Navegando por Autor "Freire, Antonio Júlio Garcia"
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Tese O ciclo gnosiológico de Paulo Freire e a emancipação do sujeito(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-06) Chacon, Aline Freitas; Menezes, Antônio Basílio Novaes Thomaz de; Barbosa Júnior, Walter Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/7532911538772143; http://lattes.cnpq.br/5195640047312319; http://lattes.cnpq.br/4298303157202138; Paiva, Marlucia Menezes de; http://lattes.cnpq.br/2624591870785039; Freire, Antonio Júlio Garcia; Silva, Francisco Canindé daEsta tese apresenta os resultados da pesquisa intitulada "O ciclo gnosiológico de Paulo Freire e a emancipação do sujeito”, realizada como parte das atividades do curso de Doutorado vinculado ao programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A proposta desta escrita acadêmica foi estudar um aspecto da teoria de Paulo Freire que é o Ciclo Gnosiológico, respondendo ao questionamento: o ciclo gnosiológico de Paulo Freire sustenta a proposição de educar como prática da liberdade, promovendo a emancipação do sujeito? Tal problemática nos remeteu à formulação de uma hipótese sobre o cerne desta pesquisa, sendo ela a de que o ciclo gnosiológico em Paulo Freire objetiva a emancipação do sujeito. Como resultado concluímos que o ciclo gnosiológico objetiva a emancipação do sujeito porque proporciona as ferramentas necessárias para que o sujeito possa compreender sua realidade e transformá-la, agindo de forma consciente e crítica, refletindo sobre as condições em que vive, questionando os problemas e contradições existentes na realidade, buscando compreendê-los em sua complexidade a partir de uma postura crítica, reflexiva e transformadora. O recurso metodológico utilizado foi a abordagem hermenêutica que atua no campo da história da educação e se configura como sendo um método de interpretação que busca compreender os textos a partir do contexto em que foram escritos. Utilizamos também, a pesquisa bibliográfica como importante instrumento no âmbito da educação, visto que a partir de materiais teóricos já desenvolvidos, o pesquisador se debruça para responder às suas inquietações aprimorando o conhecimento através de uma investigação científica de obras já publicadas. Neste caso, as obras que deram suporte a essa pesquisa foram: Educação como Prática da Liberdade, Extensão ou Comunicação, Medo e Ousadia e Pedagogia da Esperança. Como objetivo geral buscamos compreender a contribuição do ciclo gnosiológico de Paulo Freire para a emancipação do sujeito e como objetivos específicos: entender como se dá o conhecimento dentro do ciclo gnosiológico e em que condições ele se processa; analisar a importância da conscientização, problematização e dialogicidade/linguagem para a emancipação do sujeito; compreender a relação educador - educando como sujeitos da aprendizagem e perceber a educação problematizadora como geradora de novas reflexões e ações.Dissertação A concepção da dupla dominação em Horkheimer (1930-1940)(2017-08-11) Santos, João Paulo Rodrigues dos; Menezes, Antonio Basilio Novaes Thomaz de; http://lattes.cnpq.br/5195640047312319; http://lattes.cnpq.br/2854844707254437; Nahra, Cinara Maria Leite; http://lattes.cnpq.br/3185309694904313; Freire, Antonio Júlio Garcia; Vidal, Maria José da Conceicao SouzaO texto tem por objetivo tratar o tema da dominação, o qual foi muito caro na alta modernidade, por assim dizer, bem como na modernidade tardia e, ao que nos parece, continua a ser de nuclear relevância para maior e melhor entendimento acerca do destino da Civilização Ocidental Hodierna que, de barbárie em barbárie, pavimenta sua estrada para o declínio. Discorre sobre a hipótese da dupla dominação em Max Horkheimer (1898-1973) e segue uma linha de raciocínio que procurou expor o entendimento o modo como se deu a compreensão do autor citado acima acerca da dominação da Natureza e da dominação do Homem. Procurou-se, no presente trabalho, não somente expor o que se entende por dupla dominação, mas, sobretudo, mostrar de que maneira se deu essa dominação bifurcada. Dito de modo mais claro procurou-se percorrer um viés investigativo que nos sugere que houve uma evolução na dominação duplicada e, portanto, a missão precípua desse trabalho é mostrar em que sentido houve essa evolução e como