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Navegando por Autor "Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti"

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    Tese
    Aerossolterapia em indivíduos obesos com ou sem DPOC: análise do padrão de deposição pulmonar e determinação de fatores preditores
    (2019-04-26) Rocha, Taciano Dias de Souza; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; ; Brandão, Daniella Cunha; ; Mendonça, Karla Morganna Pereira Pinto de; ; Silva, Luciana Alcoforado Mendes da; ; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti;
    Introdução: A obesidade é responsável por desencadear diversas alterações sistêmicas, aumentar a severidade e a morbidade de doenças existentes. Indivíduos obesos com doenças respiratórias, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam maiores índices de dispneia, piores estados gerais de saúde, maior consumo de medicações e baixa efetividade do uso de medicações inalatórias, comparados a pacientes com peso normal. Torna-se necessário buscar a definição dos fatores responsáveis pela baixa efetividade no uso desse tipo de medicação na população obesa. Além disso, o uso de Aerossolterapia via cânula nasal de alto fluxo para melhorar o padrão de deposição nessa população necessita ser estudado. Objetivos: 1- Analisar a associação entre variáveis anatômicas de vias aéreas superiores de indivíduos obesos saudáveis e o percentual de deposição pulmonar de radiofármaco inalado e analisar os fatores preditores para essa deposição. 2 – Analisar a deposição pulmonar de radiofármaco inalado, via Cânula Nasal de Alto Fluxo (CNAF), em pacientes com DPOC (obesos e não obesos) 3 - Desenvolver um modelo de orofaringe realístico, impresso em 3D (3DOR), a partir de tomografia computadorizada de um voluntário saudável, capaz de ser utilizado em testes in vitro. Método: O estudo foi realizado em duas partes: pesquisas in vivo e in vitro. A primeira parte (e.g., pesquisa in vivo) foi composta por dois estudos. O primeiro estudo foi um ensaio clínico controlado, não randomizado, com indivíduos obesos e não obesos. Foram avaliadas: características antropométricas e anatômicas de vias aéreas superiores (Tomografia Computadorizada e escore Mallampati modificado). Todos voluntários inalaram radiofármaco (99mTc-DTPA; 1mci), com broncodilatador bromidrato de Fenoterol e brometo de ipratrópio, utilizando nebulizador de membrana (MESH) em respiração tranquila (volume corrente). As comparações de deposição ocorrem entre o grupo obesos e o grupo não obesos. Enquanto isso, o segundo estudo foi um ensaio clínico to tipo crossover, onde pacientes com DPOC inalaram radiofármaco (99mTc-DTPA; 1mci), com broncodilatador bromidrato de Fenoterol e brometo de ipratrópio em dois dias diferentes (pelo menos dois dias de intervalo entre eles). Em um dia a inalação ocorria de forma simples, utilizando nebulizador de membrana (MESH), em outro dia a inalação ocorria via CNAF. A sequência da intervenção foi randomizada previamente, havendo um intervalo mínimo de dois dias entre intervenções (tempo de washout). A segunda parte (in vitro), por sua vez, foi composta pela elaboração de um modelo realístico da orofaringe (3DOR) de um voluntário adulto saudável, baseado em imagens de tomografia computadorizada das vias aéreas superiores durante pausa inspiratória, com a boca aberta. O modelo foi então impresso em impressora 3D e pôde-se avaliar os efeitos das características anatômicas sobre a inalação de medicação via nebulizador Mesh e a influência da utilização do espaçador para esse nebulizador. Em um sistema in vitro associado a um simulador de respiração, foi utilizado o sulfato de Salbutamol com o nebulizador Mesh, com (VMc) ou sem o espaçador (VM) . Além disso, houve comparação da utilização do 3DOR em relação ao dispositivo de entrada padrão para estudos in vitro (United States Pharmacopea Inlet; USP). Os resultados consideram a quantidade de medicação recuperada na orofaringe ou USP, assim como nos filtros (inspiratório e expiratório), como sendo percentual do total de medicação emitida pelo nebulizador. Resultados do estudo 1: Participaram do estudo 27 indivíduos (17 indivíduos não obesos e 12 obesos). Os voluntários do grupo obeso apresentaram deposição pulmonar 30% menor do que os não obesos (p=0,01; IC 95% 0,51 a 4,91). As variáveis anatômicas referentes à forma das vias aéreas diferiram entre os grupos, sendo o diâmetro anteroposterior da região retroglossal de obesos 29% maior (p<0,01; IC 95% - 5,44 a -1,1), enquanto o diâmetro lateral foi 42% menor (p=0,03; IC 95% 0,58 a 11,48), comparado aos indivíduos não obesos. A área de secção transversa da região retropalatar e sua relação com a área de secção transversal na região retroglossal também foram menores em obesos (p<0,05). Nenhuma dessas variáveis apresentou correlação com a deposição pulmonar do aerossol inalado. Enquanto isso, o IMC mostrou-se responsável por 32% da variância da deposição pulmonar (p<0,001; β -0,28; IC 95 %-0,43 a -0,11). Quando analisados sob a subdivisão de classes Mallampati modificado, indivíduos obesos classe 4 apresentaram 44% menos deposição pulmonar de radiofármaco inalado do que os não obesos na mesma classificação. Conclusão do estudo 1: As alterações anatômicas de vias aéreas superiores, decorrentes da obesidade, parecem não interferir na deposição pulmonar mais do que o IMC por si só. Porém, a obesidade associada à classe 4 de Mallampati modificado foi responsável por uma maior redução na deposição pulmonar entre obesos e não obesos, representando um fator preditor de má deposição pulmonar de radioaerossol nesses indivíduos. Resultados do estudo 2: Participaram deste estudo 11 voluntários com DPOC (4 obesos), em um formato crossover, compondo os seguintes grupos: Controle e CNAF. O grupo controle apresentou uma mediana do percentual de deposição pulmonar de 2,8% (IQR 3), entretanto, quando a inalação foi realizada pela CNAF, a porcentagem depositada nos pulmões foi de 3,0% (IQR 1,3, p> 0,05; Teste de Mann-Whitney). Enquanto isso, a região central dos pulmões apresentou menor deposição no grupo CNAF (42% IQR 6), enquanto a região externa foi maior (58% IQR 6), comparada ao grupo controle (47% IQR 7 e 53% IQR 7, respectivamente). Em relação à região extra pulmonar, a deposição nas vias aéreas superiores foi maior com a CNAF em comparação com o grupo controle (28% IQR 8 e 11% IQR 5, respectivamente, p = 0,01). Entretanto, uma menor deposição de aerossóis nas vias aéreas inferiores foi observada na CNAF (0,3% IQR 0,2 e 0,8% IQR 0,9, respectivamente, p = 0,03). A análise estratificada com base no IMC (ou seja, obesos e baixo IMC) não mostrou um comportamento diferente na deposição de aerossóis nos pulmões entre esses dois grupos quando submetidos à CNAF. Conclusão do estudo 2: A inalação de alto fluxo pela Cânula Nasal não interferiu no padrão de deposição pulmonar nos voluntários com DPOC, comparados a inalação via nasal sem alto fluxo. Além disso, esse método de inalação não se mostrou capaz de promover benefícios à terapia de inalação em indivíduos com IMC elevado. Resultados do estudo 3: O uso do espaçador provocou uma redução na quantidade de medicamento exalado (retido no filtro expiratório) de 48 (7) para 6 (1)%, com o uso do USP, e de 52 (10) para 14 (2)% com o 3DOR. A quantidade de medicação retida no filtro inspiratório aumentou de 35 (2) para 61(2)% e 26 (3) para 43 (2)% no USP e 3DOR respectivamente. Por sua vez, o percentual de medicação retida no USP foi de 2(0.6) e 3(1)%, para VM e VMc, respectivamente. Em contraste, 12(4) e 22(4)% no 3DOR. A comparação de média do percentual depositado no filtro inspiratório (USP vs 3DOR) mostrou uma diferença de média significativa (18%; CI 95% 15 a 21%). Conclusão do estudo 3: O uso do nebulizador Mesh com espaçador promoveu uma dose medicamentosa inspirada significativamente maior para os dois dispositivos de entrada analisados, enquanto no filtro expiratório observou-se uma redução no percentual de medicação retido. Sugere-se desse modo, que o espaçador age como um reservatório da névoa produzida durante a fase expiratória, permitindo uma maior disponibilidade de medicação para a fase inspiratória. Além disso, a baixa deposição de medicação no USP, pode ser devida, além da sua forma, ao menor volume em comparação ao 3DOR, e seu uso seria capaz de superestimar o efeito da intervenção analisada. Com isso, as propriedades do dispositivo de entrada para esse tipo de pesquisa (in vitro) mostram-se importantes para o desfecho final.
