textos, cabendo a ela oferecer oportunidade para o desenvolvimento de atividades de leitura, nas quais a diversidade de textos seja comtemplada, como também a preparação de leitores proficientes e práticas de leitura eficazes que contribuam para a formação de leitores competentes. Entende-se também por leitor competente aquele que, por iniciativa própria, seleciona, de acordo com suas necessidades e interesses, o que ler entre os vários tipos de textos que circulam socialmente. Partindo desse desafio causado por esse não gostar de ler que gera a dificuldade apresentada pelos alunos em realizar uma leitura proficiente e assim chegar à leitura crítica-reflexiva é que propomos, neste trabalho, refletir sobre o ensino de leitura e apresentar uma proposta de intervenção pedagógica pautada na leitura e interpretação de contos literários, realizando a apresentação dinâmica desses contos como estratégia para o desenvolvimento das habilidades de ler e compreender. Nessa perspectiva, desenvolvemos uma pesquisa-ação, cujo objetivo geral era investigar o desenvolvimento da competência leitora a partir de atividades nas quais os alunos do 9º ano de uma escola pública demonstrem a compreensão de na leitura de contos literários para que possam ler proficientemente, interpretar e dialogar com textos lidos. Fundamentamos nossa investigação nos aportes teóricos de Kleiman (2002), Solé (1998), Schneuwly; Dolz (2004), Cosson (2009), Terra (2012) Koch; Elias (2015), Bakhtin (2006, 2011), Marcuschi (2002), Geraldi (1984), dentre outros, além das orientações contidas na proposta educacional vigente expressa nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Os resultados da investigação revelaram que as estratégias utilizadas pelos alunos contribuíram para o aprendizado significativo da leitura e da compreensão de textos lidos, uma vez que passaram a demonstrar proficiência nas atividades propostas, apontando que a experiência didática promovida pela intervenção oportunizou a formação de leitores proficientes.Dissertação Ensino de língua portuguesa e variação linguística: uma proposta de intervenção com o gênero cordel(2017-07-28) Teles, Jaçanan de Souza; Azevedo, Josilete Alves Moreira de; ; ; Queiroz, Maria Eliete de; ; Galvão, Marise Adriana Mamede;A realização deste trabalho promoveu uma reflexão sobre o Ensino de Língua Portuguesa e se constituiu numa investigação acerca das variedades linguísticas no contexto escolar. Desse modo, o estudo apresenta uma proposta de intervenção pedagógica voltada para alunos 9º ano do Ensino fundamental II de uma escola pública estadual no município de Nova Floresta/PB, haja vista que o objetivo de ensino de Língua Portuguesa é desenvolver a competência linguística dos discentes, permitindo-lhes a convivência com a multiplicidade de variáveis da língua. Nesse sentido, após uma investigação inicial com alunos e professores, apontamos alguns caminhos para minimizar a problemática através de atividades sistematizadas em forma de Sequência Didática, utilizando como recursos didáticos os objetos de ensino da Língua Portuguesa (gêneros textuais diversos), tendo como foco o gênero cordel. Para tanto, traçamos como objetivo geral investigar o tratamento da variação linguística nas aulas de Língua Portuguesa e de forma mais específica identificar aspectos linguísticos no gênero cordel de modo a promover a valorização da diversidade linguística, além de analisar como os usos das múltiplas variações linguísticas podem auxiliar na ressignificação do preconceito linguístico. Para o alcance desta meta, apoiamo-nos nas orientações contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1997,1998) além das contribuições de teóricos como Preti (1974); Bakhtin (1997, 2011), Bagno (1997, 1999, 2002, 2007); Mollica (2012) Bortoni-Ricardo (2004, 2005); Antunes (2012), Dolz; Noverraz; Schneuwly (2004), Cagliari (2001), dentre outros. A metodologia utilizada