identificá-la dentro da obra do autor em estudo, tendo em vista os anos 30 e 40 do século XX, levando-se em consideração as mudanças de ordem histórica, social, política, econômica e psicológica – uma vez que, na década de trinta tínhamos uma concepção de dominação da natureza efetivada pela ciência e dominação do homem realizada pela política, nos idos dos anos quarenta temos uma dominação da natureza externa que continuo, a ser controlada pela ciência positivista e uma dominação da natureza interna -, a qual diz respeito à formação do ego do indivíduo na civilização modernista.Dissertação Corpo, prazer e estilo: a ética hedonista de Michel Onfray(2020-02-17) Costa, Marcelo Henrique Pereira; Silva, Markus Figueira da; ; ; Freire, Antonio Júlio Garcia; ; Zuben, Marcos de Camargo Von;O prazer é o principal motor do comportamento humano, uma força da natureza que impulsiona a vida à sua máxima afirmação. Por isso também ele é o maior problema ético e moral para toda uma tradição do pensamento, de Demócrito a neurocientistas contemporâneos. Michel Onfray, pensador libertário dos mais interessantes no cenário intelectual francês atual, afirma que não há ética fora do hedonismo, razão pela qual sua obra se organiza junto à longa linhagem da tradição filosófica hedonista. Concebendo o humano como um ser constituído de paixões e forças vitais brutas que precisam ser lapidadas por um projeto filosófico e ético, Onfray pensa o corpo e o prazer como guias existenciais. O presente estudo aborda essa ética jubilosa a partir de duas obras fundamentais da bibliografia onfrayriana: A arte de prazer: por um materialismo hedonista (1991); e A escultura de si: a moral estética (1993). Tomando estes textos como horizonte teórico, o trabalho está organizado em quatro capítulos. O primeiro aborda a questão do corpo, essa máquina hiperestésica da qual toda filosofia é a expressão. Hápax existencial, conceito que norteia esse capítulo, foi desenvolvido por Onfray para dar conta da relação corpo/pensamento. Em seguida, abordamos os fundamentos do hedonismo, buscando examinar a natureza própria do prazer e da dor enquanto afetos primordiais da vida. Donde as seguintes questões: por que o prazer é um problema moral? Quais são suas implicações éticas? O prazer é condição necessária para a felicidade? Hedonismo e eudemonismo são noções distintas ou interrelacionadas? No terceiro capítulo adentramos nos desenvolvimentos éticos fundadores do hedonismo, os quais devemos às filosofias de Aristipo e de Epicuro, dois pensadores da Antiguidade grega. Propomos aqui uma apresentação comentada da interpretação que Onfray oferece destes representantes maiores do hedonismo. Prazer e estilo intitulam o último capítulo desta dissertação. De fato, para Onfray o hedonismo ético é sinônimo de estética da existência. Assim, na esteira de Nietzsche ele versa sobre um individualismo que não é um egoísmo, defende um relativismo ético contrário a toda moral castradora e pensa a construção de um eu possível a partir da matéria bruta e caótica de que somos feitos a priori. Em seguida, propõe uma teoria do gozo estético onde celebra o corpo e seus cinco sentidos, decerto, mas dá especial atenção ao olfato, ao paladar e ao tato, pois estes são, segundo a tradição idealista a que Onfray se contrapõe, “sentidos ignóbeis” desprovidos de status intelectual. Ao fim concluímos que o propósito da obra onfrayriana é o de promover uma rematerialização da vida como forma de combater o niilismo contemporâneo, algo só possível se nos reconciliarmos com o corpo a fim de afirmar sua potência hedônica. Daí sua concepção de que a filosofia é uma arte de viver, e não simples teoria. Nesse projeto ético que celebra a amizade como virtude maior, o pensador hedonista almeja “saber desfrutar lealmente do próprio ser”.Tese As dimensões formativas da educação em direitos humanos segundo Hannah Arendt: uma travessia de combate à educação totalitária(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-07-22) Farias, Ana Santana Batista; Menezes, Antônio Basílio Novaes Thomaz de; http://lattes.cnpq.br/5195640047312319; http://lattes.cnpq.br/7241238853897537; Viveiros, Kilza Fernanda Moreira de; Paiva, Marlucia Menezes de; Casado, Marcos Saiande; Vidal, Maria José da Conceição Souza; Freire, Antonio Júlio Garcia; Oliveira, Carlos Moisés deO presente