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    Tese
    Alterações nos músculos respiratórios na distrofia muscular de Duchenne: suas consequências na apresentação clínica da doença
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-11-19) Oliveira, Layana Marques de; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131; http://lattes.cnpq.br/9321166327955737; Nóbrega, Antônio José Sarmento da; http://lattes.cnpq.br/5986468588038833; Dias, Fernando Augusto Lavezzo; http://lattes.cnpq.br/6391134710454943; Lima, Illia Nadinne Dantas Florentino; http://lattes.cnpq.br/9427677288797166; Gualdi, Lucien Peroni; http://lattes.cnpq.br/3486514016305167
    Introdução: A distrofia muscular de Duchenne (DMD) resulta em fraqueza progressiva de todos os músculos estriados, incluindo os músculos respiratórios, com consequências na deambulação, além de disfunções respiratórias, como principal causa de morte. Nas últimas décadas, a sobrevida dos pacientes com DMD tem aumentado graças a uma abordagem terapêutica mais abrangente, principalmente com medidas de avaliação e manejo precoce das complicações pulmonares. Entretanto, ainda existem lacunas na compreensão de como as alterações nos músculos respiratórios podem influenciar o movimento toracoabdominal, e as taxas de relaxamentos e propriedades contráteis dos músculos inspiratórios nessa população. Objetivos: Essa tese tem como objetivo principal compreender melhor as alterações dos músculos respiratórios na DMD e suas consequências na evolução clínica da doença com instrumentos de medidas não invasivas. Para isso, dois objetivos foram traçados: 1) Avaliar como o posicionamento corporal influencia a assincronia toracoabdominal e o movimento inspiratório paradoxal durante a respiração tranquila e a tosse; 2) Analisar as taxas de relaxamento e as propriedades de contração dos músculos inspiratórios em um seguimento de 6 meses. Além disso, os pacientes com DMD foram divididos em 3 grupos a fim de determinar o melhor parâmetro relacionado a fraqueza muscular inspiratória. Métodos: 1) Este estudo transversal avaliou indivíduos com DMD e saudáveis pareados durante a respiração basal e tosse espontânea em 3 posições: supino, supino com apoio de cabeça elevado a 45° (45°) e sentado com apoio para as costas a 80° (80°), utilizando a pletismografia optoeletrônica (POE). Para análise da assincronia toracoabdominal, o ângulo de fase (PhAng) entre a caixa torácica pulmonar (CTp) e a caixa torácica abdominal (CTa) e abdômen (AB), bem como a porcentagem do tempo inspiratório paradoxal da CTp (IPCTp), CTa (IPCTa) e AB (IPAB) foram calculados. 2) Trata-se de um estudo longitudinal de 6 meses onde as taxas de relaxamento e as propriedades contráteis dos músculos inspiratórios foram extraídas da curva da pressão inspiratória nasal (SNIP), realizada de forma não invasiva em indivíduos com DMD versus grupo saudável pareado. Resultados: Quatorze sujeitos com DMD e 11 saudáveis foram incluídos, e encontramos que durante a tosse, o grupo DMD apresentou maior PhAng da CTp e CTa (p<0,05), PhAng da CTp e AB (p<0,05) na posição supina e em 45°, e maior PhAng da CTp e CTa (p=0,006) apenas na posição supina em comparação com os saudáveis. Durante a tosse, o grupo DMD apresentou maior PhAng da CTp e AB (p=0,02) e PhAng da CTa e AB (p=0,002) em supino e maior PhAng da CTa e AB (p=0,002) em 45° quando comparado a 80°. A curva ROC foi capaz de discriminar os indivíduos saudáveis e o grupo com DMD na posição supina no PhAng da CTa e AB (AUC: 0,81, p=0,001). No segundo estudo, 22 sujeitos com DMD foram comparados a indivíduos saudáveis, e apresentaram uma menor (p <0,005) taxa máxima de relaxamento (MRR) e um maior (p <0,0005) tau (τ) e um maior (p <0,05) tempo da metade da curva de relaxamento (1/2 TR) na avaliação inicial e após 6 meses. Ainda, a curva ROC mostrou que os parâmetros MRR, τ, 1/2 TR e SNIP(% pred) foram capazes de discriminar entre indivíduos saudáveis e com DMD na avaliação inicial e após 6 meses. Conclusões: Assim, com essa tese podemos concluir que 1) Na DMD, o posicionamento é um determinante no aparecimento da assincronia abdominal e que durante a tosse, indivíduos com DMD possuem assincronia toracoabdominal com esvaziamento insuficiente e distorção dos compartimentos da parede torácica. 2) As taxas de relaxamento dos músculos inspiratórios são variáveis sensíveis para detectar o declínio da função respiratória na DMD. Sendo assim, a postura sentada traz maiores benefícios a esses pacientes, com a geração de maiores picos de fluxo de tosse e uma menor assincronia, como também, as taxas de relaxamento e as propriedades contráteis dos músculos inspiratórios pela SNIP são fundamentais para identificação da fraqueza muscular inspiratória na DMD. Dessa forma sugerimos que as técnicas de avaliação não invasiva, apresentadas neste estudo, sejam introduzidas como avaliação complementar para o acompanhamento e manejo clínico dessa população.
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    Dissertação
    Análise da ativação e desempenho muscular de membros inferiores em indivíduos com insuficiência venosa crônica durante teste de elevação do calcanhar
    (2017-03-28) Medeiros, Nathalie Cortez Bezerra de; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; ; ; http://lattes.cnpq.br/6232501802607866; Sousa, Catarina de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/5522647106933904; Pereira, Danielle Aparecida Gomes; ; http://lattes.cnpq.br/4666417473315827
    Introdução: A falha na função da bomba muscular da panturrilha é considerada a principal causa da insuficiência venosa crônica (IVC) e a hipertensão venosa prolongada, leva ao enfraquecimento da musculatura da panturrilha. A avaliação específica dessa musculatura pode ser feita de diferentes formas, entre elas a utilização do teste de elevação do calcanhar (TEC). Atualmente, vários protocolos foram desenvolvidos para a realização do TEC em diferentes populações, sem uma padronização bem detalhada. Objetivos: Primariamente avaliar a confiabilidade e reprodutibilidade tanto intra quanto inter-avaliadores do TEC em adultos saudáveis, de dois diferentes protocolos com diferentes estímulos: auto-cadenciado (TECAC) e externamente cadenciado (TECEC); Secundariamente, avaliar o desempenho e a atividade elétrica dos músculos dos membros inferiores durante a realização do TECEC em sujeitos com IVC comparando com indivíduos saudáveis pareados. Métodos: Dois estudos foram realizados e ambos foram do tipo observacional, de caráter transversal. Para o Estudo 1, dois protocolos do TECAC e TECEC foram realizados em sujeitos jovens e saudáveis. Para o Estudo 2, foram recrutados sujeitos com idade entre 35 e 65 anos, com diagnóstico clínico de IVC para realização do TECEC associado à Eletromiografia de Superfície (EMGs). Resultados: No estudo 1, 33 indivíduos saudáveis foram recrutados (16H), com idade de 23,03 anos (±2,71). Observamos que o TECAC obteve um melhor resultado tanto no que diz respeito ao desempenho (53,01 elevações) quanto à reprodutibilidade relativa inter-avaliador (CCI=0,77) e, o TECEC obteve melhor reprodutibilidade intra-avaliador (CCI=0,69). Foi observado que ao final da realização de ambos os testes houve aumento dos sintomas de fadiga (p<0,01); entretanto, com manutenção do desempenho de elevações de calcanhar nos três TECAC (p=0,76) e diminuição do desempenho no TECEC quando comparados T1, T2 e T3 (p<0,01). No Estudo 2, foram recrutados 44 sujeitos com IVC, dos quais 17 atingiram todos os critérios de inclusão e compuseram a amostra do Grupo IVC, versus 17 sujeitos saudáveis pareados por idade, sexo e IMC que compuseram o Grupo Controle. Houve diferença significante na comparação intergrupo do desempenho do TECEC (p<0,01) e também na comparação intergrupo do tempo gasto para realização do TECEC (p<0,05). A plantiflexão no membro inferior direito foi significativamente menor (p<0,05) no Grupo IVC. Para avaliação da atividade elétrica, o TECEC foi dividido em quatro momentos (25%, 50%, 75% e 100%). Na avaliação da atividade elétrica muscular durante o TECEC, foram encontradas diferenças significantes nos momentos 50% e 75% (p<0,05) do músculo tibial anterior direito e nos momentos 25% e 50% (p<0,05) do músculo tibial anterior esquerdo. Conclusão: Nossos resultados do Estudo 1 demonstram que ambos os TEC (auto-cadenciado e externamente cadenciado) podem ser utilizados para fornecer resultados de desempenho muscular. O TECEC potencialmente determina uma maior e mais intensa atividade muscular e o TECAC demonstrou melhor reprodutibilidade e maior concordância, quando avaliado o desempenho nos três momentos. Em relação ao Estudo 2, é possível observar que os indivíduos com IVC apresentam um desempenho inferior no TECEC comparados a sujeitos saudáveis, com menor atividade elétrica muscular em tibial anterior bilateralmente já em estágios iniciais da doença.
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    TCC
    Análise da capacidade vital forçada como preditor de mortalidade em pacientes com esclerose lateral amiotrófica: estudo longitudinal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-06) Costa, Lariza Maria da; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; Samora, Giane Amorim Ribeiro; 0009-0009-8907-1174; lattes.cnpq.br/4025817334013692; Vieira, Rayane Grayce da Silva; Medeiros, Karen Pondofe de
    Na Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença neurodegenerativa grave, a insuficiência respiratória frequentemente leva ao óbito. Parâmetros respiratórios, como a Capacidade Vital Forçada (CVF), são essenciais para prognóstico, avaliação da necessidade de ventilação e eficácia do tratamento. O objetivo deste estudo foi observar se a CVF(%predito) pode ser um preditor de mortalidade em uma população clínica de ELA da cidade de Natal/RN. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo no qual foram acompanhados pacientes com ELA por um período de 5 anos, onde durante as avaliações eram submetidos a prova de função pulmonar, aplicação da Escala de Avaliação Funcional da ELA revisada (ALSFRS-r) e a testes de pressões respiratórias máximas (PImáx, PEmáx e SNIP). Os dados foram analisados por meio de teste de regressão logística e para determinação do ponto de corte da CVF(%predito) foi realizada a análise da área sob a curva ROC. Resultados: A idade média dos indivíduos foi de 57,21 (± 13,25) anos, sendo a maioria do sexo masculino (65,3%), com ELA de início espinhal (50,7%) e 42,7% com diagnóstico de ELA definitiva. Vinte e quatro (33,8%) foram a óbito no período de 5 anos do nosso estudo. Os resultados do teste de regressão logística mostraram que a CVF(%predito) foi fortemente associada a mortalidade (r= -0,328, p= 0,008) e a cada aumento de 3% na CVF(%predito) representou uma redução na chance de óbito de 95,3% (B= 3,065; p= 0,011; OR= 0,047; IC95%: 0,004–0,497). Além disso, a análise ROC mostrou que CVF < 63% poderia ser potencialmente um preditor de morte em pacientes com ELA (ASC: 0,70; IC95%: 0,57 – 0,83; p= 0,013). Conclusão: Nossos resultados indicam que a medida isolada da CVF(%predito) está significativamente associada à sobrevivência, após controlados fatores de confusão como idade e IMC, que podem influenciar no falecimento. Nosso estudo demonstrou que apenas um pequeno aumento na CVF(%predito) é capaz causar um grande impacto na sobrevida desses pacientes, diminuindo significativamente as chances de óbito.
