Navegando por Autor "Freitas, Eliane Tania Martins de"
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Dissertação O ciclo das compras: uma análise etnográfica sobre compras femininas de roupas, acessórios e maquiagens em Natal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-10-26) Silva, Adara Pereira da; Freitas, Eliane Tania Martins de; ; http://lattes.cnpq.br/8202430744079222; ; http://lattes.cnpq.br/2156795064813773; Mezabarba, Solange Riva; ; http://lattes.cnpq.br/0192046886850391; Neves, Rita de Cassia Maria; ; http://lattes.cnpq.br/9446999089598991; Porto, Rozeli Maria; ; http://lattes.cnpq.br/2743599189433997Este trabalho investiga, por meio de uma etnografia das compras, o consumo de roupas, acessórios e maquiagens de um grupo de dez mulheres em Natal, no Rio Grande do Norte. A etnografia foi realizada a partir da comparação dos relatos das interlocutoras, bem como da comparação de suas relações com os espaços urbanos do Alecrim, Centro e Natal Shopping e, com os espaços virtuais do Instagram, Whatsapp, Pinterest, Youtube e Facebook. Foi possível detectar a existência de um ciclo de consumo que inclui, o que denominei: “Ciclo das compras”. Este compreende três estágios: o primeiro estágio engloba o planejamento da compra e produção do gosto, o segundo compreende o ato da compra e o terceiro estágio envolve os usos dos itens adquiridos. Cada um dos estágios deste ciclo está relacionado a diversos aspectos da vida social e cultural. Por conseguinte, esta dissertação tem por objetivo analisar o consumo feminino, por meio das compras de roupas, acessórios e maquiagens, como produto e produtor de sociabilidades.Dissertação "A escritura de quem não sabe ler" - transmissão de conhecimentos no Santo Daime(2016-07-29) Bezerra, Manuell Victor Pessoa; Assunçao, Luiz Carvalho de; ; ; Freitas, Eliane Tania Martins de; ; Berg, Irene de Araújo Van Den; ; Neves, Rita de Cassia Maria;A doutrina do Santo Daime, surgida na região amazônica nas primeiras décadas do século XX, se caracteriza pela utilização cerimonial da ayahuasca em rituais religiosos. Seu desenvolvimento se dá nos meados da década de 1930, município de Brasiléia no Acre, região Norte do Brasil e seu fundador é Raimundo Irineu Serra. Após o seu falecimento, Sebastião Mota inicia um movimento caracteristicamente messiânico para dentro da floresta e mais adiante para todo o mundo. O sistema doutrinário é transmitido principalmente por via da oralidade, presente nos hinários, nas preleções dos adeptos mais antigos e no convívio entre a comunidade. A partir dos anos de 1980 inicia-se um movimento de expansão dessa religião para outras regiões do país e exterior. Em Natal, o Daime se faz presente desde os anos de 1990, através da criação do Céu da Arquinha (CEFLUTEG), atualmente situada no município de Nísia Floresta-RN. A proposta desta pesquisa é estudar os processos de transmissão de conhecimentos na doutrina do Santo Daime, a partir de minhas experiências em campo no Céu da Arquinha, participando dos rituais e de encontros informais com seus membros. A finalidade do estudo é mostrar a formação da irmandade daimista em solos potiguares, as suas particularidades e idiossincrasias. Algumas questões norteiam esta pesquisa: como são transmitidos os ensinamentos de ordem doutrinária dentro da tradição do Santo Daime? Quem os transmite? De que forma? Há um ethos particular dentro do grupo, transmitido pela consagração da bebida e de sua performaticidade ritualística? Como é configurado o ethos da igreja Céu da Arquinha? A hipótese central é que a forma de transmissão de conhecimentos é pautada pela hierarquia, pelo tempo vivido na doutrina e pela performance de suas práticas.Dissertação Etnografando a batalha do vinho: uma análise da cena dos duelos de MCs face à estrutura social brasileira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-07-20) Silva, Michael Guedes da; Freitas, Eliane Tania Martins de; http://lattes.cnpq.br/8202430744079222; http://lattes.cnpq.br/5609801136051092; Marcon, Frank Nilton; Vieira, José Glebson; https://orcid.org/0000-0002-5546-1846; http://lattes.cnpq.br/0513632032515079; Assunção, Luiz Carvalho de; https://orcid.org/0000-0002-0718-0492; http://lattes.cnpq.br/6232503538224768; Lopes, Paulo Victor LeiteA expressão “Batalha do Vinho” nomeia o encontro de jovens da Zona Norte de Natal com a finalidade de duelar por meio de rimas. O contato com o evento se dá a partir do conhecimento prévio de um de seus organizadores. Em alguma medida, graças à agência ativa e às estratégias desse participante, a iniciativa experimentou intensa sofisticação técnica, recebendo relevantes participações artísticas e presenciando o aumento significativo de seu público. A Batalha do Vinho se mostrou um cenário propício para debates diversos, sobre violências, raça e gênero, por exemplo, constituindo-se em meio a relações de solidariedade e de competição, sempre permeadas pela realidade, mas, também, por inevitáveis ficcionalidades. Disseminada por cidades, estados e países, a prática dos duelos de MCs evidencia-se como uma cena cultural, caracterizada pelo excesso informacional e pela instabilidade de suas incidências. A cena das batalhas guarda pertinência com o hip-hop e mantém, em cada uma de suas dimensões geográficas, lugares de congregação e trajetos que lhe dão reconhecimento cultural e que terminam por evidenciar o seu pulsar. Nesse trânsito citadino, a cena se articula com diversos níveis de atividade econômica. De tal sorte, esse contato termina por conferir maior elaboração às suas incidências. As cenas, ademais, são caraterizadas como uma manifestação juvenil e underground sob influência anglófona – elementos que complexificam a sua compreensão. Nesse cenário, os acalorados debates e as diversas experiências de profissionalização podem ser sintetizados, respectivamente, pela presença de elementos de um saber externamente legitimado – oriundo da Universidade e dos partidos políticos – e por uma acirrada competitividade a caracterizar os circuitos de disputas emergentes – a exemplo das seletivas estadual e regional e do duelo nacional. Assim, o movimento vivenciado pela cena possibilita compreender a experiência da Batalha do Vinho em dois momentos distintos: a princípio, elaborada como prática dotada de significados e efeitos voltados para os seus participantes e, num segundo instante, como uma crível oportunidade de ascensão social, seja por meio das competições e de outras atividades profissionais, seja mediante um engajamento político- militante no marco das instituições da democracia liberal. A partir desses usos, torna-se possível constatar, face aos diferentes tratamentos conferidos aos contingentes sociais do país, como a violência exercida no território e a expectativa, em grande medida ideológica, de inclusão social, se complementam no que denomino de processo de estruturação – a impulsionar a adesão da cena, em coerência com o próprio hip-hop, às formas sociais vigentes. Trata-se de um processo semelhante ao vivenciado, embora em diferentes estágios, por expressões culturais afins e suas práticas. De tal sorte, o processo de estruturação termina por reificar um texto social que, interessado, encontra-se coletivamente compartilhado; um texto que, antes de retratar a vivência social, é reafirmado com vistas à estimular o aprofundamento das relações estruturais – o neoliberalismo e sua globalização perversa. Por fim, outra constante ao longo da experiência retratada é a internet, precisamente as redes sociais online. Seja como espaço de sociabilidade ininterrupta ou como meio para a divulgação de eventos, seja nas denúncias das agressões sofridas ou na construção das expectativas de sucesso, os usos da internet se fizeram essenciais.Dissertação Islã, migração e tecnologias digitais: reflexões sobre a Muridiyya transnacional a partir de Caxias do Sul (RS)(2017-06-13) Diaz, Oriana Concha; Freitas, Eliane Tania Martins de; ; http://lattes.cnpq.br/8202430744079222; ; http://lattes.cnpq.br/2667163104613354; Assunção, Luiz Carvalho de; ; http://lattes.cnpq.br/6232503538224768; Ramos, Jair de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/9764394229366486O Brasil surgiu recentemente como uma meta migratória privilegiada para muitos senegaleses adeptos da confraria islâmica sufi Muridiyya. O objetivo desta pesquisa é o de indagar as dinâmicas de difusão transnacional da Muridiyya, com um olhar atento ao consumo das Tecnologias da Informação e Comunicação por parte de seus adeptos na diáspora. Nesse intuito, veremos como os fluxos