Navegando por Autor "Fonseca, Jessica Danielle Medeiros da"
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Tese Confiabilidade dos testes de pressão respiratória nasal em adultos jovens saudáveis(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-08-31) Lima, Jackson Cláudio Costa de; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; https://orcid.org/0000-0003-4938-7018; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; http://lattes.cnpq.br/0508814918487405; Silva, Ana Aline Marcelino da; Fonseca, Jessica Danielle Medeiros da; https://orcid.org/0000-0002-1782-2217; http://lattes.cnpq.br/5814213154950453; Otto-yanes, Matias; Oliveira, Palomma Russelly Saldanha de AraújoIntrodução: os testes de pressão inspiratória nasal (SNIP) e pressão expiratória nasal (SNEP) são métodos importantes usados para avaliar a força de músculos inspiratórios e expiratórios em diferentes populações, pois são medidas simples, práticas e de fácil execução. A confiabilidade e reprodutibilidade do SNIP e SNEP em adultos ainda são desconhecidas. Objetivo: estabelecer a confiabilidade dos testes SNIP e SNEP em adultos jovens saudáveis e discorrer sobre a quantidade necessária de manobras de cada teste para obter dados reprodutíveis. Métodos: foi realizado um estudo observacional analítico de corte transversal com indivíduos saudáveis, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 29 anos. O protocolo utilizado consistiu em duas sequências de avaliações, conforme randomização simples dos testes. Sequência 1 - (PImax + SNIP1-20) e (PEmax + SNEP1-20). Sequência 2 - (PEmax + SNEP1-20) e (PImax + SNIP1-20). Cada voluntário realizou 20 testes SNIP e SNEP com intervalo de 30 segundos entre as manobras. A confiabilidade e reprodutibilidade foram medidas através do coeficiente de correlação intraclasse (CCI), erro padrão de mensuração (EPM) e a mínima mudança detectável (MMD) entre a medida mais alta e a primeira manobra reprodutível. Resultados: foram recrutados 49 participantes, dos quais 17 foram excluídos. A amostra deste estudo foi composta por 32 sujeitos, idade média de 23 anos, com distribuição paritária de homens e mulheres. O CCI SNIP em ambos os sexos foi 0,992. Os homens apresentaram EPM 2,074 e MMD 5,747. As mulheres apresentaram EPM 1,152 e MMD 3,193. Considerando a amostra total, o CCI foi 0,994 com EPM 1,820 e MMD 5,043. O CCI SNEP foi 0,877 em homens (EPM 7,660 e MMD 21,231) e 0,957 nas mulheres (EPM 6,115 e MMD 16, 950). Considerando toda a amostra, o CCI foi 0,950 com EPM 6,031 e MMD 16,716. Além disso, 60% dos SNIP mais altos ocorreram entre a 11ª e a 20ª manobras em homens e mulheres. Nos homens, 55% dos maiores SNEP ocorreram entre a 11ª e a 20ª manobras; esse valor foi de 50% nas mulheres. Conclusão: SNIP apresentou confiabilidade excelente em ambos os sexos. SNEP apresentou confiabilidade boa nos homens e excelente nas mulheres. Os resultados mostram que SNIP e SNEP são testes confiáveis e reprodutíveis para avaliar indivíduos adultos saudáveis. Mais estudos são necessários a fim de ampliar a aplicação destes métodos em diferentes populações. Como limitações do estudo foram incluídas: amostra pequena e um possível risco de viés (as avaliações e análises de dados não foram cegas) e dados não extrapolados para população idosa ou pessoas com envolvimento neuromuscular.Dissertação Distribuição das internações hospitalares por doenças cardiovasculares e respiratórias na população brasileira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-02-25) Fonseca, Luiza Gabriela de Araújo; Gualdi, Lucien Peroni; ; ; http://lattes.cnpq.br/2552186201007979; Lima, Illia Nadinne Dantas Florentino; ; Fonseca, Jessica Danielle Medeiros da; ; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti;Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por milhões de internações hospitalares e óbitos em todo o mundo. Foram desenvolvidas estratégias de controle e enfrentamento pela organização mundial da saúde e diversos países, incluindo o Brasil. Objetivo: Analisar a distribuição das internações e óbitos hospitalares na população brasileira por doenças cardiovasculares e respiratórias entre os anos de 2008 e 2019. Métodos: Estudo descritivo