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    Tese
    Análise da cinética do consumo de oxigênio em obesas e eutróficas considerando diferentes ergometros e intensidades de exercício
    (2017-11-17) Felipe, Renata Carlos; Bruno, Selma Sousa; ; ; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; ; Souza, Gerson Fonseca de; ; Brandão, Daniella Cunha; ; Reis, Michel Silva;
    Contextualização: A avaliação da cinética do consumo de oxigênio (VO2) pode elucidar questões relacionadas a baixa aptidão física em obesos. A maior parte das atividades do dia-a-dia e laborais são realizadas em cargas submáximas de exercício e necessitam de diversas transições energéticas, onde os indivíduos saem de uma condição de repouso para uma atividade moderada a vigorosa em curtos e repetidos momentos do dia, utilizando os diferentes substratos energéticos. A capacidade de lidar com a transição repouso-atividade envolve uma elevada coordenação entre o sistema cardiovascular, respiratório e neuromuscular. A análise da cinética de oxigênio fornece uma aproximação adequada dos processos de transporte e utilização O2 no músculo. Assim, foi levantado o questionamento se existe lentificação na cinética de oxigênio em obesos, considerando que não existem estudos publicados abordando o comportamento temporal do VO2 em obesos adultos. Objetivo: Analisar e comparar a cinética do VO2 em mulheres eutróficas e obesas em diferentes ergômetros e intensidades de exercício. Materiais e Métodos: Estudo observacional transversal, onde foram avaliadas mulheres obesas e eutróficas. As voluntárias foram submetidas à avaliação clínico-física, prova de função pulmonar, avaliação de distúrbios do sono (Escala de Epworth, Escala de Sonolencia de Stanford, Escala de Ronco de Stanford), sensação de fadiga autopercebida (Escala de Severidade da Fadiga), medida de Força de Preensão Manual pelo dinamômetro de Jamar®, avaliação da capacidade de exercício e cinética de VO2 através de Teste de Esforço Cardiopulmonar (TECP) e Teste Carga Constante (TCC), com medidas de análise de gases expirados pelo aparelho Cortex Metamax 3B em esteira ou bicicleta. A distribuição do grupo por ergômetro foi realizada por randomização, sendo formados quatro grupos: eutróficas avaliadas em esteira (EE), eutróficas em bicicleta (EB), obesas em esteira (OE) e obesas em bicicleta (OB). Resultados: Foram avaliados 142 voluntários, sendo 100 obesos e 42 eutróficos. Desse total, 72 voluntários não atenderam aos critérios de inclusão, resultando em uma amostra final constituída de 60 mulheres (15 EE, 15 EB, 15 OE, 15 OB). A amostra foi homogênea quanto a idade, altura e função pulmonar. O TECP foi realizado por todas as voluntárias, tendo as obesas apresentado menor VO2/KgPICO e FCMÀX nos dois ergômetros estudados. A análise da cinética de oxigênio, identificou que não existe diferença na constante temporal (τ) entre os grupos de obesas e não obesas nos testes com intensidade abaixo (EE=42,7s, EB=36,4s, OE=37,6s, OB=34,1s, p>0,05) e acima (EE=41,8s, OE=55,8s, p>0,05) do limiar ventilatório (LV). O componente lento do oxigênio (VO2CL) no grupo de obesas avaliado em esteira, foi significativamente superior ao grupo de eutróficas (EE=0,162L/min, OE=0,283L/min, p<0,05). Conclusão: Nossos achados sugerem que não existe limitação no transporte de O2 durante o exercício com intensidade abaixo do LV. Entretanto, comportamento diferente é encontrado nos exercícios supra-LV, onde o aumento na amplitude do VO2CL no grupo de obesas indica uma maior ineficiência metabólica em ajustar o metabolismo oxidativo a demanda energética, o que pode estar relacionado a baixa tolerância ao exercício. Dessa forma, sugerimos que a prescrição de exercício deve ser baseada no LV, e não no VO2MAX, priorizando exercícios de endurance nos programas de reabilitação e treinamento físico, visando a melhora na capacidade de exercício dos obesos. Contextualização: A avaliação da cinética do consumo de oxigênio (VO2) pode elucidar questões relacionadas a baixa aptidão física em obesos. A maior parte das atividades do dia-a-dia e laborais são realizadas em cargas submáximas de exercício e necessitam de diversas transições energéticas, onde os indivíduos saem de uma condição de repouso para uma atividade moderada a vigorosa em curtos e repetidos momentos do dia, utilizando os diferentes substratos energéticos. A capacidade de lidar com a transição repouso-atividade envolve uma elevada coordenação entre o sistema cardiovascular, respiratório e neuromuscular. A análise da cinética de oxigênio fornece uma aproximação adequada dos processos de transporte e utilização O2 no músculo. Assim, foi levantado o questionamento se existe lentificação na cinética de oxigênio em obesos, considerando que não existem estudos publicados abordando o comportamento temporal do VO2 em obesos adultos. Objetivo: Analisar e comparar a cinética do VO2 em mulheres eutróficas e obesas em diferentes ergômetros e intensidades de exercício. Materiais e Métodos: Estudo observacional transversal, onde foram avaliadas mulheres obesas e eutróficas. As voluntárias foram submetidas à avaliação clínico-física, prova de função pulmonar, avaliação de distúrbios do sono (Escala de Epworth, Escala de Sonolencia de Stanford, Escala de Ronco de Stanford), sensação de fadiga autopercebida (Escala de Severidade da Fadiga), medida de Força de Preensão Manual pelo dinamômetro de Jamar®, avaliação da capacidade de exercício e cinética de VO2 através de Teste de Esforço Cardiopulmonar (TECP) e Teste Carga Constante (TCC), com medidas de análise de gases expirados pelo aparelho Cortex Metamax 3B em esteira ou bicicleta. A distribuição do grupo por ergômetro foi realizada por randomização, sendo formados quatro grupos: eutróficas avaliadas em esteira (EE), eutróficas em bicicleta (EB), obesas em esteira (OE) e obesas em bicicleta (OB). Resultados: Foram avaliados 142 voluntários, sendo 100 obesos e 42 eutróficos. Desse total, 72 voluntários não atenderam aos critérios de inclusão, resultando em uma amostra final constituída de 60 mulheres (15 EE, 15 EB, 15 OE, 15 OB). A amostra foi homogênea quanto a idade, altura e função pulmonar. O TECP foi realizado por todas as voluntárias, tendo as obesas apresentado menor VO2/KgPICO e FCMÀX nos dois ergômetros estudados. A análise da cinética de oxigênio, identificou que não existe diferença na constante temporal (τ) entre os grupos de obesas e não obesas nos testes com intensidade abaixo (EE=42,7s, EB=36,4s, OE=37,6s, OB=34,1s, p>0,05) e acima (EE=41,8s, OE=55,8s, p>0,05) do limiar ventilatório (LV). O componente lento do oxigênio (VO2CL) no grupo de obesas avaliado em esteira, foi significativamente superior ao grupo de eutróficas (EE=0,162L/min, OE=0,283L/min, p<0,05). Conclusão: Nossos achados sugerem que não existe limitação no transporte de O2 durante o exercício com intensidade abaixo do LV. Entretanto, comportamento diferente é encontrado nos exercícios supra-LV, onde o aumento na amplitude do VO2CL no grupo de obesas indica uma maior ineficiência metabólica em ajustar o metabolismo oxidativo a demanda energética, o que pode estar relacionado a baixa tolerância ao exercício. Dessa forma, sugerimos que a prescrição de exercício deve ser baseada no LV, e não no VO2MAX, priorizando exercícios de endurance nos programas de reabilitação e treinamento físico, visando a melhora na capacidade de exercício dos obesos.
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    TCC
    Associação entre a escala de status funcional com testes funcionais e níveis de ansiedade e depressão em indivíduos pós covid-19
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-27) Barros, Vilena Cavalcante; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; Nascimento, Elizane Poquiviqui do; Nascimento, Larissa Fernanda Estevam do
    Introdução: A COVID-19 é uma infecção respiratória aguda causada pela infecção do vírus SARS-CoV-2 que ocasionou a contaminação de milhões de pessoas em todo o mundo. A persistência de sintomas após a doença vem sendo discutida devido à repercussão nas atividades de vida diária dos sobreviventes. Recentemente foi criada a Escala de Status Funcional Pós COVID-19 (PCFS), entretanto, sua relação direta com a capacidade funcional e sintomatologia ainda não foram determinadas. Objetivos: Analisar a associação entre a PCFS nos pacientes após a COVID-19 com a capacidade funcional e níveis de ansiedade e depressão, além de identificar a classificação na PCFS dos pacientes com ou sem comorbidades. Metodologia: Estudo do tipo transversal, com pacientes pós COVID-19 hospitalizados ou não. Os sujeitos realizaram o teste de senta e levante de 1 minuto, o teste da caminhada dos 6 minutos e responderam a escala de ansiedade e depressão, além da PCFS. O software GraphPad Prism, versão 8.0 foi usado para análise estatística. Utilizou-se os testes de Spearman e Mann Whitney para as análises de correlação e comparação intergrupos, respectivamente, além da análise de regressão linear simples. Foi considerado p<0.05 para significância estatística e intervalo de confiança de 95%. Resultados: Os achados indicam uma associação negativa entre a escala PCFS e o 6MWT na amostra total (r= -0,45 e p= 0,02) e GH (r= -0,54 e p= 0,04), assim como, entre a fadiga final no 6MWT na amostra total (r= -0,46) e GH (r= -0,65) ambos com p= 0,01. Além disso, encontramos relação positiva entre a HADS depressão e a PCFS na amostra total (r= 0,40 e p= 0,03) e GH (r= 0,71 e p= 0,005). A análise de regressão linear simples indicou uma dependência com a PCFS entre o 6MWT (r²= 0,21 e p=0,01) na amostra total, na fadiga final ao 6MWT na amostra total (r²= 0,22 e p= 0,01) e no GH (r²= 0,43 e p=0,01) e HADS depressão (r²= 0,16 e p= 0,03) na amostra total e GH (r²= 0,55 e p= 0,002) com a PCFS. Conclusão: A escala PCFS apresenta associação negativa com o desempenho no 6MWT tanto em indivíduos hospitalizados ou não e que, quanto maior a fadiga ao final deste teste e a pontuação na HADS, maior é a classificação na PCFS. Além disso, pacientes com comorbidades apresentam mais limitações n a PCFS do que os sem comorbidades.