transnacionais de dinheiro, objetos e informações contribuem para os processos de construção do pertencimento e para os projetos de mundialização que animam o desenvolvimento da confraria. Se, por um lado, o capitalismo tecnológico tende a favorecer os poderes estabelecidos, abrindo maiores espaços para as culturas dominantes, por outro lado, podemos individuar iniciativas intersticiais através das quais agentes e grupos subalternos apropriam-se do instrumental tecnológico, criando espaços próprios de interação e ação. Enfocando a pesquisa na dimensão do pertencimento religioso, procura-se também evidenciar a pluralidade das práticas da fé islâmica, no intuito de desconstruir a representação monolítica do Islã transmitida pela grande mídia.Dissertação Noites no La Luna: movimentos e experimentações em uma praça por LGBTQI+(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-02-16) Santos, Lucas do Nascimento; Lopes, Paulo Victor Leite; http://lattes.cnpq.br/7595515282110283; https://orcid.org/0000-0001-8411-052X; http://lattes.cnpq.br/6646115247308821; Navia, Ângela Mercedes Facundo; https://orcid.org/0000-0001-9552-5763; http://lattes.cnpq.br/9174852118966092; Freitas, Eliane Tania Martins de; Nascimento, Silvana de SouzaEsta etnografia busca compreender as dinâmicas, usos e apropriações do espaço público a partir da experiência do La Luna Bar e Petiscaria, localizado na Praça da Guerreira, na Zona Sul de Natal, Rio Grande do Norte. Desta forma, é levada em consideração as perspectivas e narrativas criadas sobre e com o bar pelo seu público, constituído majoritariamente por LGBTQI+. Este campo é atravessado por questões que envolvem a cidade, o corpo, gênero, sexualidade e o consumo, construindo um complexo cenário que serve de palco para múltiplos conflitos, lazeres e formas de fazer política. Também é abordado como a pandemia do coronavírus influencia essa investigação, o fazer antropológico e o espaço urbano. Este lugar não se limita a dimensão física, ganhando projeções no digital, demandando o esforço analítico que consiga dar conta das nuances desta trama.Dissertação O olhar sobre a cidade através do desenho e as dinâmicas coletivas dos Urban Sketchers (Natal/RN)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-01-14) Souza, Emanoel Áquila Bezerra de; Coradini, Lisabete; http://lattes.cnpq.br/3559843462349247; http://lattes.cnpq.br/1340767591732186; Freitas, Eliane Tania Martins de; http://lattes.cnpq.br/8202430744079222; Azevedo, Aina Guimarães; http://lattes.cnpq.br/7254533350574955; Barbosa Júnior, José DuarteA presente pesquisa tem como objetivo central compreender como o coletivo dos Urban Sketchers (Natal/RN) estabelece suas relações com a cidade e refletir sobre a prática do desenho como ferramenta de produções de conhecimentos. Para isso, tomamos como objeto de análise central a relação do coletivo Urban Sketchers com a cidade, através da modalidade de registro das paisagens urbanas. As relações entre o grupo estudado e a cidade de Natal/RN apresentam desdobramentos, tais como as questões políticas em torno das transformações na paisagem urbana, o senso de coletividade promovido pelas dinâmicas do coletivo e a prática do desenho em coletivo como catalisadora de memórias afetivas. A prática do desenho de locação se relaciona ao debate em torno do desenho como instrumento de pesquisa e análise do conhecimento. Sendo assim, o presente estudo visa contribuir para o debate na área da Antropologia Gráfica, seguindo uma linha de reflexão sobre as questões de uma ciência cognitiva. O trabalho de campo foi realizado durante todo o ano de 2019, de forma presencial, e nos 2020 e 2021, de forma online, devido o período de isolamento social provocado pela pandemia de COVID-19.Dissertação "Ouçam o som do meu tambor": Nação Zambêracatu, construção e movimento de um maracatu potiguar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-14) Nunes, Felipe da Silva; Assunção, Luiz Carvalho de; ; http://lattes.cnpq.br/6232503538224768; ; http://lattes.cnpq.br/6879270640955457; Silva, Eliane Anselmo da; ; http://lattes.cnpq.br/8429272710753843; Freitas, Eliane Tania Martins de; ; http://lattes.cnpq.br/8202430744079222; Lopes, Paulo Victor Leite; ; http://lattes.cnpq.br/7595515282110283Este trabalho investiga