trabalho pretende analisar as reflexões político-filosóficas de Hannah Arendt, objetivando compreender a gênese da educação em direitos humanos, numa tentativa de identificar as suas dimensões formativas. O percurso da pesquisa traçado, primeiramente, averigua os seus contributos, partindo metodologicamente do estudo bibliográfico das obras principais de Arendt, que trazem à tona as repercussões para a educação e para os direitos humanos, a partir das pedras angulares da educação e da validade fundacional dos direitos humanos. Em um segundo momento, se propõe a analisar a natureza da educação totalitária, a partir dos elementos totalitários, alertados pela autora, advindos da crise do mundo moderno, representada em grande medida pelo infortúnio legado pelos regimes totalitários ocorridos no século XX. Posteriormente, intenta-se emergir, segundo a perspectiva arendtiana, uma outra fundamentação da educação em direitos humanos anticolonial, para além do arcabouço normativo, com a tarefa de compreendê-la como uma nova perspectiva, assecuratória de que a promessa vinculante da proteção da dignidade humana reside na responsabilidade de todos pelo mundo comum, alicerçado na pluralidade humana e, portanto, oposto a qualquer desdobramento totalitário.Tese Dom Costa e a experiência socioeducativa na criação do ITEC (1995-2002): o pioneirismo no ensino de Filosofia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-03) Silva, Roberto Ribeiro da; Menezes, Antônio Basílio Novaes Thomaz de; ; ; http://lattes.cnpq.br/4806823229729866; Freire, Antonio Júlio Garcia; ; Nascimento, José Mateus do; ; Viveiros, Kilza Fernanda Moreira de; ; Vidal, Maria José da Conceição Souza; ; Paiva, Marlucia Menezes de; ; Barbosa Júnior, Walter Pinheiro;O presente trabalho tem como objetivo investigar a história de uma instituição educativa: o Instituto de Filosofia e Teologia de Caruaru – ITEC; Criado em 1995 pelo Bispo Diocesano Dom Antônio Soares Costa, que fora transferido da Arquidiocese de NatalRN para a Diocese de Caruaru-PE em 19 de dezembro de 1993. Para apresentar e compreender a história e cultura escolar dessa instituição, utilizaremos como referencial metodológico as teorizações de SAVIANI (2008); MAGALHÃES (2004); NOSELLA e BUFFA (2013). No desenvolvimento da pesquisa, encontramos como uma característica marcante desse instituto um caráter progressista na forma do Ensino da Filosofia e uma pedagogia sócio-politizadora, transportada da educação de base pelo bispo na concepção desse instituto e na composição do currículo do Curso de Filosofia. Estudos sobre a atuação da Igreja Católica no Brasil, como FERRARI (1968), CAMARGO (1971) WANDERLEY (1984) e PAIVA (2009);(2014), destacam o papel pioneirista da Arquidiocese de Natal no desenvolvimento de um conjunto das realizações sóciopastorais e educacionais, que passou a ser denominado como o Movimento de Natal. Tal aspecto acabou conferindo à Filosofia ensinada nesse instituto, de modo geral, uma abordagem hermêutica a partir dos principais pensadores latino-americanos, marcadamente influenciados pelo encontro com a Teologia da Libertação, a educação popular e o compromisso social, o que possibilitou uma análise de conjuntura da realidade a partir da práxis e um livre encontro com os conteúdos filosóficos, sem o rígido acento doutrinal católico. A fusão desses aspectos educacionais materializou um ensino filosófico pioneiro no agreste pernambucano, comprometido com o entorno social dos alunos, que acabou provocando uma constante necessidade de análise crítica-reflexiva da realidade. Essa ação educativa estabelece nexos com conceitos presentes no pensamento de ARENDT (2011); (2013), principalmente sobre a responsabilidade com o mundo comum. Encontramos no ITEC o compromisso social como resultado desse fazer pedagógico libertador, presente nas lutas pela transformação das estruturas da sociedade e humanização das relações comunitárias.Dissertação O ensino da filosofia para crianças: Matthew Lipman e a perspectiva da educação emancipatória na formação de sujeitos autônomos(2017-03-29) Gadêlha Segundo, Felinto; Menezes, Antonio Basilio Novaes Thomaz de; ; http://lattes.cnpq.br/5195640047312319; ; http://lattes.cnpq.br/0141300705116614; Sá Júnior, Lucrécio Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/9948649246857678; Alves, Daniel