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Navegando por Autor "Ferreira, Leonardo Capistrano"

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    Dissertação
    Análise comparativa dos efeitos da microgravidade, calor e hipóxia no padrão de expressão gênica das plantas: uma abordagem bioinformática
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-04-24) Lima, Rafaela Alves de; Scortecci, Katia Castanho; Medeiros, Nathalia Maíra Cabral de; https://orcid.org/0000-0002-4690-2785; http://lattes.cnpq.br/4808910380593455; http://lattes.cnpq.br/1473262804535396; Varani, Alessandro de Mello; Ferreira, Leonardo Capistrano
    As plantas são submetidas diariamente a mudanças ambientais e devem responder da melhor maneira para tolerar essas modificações. