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Navegando por Autor "Furtado, Vanessa Clementino"

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    Tese
    Determinação social da esquizofrenia: fundamentos ontológicos para o desvendamento do desenvolvimento da esquizofrenia
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-05-29) Furtado, Vanessa Clementino; Campos, Herculano Ricardo; http://lattes.cnpq.br/3896628029641662; http://lattes.cnpq.br/4330439074153170; Amorim, Ana Karenina de Melo Arraes; https://orcid.org/0000-0002-1343-9341; http://lattes.cnpq.br/9847082748841264; Lima, Fellipe Coelho; Neves, Maelison Silva; Almeida, Melissa Rodrigues de
    Este texto expõe a síntese teórica sobre os fundamentos ontológicos para o desvendamento da determinação social da esquizofrenia, constituindo uma leitura materialista, histórica e dialética do processo de saúde, de adoecimento e de sofrimento psíquico. Neste processo, analisamos criticamente o entendimento da esquizofrenia pela Psiquiatria Hegemônica, demonstrando suas bases nos paradigmas kraepeliniano e biomédico. Os alicerces do estudo kraepeliniano na psicologia wundtiana são resgatados no primeiro capítulo deste trabalho, assim como a influência de Khaulbaum na psiquiatria de Kraepelin, por isso, tecemos uma crítica marxista, desvelando os limites desse modelo para a explicação teórica do fenômeno. Analisando os fundamentos do modelo biomédico e, tomando por base as formulações de Breilh e Laurell, apontamos caminhos para a apreensão da estrutura e dinâmica do processo saúde e doença, pela epidemiologia crítica, avançando no complexo denominado de “nexos internos da determinação social da saúde”, demonstrando suas mediações com a apreensão da Ontologia do Ser Social, de Lukács; da leitura dialética da biologia humana, de Levins e Lewontin; da leitura dialética da epigenética, apoiadas em Jablomka e Lamb; da categoria “vivência” como unidade da personalidade, em Vygotski, e por sua associação unitária com a categoria “sociabilidade”, em Lukács. Assim, esmiuçando as mediações da constituição social da ser humana como unidade dialética em que o social é o momento preponderante, nesta direção, apontamos para a conformação dos nexos internos do processo saúde e doença: plasticidade biológica; epigenética; vivência e sociabilidade; subsunção do biológico ao social. Em seguida, recuperamos criticamente as formulações da psicologia histórico-cultural sobre a constituição social da consciência, para assinalar esta como a unidade dialética entre os Sistemas Psicológicos, entendendo por sistema psicológicos “a emoção, a imaginação e o pensamento (momento predominante)”, atividades mais complexas que as funções psicológicas superiores (FPS), mas constituídas pelos nexos entre essas funções. Após conformados os fundamentos que nos apoiaram para construção de nossa tese sobre a determinação social da esquizofrenia, analisamos os textos vygotskianos sobre o tema, indicando suas possibilidades e seus limites para a apreensão do fenômeno e, apoiadas nas descrições de experimentos de Zeigarnik e Poliakov, adensamos a interpretação de suas conclusões, suprassumindo a tese vygotskiana de desintegração do “pensamento em conceito”. Complexificando a hipótese vygotskiana de que a esquizofrenia é uma patologia do “Ápices” da Psicologia, ou seja, das FPS desenvolvidas sociais e historicamente, apontamos a apreensão da esquizofrenia como processo de desagregação e mudança nos nexos dos sistemas psicológicos e uma alteração da unidade dialética da consciência em que, anteriormente ao desenvolvimento da esquizofrenia, tem o pensamento como momento preponderante e que, em momentos de crise, tem a imaginação e a criação como momentos preponderantes, promovendo um desenvolvimento incomum da consciência. Assim, buscamos fundamentar os meios pelos quais as vivências da unidade exploração-opressão podem propiciar condições de desumanização que incidem no desenvolvimento da esquizofrenia, tal como apontam estudos que correlacionam e demonstram a prevalência do seu desenvolvimento em populações vítimas dessas formas de violência que em uma sociabilidade capitalista se constitui como um complexo de expressões da questão social.
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