Durante Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/0105245515649663; Freire, Antonio Júlio Garcia; ; http://lattes.cnpq.br/0013544940760128; Vidal, Maria José da Conceição Souza; ; http://lattes.cnpq.br/2931927563064070A pesquisa empreendida consiste em analisar como o programa de ensino de filosofia para crianças do professor Matthew Lipman pode formar crianças e jovens na perspectiva de uma educação emancipatória que vise à formação do sujeito autônomo. O estudo tem sua relevância mediante os embates políticos e ideológicos que envolvem as discussões a cerca da obrigatoriedade, ou não, da disciplina de filosofia nas escolas e de como este ensino de filosofia pode apresentar-se como alternativa para uma educação significativa que possibilita o desenvolvimento das habilidades para o pensar autônomo desde a infância. Para tanto, partimos da hipótese na qual seria possível encontrarmos na metodologia do ensino de filosofia para crianças aspectos pedagógicos e didáticos dos quais conjecturam com a proposta de uma educação reflexiva e crítica, que leva a criança e ao jovem a capacidade de pensar por si mesmos. Para tal análise, levantamos arcabouço teórico conceitual a partir da crítica que Adorno e Horkheimer faz ao tipo de educação moderna, cuja está atrelada ao conceito de Indústria Cultural e a civilização moderna racionalista e tecnológica perante a penetração da realidade social humana. A metodologia de análise bibliográfica nos permitiu fazer inferências sobre o programa de ensino de filosofia para crianças por intermédio de análise da obra de Lipman e dos conceitos abstraídos das obras dos frankfurtianos Adorno e Horkheimer (Dialética do esclarecimento e Educação e emancipação). Esta metodologia de ensino permite uma análise crítica que auxilia a prática docente, da qual considera a participação ativa das crianças no processo de ensino e aprendizagem e no desenvolvimento de habilidades para o pensar, integrantes da formação autônoma, crítica e reflexiva do sujeito, em vistas de uma educação para a cidadania, ou seja, para emancipação do sujeito que resiste ao assujeitamento da industria cultural a partir da autoconsciência crítica.Dissertação A filosofia negada no ensino médio brasileiro: as implicações da Lei nº 13.415/17 às futuras gerações(2019-02-07) Silva, Roberto Ribeiro da; Menezes, Antonio Basilio Novaes Thomaz de; Paiva, Marlucia Menezes de; ; ; ; Freire, Antonio Júlio Garcia; ; Soares Júnior, Azemar dos Santos; ; Nascimento, José Mateus do;O presente trabalho tem por tema o Ensino da Filosofia, analisa as intermitências históricas dos conteúdos filosóficos no ensino médio brasileiro e as implicações da lei nº 13.415/17 às futuras gerações a partir da reflexão político-filosófica de Hannah Arendt aplicada a educação. Alicerçado metodologicamente na análise bibliográfica das obras principais de Arendt que traz à tona conceitos como: natalidade, mundo comum, pluralidade, cidadania, alteridade, estabelece-se um encontro com vários pensadores do campo educacional para a discursão de elementos fundamentais à reflexão sobre a educação frente a atual reforma educacional ao retirar a obrigatoriedade da Filosofia como disciplina. Na perspectiva do pensamento arendtiano intenta ampliar a discursão acerca da Filosofia na escola, sem seu auxilio a educação das gerações futuras, dos ‘novos’ que chegam ao mundo pela natalidade. Como resultado concluímos que a atual reforma educacional reedita a história de intermitência no Ensino da Filosofia na educação brasileira, comprometendo a formação cidadã dos jovens escolarizados.Dissertação Investigação acerca da noção de sophrosyne no Cármides(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-16) Vianna Filho, Voltaire Ribeiro; Silva, Markus Figueira da; http://lattes.cnpq.br/0709727083553042; http://lattes.cnpq.br/6828487051168840; Freire, Antonio Júlio Garcia; Macedo, Monalisa Carrilho de; http://lattes.cnpq.br/1111715712985263O que é a sophrosyne? Esta é a questão que Sócrates apresenta aos participantes do diálogo, que são Cármides e Crítias, para que juntos analisem, no Diálogo intitulado Cármides, diálogo da juventude de Platão, o conceito de σωφροσύνη. A palavra grega sophrosyne é dificilmente traduzível do grego antigo para as línguas modernas e cada comentador faz a opção por uma tradução, que revela a escolha