longitudinal com dados secundários do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Indivíduos com idade entre 20 a maior que 80 anos foram agrupados de acordo com região, sexo e faixa etária. Os dados foram analisados no software GraphPad Prism versões 6.0 e o nível de significância estabelecido foi de 5%. Resultados: Foram observadas 13.380.119 internações hospitalares por doenças cardiovasculares (DCV), entre 2008 e 2019, sendo mais prevalente no sexo masculino (p=0,632), e diagnóstico principal de insuficiência cardíaca (20,68%). Alem disso, foi observada maior taxa de internação na população entre 50 e 79 anos de idade (p<0,0001) e na região sul (p<0,0001). Foram observados 1.058.953 óbitos hospitalares por DCV e taxa de mortalidade de 7.91/100 internações. Quanto as doenças respiratórias, foram registradas 8.448.442 internações hospitalares, entre 2008 e 2019, sendo mais incidente no sexo masculino (p=0,387), e diagnóstico principal de pneumonia (52,80%). Ainda foi observada maior incidência na faixa-etária de 70 e 79 anos (p<0,0001) e maior taxa de internação na região sul (p<0,0001). Foram registrados 991.937 óbitos por DR e taxa de mortalidade de 11,74/100 internações. Conclusão: As doenças cardiovasculares e respiratórias afetam a população brasileira de maneira ativa, representando média na taxa de internação hospitalar de 841/100 mil habitantes e 515,1/100 mil habitantes, respectivamente. Foi observada redução de 10% na taxa de internação hospitalar por DCV e redução de 17% nas DR. Além do aumento progressivo com a idade, afetam principalmente as regiões sul e sudeste.Tese Efeitos agudos de diferentes posicionamentos sobre as medidas de pressões respiratórias e ativação eletromiográfica dos músculos respiratórios em indivíduos com Distrofia Muscular de Duchenne e em indivíduos saudáveis(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-23) Silva, Lailane Saturnino da; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; https://orcid.org/0000-0003-4938-7018; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; http://lattes.cnpq.br/6422067872573711; Farias, Catharinne Angélica Carvalho de; Samora, Giane Amorim Ribeiro; Fonseca, Jessica Danielle Medeiros da; Florêncio, Rencio BentoIntrodução: A influência da posição corporal na ventilação tem sido estudada por décadas, tanto em indivíduos saudáveis quanto em pacientes com diferentes condições respiratórias. A capacidade do sistema neuromuscular de gerar força é influenciada por diversos fatores e as mudanças na postura têm o potencial de alterar o comprimento e a posição dos músculos respiratórios, afetando a sua função e sua capacidade de gerar tensão e força. Na Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) a progressão da doença determinam modificações, estruturais, anatômicas e funcionais que impactam na força dos músculos respiratórios. Essa tese, que integra dois artigos como produtos, teve como objetivos no Estudo 1: Avaliar a influência das posições corporais sentada, supino com a cabeceira elevada a 45º e supino e a atividade elétrica dos músculos respiratórios durante as medidas das pressões Inspiratória Máxima (PImáx), Expiratória Máxima (PEmáx), Inspiratória Nasal (SNIP) e Expiratória Nasal (SNEP) em sujeitos autodeclarados saudáveis. E teve como objetivos no estudo 2: Avaliar a influência das posições corporais sentada e supino com a cabeceira elevada a 45º e a atividade elétrica dos músculos respiratórios durante as medidas das pressões Inspiratória Nasal (SNIP) e Expiratória Nasal (SNEP) em sujeitos com DMD versus saudáveis pareados. Métodos: O Estudo 1 se deu nas posições: sentada, supino 45º e supino em sujeitos autodeclarados saudáveis e foi avaliada a ativação dos músculos respiratórios: esternocleidomastodeo (ECM), escaleno (ESC), reto abdominal (RA) e e intercostais (IT), por meio da Eletromiografia de superfície (EMGs), durante as manobras de PImáx, PEmáx, SNIP e SNEP. O Estudo 2 se deu nas posições sentada e supino 45º, onde foi avaliada a ativação dos músculos respiratórios: esternocleidomastodeo (ECM), escaleno (ESC), reto abdominal (RA) e oblíquo externo (OE), por meio da Eletromiografia de superfície (EMGs), durante as