para o alcance dos objetivos propostos configurou-se como uma pesquisa ação e na abordagem qualitativa como a forma de análise dos dados coletados a partir de uma sequência didática realizada com gêneros diferenciados abordando a multiplicidade da linguagem com foco no cordel, destacando sua riqueza de conteúdo, originalidade, ludicidade. Os resultados alcançados revelaram que a proposta de intervenção foi uma experiência didática exitosa, haja vista que proporcionou aos alunos momentos de reflexão e aprendizagem significativa sobre os usos da Língua Materna, favorecendo mudanças na compreensão das variáveis linguísticas como forma de manifestação da diversidade da linguagem, além de ter oportunizado a ressignificação do preconceito linguístico.Dissertação Estratégias de referenciação: uma proposta de intervenção pedagógica para o ensino fundamental(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-01-08) Nogueira, Stelyo Rubens de Souza; Azevedo, Josilete Alves Moreira de; Galvão, Marise Adriana Mamede; ; ; ; http://lattes.cnpq.br/7231302799224412; Matos, Janaica Gomes; ; Dias, Valdenides Cabral de Araújo; ; Custódio Filho, Valdinar;Este trabalho tem por objetivo propor uma intervenção pedagógica a partir de uma sequência didática (SD), com enfoque nos processos referenciais anafóricos, sobretudo no papel da recategorização da anáfora direta. Para tanto, apresentamos alguns procedimentos: descrevemos o percurso metodológico para realizar a intervenção pedagógica proposta na sequência didática; detalhamos as etapas de construção da sequência didática para o ensino dos processos referenciais anafóricos na escrita dos alunos do ensino fundamental; explicitamos os usos de recursos didáticos no planejamento e na execução da intervenção pedagógica. Partimos do pressuposto de que os processos referenciais são uma estratégia textual-discursiva que auxilia no ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa. Assim, a fim de cumprir com nosso objetivo, embasamo-nos nas pesquisas de Marcuschi (2008), Cavalcante (2012), Cavalcante, Custódio Filho e Brito (2014); Koch (2004, 2005, 2006, 2007, 2013); Bakhtin (2003), Bender e Laurito (1993), Roberto (2005). A proposta tem como foco as atividades pedagógicas que orientam passo a passo o trabalho do professor, para a produção textual, com base na orientação de Dolz, Noverraz e Schnewuly e (2004). Desse modo, centramos a atenção para explicitar as etapas constitutivas de uma Sequência Didática, direcionadas às estratégias fundamentais para a construção dos sentidos da crônica narrativa. O resultado do nosso trabalho aponta para a construção dessa sequência que possibilitará o desenvolvimento das competências e as habilidades no uso de estratégias de referenciação na produção escrita dos alunos.Dissertação Um estudo do gênero ata de audiência na esfera jurídico-trabalhista(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-04-28) Santos, Raimunda Valquíria de Carvalho; Paz, Ana Maria de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/3154455138181144; ; http://lattes.cnpq.br/5472948931846923; Marques, Ivoneide Bezerra de Araújo Santos; ; Galvão, Marise Adriana Mamede; ; http://lattes.cnpq.br/1829337364208280; Araújo, Silvano Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/9600512668523700As atividades da esfera jurídico trabalhista são permeadas pelo uso de diversos gêneros textuais, os quais são instrumentos indispensáveis à consumação das ações que envolvem o campo jurisdicional. Dentre os gêneros que circulam no domínio em foco, elegemos o gênero ata de audiência como objeto de estudo desta investigação por se tratar de documento comprobatório das ações, procedimentos e deliberações acordadas, em audiência, por membros envolvidos em litígio do trabalho. Assim sendo, objetivamos nesta pesquisa descrever os elementos que constituem o referido gênero no que compete às dimensões pragmática, organizacional