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    TCC
    Associação entre o tratamento farmacológico com a funcionalidade em indivíduos com atrofia muscular espinhal (AME) tipo 1, 2 e 3 - estudo longitudinal retrospectivo
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-06) Silva, Marina Lima da Costa; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; https://orcid.org/0000-0003-0695-078X; http://lattes.cnpq.br/1183035015933813; Samora, Giane Amorim Ribeiro; Vieira, Rayane Grayce da Silva
    INTRODUÇÃO: A atrofia muscular espinhal (AME) é um distúrbio genético e neuromuscular. A principal implicação dessa doença é a fraqueza progressiva de músculos respiratórios e esqueléticos. A AME é determinada a partir da idade de início dos sintomas e apresenta 5 fenótipos. Quanto menor o tipo de AME, mais grave a doença. Os principais fármacos utilizados na AME são o nusinersena, ridisplan e zolgensma. Para avaliar a função motora, são aplicadas escalas funcionais, dentre elas: Chop Intend e HFMSE. OBJETIVOS: Avaliar a associação entre o número de doses recebidas do tratamento farmacológico com a funcionalidade, através das escalas funcionais Chop Intend e HFMSE em indivíduos com AME tipos 1, 2 e 3. METODOLOGIA: Um estudo longitudinal retrospectivo. Foram convidados a participar do estudo, pacientes com diagnóstico de AME em acompanhamento pelo Ambulatório de Doenças Neuromusculares do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). A avaliação motora foi feita por meio das escalas Chop Intend e HFMSE, antes e depois da administração da droga. RESULTADOS: Foram avaliados 47 indivíduos com AME. A aplicação do tratamento farmacológico resultou em melhorias na escala Chop Intend, evidenciando um aumento no escore para o AME tipo 2 em comparação ao AME tipo 1. Da mesma forma, na escala HFMSE, observou-se uma melhora mais notável no escore para o AME tipo 3 em comparação ao AME tipo 2. CONCLUSÃO: O tratamento farmacológico tem uma associação direta na melhora da funcionalidade em pacientes com AME tipos 1, 2 e 3 através dos escores nas escalas Chop Intend e HFMSE.
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    Tese
    Atividade elétrica de músculos respiratórios e locomotores em indivíduos com doença respiratória obstrutiva durante teste de campo
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-06) Cavalcanti, Jéssica Diniz; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131; http://lattes.cnpq.br/0195344159540527; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; Lima, Illia Nadinne Dantas Florentino; http://lattes.cnpq.br/9427677288797166; Fonseca, Jéssica Danielle Medeiros da; Parreira, Verônica Franco
    Introdução: Diferentemente da respiração tranquila, durante o exercício físico, os músculos respiratórios são recrutados na tentativa de manter uma ventilação pulmonar adequada e valores de gases sanguíneos dentro da normalidade. Nos pacientes com limitações de fluxo aéreo expiratório, como na Asma e na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), a carga oferecida pelo sistema respiratório sobre os músculos inspiratórios são elevados principalmente pelas mudanças na mecânica ventilatória. Assim, o trabalho muscular respiratório que deve ser sustentado além das alterações préexistentes nos músculos periféricos coloca em risco o desenvolvimento de fadiga muscular e o comprometimento da tolerância ao exercício nessa população. Ainda existem lacunas na literatura acerca de como os músculos respiratórios e periféricos são ativados e recrutados durante testes de campo que simulam as atividades cotidianas nesta população, e a utilização da eletromiografia de superfície (EMGs) pode ser uma ferramenta útil na melhor compreensão do comportamento muscular durante o exercício. Objetivo: Avaliar a atividade elétrica da EMGs nos níveis de ativação e fadiga muscular dos músculos respiratórios e locomotor durante o Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) em sujeitos com doenças respiratórias obstrutivas, e compará-los aos saudáveis. Métodos: Trata-se de um estudo caso controle. Foram avaliados 17 indivíduos com diagnóstico de Asma (grupo Asma) (idade: 34,76 ± 11,18; VEF1% predito: 91,41 ± 13,6) e 15 com DPOC (grupo DPOC) (idade: 65,6 ± 7,84; VEF1% predito: 63,46 ± 13,73) e 32 indivíduos pareados por idade, sexo e índice de massa corporal (17 no grupo controle para asma e 15 no grupo controle DPOC). Todos os pacientes foram submetido ao ISWT a EMGs dos músculos esternocleidomatoide (ECOM), o escaleno (ESC) e reto femoral (RF) foram registradas simultaneamente. A distância percorrida, as variáveis cardiorrespiratórias e sintomatologia relatadas foram registradas antes e após o teste. Os Os sinais elétricos foram analisados nos domínios de tempo e frequência, para extrair, respectivamente, os dados de amplitude do sinal, em 3 momentos (33%, 66% e 100%) do ISWT, além da densidade de espectro de potência ao longo do teste. Para a análise estatística o Software GraphPad Prism 6.0 foi utilizado com nível de significância de p <0.05. Teste Shapiro-Wilk foi aplicado para verificar a normalidade dos dados. Teste T foi utilizado para análises de dados antropométricos, função pulmonar e desempenho no ISWT. Teste Mann-Whitney foi utilizado para comparar variáveis cardiorrespiratórias, sintomas de dispneia e fadiga em membros inferiores, e dados da EMGs. O teste Friedman com Dunns post-hoc foi utilizado para análises intragroupo no ISWT. Análises de regressão foram feitas para extrair os coeficientes de determinação (r2 ) e slopes durante o ISWT, para as variáveis de frequência mediana (FM), conteúdos de high-frequency e lowfrequency e razão H/L. Slopes da regressão foram comparados entre os grupos pelo teste F. Resultados: A distância percorrida no ISWT foi significativamente menor para grupo Asma quando comparado ao respectivo grupo Controle (p = 0,0007), sem diferenças entre o grupo DPOC e seu grupo controle. A amplitude da EMGs dos músculos avaliados foi significativamente maior nos estágios iniciais do ISWT em ambos os grupos Asma (ECOM [33%: p= 0,0005 e 66%: p= 0,004], ESC [33%: p= 0,001 e 66%: p= 0,03], e RF [33%: p= 0,02 e 66%: p= 0,004]) e DPOC (ECOM [33%: p=0,009, 66%: p=0,02 e 100%: p=0,02], ESC [33%: p= 0,006, 66%: p= 0,008 e 100%: p= 0,01] e RF [33%: p= 0,03 e 66%: p= 0,04]), comparados aos respectivos grupos controle pareado. A frequência mediana (FM) diminuiu significativamente no grupo Asma para ESC (p = 0,01) e RF (p < 0,0001), comparado ao grupo Controle. No grupo DPOC houve uma diminuição linear da FM, para ECOM e RF, com valores significativos para ECOM (p < 0,0001), comparado ao grupo Controle. A razão H/L caiu consideravelmente para RF (p = 0,002), comparado ao grupo Controle. Conclusão: Nossos achados sugerem que na asma e na DPOC há um aumento da atividade elétrica dos músculos extra- diafragmáticos durante o ISWT, e essa é acompanhada pelo aumento de ativação do músculo locomotor, comparado aos saudáveis, em detrimento de um baixo desempenho funcional, principalmente na asma. Além disso, podemos sugerir que os músculos respiratóriose locomotores são susceptíveis a fadiga muscular nas doenças respiratórias obstrutivas, com maiores impactos nos sintomas de dispneia e fadiga periférica nos pacientes com DPOC, durante o exercício.