manobras de SNIP e SNEP em indivíduos com DMD, grupo Duchenne (GD), pareados com sujeitos saudáveis, grupo controle (GC). Resultados: No Estudo 1 foram avaliados 10 indivíduos saudáveis, igualmente divididos entre cinco homens e cinco mulheres. Neste grupo os valores de SNIP e SNEP foram significativamente maiores na posição sentada em relação à posição supina (P<0,05). A atividade dos IT foi maior durante as manobras de PImáx, PEmáx e SNEP na posição sentada (P<0,05). Além disso, a atividade do RA foi maior nesta posição durante as manobras de PImáx e SNEP (P<0,05). No Estudo 2 foram avaliados 15 indivíduos com DMD, 4 foram excluídos, restando 11 sujeitos que compuseram o GD sendo pareados com 11 sujeitos saudáveis. Os sujeitos do GD apresentaram menores valores de SNIP e SNEP em comparação ao GC (P<0,05), a atividade eletromiográfica em ECOM, ESC e RA durante as manobras foi menor no GD versus GC na posição sentada, e menor no RA na posição supino 45º comparando os mesmos grupos (P<0,05). Nas análises intragrupo, a ativação eletromiográfica em ECOM, ESC e RA foi maior na posição sentada do que na posição supino 45º no GD (P<0,05). No GC a a ativação eletromiográfica no ECOM foi maior na posição sentada do que na posição supino 45º (P<0,05). Conclusão: Nossos resultados demonstram que, tanto em indivíduos com DMD quanto em sujeitos saudáveis, as pressões geradas nas manobras de SNIP e SNEP, quanto a atividade eletromiográfica em todas as manobras são favorecidas quanto mais ereto o tronco.Artigo Effects of positioning on cough peak flow and muscular electromyographic activation in duchenne muscular dystrophy(Respiratory Care, 2020) Dourado Junior, Mário Emílio Teixeira; Marques, Layana; Santos, Ilsa Priscila; Marcelino, Ana Aline; Fonseca, Jessica Danielle Medeiros da; Aliverti, Andrea; Sarmento, Antonio; Resqueti, Vanessa Regiane; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; https://orcid.org/0000-0002-9462-2294Advanced stages of Duchenne muscular dystrophy (DMD) result in muscle weakness and the inability to generate an effective cough. Several factors influence the effectiveness of cough in patients with DMD. The aim of this study was to assess whether differences in positioning affect cough peak flow (CPF) and muscular electromyographic activation in subjects with DMD compared with paired healthy subjects. METHODS: Optoelectronic plethysmography and surface electromyography were used to assess chest wall volumes, chest wall inspiratory capacity, CPF, breathing pattern, and electromyographic activity of sternocleidomastoid, scalene, rectus abdominis, and external oblique muscles during inspiratory and expiratory cough phases in the supine position, supine position with headrest raised at 45 , and sitting with back support at 80 in 12 subjects with DMD and 12 healthy subjects. RESULTS: Subjects with DMD had lower CPF (P < .01) in comparison to control subjects in all positions; the DMD group also exhibited lower CPF (P 5 .045) in the supine position versus 80 . Moreover, the relative volume contributions of the rib cage and abdominal compartments to tidal volume modified significantly with posture. The electromyographic activity during inspiratory and expiratory cough phases was lower in subjects with DMD compared to healthy subjects for all evaluated muscles (P < .05), but no significant differences were observed with posture change. CONCLUSIONS: In subjects with DMD, posture influenced CPF and the relative contribution of the rib cage and abdominal compartments to tidal volume. However, muscular electromyographic activation was not influenced by posture in subjects with DMD and healthy subjects.Tese Força muscular respiratória, valores de referência, características psicométricas e aplicabilidade clínica em crianças saudáveis(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-03) Silva, Ana Aline Marcelino da; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; 02357307935; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131; http://lattes.cnpq.br/0438262999499855; Bruno, Selma Sousa; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210; Farias, Catharinne Angélica Carvalho de; http://lattes.cnpq.br/8874874519790126; Fonseca, Jessica