e linguística. Para tanto, utilizamos como aportes teóricos as postulações do interacionismo sociodiscursivo, por meio dos escritos de Bronckart (2006; 2007; 2012), subsidiadas pelos estudos de Marcuschi (2008; 2010; 2011), Koch e Fávero (1987) Koch e Elias (2011; 2012) e Zanotto (2012). Em termos metodológicos, configura-se como pesquisa de abordagem qualitativa (BOGDAN; BIKLEN, 1994; CHIZZOTTI, 2000; MOREIRA; CALEFFE, 2006) com características de trabalho etnográfico (ANDRÉ, 1995; CANÇADO, 1994). A discussão proposta se insere no âmbito da Linguística Aplicada por focalizar “questões sociais e criar inteligibilidades sobre as práticas sociais em que a linguagem desempenha papel central” (v. MOITA LOPES, 2006). O corpus da investigação é constituído por trinta atas de audiências de primeira instância assim como por textos gerados em entrevistas e questionários aplicados. As análises indicam que apesar do gênero em escopo apresentar proposta de escrita padronizada, os exemplares estudados contemplam variações e flexibilidade principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento e ao desfecho do texto. Quanto aos aspectos linguísticos, é visível a presença de escolhas lexicais inerentes à linguagem utilizada pela comunidade discursiva jurídico trabalhista. A relevância da investigação situa-se no fato de abordar, sob a perspectiva da Linguística Aplicada, uma escrita da área forense e, consequentemente, oferecer contribuições para a compreensão do gênero em estudo.Dissertação Um estudo no contexto da produção textual de um 9° ano do ensino fundamental(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-04-08) Nóbrega, Cristiane Maria Praxedes de Souza; Rodrigues, Maria das Graças Soares; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783941Y9; ; http://lattes.cnpq.br/5826283051940593; Galvão, Marise Adriana Mamede; ; http://lattes.cnpq.br/1829337364208280; Reinaldo, Maria Augusta de Gonçalves de Macedo; ; http://lattes.cnpq.br/0323008945925363Esta pesquisa se insere no âmbito da Linguística de Texto e tem por objetivo identificar, descrever, analisar e interpretar as ocorrências da anáfora pronominal e da repetição, expondo a quantidade e o percentual dos respectivos fenômenos no corpus investigado; assim como focalizar o funcionamento coesivo desses fenômenos na construção da trama textual, em termos de continuidade e de progressão temática. Para tanto, utilizamos procedimentos etnográficos para construirmos o nosso corpus investigativo, constituído, principalmente, por textos produzidos por alunos de um 9º ano de uma escola de ensino fundamental da rede estadual, na cidade de Santa Cruz/RN. A pesquisa foi orientada a partir dos estudos sobre anáfora pronominal, realizados por Milner (1982), Koch e Marcuschi (1998), Marcuschi (2000; 2005 e 2008), Koch (2002), Antunes (2005) e Adam (2008), e por estudos sobre a repetição apresentados por Hallyday e Hassan (1976), Beaugrande e Dressler (1997), Marcuschi (1992) e Antunes (2005). Como suporte teórico, também foram utilizados os conceitos de coesão definidos por Hallyday e Hassan (1976), Beaugrande e Dressler (1997), Marcuschi (2008) e Koch (2003). Nas análises dos textos, constatamos que a incidência da anáfora pronominal e da repetição foi significativa porque foram os recursos mais utilizados pelos alunos para promover a articulação coesiva dos textos. Verificamos que em textos narrativos ou argumentativos a anáfora pronominal promoveu a manutenção e a progressão temática esperadas. Quanto à repetição, observamos que a manutenção e progressão temática estavam condicionadas ao conhecimento do tema em foco. Ainda verificamos que a recorrência excessiva desses fenômenos em um mesmo texto, apesar de promoverem a articulação coesiva, pode prejudicar o seu grau de informatividadeDissertação Facebook: um suporte tecnológico para o ensino da leitura(2016-05-30) Silva, Maria Marlene dos