Navegando por Autor "Freire, Renato César de Melo"
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TCC O contexto da malária na primeira guerra mundial(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-13) Barbosa, Rayane Fabíola Guilherme; Gama, Renata Antonaci; Martins, Larissa Gabriela Vasconcelos; http://lattes.cnpq.br/5684441932461124; http://lattes.cnpq.br/0179756405650744; Bellini, Bruno Cavalcante; http://lattes.cnpq.br/8609476121598138; Freire, Renato César de Melo; http://lattes.cnpq.br/1321179246069571A Primeira Guerra Mundial (1914-1918), inicialmente envolvendo Alemanha, Império Austro-Húngaro, França, Grã-Bretanha, Rússia e Itália, divididos em dois blocos rivais, resultou em cerca de 20 milhões de mortes entre militares e civis. O conflito, originado na Europa, expandiu-se para outras regiões. A guerra de trincheiras, que se estabeleceu já no primeiro ano e durou todo o conflito, impôs condições insalubres aos soldados, tornando-os vulneráveis a diversas doenças, incluindo as transmitidas por vetores como mosquitos. Este estudo investiga os fatores que contribuíram para a alta incidência de malária entre as tropas durante a Primeira Guerra Mundial, considerando o impacto da infecção que tem como vetor Anopheles spp. Objetivo: Realizar uma revisão sobre a disseminação da malária entre militares durante a Primeira Guerra Mundial. Metodologia:Trata-se de uma revisão da literatura, até o ano de 2024, entre dezembro de 2023 e outubro de 2024, utilizando as bases de dados SCIELO, PubMed e Google Acadêmico, com as palavras-chave: Plasmodium, malária,Grande Guerra e Anopheles. Resultados e Discussão:Foram selecionados nove artigos, predominantemente em língua inglesa e de produções europeias. Os estudos relatam o impacto da malária nas tropas, abordando aspectos epidemiológicos, o uso do único fármaco disponível na época, e as medidas profiláticas implementadas. Conclusão: Os artigos analisados revelam a situação da malária e suas consequências durante a Primeira Guerra Mundial, indicando que o Anopheles spp, representou um “inimigo” adicional para os combatentes. A provável subnotificação de casos sugere que a malária constituiu um problema de saúde no contingente militar entre 1914 e 1918, agravou ainda mais o cenário do conflito.Dissertação Estudo da fauna culicidiana e arbovírus circulantes na unidade de conservação Flona Açu-RN(2016-01-28) Freire, Renato César de Melo; Gama, Renata Antonaci; ; ; Araújo, Josélio Maria Galvão de; ; Santos, Roseli La Corte dos;Introdução: Os culicídeos são peças fundamentais na transmissão de diversos patógenos o que faz dessa família de dípteros ter grande importância médica. Um ramo para o entendimento de como essas doenças podem ser controladas é o estudo dos vetores que as transmitem. Logo a importância da realização de estudos que tratem da investigação desses vetores em áreas ainda não exploradas, como unidades de conservação, que podem abrigar esses patógenos. O objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento das espécies de culicídeos da Caatinga e a possível presença de arbovírus circulantes. Metodologia: Foram realizadas coletas de mosquitos no período de setembro de 2011 a agosto de 2013 na Floresta Nacional de Açu- RN. Foram usados três tipos de armadilhas: Ovitrampa, Larvitrampa e Armadilha Shannon, com o intuito de coletar as formas de ovo, larva e adultos respectivamente. Os indivíduos coletados foram individualmente identificados usando as chaves morfológicas específicas e os adultos foram submetidos a identificação viral, através da extração do RNA viral, RT-PCR e sequenciamento dos vírus. Resultados e Discussão: Foram coletados oito gêneros da família Culicidae: Aedes, Aedeomyia, Anopheles, Coquillettidia, Culex, Haemagogus, Mansonia e Ochlerotatus. As armadilhas Ovitrampa e Larvitrampa capturaram A aegypti, A albopictus, Haemagogus spegazzini, Culex (Culex) sp, sendo mais positivas nos pontos que se aproximam da área urbana que circundam a Flona, dentre todas as espécies coletadas a mais abundante foi A. aegypti. Na armadilha Shannon identificou-se dezessete espécies e a mais abundante foi a Ochlerotatus scapularis envolvida na transmissão dos arbovírus Melon vírus, Ilhéus vírus, Rocio virus e Encefalite Equina Venezuelana do Leste vírus. Foram encontrados dois novos registros pertencentes à subfamília Culicinae: Mansonia pseudotitillans, e Culex (culex) chidesteri. Esse último foi encontrado pela primeira vez com o vírus Culex Flavivirus (CxFv). O CxFv não tem importância médica, trata-se de um vírus específico do gênero Culex. Esses dados mostram o quão ainda têm-se a revelar sobre o domínio Caatinga do Rio Grande do Norte. Conclusão: Esse trabalho traz um alerta para a preservação das unidades de conservação, pois uma vez que esses ambientes são degradados podem acarretar na exposição de patógenos a vida das pessoas, já que existem diversos vetores mantidos no ambiente.TCC Performance de métodos de coleta para Culicidae (Diptera) em floresta do Semi Árido do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-12-06) Freire, Renato César de Melo; Gama, Renata Antonaci; Barbosa, Taciano de Moura; Bellini, Bruno Cavalcante; Inácio, Cássio Lázaro SilvaA Caatinga tem peculiaridades climáticas que favorecem algumas espécies e desfavorecem a outras, principalmente aquelas que utilizam como recurso, a água. Uma vez que a pluviosidade anual desse bioma é de aproximadamente 500-750 mm, concentrados em três meses. Estudos que visam avaliar comportamentos ou processos ecológicos no bioma Caatinga em espécies de mosquitos, devem-se preocupar com o tipo de armadilha a ser utilizada, visando melhor desempenho. O trabalho se propõe a analisar a eficiência de três armadilhas para coleta de mosquitos no bioma Caatinga. As três armadilhas escolhidas foram, ovitrampa, larvitrampa e armadilha do tipo Shannon. As quais ficaram dispostas na Flona-Açu, por um período de 24 meses. A comparação dessas armadilhas, revelou que o método da armadilha Shannon foi mais visitada apresentando maior valor de riqueza de espécies (20 spp.) e abundância (1.252 espécimes), contudo as armadilhas Ovitrampa e Larvitrampa foram mais eficientes para a coleta de espécies vetores de doenças (e.g. Aedes aegypti e A. albopictus) que habitam ambientes urbanos e periurbanos. Portanto, os resultados demonstram que a armadilha de Shannon é o método mais eficiente para inventários da culicideofauna nos ambientes de Caatinga, uma vez que esta armadilha foi capaz de capturar todas as espécies registradas no estudo.