Danielle Medeiros da; http://lattes.cnpq.br/5814213154950453; Jorge, Luciana Maria Malosa Sampaio; http://lattes.cnpq.br/2970138065407046Introdução e Objetivos: A avaliação da mecânica, estrutura e função muscular respiratória é essencial tanto na pesquisa quanto na prática clínica. Estas medidas são úteis principalmente em pacientes com sintomas respiratórios e doenças neuromusculares, contribuindo com o diagnóstico, eficácia do tratamento e seguimento dos pacientes. É fundamental conhecer os valores de normalidade em populações saudáveis para que possamos observar em determinadas condições patológicas a presença da redução da força dos músculos respiratórios e quantificá-la de forma objetiva, principalmente na população de crianças em que as variações metodológicas podem influenciar a aquisição dessas medidas. Diante disso, essa Tese teve como objetivo principal avaliar a força dos músculos respiratórios em crianças saudáveis através da pressões respiratórias máximas, inspiratória e expiratória (PImáx e Pemáx, respectivamente) e da pressão inspiratória nasal ao fungar (SNIP), observando diferenças metodológicas e as propriedades psicométricas destas medidas. Para isso, três objetivos foram traçados: 1) Analisar a confiabilidade da manobra SNIP em uma única avaliação e determinar o número de manobras necessárias para alcançar o pico máximo da SNIP em crianças saudáveis de 6 a 11 anos de idade; 2) Estabelecer novos valores de referência das pressões respiratórias máximas em crianças saudáveis de mesma faixa etária; 3) Comparar metodologicamente os valores de referência das pressões respiratórias máximas em crianças saudáveis entre dois estudos brasileiros. Materiais e Métodos: 1) Este estudo transversal incluiu 121 crianças saudáveis com função pulmonar normal, que realizaram de 12 a 20 manobras SNIP, com 30 segundos de descanso entre cada manobra. A confiabilidade foi testada usando o coeficiente de correlação intraclasse (CCI), erro padrão de mensuração (EPM), mínima diferença detectável (MDD) e análise de Bland-Altman para concordância. 2) Foram realizadas no mínimo 3 testes de cada pressão respiratória máxima (PImáx e PEmáx), em 121 crianças saudáveis, com um tempo mínimo de duração da manobra de 1,5 segundos com platô de 1 segundo e descanso de 1 minuto entre os testes. Foi aplicada uma análise de regressão linear múltipla stepwise para PImáx e PEmáx levando em consideração as correlações observadas com as variáveis independentes: idade, peso e sexo. 3) Realizamos comparações de dois estudos desenvolvidos com crianças brasileiras de 6 a 11 anos. Lanza et al. (2015) desenvolveu um estudo multicêntrico e Marcelino et al. (2021) em um único centro. Ambos seguiram as recomendações da American Thoracic Society/European Respiratory Society (ATS/ERS) e Marcelino et al. também seguiu parcialmente as recomendações da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Os dados foram analisados por meio de comparações de dados absolutos e equações de referência entre os estudos, bem como comparações dentro de cada estudo individualmente. Resultados: 1) O CCI e o intervalo de confiança (IC) correspondente entre a medida mais alta e a primeira manobra reprodutível foram 0,752 (0,656 – 0,824), EPM = 10,37 cmH2O e MDD = 28,74 cmH2O. Para crianças de 6 a 7 anos, o CCI foi de 0,669 (0,427 – 0,822), EPM = 10,76 cmH2O e MDD = 29,82 cmH2O; para crianças de 8 a 11 anos, o CCI foi de 0,774 (0,662 – 0,852), EPM = 9,74 cmH2O e MDD = 26,05 cmH2O. Para as meninas, o CCI foi de 0,817 (0,706 – 0,889), EPM = 9,40 cmH2O e MDD = 26,05 cmH2O; para meninos, o CCI foi de 0,671 (0,487 – 0,798), EPM = 11,51 cmH2O e MDD = 31,90 cmH2O. Aproximadamente 80% do total da amostra atingiu o SNIP mais alto antes da 10ª manobra. 2) Meninos alcançaram valores superiores de pressões respiratórias máximas em relação às meninas. As comparações das pressões entre as idades evidenciou aumento das pressões de acordo com as faixas etárias estudadas (6-7, 8-9 e 9-11 anos) com tamanho de efeito moderado para ambas. As variáveis independentes altura, peso, idade e sexo foram positivamente correlacionadas com PImáx, mas apenas idade e sexo persistiram na equação (PImáx = 24,630 + 7,044 * idade (anos) + 13,161 * sexo (0 para meninas e 1 para meninos)). PEmáx se correlacionou positivamente com altura, peso e idade, compondo a equação as variáveis idade nas meninas e peso nos meninos [PEmáx (meninas) = 55,623 + 4,698 * idade (anos) e PEmáx (meninos) = 82,617 + 0,612 * peso (kg)]. 