a fundação, construção e movimentação da Nação Zambêracatu, primeiro maracatu construído no Rio Grande do Norte. Procuro analisar de que forma as demandas de identificação por uma negritude potiguar marcada por elementos da religiosidade afro-brasileira e relaciona com o surgimento de uma tradição cultural. A etnografia foi realizada a partir dos ensaios e principais apresentações desenvolvidas pelo grupo. As discussões envolvidas na dissertação abordam elementos simbólicos e estratégias que compõem a construção de uma tradição no mundo contemporâneo, tendo em vista as novas configurações das relações sociais e formas de pertencimento. Ademais, utilizo a noção de performance cultural para interpretar os significados e memórias acionadas pelo maracatu potiguar e como estas se relacionam com as construções de pertencimento e representação coletiva da cultura negra nos territórios da cidade.Dissertação Temporalidades urbanas na Ribeira, Natal/RN: entre derivas, passagens e montagens(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-09) Pereira, Arthur Leonardo de Lima; Coradini, Lisabete; http://lattes.cnpq.br/3559843462349247; http://lattes.cnpq.br/8652640510976162; Lopes, Paulo Victor Leite; http://lattes.cnpq.br/7595515282110283; Freitas, Eliane Tania Martins de; Barbosa Júnior, José Duarte; Mendonça, João Martinho Braga deFruto de um intenso trabalho etnográfico realizado entre os anos 2020 e 2021, esta pesquisa é conduzida a partir de meu posicionamento enquanto antropólogo-fotógrafo, no âmbito do Núcleo de Antropologia Visual da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (NAVIS/UFRN), em pesquisas sobre imagens, itinerários e memórias do Centro Histórico de Natal, tendo o bairro da Ribeira enquanto nosso recorte espaço-temporal. Posicionamo-nos a partir da Antropologia Visual e Urbana ao abrir espaço no testemunho para a inscrição de histórias outras, no debate sobre as disputas de memória na intenção de remontar e reabrir as histórias desse bairro a partir de um momento muito particular, a Conferência de Manoel Dantas Natal D’aqui a cincoenta annos (1909) e o desejo da elite natalense de incluir Natal nos caminhos do progresso e da modernidade capitalista. Tal projeto é evocado por meio das imagens, que para além de registros em arquivos, constituem-se enquanto um modo de refletir a realidade material para a cidade. Perguntamo-nos sobre quais movimentos são distintivos no sentido de tecer uma reflexão acerca da incorporação de um projeto de modernidade em Natal, enquanto integrante não de uma história eurocentrada, dos vencedores, mas pensada desde a memória dos vencidos, da América Latina. A fim de ver as consequências desses processos manifestas na cidade-imagem, realizamos caminhadas etnográficas pela urbe, da qual somos afetados por um senso de estranhamento, ao notarmos em sua arquitetura os vestígios desse projeto moderno nas ruínas que fazem as passagens das memórias do passado ao presente. É preciso, pois, exercitar um olhar-escuta sensível que nos diga sobre que a cidade nos comunica ao recontar suas histórias e quais as consequências de suas transformações para seu futuro e de sua gente. É sobre caminhar à deriva pelos ladrilhos das vielas, trilhos de outrora que revelam caminhos acessíveis espacialmente, mas que são temporalmente inalcançáveis. A fim de realizar essa pesquisa, utilizamos procedimentos metodológicos tais como caminhadas e derivas pela cidade, registros visuais, pesquisas em acervos e montagens fotográficas. As análises teóricas seguiram os princípios e ferramentas da antropologia urbana e audiovisual, valendo-se dos conceitos de montagem, fotobiografia e imagem-memória, ruínas e dialética da história. As imagens habitam um presente-passado que nos alcança em nosso tempo e conduz seu projeto a nosso presente-futuro. Essa perspectiva evoca um processo de arruinamento, onde as ruínas são esse encontro manifesto, a materialização de contradições estruturantes das cidade fundada pelos projetos da modernidade capitalista ocidental.Artigo As vidas e as mortes de Jararaca: narrações de uma devoção popular no Nordeste Brasileiro(2007-12) Freitas, Eliane Tania Martins deArtigo Violência e sagrado: o que no criminoso anuncia o santo?(2000-09) Freitas, Eliane Tania Martins de