Santos Viana da; Azevedo, Josilete Alves Moreira de; http://lattes.cnpq.br/2799752911278641; Galvão, Marise Adriana Mamede; http://lattes.cnpq.br/1829337364208280; Queiroz, Maria Eliete deNas últimas décadas, as pesquisas que envolvem o ensino de leitura vêm apresentando resultados poucos satisfatórios, haja vista que a escola vem falhando na sua função de formar leitores. Tudo isso se deve ao fato de que os alunos têm apresentado um alto grau de desmotivação ao se deparar com as atividades de leitura, além de estarem inseridos em uma sociedade na qual predomina a tecnologia que os envolve e os motiva. Dessa forma, os avanços tecnológicos acabam gerando uma relação de dependência e necessidade de uso, fazendo com que as pessoas busquem as tecnologias como uma espécie de sobrevivência. Nessa perspectiva, realizamos uma intervenção pedagógica sobre o ensino de leitura, tendo como ferramenta o “Facebook”, tendo em vista que o uso desse aparato tecnológico já faz parte do dia a dia dos alunos. Desse modo, acreditamos que esse recurso didático servirá para estimulá-los a ler, criando assim um hábito constante em suas vidas. Para tanto, elegemos como objetivo propor situações concretas para o uso do “Facebook”, apresentando os gêneros discursivos multimodais que circulam neste meio virtual, motivando os alunos a ler a partir de algo que seja do seu interesse. A pesquisa está inserida no âmbito da Linguística Aplicada, centrando-se no ensino da leitura numa concepção dialógica e interativa da linguagem, nos gêneros discursivos multimodais, na multimodalidade, nos letramentos digital e visual, nos hipertextos e nas Tecnologias de Informação e Comunicação, levando em consideração a leitura como uma prática social. Foram tomados como referenciais Cosson (2014), Solé (1998), Koch e Elias (2013), Leffa (1996), Dionísio (2005), Koch (2009), (2004), Garcez (2001), Silva (1992), Kleiman (2000, 2002), Marcuschi e Xavier (2004), Ribeiro (2013), Silva (2004), Bakhtin (1992, 2003 e 2011), Marcuschi (2001, 2008 e 2010) entre outros. Metodologicamente, encontramos respaldo em alguns princípios da pesquisa-ação, tendo em vista que se ajusta ao propósito de realizar uma intervenção, cujo objetivo é minimizar as dificuldades que interferem no desenvolvimento da capacidade leitora dos alunos. Nas análises, procuramos observar como se dava essa intervenção e como esse aparato virtual estava contribuindo para melhorar o hábito de leitura dos nossos alunos. Dessa forma, podemos afirmar que os resultados alcançados foram positivos, pois ao longo da pesquisa identificamos que a partir do uso do “Facebook” surge um novo perfil de leitor, ou seja, um leitor navegador que utiliza várias estratégias de leitura para ler e compreender os textos que são postados e comentados nesse meio virtual. Além disso, constatamos também que a maioria das leituras que os alunos realizam diariamente acontece mais no “Facebook” do que na própria sala de aula. Assim, mesmo enfrentando algumas dificuldades ao longo da intervenção, fomos capazes de criar situações concretas para o uso do “Facebook”, estimulando os nossos alunos a ler a partir de algo que fosse de seu interesse e que fizesse parte do seu cotidiano, sendo significativo e eficaz para sua vida escolar e social.Dissertação O fenômeno da responsabilidade enunciativa a partir do gênero de discurso carta do leitor: uma proposta didática para estudantes do ensino fundamental(2019-09-13) Oliveira, Raphael Dantas de; Gomes, Alexandro Teixeira; ; ; Galvão, Marise Adriana Mamede; ; Silva Filho, Urbano Cavalcante da;Considerando o nosso entendimento de que, quando falamos ou escrevemos, deixamos marcas que identificam quem é o responsável pelo dizer no texto, esta pesquisa teve como objetivo investigar o fenômeno da (não) assunção da Responsabilidade Enunciativa no gênero de discurso carta do leitor produzido pelos alunos do 7º ano do Ensino Fundamental. Para