semântica de cada um. Dorion escolhe sagasse, Hazebroucq escolhe modération, os comentadores ingleses na sua maioria escolhem self-knowledge, outros self-control ou temperance. No diálogo Cármides, os personagens examinam se a virtude σωφροσύνη é conhecimento. E sendo, de que? Discutem seis noções de sophrosyne buscando um conceito. Na primeira noção sophrosyne discutem se é fazer todas as coisas com decência e moderação. Na segunda se é o que faz o homem corar e ficar com pudor. Na terceira se é cuidar cada um do que lhe é próprio. Na quarta se consiste na prática do bem, em fazer coisas boas. Na quinta se σωφροσύνη é o autoconhecimento ou conhecimento de si mesmo como diz o Oráculo de Delfos. E na sexta se a σωφροσύνη é o conhecimento dos outros conhecimentos. Finaliza mostrando o uso da sophrosyne como enkrateia em outros diálogos de Platão.Tese A natureza da alma e o clinamen: ação e liberdade em Lucrécio(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-05-09) Freire, Antonio Júlio Garcia; Silva, Markus Figueira da; ; http://lattes.cnpq.br/0709727083553042; ; http://lattes.cnpq.br/0013544940760128; Azar Filho, Celso Martins; ; http://lattes.cnpq.br/9921840384692043; Fernandes, Edrisi de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/4882655662159487; Bulhões, Fernanda Machado; ; http://lattes.cnpq.br/1213107957524166; Pinheiro, Marcus Reis; ; http://lattes.cnpq.br/2938199219647514A noção de liberdade e o seu pressuposto, a vontade livre ou libera voluntas em Lucrécio se apoia no conceito de clinamen (declinação), um movimento ocasional e fortuito dos átomos, inacessível à experiência. Trata-se de um movimento complexo dotado de espontaneidade, sem a necessidade de causas mecânicas. A ação de perceber (sensus) é a consciência de si, em função de qual esta vontade, iluminada por experiências anteriores (sensitivas, intelectuais ou afetivas) da alma, tira proveito da liberdade ou espontaneidade própria dos movimentos atômicos para dirigir ou não estes últimos a uma direção percebida e escolhida. Por outro lado, atribuir à declinação um papel predominate para os atos da vontade encerra outros problemas. Sempre existe a escolha sobre uma dada ação e, portanto, mesmo que o indivíduo se encontre frente a uma necessidade do agir, é possível escolher não prosseguir e concluir a ação. Desse modo, a vontade encontra-se associada às afecções que são originadas, em última análise, das imagens que se formam de maneira aleatória no espaço e impressionam a alma: os simulacros do desejo e do prazer. A declinação investe-se de importância na presente pesquisa, a fim de enfatizar as relações entre a liberdade e a cinética dos elementos. Isto posto, a abordagem desenvolvida neste trabalho teve como objetivos principais investigar a filosofia da natureza do mundo e da alma em Lucrécio, seus constituintes e movimento, além de demonstrar como a noção do clinamen se articula com as imagens, o desejo e o prazer, propondo uma interpretação possível para a declinação como fundamento indeterminado e ético da liberdadeTese A noção de par'hemâs na filosofia de Epicuro: o que pode um homem(2019-10-11) Barbosa, Renato dos Santos; Silva, Markus Figueira da; ; ; Fernandes, Edrisi de Araújo; ; Freire, Antonio Júlio Garcia; ; Bezerra, Cícero Cunha; ; Olimar;Para Epicuro de Samos, παρ' ἡμᾶς (nosso poder) designa o poder humano de conhecer, deliberar e agir livremente. A noção de παρ' ἡμᾶς distingue fundamentalmente o atomismo epicurista do atomismo pré-socrático, sendo fator indispensável para a construção da filosofia de Epicuro. Esta tese é produto da interpretação da filosofia epicurista a partir da análise dos textos gregos de Epicuro, discípulos, doxógrafos e pesquisa bibliográfica. O objetivo deste trabalho é apresentar uma interpretação do epicurismo a partir da noção de παρ' ἡμᾶς enquanto componente de suas bases, delimitando seu sentido, aspectos e o uso que dela faz Epicuro na estruturação de seu pensamento. Dividida em três capítulos, a tese começa por destacar os sentidos, aspectos e relevância da noção de παρ' ἡμᾶς no epicurismo. O segundo capítulo trata da função primordial que παρ' ἡμᾶς assume na reformulação do atomismo pré-socrático e de como essa noção articula as partes da filosofia de Epicuro em um conjunto coerente. Por fim, enfatiza-se o papel das noções de limite, ilimitado