3) Foram avaliadas 428 crianças de 6 a 11 anos (121 por Marcelino et al. e 307 por Lanza et al.). Os dados de ambos os estudos foram solicitados aos autores e posteriormente comparados. Após as análises, Marcelino et al. obtiveram maiores valores de referência para PImáx [88 cmH2O (68,5 - 109) vs 80 cmH2O (64-98)] e PEmáx [96 cmH2O (82 - 117) vs 80 cmH2O (68-92)], bem como estratificado por sexo (p <0,01) e grupos de idade (p <0,001). Lanza et al. apresentaram menores intervalos de confiança 95% em ambos os valores de pressões estratificados por sexo quando comparados a Marcelino et al. Ambos os estudos apresentaram tamanhos de efeito moderados a amplos nas amostras divididas por sexo e grupos de idade. Conclusões: 1) A SNIP demonstrou confiabilidade moderada entre as manobras em crianças de 6 a 11 anos; crianças mais velhas e meninas alcançaram o pico da SNIP mais rápido. Portanto, os resultados indicaram que 12 manobras foram suficientes para crianças saudáveis atingirem o pico máximo da SNIP. 2) Este estudo determinou novas equações de referência para pressões respiratórias máximas em crianças saudáveis de 6-11 anos, incluindo variáveis como idade, sexo e peso, utilizando a metodologia específica recomendada pela ATS/ERS e SBPT. 3) Apesar das diferenças metodológicas e da utilização de diferentes manômetros de pressão, ambos foram realizados com metodologias que permitem a aplicação de valores de referência e equações de acordo com os recursos disponíveis, a experiência no manuseio dos equipamentos e o treinamento dos avaliadores na realização das manobras. Conclusão final: De acordo com os resultados dos estudos, determinamos um número confiável de manobras SNIP a serem realizadas (12 manobras), assim como novos valores de referência das pressões respiratórias máximas, considerando a importância de definirmos estes valores de normalidade utilizando metodologias recomendadas e equipamentos que forneçam medidas apropriadas, minimizando ao máximo divergências que ocorrem pela ausência de padronização nos estudos.Dissertação Impacto de um programa de reabilitação cardiovascular no manejo da hipertensão arterial sistêmica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-04-24) Santos, Risonety Maria dos; Lima, Illia Nadinne Dantas Florentino; http://lattes.cnpq.br/9427677288797166; http://lattes.cnpq.br/9991100009052485; Fonseca, Jessica Danielle Medeiros da; https://orcid.org/0000-0002-1782-2217; http://lattes.cnpq.br/5814213154950453; Oliveira Neto, Leônidas deIntrodução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é o principal fator de risco modificável para doenças cardiovasculares e morte prematura. O controle eficaz da HAS necessita do acompanhamento integral do indivíduo na Rede de Saúde, multidisciplinar, e da compreensão e participação ativa do paciente sobre sua condição de saúde e no tratamento. O objetivo deste estudo foi analisar o impacto de um programa de reabilitação cardiovascular no manejo da HAS com ênfase nas medidas não-farmacológicas de intervenção. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, experimental, do tipo ensaio clínico, realizado no Laboratório de Motricidade e Fisiologia Humana da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA). As varáveis avaliadas foram a capacidade funcional e física, através dos testes de caminhada de seis minutos, do degrau de seis minutos e dos questionários Perfil de Atividade Humana e Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão curta. O programa foi composto exercícios aeróbicos e resistidos prescritos de forma individual, supervisionada e com progressão de carga durante 8 semanas. A análise estatística descritiva em média, desvio padrão, frequências absoluta e relativa. E, para comparação entre os dados nos momentos antes e após o programa foram utilizados o Teste t Student ou Wilcoxon para medidas pareadas. Para