fundamentar teoricamente o nosso trabalho, orientamo-nos pelos trabalhos Adam (1997, 1999, 2011, 2012), Alves Filho (2011), Antunes (2009, 2010), Bakhtin (2011), Bezerra (2010), Gomes (2014, 2015), Fávero e Koch (1998, 2012), Koch (1997, 2002, 2013), Marcushi (2002, 2008, 2010), Passeggi et. al. (2010), Rodrigues et al. (2010), entre outros. Do ponto de vista da metodologia, nos fundamentamos em Thiollent (2011), considerando ser uma pesquisa-ação, ou seja, na sala de aula, na condição de professor titular da turma e pesquisador, juntamente com os alunos atendidos, determos a uma situaçãoproblema no desejo de compreendê-la e definir alternativas de respostas ou soluções. Do ponto de vista da Sequência Didática (SD), seguimos os aportes de Dolz, Schneuwly e Noverraz (2011), com o propósito de escolarizar o gênero de discurso carta do leitor e solicitar a sua produção após a orientação do conhecimento linguístico pesquisado, objetivando também observar como os alunos se expressam no próprio texto. Nosso corpus é composto por 16 cartas produzidas por alunos do 7º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública na cidade de Jardim do Seridó-RN. Em relação aos resultados, podemos afirmar que há uma predominância da voz do aluno, apesar de encontrarmos, em pequena recorrência, a voz de outras fontes enunciativas, a exemplo da articulista Rosely Sayão, autora do artigo que motivou a escrita das cartas do leitor analisadas neste trabalho. Em relação às marcas linguísticas identificadas nas cartas do leitor analisadas, temos: índices de pessoas, conectores, asserções, adjetivos, advérbios, verbos na 1ª pessoa do singular, verbos na 1ª pessoa do plural, verbos na 3ª pessoal do singular, modalizadores, entre outros. Todas essas marcas ajudaram na identificação das vozes presentes no texto e se tornaram de grande importância na orientação argumentativa do enunciador. Podemos apontar, ainda, diversos efeitos de sentido construídos pelas vozes presentes no texto, a saber: opinião contrária ao uso excessivo do celular e apropriação da voz do outro para influenciar o Ponto de Vista (PdV) do interlocutor, entre outros. Por fim, além do aporte teórico sistematizado e da análise e discussão dos dados obtidos, sistematizamos a proposta didática por nós criada em sintonia com a experiência vivenciada, com o escopo de divulgar a temática estudada na pretensão dessa servir de orientação e ser aplicada em turmas de aluno dos anos finais do Ensino Fundamental com o gênero de discurso carta do leitor ou outro gênero de interesse do professor. Assim, culminamos um estudo que oportunizou, a partir dos resultados obtidos, percebermos que quando usamos a linguagem, nossa imagem fica no texto, podendo ser reconhecida a partir do que evidencia o fenômeno da Responsabilidade Enunciativa, devendo, portanto, assumirmos o dito no texto, uma vez que esse desconsidera a fuga diante das marcas empregadas na explanação das informações registrados por meio da escrita.Dissertação A influência do letramento escolar na construção de práticas de letramento familiar(2018-08-21) Soares, Jarbene Dantas Gomes; Paz, Ana Maria de Oliveira; ; ; Galvão, Marise Adriana Mamede; ; Melo, Nadia Maria Silveira Costa de;No Brasil, há anos se discute a importância da participação da família para o sucesso escolar de crianças e adolescentes; no entanto, escassos são os trabalhos que debatem essa temática e raras são as ações desenvolvidas pelas escolas, secretarias de educação e pelos Governos, a fim de atenuar a falta de vinculação entre as práticas de letramento escolar e familiar. Diante deste panorama, objetivamos, nesta dissertação, discutir a influência de um trabalho de fomento com práticas de leitura e de escrita para a construção e/ou revitalização do letramento familiar de alunos de uma turma do 8º ano de escola pública do município do Natal, a partir de um Projeto Didático de Gênero (PDG), voltado para a revitalização do letramento no âmbito das famílias. Trata-se de uma investigação de caráter interventivo, mais precisamente de uma pesquisa-ação (THIOLLENT, 1986) e adota a perspectiva de abordagem qualitativa de dados (BODGAN, BIKLEN,1994). Em termos teóricos, fundamenta-se nos pressupostos dos Estudos de Letramento como prática social (KLEIMAN, 2008; ROJO, 2009; HAMILTON, 2000; SOARES, 2003), além de trabalhos que versam sobre o letramento familiar (SANTOS, 2015; BRITO, 2016). Observamos que a influência de um trabalho de fomento ao letramento familiar, mediado pela escola, aponta para a efetivação de práticas de leitura e de escrita no cotidiano das famílias, assim como para a maior compreensão, da parte dos pais, no que diz respeito à importância de valorizar o trabalho implementado pela escola.Dissertação O jornal em sala de aula: intervenção com o gênero charge(2016-11-23) Rodrigues, Reno; Medeiros, Maria Assunção Silva; ; http://lattes.cnpq.br/8599075451316548; ; http://lattes.cnpq.br/3567732399337436; Galvão, Marise Adriana Mamede; ; http://lattes.cnpq.br/1829337364208280; Nascimento, Maria Eliza de Freitas;Os gêneros da esfera jornalística apresentam uma grande relevância social e sua circulação ocorre de forma bastante ampla, inclusive no interior de outros domínios discursivos, como acontece na escola. Os próprios Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Língua Portuguesa recomendam um trabalho com gêneros argumentativos dessa esfera de circulação, para quem o seu domínio discursivo é de fundamental importância para a efetiva inserção nos meios sociais. Dessa forma, nossa pesquisa desenvolveu uma intervenção pedagógica em uma turma do Ensino Fundamental II a partir das charges que são veiculadas diariamente no jornal Tribuna do Norte. Para isso, utilizamos o modelo de sequência didática proposto por Schneuwly e Dolz (2013). A escolha do presente gênero como objeto de estudo partiu dos próprios alunos participantes desta pesquisa, após a aplicação de um questionário. A nosso ver, o gênero charge atende aos propósitos desta pesquisa, visto que se trata de um enunciado multimodal, cuja linguagem híbrida e atraente comumente instiga o imaginário do leitor e também por se tratar de um gênero de caráter argumentativo, cuja leitura poderá ampliar a capacidade crítica do aluno. Assim, o trabalho teve como objetivo propor estratégias de leitura que possibilitam aos alunos a efetiva compreensão do gênero textual charge. O corpus desta pesquisa diz respeito a um universo razoável de charges do cartunista Rodrigo Brum Machado, as quais foram trabalhadas nas oficinas de leitura e compreensão como também serviram de ancoragem para associar o referencial teórico adotado nesta pesquisa. Foram analisados os aspectos multimodais, aspectos globais, como o universo de referência, a unidade semântica (temática), o propósito comunicativo, a relevância informativa e suas relações com os outros textos. Nosso trabalho se insere na área de estudos da Linguística Aplicada e a abordagem metodológica adotada baseia-se em uma pesquisa qualitativa-interpretativista, com foco na pesquisa-ação, em que aplicamos junto aos alunos uma Sequência Didática (SD). Adotamos como referencial os estudos de Antunes (2013), Bakhtin (2015), Cavalcante (2014), Koch (2014), Marcuschi (2012), Dionísio (2012), Vieira (2007), Romualdo (2004), Teixeira (2005), Bortoni-Ricardo (2013) e Thiollent (2013). Uma de nossas questões de pesquisa trouxe reflexão sobre a dificuldade leitora que os nossos alunos apresentam frente aos gêneros constituídos pela multimodalidade. O trabalho com o gênero charge proporcionou aos participantes alguns benefícios, embora ainda incipientes, no que concerne ao desenvolvimento de suas capacidades de leitura crítica em relação ao texto constituído por mais de um modo de representação.
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