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    Tese
    Avaliação crítica das propriedades psicométricas de testes de capacidade funcional em pacientes pós-Covid-19: implicações para reabilitação e intervenção clínica
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-28) Nascimento, Larissa Fernanda Estevam do; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; Mendes, Luciana de Andrade; http://lattes.cnpq.br/9504859469122778; https://orcid.org/0000-0003-4817-9364; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131; https://orcid.org/0000-0001-8697-0822; http://lattes.cnpq.br/6475299084213877; Lima, Illia Nadinne Dantas Florentino; Cacho, Roberta de Oliveira; Pondofe, Karen de Medeiros; Otto-yanes, Matias
    A COVID-19 é uma enfermidade infecciosa que induz diversas manifestações sistêmicas durante seu estágio agudo, podendo resultar, em muitos casos, na síndrome respiratória aguda grave. Na fase subsequente, conhecida como pós-COVID-19, é amplamente reconhecido que alguns pacientes experimentam redução na tolerância ao exercício e na qualidade de vida. Durante a pandemia de Covid19, houve um considerável avanço no entendimento das repercussões dessas manifestações nos sistemas cardiopulmonar e musculoesquelético, desde as limitações funcionais até estratégias otimizadas para identificação e intervenção clínica. A avaliação da capacidade funcional se mostrou essencial para identificar a deterioração funcional e planejar o processo de reabilitação em sobreviventes pós-COVID19. Entretanto, as propriedades psicométricas dos testes utilizados não foram suficientemente investigadas, destacando a necessidade de estudos que validem essas ferramentas para garantir intervenções mais eficazes e personalizadas. Dessa forma, o objetivo geral desta tese é avaliar as propriedades psicométricas dos testes de capacidade funcional utilizados em pacientes pós-COVID-19 e sintetizar as evidências sobre a eficácia desses testes para reabilitação e intervenção clínica. Métodos: Esta tese foi conduzida em duas etapas. A primeira etapa envolveu o registro do protocolo de revisão sistemática (RS), seguida pela execução da revisão sistemática propriamente dita. O protocolo da RS sobre as propriedades psicométricas (validade, confiabilidade [consistência interna e erro de medida], efeitos de aprendizagem, repetição do teste, familiaridade, responsividade e interpretabilidade) dos testes de desempenho físico como testes cardiopulmonares (CEPT), como o teste de caminhada de 6 minutos (6MWT), o teste incremental (ISWT) e o teste de endurance (ESWT), além do teste sentalevanta (STST), a bateria curta de performance física (SPPB) e o teste do degrau (ST) nos pacientes pós-Covid-19. Esse protocolo foi elaborado conforme as diretrizes de Itens de Relatório Preferenciais para Revisão Sistemática e Protocolos de Meta-Análise (PRISMA-P); sendo registrado na plataforma PROSPERO (CRD42021242334) e está publicado no periódico BMJ Open. Durante a segunda fase, a execução propriamente dita da RS, foram incluídos estudos com pacientes pós-COVID-19 que foram avaliados apenas pelo teste de caminhada de 6 minutos (6MWT). As buscas foram realizadas nas bases de dados: PubMed/MEDLINE, EMBASE, SciELO, Cochrane Library, CINAHL e Web of Science. A pesquisa incluiu ensaios clínicos randomizados (ECR), quase-ECRs e estudos observacionais realizados nos seguintes ambientes: hospital, centro de reabilitação e clínica ambulatorial; publicados em inglês, sem restrição de data, com pacientes adultos pós-COVID-19 maiores de 18 anos com diagnóstico confirmado de COVID-19. Todas as etapas de avaliação foram conduzidas por dois pesquisadores independentes e, em caso de discordância, um terceiro avaliador foi consultado. O risco de viés foi analisado através do COSMIN e a avaliação da certeza das evidências pelo GRADE modificado. Resultados: Foram identificados 8.890 artigos, dos quais, 2.701 artigos foram excluídos por duplicação. Dos 6.189 artigos que seguiram para a análise de títulos e resumos, 119 seguiram para análise de texto completo e apenas 20 artigos foram incluídos para a análise das propriedades psicométricas. As propriedades psicométricas avaliadas foram: validade e responsividade, onde um estudo avaliou a validade de constructo, 12 estudos avaliaram a validade em comparação a subgrupos. Quinze estudos avaliaram a responsividade, sendo um estudo para comparação entre subgrupos e 14 estudos pré e pósintervenção. Para a validade, apenas 6 estudos confirmaram a hipótese, possuindo classificação geral insuficiente e qualidade da evidência muito baixa. Para a responsividade, a classificação geral foi classificada como insuficiente e baixa qualidade da evidência. Conclusões: É possível inferir que o 6MWT tem potencial para avaliar a capacidade funcional em pacientes pós-COVID-19, mas as evidências atuais sobre sua validade e responsividade são limitadas. Apenas alguns estudos confirmaram sua validade e responsividade, com a maioria apresentando evidência de baixa qualidade. Há a necessidade de novos estudos com critérios metodológicos mais adequados, visando intervenções mais eficazes e personalizadas na reabilitação com o 6MWT em pacientes pós-COVID-19.
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    Dissertação
    Avaliação da pressão inspiratória nasal sniff na população obesa
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-06-27) Porto, Necienne de Paula Carneiro; Bruno, Selma Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210; ; http://lattes.cnpq.br/4406945282880613; Ferreira, Gardenia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; ; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131
    Introdução: a avaliação da pressão inspiratória nasal (SNIP) é considerada uma manobra complementar da Pressão Inspiratória Máxima estática (PImax) em várias condições clínicas, porém não há relatos na obesidade. Por outro lado, a obesidade tem um importante impacto nos músculos respiratórios especialmente com maiores gordura abdominal o que provavelmente pode ser detectado na avaliação da SNIP que mensura mais precisamente a pressão diafragmática. Objetivo: analisar em obesos a relação entre SNIP e variáveis respiratórias e marcadores de adiposidade. Material e Método: num estudo transversal um total de 92 obesos (38.3±10.2 anos) sem história de doença respiratória ou cardíaca diagnosticada. Foram avaliados na espirometria (capacidade vital forçada-CVF; volume expiratório forçado no primeiro segundo-VEF1; volume de reserva expiratório-VRE) e pressões respiratórias estática (PImax, PEmax e SNIP) e dinâmica (ventilação voluntária máxima-VVM). Sendo considerados os marcadores de adiposidade: índice de adiposidade corporal-IAC; índice de massa corporal-IMC e circunferências do quadril (CQ), cintura (CC) e pescoço (CP). Resultados: 65 obesos mórbidos (IMC=50.8±8.1Kg/m2) e 27 obesos não mórbidos (IMC=35.6±2.7Kg/m2) foram homogêneos (p>0.05) na SNIP (99.1±24.5cmH2O, 87% do predito) e PImax (107.3±26.4cmH2O, 109% do predito). Existe correlação (r=0.5) entre SNIP e PImax somente no grupo de obesos mórbidos. De acordo com as correlações houve associação entre variáveis respiratórias (CVF r=0.48; VEF1 r=0.54; e VVM r=0.54), valores antropométricos (idade r=-0.44) e SNIP somente para os obesos mórbidos. Esses achados foram certificados quando também comparados a quantidade de gordura ao redor do pescoço (CP≥43cm). O modelo de regressão linear stepwise mostrou que a VVM parece ser o melhor preditor para explicar a SNIP nos obesos mórbidos. Nestes obesos a SNIP foi levemente mais baixa (87%predito) que os valores esperados para indivíduos brasileiros saudáveis. Conclusão: em obesos mórbidos a SNIP é moderadamente relacionada a PImax. A SNIP parece ser mais relacionada a VVM que à marcadores de adiposidade.
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    Tese
    Avaliação de tecnologia em saúde e desenvolvimento de inovação tecnológica para avaliação e monitoramento respiratório
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-11-30) Bernardes Neto, Saint Clair Gomes; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; http://lattes.cnpq.br/0279959015099616; Nascimento, George Carlos do; http://lattes.cnpq.br/1489371044894987; Souza, Gerson Fonseca de; http://lattes.cnpq.br/4740282646990054; Nóbrega, Antônio José Sarmento da; http://lattes.cnpq.br/5986468588038833; Parreira, Verônica Franco; http://lattes.cnpq.br/3540796454981012
    Introdução: A Avaliação de Tecnologia em Saúde (ATS) é definida como um conjunto de métodos de pesquisa responsável pelo processo contínuo de avaliação sistemática dos desfechos gerados pela utilização de determinada tecnologia, a fim de gerar evidências científicas para as tomadas de decisões clínicas e políticas. O tratamento de pacientes com insuficiência respiratória pode ser feito por meio do uso da ventilação mecânica (VM), sendo o processo de transição para o retorno á respiração espontânea um ponto que necessita de novas tecnologias buscando garantir melhores condições de avaliação e previsão de desfechos positivos. Os métodos de avaliação atuais permitem análise de índices momentâneos que não são capazes de identificar o comportamento de evolução de variáveis respiratórias. Objetivos: desenvolver inovação tecnológica no âmbito de avaliação e monitoramento respiratório, além do desenvolvimento de evidências a respeito do assunto com revisão sistemática. Resultados: foram desenvolvidas evidências científicas sobre avalição e monitoramento respiratório de pacientes com doença neuromuscular em desmame da VM: (1) protocolo de revisão sistemática intitulado “Weaning from mechanical ventilation in people with neuromuscular disease: protocol for a systematic review; (2) submissão de artigo científico intitulado “Weaning from mechanical ventilation in people with neuromuscular disease: systematic review”; além de (3) desenvolvimento e depósito de patente de inovação tecnológica intitulada “Dispositivo para avalição e monitoramento respiratório”. Conclusão: o dispositivo apresentado na tese, de caráter inovador, permite análise contínua e detalhada de variáveis como: pressão, fluxo e volume, podendo identificar precocemente alterações do padrão respiratório. Tal dispositivo contribuirá significativamente para aplicação clinica em ambientes hospitalares, ambulatoriais e domiciliares de pacientes em VM. A elaboração das evidências científicas esclareceu a carência de um protocolo adequado para avaliação de condições do desmame em pacientes com doença neuromuscular.
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    Dissertação
    Avaliação do desempenho funcional de idosos com diabetes mellitus tipo 2
    (2016-10-07) Dias, Vanessa da Nóbrega; Gazzola, Juliana Maria; ; http://lattes.cnpq.br/5826842469212021; ; http://lattes.cnpq.br/6096061284577137; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; ; Pinto, Juliana Martins;
    OBJETIVO: Avaliar os fatores associados ao desempenho funcional de idosos portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM 2). MÉTODO: Trata-se de um estudo observacional analítico, de caráter transversal. Foram avaliados 81 indivíduos dos sexos feminino e masculino, com idade igual ou superior a 60 anos. Os idosos foram avaliados em relação aos dados sociodemográficos, clínicos-funcionais, psico-cognitivos, equilíbrio postural e desempenho funcional, por meio do WHODAS 2.0. Foi realizada análise descritiva simples. O escore total do WHODAS 2.0 foi analisado em relação às demais variáveis do estudo, por meio da aplicação dos testes estatísticos: Mann-Whitney, Kruskall-Wallis, com o pos hoc de Dunn e Correlação de Spearman. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05). RESULTADOS: A amostra apresentou média etária de 69,4 ± 6,4 anos, maioria feminina (66,7%), cor branca (44,4%), analfabetos (29,6%), saúde geral boa (50,6%), visão boa (43,2%) e boa audição (53,1%), não praticante de atividade física (66,7%), possuir três ou quatro doenças conhecidas (40,7%), com utilização de cinco ou mais medicamentos (65,4%), diagnóstico de DM 2 há mais de dez anos (54,3%), presença de dor em membros inferiores (MMII) (59,3%), sem histórico de queda no último ano (48,1%), com tendência a quedas (65,4%), medo de cair (69,1%), presença de tontura (54,3%), sem déficit cognitivo (53,1%) e ausência de sintomas depressivos (56,8%). A média do Índice de Massa Corporal (IMC) foi 28,1 ± 4,4 kg/m², no Time Up and Go (TUG) foi de 14,1 ± 11,4 segundos e para Força de Prensão Palmar (FPP) foi de 20,8 ± 8,1 kg. Em relação ao desempenho funcional, os entrevistados apresentaram uma mediana de 9,0 pontos. Houve significância entre o WHODAS e as variáveis: sexo (p = 0,003), escolaridade (p = 0,005), pior percepção da saúde (p<0,001) e da visão (p<0,001), dor em MMII (p=0,002), quedas no último ano (p = 0,006), medo de cair (p=0,01), tendência a quedas (p<0,001), tontura (p = 0,003), prática de atividade física (p=0,03), utilização de dispositivo de auxílio à marcha (p=0,03), maior número de doenças (p<0,001) e sintomas depressivos (p<0,001). CONCLUSÃO: Idosos com DM 2 apresentam restrição ao desempenho funcional quando associado com sexo feminino, menor escolaridade, pior percepção da saúde e da visão, inatividade física, utilização de dispositivo de auxílio à marcha, dor em MMII, maior número de doenças, histórico de quedas, medo de quedas, tontura e presença de sintomas depressivos.