assumir significância estatística foi adotado valor p <0,05. Resultados: Foram incluídos 15 participantes com diagnóstico de Hipertensão Arterial Sistêmica, com média de idade de 58,5+8,7 anos. Houve um aumento significativo na % do valor previsto do teste de caminhada, 84,1±11,8% vs. 99± 15,7% (Δ=15,7±13,2%), após os exercícios, p<0,0005, assim como houve um aumento significativo na % do valor previsto do teste do degrau, 91,8±29,5% vs. 115,3±37,1% (Δ=23,5±15,7%), após os exercícios, p<0,0001. Além disso, houve melhora na força muscular periférica na flexão de ombro, cotovelo e extensão de joelho da amostra estudada. Conclusões: Os resultados do presente estudo permitem concluir que um programa de exercícios combinados (exercícios aeróbicos + exercícios resistidos), prescritos individualmente, supervisionados e em grupo, com duração de 8 semanas consecutivas, e progressão semanal foi capaz de melhorar capacidade funcional, física, força muscular periférica de indivíduos hipertensos.Tese Métodos de normalização e análise da atividade elétrica dos músculos respiratórios em indivíduos com esclerose lateral amiotrófica e sujeitos saudáveis(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-16) Lima, Thiago Bezerra Wanderley e; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; https://orcid.org/0000-0003-4938-7018; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; http://lattes.cnpq.br/7633205019993454; Nóbrega, Antonio José Sarmento da; Samora, Giane Amorim Ribeiro; Fonseca, Jessica Danielle Medeiros da; Gualdi, Lucien PeroniIntrodução: A eletromiografia de superfície (EMGs) é um dos métodos utilizados para avaliar a atividade elétrica muscular de um indivíduo, seja esta durante repouso, atividade funcional ou exercício. A EMGs pode ser utilizada na avaliação de músculos esqueléticos e respiratórios, em indivíduos em diferentes situações de saúde e doença, possibilitando, assim, uma análise entre diferentes dias, indivíduos e tarefas específicas. A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa, progressiva, que é caracterizada por fraqueza muscular generalizada. Uma das principais causa de morte nesses indivíduos é a fraqueza muscular respiratória, e consequentemente, a insuficiência respiratória. A EMGs se torna um importante recurso a ser utilizado no monitoramento dos músculos respiratórios em indivíduos com ELA, possibilitando entender os padrões de recrutamento muscular e as possíveis disfunções musculares presentes nesses sujeitos. O sinal eletromiográfico pode sofrer influência de fatores intrínsecos e extrínsecos. Diante disso, é importante buscar métodos que tenham como objetivo amenizar a interferência desses fatores, tornando o resultado encontrado o mais fidedigno possível. Uma das alternativas utilizadas para tal processo é a normalização. Ainda não há um consenso na literatura sobre a melhor forma de realizar a normalização do sinal eletromiográfico. Esta tese está dividida em dois capítulos que envolvem os resultados da pesquisa em dois artigos científicos. Os objetivos desta tese foram objetivo do artigo 1: comparar diferentes métodos de normalização do sinal da EMGs de músculos respiratórios em indivíduos com ELA e sujeitos saudáveis; objetivo do artigo 2: analisar a atividade elétrica e variáveis de contração e relaxamento dos músculos esternocleidomastóideo e escaleno durante a manobra de pressão inspiratória nasal (SNIP) em indivíduos com ELA e sujeitos saudáveis a partir da eletromiografia de superfície. Metodologia: 1) trata-se de um estudo transversal, com aprovação no comitê de ética Universitário sob parecer de número 3.127.064, em que participaram 67 sujeitos, sendo 50 do grupo saudáveis e 17 grupo ELA. A atividade elétrica dos músculos esternocleidomastoideo (ECOM), escaleno (ESC), diafragma (DIA), parasternal (PS), intercostal externo (IE), obliquo externo (OE) e reto abdominal (RA) foi analisada durante as manobras de pressão inspiratória máxima (PImáx), pressão nasal inspiratória (SNIP), pressão expiratória máxima (PEmáx) e contração isométrica voluntária máxima do ECOM e ESC (CIVMECOM/ESC) e RA (CIVMRA). As comparações da EMGs foram realizadas levando em consideração a divisão das manobras e dos músculos em inspiratórios e expiratórios. 