e variação para a compreensão das distinções enunciadas por Epicuro entre acaso, necessidade e παρ' ἡμᾶς. Conclui-se que as considerações epicuristas sobre o poder cognitivo, deliberativo e causal do homem integram o fundamento da crítica dos epicuristas aos primeiros atomistas e são o ponto de partida e fator articulador das partes da filosofia de Epicuro.Tese As relações humanas em Epicuro e a ética do jardim(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-20) Bezerra, José Eudo; Silva, Markus Figueira da; https://orcid.org/0000-0003-3036-6575; http://lattes.cnpq.br/0709727083553042; http://lattes.cnpq.br/6615850000877434; Fernandes, Edrisi de Araújo; Freire, Antonio Júlio Garcia; Rocha, Everton da Silva; Nascimento, Rodrigo Vidal doA presente pesquisa tem como propósito explicitar a tríade conceitual autarcia (autárkeia), liberdade (eleuthería) e amizade (philía) que, quando articuladas, torna possível uma interpretação ética do pensamento de Epicuro sobre as relações humanas nas comunidades moleculares. O caminho a ser investigado inicia-se com uma introdução geral sobre a ética de Epicuro, os alcances e as possibilidades dessa ética, estabelecendo relações entre as fontes textuais primárias, a saber, Carta a Heródoto, Carta a Pítocles e Carta a Meneceu, além das Máximas Principais, as Sentenças Vaticanas e, por fim, os fragmentos do Peri Phýseos (Sobre a Natureza) de Epicuro. Num segundo momento, apresentar as noções que aparecem nos textos remanescentes de Epicuro como sendo noções basilares para definir o conceito de relações humanas. A tessitura desses conceitos servirá para demonstrar que tipo de relações humanas podem ser aferidas nessas comunidades moleculares e em que diferem das relações humanas desgastadas da pólis decadente. O terceiro momento consiste em mostrar como são possíveis as relações humanas no interior da comunidade filosófica de Epicuro, através da definição do que eram as comunidades moleculares - as comunidades filosóficas de Epicuro -, bem mostrar como, no interior dessas comunidades, tais relações humanas se tornam viáveis e possíveis. A partir dessa teia conceitual das relações humanas buscaremos trilhar um novo caminho para a compreensão do modo de vida na comunidade do Jardim (Képos).Tese O sentido da Pragmateía Epicurista(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-02-18) Maffezzolli, Marcone de Oliveira; Silva, Markus Figueira da; ; ; Fernandes, Edrisi de Araújo; ; Freire, Antonio Júlio Garcia; ; Azar Filho, Celso Martins; ; Pinheiro, Marcus Reis;Este trabalho postula que, por meio de uma pragmateía (πραγματεία), Epicuro busca espelhar um conhecimento acerca da natureza (physiología) num éthos equivalente, revalidando a concepção epicurista de filosofia como um saber para a vida (téchnen tiná perí ton bíon) e de sabedoria como atividade constante de reflexão sobre a natureza (phýsis) e de realização de um modo de ser de acordo com ela (katà phýsin). É em tal panorama, onde o homem busca uma aproximação com a natureza para reproduzir em sua alma um estado de imperturbabilidade (ataraxía), que se delineia a possibilidade de autorrealização ou do exercício de uma vida sábia. Nesse sentido, a pragmateía epicurista remete para uma prática filosófica desenvolvida na consecução de um conjunto de atividades (enérgeias) que traduzem em atitudes, condutas, escolhas, ações e pensamentos um éthos filosófico voltado para a busca do equilíbrio. Se nos textos de Epicuro são limitadas as ocorrências do termo pragmateía, por outro lado, ao exortar a prática filosófica por meio de exercícios de meditação (melétema) e de práxis (práxis), ele nos permite, a partir do uso dessas noções e de outras a essas vinculadas, evidenciar um sentido para a pragmateía, o que permite compreender como a physiología resulta em um modo de vida sábio. Nessa perspectiva, visamos demonstrar que a pragmateía epicurista estabelece seu sentido mais próprio quando compreendida como exercício ético. Isso porque é como trabalho permanente e inter-relacionado de meditação e práxis que ela conduz o pensamento e a ação para restabelecer no homem o sentido de autarquia (autárkeia), condição necessária para encetar-lhe a disposição para definir um éthos a partir do entendimento que tem da natureza e, com isso, poder fruir de uma vida livre, autêntica, equilibrada e feliz.