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    Dissertação
    Avaliação do teste de elevação do calcanhar e composição corporal em mulheres idosas com doença arterial obstrutiva periférica
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-02-27) Silva, Ana Gabriela Câmara Batista da; Dias, Fernando Augusto Lavezzo; ; http://lattes.cnpq.br/6391134710454943; ; http://lattes.cnpq.br/2093514259112147; Silva Júnior, Rubens Alexandre da; ; http://lattes.cnpq.br/5152647954949893; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti;
    A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) é uma patologia oclusiva crônica da circulação arterial periférica causada principalmente por aterosclerose. Um dos métodos clínicos propostos para avaliação do endurance e função muscular de membros inferiores é o Heel Rise Test (HRT) ou teste de elevação do calcanhar, porém sua capacidade de predizer a disfunção causada pela DAOP e sua relação com a composição corporal não foram elucidados. O objetivo geral do trabalho foi avaliar o endurance da musculatura de membros inferiores, através do HRT, e a composição corporal em mulheres idosas com índice tornozelo-braquial (ITB) compatível com a DAOP e mulheres com ITB Normal. Foram avaliadas 60 mulheres idosas, sendo 39 com ITB normal e 21 com ITB DAOP. A composição corporal foi quantificada através da bioimpedância elétrica multifrequencial segmentar direta. Não foram observadas diferenças marcantes de composição corporal entre grupos além de tendência de menor valor de massa muscular em membros inferiores no grupo ITB DAOP. O número de repetições no HRT apresentou correlação com a composição corporal tanto de massa de gordura e suas porcentagens (Massa de gordura corporal r= -0,461, p<0,001; porcentagem de gordura corporal r= - 0,45, p<0,001; Porcentagem de gordura de tronco r= -0,584, p<0,0001; Massa de gordura de tronco r= -0,450, p<0,001), quanto de massa muscular em membros inferiores normalizada pelo peso (r= 0,434, p<0,001); contudo, não houve correlação com o ITB que apenas correlacionou-se com a velocidade de realização do teste (r= -0,300; p=0,019). Embora apresente correlação com a composição corporal, sobretudo massa muscular de membros inferiores e seja útil para avaliação da endurance muscular de membros inferiores, padronizações dos parâmetros do HRT são necessárias para que o teste tenha sensibilidade no diagnóstico e determinação da progressão da DAOP em mulheres.
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    Tese
    Avanços da fisioterapia respiratória na Esclerose Lateral Amiotrófica: técnicas e assistência
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-04-28) Pondofe, Karen de Medeiros; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; https://orcid.org/0000-0003-4938-7018; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; https://orcid.org/0000-0003-4817-9364; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131; Gualdi, Lucien Peroni; https://orcid.org/0000-0002-6907-7335; http://lattes.cnpq.br/3486514016305167; Mendes, Luciana de Andrade; https://orcid.org/0000-0002-4781-2802; http://lattes.cnpq.br/9504859469122778; Yáñez, Matías Otto; https://orcid.org/0000-0001-5784-275X; http://lattes.cnpq.br/8174695102863020; Silva, Vinicius Zacarias Maldaner da; https://orcid.org/0000-0002-7804-7517; http://lattes.cnpq.br/8142835752538621
    A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é caracterizada por sinais e sintomas de degeneração dos neurônios motores superiores e inferiores. Isso leva à fraqueza progressiva dos músculos bulbares, dos membros, torácicos e abdominais, causando perda de deambulação e funcionalidade, dificuldades na deglutição, disfunção dos músculos respiratórios e morte devido à insuficiência ventilatória. É uma das doenças neuromusculares mais incapacitantes, com progressão consideravelmente rápida e fatal. A sobrevida média desde o início dos sintomas é de aproximadamente 3 a 5 anos, mas alguns pacientes sobrevivem por mais tempo, com uma progressão lenta da doença. Uma vez que não há tratamento médico que reverta ou altere significativamente a progressão da doença, o tratamento da ELA permanece sintomático, realizado por equipe multidisciplinar, chegando a necessitar de auxílio de ventilação mecânica quando a insuficiência respiratória se instala. Outros aspectos importantes da optimização do cuidado respiratório devem ser considerados, como a prevenção e o tratamento de infecções respiratórias que contribuem para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Atualmente, muitos Estados brasileiros não oferecem, juntamente com a VNI, um programa de optimização dos cuidados com os pacientes em seu aspecto geral. Por tanto, os cuidados com os pacientes com ELA envolvem um modelo assistencial, bem como com a educação em saúde a seus familiares. Do ponto de vista clínico e no âmbito dos cuidados respiratórios, propomos a implementação de um programa de cuidados respiratórios com assistência integral a pacientes com ELA, estendendo ao domicílio, buscando aumentar a sobrevida destes. Esta tese é parte integrante do projeto RevELA, de iniciativa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), financiada pelo Ministério da Saúde e com parceria com o Pneumocardiovascular LAB. Com o intuito de atender as necessidades dos pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) de forma multidisciplinar e tecnológica. Relacionado à fisioterapia respiratória, as metas traçadas incluem um ensaio clínico para implantação de programa de assistência domiciliar na ELA, uma revisão sistemática sobre os efeitos da fisioterapia respiratória na ELA, com publicação de artigos, Diretrizes para recomendações do manejo respiratório nesses pacientes e a educação em saúde através de treinamentos e orientações à cuidadores e fisioterapeutas com a elaboração de cartilhas e de cursos presencial e por plataforma virtual, que fazem parte dos cuidados nas intervenções.
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    Dissertação
    Benefícios da técnica de air stacking em sujeitos com esclerose lateral amiotrófica
    (2016-02-16) Nóbrega, Antonio José Sarmento da; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; ; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; ; http://lattes.cnpq.br/5986468588038833; Gualdi, Lucien Peroni; ; http://lattes.cnpq.br/3486514016305167; Britto, Raquel Rodrigues;
    INTRODUÇÃO: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa caracterizada por fraqueza muscular progressiva da musculatura periférica e respiratória. O acometimento muscular respiratório gera fraqueza, reduzindo a expansibilidade pulmonar e diminuindo a capacidade de produzir tosse, favorecendo aumento da morbidade e mortalidade associadas a infecções respiratórias agudas. A técnica de Air Stacking (AS) favorece a insuflação pulmonar que pode resultar na expansão do pulmão, otimização da pressão de retração pulmonar, aumento do pico de fluxo de tosse (PFT) e eliminação de secreção. OBJETIVOS: Os objetivos foram divididos entre dois estudos: Estudo 1) Realizar um protocolo prévio para análise e descrição das variações no PFT, distribuição dos volumes na parede torácica (PT) e seus compartimentos (Caixa torácica pulmonar - CTp, Caixa torácica abdominal - CTa e abdômen - AB), padrão respiratório e índice de velocidade de encurtamento dos músculos respiratórios antes e após a técnica de AS em sujeitos jovens saudáveis adotando a postura de 45o de inclinação de tronco; Estudo 2) Avaliar e comparar os efeitos agudos da aplicação da técnica de AS nas variações do PFT e volumes da PT em sujeitos com ELA versus saudáveis pareados e observar a segurança da utilização da técnica, por meio da Pletismografia Optoeletrônica (POE) utilizando a postura de 45o de inclinação de tronco. METODOLOGIA: Para estudo 1 foram avaliados indivíduos saudáveis alocados em um único grupo. Para o estudo 2, sujeitos com ELA foram alocados no grupo experimental (GE) e sujeitos saudáveis pareados quanto a idade, gênero e índice de massa corpórea foram alocados no grupo controle (GC). Em ambos estudos, os sujeitos foram avaliados quando a função pulmonar, força muscular respiratória, PFT, volumes da PT, padrão respiratório e índice de velocidade de encurtamento dos músculos respiratórios e distribuição em seus compartimentos antes (PreAS) durante (AS) e após (PósAS) a técnica de AS. RESULTADOS: No estudo 1 foram avaliados 20 sujeitos saudáveis e observados aumentos (média ± desvio padrão) significantes no PFT (1,76 ± 0,08 L/s, p < 0,05), nos momentos AS e PósAS comparado com PreAS; Capacidade inspiratória (CI) (~600 ± 0,15 ml), sendo maior entre os momentos CIM e CIpre; Variação de volume da PT e volume inspiratório final (ΔVif) (p < 0,0001), sendo maiores nos compartimentos da CTp e CTa; Volume minuto (VE) (p < 0,0001) e índice de velocidade dos músculos inspiratórios (p < 0,0001), expiratórios (p < 0,0001) e diafragma (p < 0,0005). No Estudo 2 foram avaliados 18 sujeitos (9 com ELA). Na análise intragrupo foram observados aumentos significativos (p < 0.0005) no PFT (4,4 ± 2,2L vs 7 ± 4,1L/s; 7,6 ± 3,1L vs 11,6 ± 4,5L/s) e CI (1,7 ± 0,4L vs 2,2 ± 0,6L; 3,1 ± 0,6L vs 3,6 ± 0,9L) entre os momentos AS e PreAS dos grupos GE e GC, respectivamente. Análise intergrupo mostrou que este aumento do PFT e da CI (59% e 29,4%, respectivamente) foi significantemente maior (p < 0,0001) no GE. A contribuição em volume dos compartimentos da PT para a CI ocorreu de formas diferentes em ambos os grupos. Durante a realização da técnica, foi observado que o compartimento AB obteve uma maior contribuição (0,69 ± 0,2 vs 0,92 ± 0,4L) para o aumento da CI no GE (p < 0,005); diferentemente do GC, onde a maior contribuição (1,8 ± 0,5 vs 2,2 ± 0,5L) foi observada no compartimento CT (p = 0.004). Com relação a capacidade vital, somente o GE obteve aumentos após a realização da técnica (1,8 ± 0,5 vs 2,2 ± 0,7, p < 0,05). CONCLUSÃO: Nos presentes estudos a técnica de AS mostrou ser segura e eficaz no aumento do PFT e volumes pulmonares. Nos sujeitos saudáveis a técnica talvez atue aumentando a complacência pulmonar, diferentemente dos sujeitos com ELA que provavelmente atue no recrutamento alveolar ventilando as áreas pulmonares mais distais, antes hipoventiladas.