2) Adicionalmente, durante a manobra de SNIP, foi analisada a atividade elétrica dos músculos ECOM e ESC, bem como as variáveis de tempo de contração (TC), tempo de relaxamento (TR), tempo total (TT) e relação pressão/tempo a partir da EMGs em 24 sujeitos (12 grupo ELA e 12 saudáveis). Resultados: 1) No grupo de saudáveis, os músculos inspiratórios e expiratórios apresentaram uma maior atividade elétrica nas manobras de CIVMECOM/ESC e CIVMRA, respectivamente (p<0.05). Já no grupo ELA, essa atividade foi maior na manobra de SNIP apenas em comparação com a PImáx para os músculos inspiratórios, enquanto que nos músculos expiratórios foi maior na CIVMRA em comparação com a PEmáx (p<0.05). 2) Durante a manobra de SNIP foi observado diferença entre os grupos em relação a atividade elétrica (RMS) do ECOM e ESC, com os sujeitos saudáveis apresentando maiores valores de RMS (p<0.05). Além disso, os indivíduos com ELA apresentaram um maior TC, menor TR e uma diminuição da relação pressão/tempo no músculo ECOM. Conclusão: O método de normalização a partir da CIVM foi aquele em que os músculos respiratórios apresentaram maior atividade elétrica muscular, tanto para o conjunto de manobras consideradas inspiratórias quanto expiratórias em sujeitos saudáveis. Em indivíduos com ELA, a manobra de SNIP parece ser a mais indicada para normalização dos músculos inspiratórios e a CIVM para os músculos expiratórios. Foi observado também que em indivíduos com ELA houve um aumento do TC e diminuição do TR do músculo ECOM, mostrando que a avaliação da EMGs desse músculo pode auxiliar no monitoramento da progressão da doença.Dissertação Teste de caminhada de seis minutos como um marcador de capacidade funcional na Lipodistrofia Generalizada Congênita(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-30) Medeiros, Jorge Luiz Dantas de; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; http://lattes.cnpq.br/0289464804378188; Fonseca, Jessica Danielle Medeiros da; http://lattes.cnpq.br/5814213154950453; Campos, Julliane Tamara Araújo de Melo; http://lattes.cnpq.br/3504274193684794Introdução: A Lipodistrofia Generalizada Congênita (LGC) é uma doença rara caracterizada por desfechos metabólicos como hipertrigliceridemia, hiperinsulinemia, hipoleptinemia, hipoadiponectinemia e diabetes mellitus. Distúrbios cardiovasculares e respiratórios foram observados anteriormente. Considerando os aspectos clínicos dos indivíduos com LGC, especialmente as complicações cardiovasculares, a capacidade funcional pode ser considerada um importante marcador clínico e prognóstico. O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade funcional em indivíduos com LGC, o papel da reposição de metreleptina (MLP) e a ocorrência de doença arterial periférica (DAP) nesta população. Metodologia: estudo de coorte realizado entre 2018 e 2019 com 12 sujeitos com LGC em comparação com um grupo controle de saudáveis. A capacidade funcional e a ocorrência de DAP foram avaliadas por meio do teste de caminhada de seis minutos (TC6) e do índice tornozelo-braquial (ITB), respectivamente. Foram obtidos os diagnósticos genéticos, dados sociodemográficos e antropométricos. Correlações entre parâmetros metabólicos, ITB e TC6 também foram realizadas. Resultados: os indivíduos com LGC apresentaram redução da distância percorrida prevista (DTC6) (p = 0,009) e aumento da frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) após o TC6 em comparação com indivíduos saudáveis (p <0,05). Verificamos que apenas 25% (n = 3) dos sujeitos apresentaram ITB 0,9 e foram classificados como DAP. Os indivíduos com LGC não apresentaram alterações no ITB e na pressão arterial 12 meses após a reposição da MLP, mas caminharam uma DTC6 maior em comparação com o valor basal (p = 0,04). Além disso, as medidas de DTC6 e ITB direito foram positivamente correlacionadas em indivíduos com LGC (p = 0,03). O ITB direito se correlacionou negativamente com glicose, triglicerídeos e VLDL-c (p <0,05). Conclusão: os dados sugerem que indivíduos com LGC tem menor capacidade funcional e somente 25% da amostra tem DAP. Indivíduos com ITB maior apresentaram maior DTC6.