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    Tese
    Comparação do desempenho cardiopulmonar, metabólico, da cinética de oxigênio e da ventilação de mulheres obesas durante testes de esforço cardiopulmonar em esteira e bicicleta ergométrica
    (2018-04-26) Cruz, Nicole Soares Oliver; Bruno, Selma Sousa; ; ; Nóbrega, Antonio José Sarmento da; ; Souza, Gerson Fonseca de; ; Campos, Shirley Lima; ; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti;
    Introdução: Testes de esforço cardiopulmonar máximo (TECP) realizados em bicicleta ou esteira ergométrica medem de forma objetiva a capacidade funcional e quantificam a limitação ao exercício. Nestes testes, a análise do consumo de oxigênio no pico da atividade (VO2PICO) e do limiar ventilatório (LV), são medidas úteis para avaliar o desempenho cardiorrespiratório em diversas populações. Diversos protocolos de exercício utilizando bicicleta ou esteira ergométrica são usados para avaliação do desempenho, entretanto, para indivíduos obesos, não se sabe qual dos ergômetros promove maior desgaste físico, qual melhor avalia a performance física destes sujeitos e ainda possui maior aceitabilidade por esses indivíduos. Além disso, para esta população, pouco ainda é conhecido sobre o comportamento da cinética de oxigênio e da ventilação, ou seja, sua taxa de incremento (ͲVO2 e ͲVE) e o entendimento dos sistemas de energia durante o esforço utilizando diferentes tipos de exercício (caminhada x ciclismo). Objetivos: comparar o desempenho cardiorrespiratório, metabólico, a cinética de oxigênio e da ventilação de mulheres obesas durante testes de esforço cardiopulmonar utilizando esteira convencional e bicicleta ergométrica por meio de protocolos incrementais de rampa e de testes de carga constante em duas diferentes intensidades de exercício. Materiais e Método: A amostra foi composta por 40 obesas voluntárias, baseado em cálculo amostral, randomizadas em dois grupos de 20 obesas cada que realizaram TECP em esteira ou bicicleta. Foi realizada avaliação clínica, antropométrica e de adiposidade (Peso, Altura, IMC-índice de massa corporal, IAC-índice de adiposidade corporal, RCQ-relação cintura-quadril, CQ-circunferência quadril, CC-circunferência cintura, CP-circunferência pescoço) e espirométrica (CVFcapacidade vital forçada, VEF1-volume expiratório forçado no 1° segundo, PFE-pico de fluxo expiratório, VVM-ventilação voluntária máxima). Em ambos os testes foram tomadas as medidas ventilatórias (VE-ventilação por minuto, VE/VO2-equivalente ventilatório de oxigênio, VE/VCO2-equivalente ventilatório de dióxido de carbono, RER-razão de troca gasosa) e metabólicas (VO2-consumo de oxigênio, VCO2-produção de dióxido de carbono) dos gases expirados (breath-by-breath) com sistema de análise de gases respiratórios (CortexBiophysik-Metamax3B), além das variáveis de percepção de esforço (fadiga e dispneia – Borg6- 20), de FCmax (Frequência cardíaca máxima) e pressões arterial sistólica e diastólica. Prosseguindo com o protocolo de avaliação, em um segundo momento, 30 obesas realizaram dois testes de carga constante com intensidades distintas (25%< LV e 25% > LV), com descanso de 30 minutos entre os testes, para avaliação da cinética de oxigênio e da ventilação. Nestes, foram tomadas as medidas da cinética como o tempo de atraso(TA), taxa de incremento (Ͳ) do VO2 e VE e amplitude (A). Foi utilizado o software Sigma Plot 11.0 para análise da cinética e o software Statistic 10.0 para a análise estatística dos demais desfechos, sendo atribuído um nível de significância de 5% para testar as hipóteses. Resultados: a amostra estudada apresentou alto grau de obesidade (IMC= 43,5±6,6kg/m², porém sem distúrbios ventilatórios presentes. Ambos os grupos apresentaram homogeneidade com relação as suas características antropométricas e ventilatórias. Durante TECP incremental, foram as obesas do grupo esteira (GE) que possuíam maior resposta cardiopulmonar e metabólica vista pelo VO2pico (18,1±3,3ml/kg/min x 12,2±2,1 ml/kg/min) e VEpico (62,9±13,5L x 42,1±8,3L) com p<0,05. Entretanto, foi este mesmo grupo que interrompeu o TECP mais precocemente (153,4s), e com uma menor reserva ventilatória (42,3±19,4L x 58,7±27,1L) quando comparado ao grupo bicicleta (GB). Correlações existentes entre as medidas antropométricas com as variáveis de desempenho entre os grupos, observou que apenas o GE teve o desempenho final do teste influenciado pelas medidas antropométricas como peso (r=-0,56, p=0,01) e IMC (r=-0,55, p=0,02). Analisando a cinética de oxigênio e da ventilação, em teste infra limiar, foi encontrada diferença (p<0.05) para o VO2 estado estável(VO2SS), onde o GE apresentou aumento do VO2SS em relação ao GB (GE=1.144L/min, GB=0.905L/min; p<0.05). Já no teste supra LV, observamos um maior componente lento da VE (CLVE) para as obesas do GE (GE=10.0L.min1 , GB=5,2L.min-1 ; p=0.02). Conclusão: em TECP ficou evidente em nossa amostra que a obesidade parece influenciar mais negativamente o teste realizado em esteira, fazendo com que as obesas interrompam este teste mais precocemente, necessitando de um maior consumo de oxigênio e resposta ventilatória para finalizar o exercício. Para a cinética de oxigênio e da ventilação, aparentemente o tipo de exercício realizado não influenciou a resposta da curva de VO2 e VE quando o exercício foi realizado infra LV. Entretanto, para o teste supra LV, um adicional componente ventilatório (CLVE) foi necessário para que as obesas conseguissem finalizar a atividade, sugerindo que esta atividade torna-se mais difícil para esta população.
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    Dissertação
    Comportamento da atividade elétrica muscular e desempenho de asmáticos durante o Incremental Shuttle Walking Test e Teste Glittre-AVD
    (2017-02-24) Cavalcanti, Jéssica Diniz; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; Gualdi, Lucien Peroni; ; http://lattes.cnpq.br/3486514016305167; ; ; http://lattes.cnpq.br/0195344159540527; Silva Júnior, Rubens Alexandre da; ; http://lattes.cnpq.br/5152647954949893
    Os indivíduos asmáticos apresentam prejuízos tanto da função muscular respiratória, devido as modificações da mecânica ventilatória, quanto periférica, ocasionada pela alterações metabólicas com redução da capacidade oxidativa. Tais condições resulta em aumento da dispneia e fadiga. Como esses músculos são ativados durante atividades cotidianas nessa população é indeterminado. O presente trabalho teve como objetivo analisar o comportamento da atividade elétrica dos músculos respiratórios e periféricos e o desempenho nos testes de exercício: Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) e o teste Glittre-AVD, em indivíduos asmáticos versus indivíduos não-asmáticos. Participaram indivíduos com diagnóstico clínico de asma, de ambos os sexos, com idade entre 20 e 50 anos, doença controlada, índice de massa corporal (IMC) abaixo de 30 kg/m², não-fumantes e indivíduos não asmáticos pareados por idade, sexo e IMC. Após avaliação inicial, todos os participantes foram submetidos a dois testes de exercício: ISWT e o teste Glittre-AVD. Durante os testes, foram avaliados os músculos esternocleidomastóide (ECOM), escaleno (ESC), reto abdominal (RA) e reto femoral (RF) para o ISWT e ESC, RA, RF e o músculo deltoide médio (DM) para Glittre-AVD, através da eletromiografia de superfície (EMGs). A análise estatística foi feita pelo programa estatístico GraphPad Prism versão 6.0, para p<0,05. Foi utilizado o teste Shapiro-Wilk para normalidade das variáveis estudadas. O teste Mann-Whitney para análise intergrupo das variáveis cardiovasculares, respiratórias e Borg (dispneia e fadiga). Para análise intergrupo da atividade elétrica dos músculos estudados, foi utilizado o teste “t” não – pareado, para o ISWT, e teste Mann-Whitney para o Glittre-AVD. Dezesseis pacientes asmáticos compuseram o Grupo Asma (GA) e 10 sujeitos não-asmáticos o Grupo Controle (GC). A amostra do GA vs GC apresentaram: idadeanos: 35,31± 11,31 vs 34,70±15,61, IMCkg/m2: 24,49±4,15 vs 22,34±1,797, VEF1%: 78,74±17,41 vs 90,84±7,74 (p<0,01), VEF1/CVF%predito: 84,46±12,53 vs 100,6±8,43 (p<0,01), respectivamente. Não houve diferença na sintomatologia relatada de dispneia e fadiga em membros inferiores, variáveis cardiorrespiratórias e capacidade inspiratória, entre os grupos, ao final de cada teste. Em relação ao desempenho no ISWT, o GA percorreu uma distância menor que o GC (p<0,05). Para o teste Glittre-AVD, o GA executou o teste com quase 1 minuto a mais comparada ao GC (p<0,05). A análise da EMGs durante o ISWT demonstrou aumento da atividade elétrica dos músculos avaliados de maneira coordenada e similar, em ambos os grupos, com diferença significativamente maior apenas para ECOM do GC em 100% do teste (p<0,05). No Glittre-AVD não houve diferença de ativação para os músculos ESC e DM. Os músculos RA e RF exibiram uma maior ativação no GC, porém sem diferença significativa. Nossos resultados sugerem que durante os testes de exercício ISWT e Glittre-AVD, os pacientes asmáticos apresentam atividade eletromiográfica coordenada e similar aos indivíduos saudáveis, entretanto com menor desempenho em ambos os testes.
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    TCC
    Correlação entre a função pulmonar e o teste de caminhada de seis minutos em pacientes com hipertensão pulmonar
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-13) Holanda, Anna Beatriz Fontes de; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; Cardoso, Natália Lopes; http://lattes.cnpq.br/9048612791567278; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131; http://lattes.cnpq.br/4312539190735961; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131; Batista, Ilsa Priscila dos Santos; http://lattes.cnpq.br/3019653138549676; Sá, Joceline Cássia Ferezini de; http://lattes.cnpq.br/7269633182667176
    Introdução: A Hipertensão Pulmonar (HP) consiste em uma condição de saúde heterogênea, que envolve diferentes alterações hemodinâmicas que afetam a circulação pulmonar, as quais ocasionam um aumento da pressão arterial pulmonar média (PAPm) ≥ 20 mmHg em repouso. Os pacientes com HP apresentam como sintomatologia principalmente a dispneia aos esforços, fadiga e fraqueza muscular, o que afeta diretamente a funcionalidade do sujeito. Apesar de muitos pacientes apresentarem alteração na função pulmonar, ainda são escassos os estudos que correlacionam com o desempenho funcional. Objetivo: Analisar a correlação entre os valores da função pulmonar (espirometria e pressões respiratórias máximas) com o desempenho no teste da caminhada dos 6 minutos (TC6M) em pacientes com HP. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo transversal observacional analítico, com pacientes diagnosticados com HP, com idade acima de 18 anos, acompanhados pelo ambulatório de pneumologia e/ou cardiologia do HUOL/UFRN e sem exacerbação do quadro clínico nos últimos três meses. A avaliação foi realizada em dois momentos, o primeiro dia compreendeu a avaliação clínica antropométrica e os testes de função respiratória (espirometria e pressões respiratórias máximas), enquanto no segundo dia foi realizado o TC6M. Resultados: No total 15 mulheres foram avaliadas, com idade média de 43 anos (43,47 ± 14,58), classificadas como HP tipo I (14) ou HP tipo IV (1), e funcionalmente (WHO-FC) 11 como classe II, 3 como classe III e apenas uma como classe I. Na análise da correlação entre as variáveis de função pulmonar com a distância percorrida no TC6M, foi observada uma correlação moderada positiva com a VVM% (r = 0,54 e p = 0,03) e a PEmáx (r = 0,55 e p = 0,03). Não foram encontradas correlações significativas com as demais variáveis. Conclusão: Pacientes com HP manifestam diminuição nos valores de função pulmonar concomitantemente a redução do desempenho no TC6M, o que pode indicar que alterações de resistência e força da musculatura respiratória também podem expressar a piora clínica da doença, como também ser um marcador para estratificação de risco na HP.
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    Tese
    Desenvolvimento tecnológico de dispositivo de treinamento do ciclo respiratório (TCR) e evidências sobre treinamento de músculos inspiratórios na doença pulmonar obstrutiva crônica
    (2016-12-12) Oliveira, Palomma Russelly Saldanha de Araújo; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; ; http://lattes.cnpq.br/3587016652365904; Bruno, Selma Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; ; Velloso, Marcelo; ; http://lattes.cnpq.br/0336369177165175; Probst, Vanessa Suziane; ; http://lattes.cnpq.br/2308564998895268
    Os músculos respiratórios constituem um dos pilares essenciais da ventilação. Alterações na sua estrutura e morfologia em sujeitos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) podem influenciar sintomas e sinais clínicos como dispneia, tosse ineficaz, intolerância ao exercício e insuficiência respiratória. O Treinamento Muscular Respiratório (TMR), especialmente dos músculos inspiratórios na modalidade limiar de carga pressórica, tem sido utilizado há mais de 30 anos como terapia coadjuvante em indivíduos saudáveis e pacientes com DPOC. Ampla variedade de dispositivos para TMR estão disponíveis comercialmente, porém são importados, possuem custo elevado e suas características são destinadas ao treino individual de grupos musculares ou possuem ajustes de cargas inadequados para pacientes com DPOC. Embora, diversas revisões sistemáticas tenham sido realizadas desde 1992 acerca do Treinamento Muscular Inspiratório (TMI) em sujeitos com DPOC e postuladas algumas evidências sobre o TMI, falhas metodológicas na estratégia de busca das revisões prévias e a baixa qualidade metodológica dos estudos incluídos contribuíram para o estabelecimento de uma evidência volátil sobre os benefícios do TMI. Objetivos: desenvolver um dispositivo de Treinamento do Ciclo Respiratório (TCR), integrado para músculos inspiratórios e expiratórios; verificar os efeitos agudos de diferentes combinações de cargas inspiratórias e/ou expiratórias sobre a atividade muscular respiratória, cinemática da caixa torácica e dinâmica dos volumes pulmonares em sujeitos saudáveis com dispositivo semelhante ao desenvolvido; bem como verificar as evidências do TMI sobre a dispneia e capacidade do exercício em sujeitos com DPOC. Metodologia: envolveu três modalidades de pesquisa: i) o desenvolvimento tecnológico do dispositivo de TCR, ii) estudo transversal e iii) revisão sistemática associada à metanálise. Resultados: i) criação de um produto de inovação tecnológica aplicado à saúde, denominado “Equipamento de Treinamento do Ciclo Respiratório (TCR) com resistência tipo limiar de carga pressórica”, com depósito de patente de invenção no INPI (BR 1020160253047); ii) mediante estudo transversal, o equipamento comercialmente disponível para treinamento de músculos inspiratórios e/ou expiratórios não é capaz de deflagrar adequadamente aumento na atividade elétrica dos músculos respiratórios, embora provoque alterações nos volumes correntes da parede torácica e seus compartimentos; e iii) artigo científico intitulado “Inspiratory muscle training for Chronic Obstructive Pulmonary Disease” evidenciando que, embora o TMI combinado ao cuidado padronizado sozinho versus cuidado padronizado sozinho proporcione melhora na qualidade de vida e que TMI combinado à Reabilitação Pulmonar versus Reabilitação Pulmonar induza à redução na dispneia em sujeitos com DPOC, não há evidência conclusiva para suportar ou refutar o TMI em pacientes com DPOC. Conclusão: A presente pesquisa substancia a necessidade de construção de um novo equipamento de TMR para músculos inspiratórios e expiratórios, bem como fornece subsídios para o desenvolvimento de estudos futuros para investigação de uma nova modalidade de TMR, denominada TCR, com produção de conhecimento na área de biotecnologia. Adicionalmente, contribui para tomada de decisão clínica, política e financeira sobre a inclusão ou não do TMI como modalidade terapêutica para sujeitos com DPOC.
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    Dissertação
    Distribuição das internações hospitalares por doenças cardiovasculares e respiratórias na população brasileira
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-02-25) Fonseca, Luiza Gabriela de Araújo; Gualdi, Lucien Peroni; ; ; http://lattes.cnpq.br/2552186201007979; Lima, Illia Nadinne Dantas Florentino; ; Fonseca, Jessica Danielle Medeiros da; ; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti;
    Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por milhões de internações hospitalares e óbitos em todo o mundo. Foram desenvolvidas estratégias de controle e enfrentamento pela organização mundial da saúde e diversos países, incluindo o Brasil. Objetivo: Analisar a distribuição das internações e óbitos hospitalares na população brasileira por doenças cardiovasculares e respiratórias entre os anos de 2008 e 2019. Métodos: Estudo descritivo longitudinal com dados secundários do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Indivíduos com idade entre 20 a maior que 80 anos foram agrupados de acordo com região, sexo e faixa etária. Os dados foram analisados no software GraphPad Prism versões 6.0 e o nível de significância estabelecido foi de 5%. Resultados: Foram observadas 13.380.119 internações hospitalares por doenças cardiovasculares (DCV), entre 2008 e 2019, sendo mais prevalente no sexo masculino (p=0,632), e diagnóstico principal de insuficiência cardíaca (20,68%). Alem disso, foi observada maior taxa de internação na população entre 50 e 79 anos de idade (p<0,0001) e na região sul (p<0,0001). Foram observados 1.058.953 óbitos hospitalares por DCV e taxa de mortalidade de 7.91/100 internações. Quanto as doenças respiratórias, foram registradas 8.448.442 internações hospitalares, entre 2008 e 2019, sendo mais incidente no sexo masculino (p=0,387), e diagnóstico principal de pneumonia (52,80%). Ainda foi observada maior incidência na faixa-etária de 70 e 79 anos (p<0,0001) e maior taxa de internação na região sul (p<0,0001). Foram registrados 991.937 óbitos por DR e taxa de mortalidade de 11,74/100 internações. Conclusão: As doenças cardiovasculares e respiratórias afetam a população brasileira de maneira ativa, representando média na taxa de internação hospitalar de 841/100 mil habitantes e 515,1/100 mil habitantes, respectivamente. Foi observada redução de 10% na taxa de internação hospitalar por DCV e redução de 17% nas DR. Além do aumento progressivo com a idade, afetam principalmente as regiões sul e sudeste.
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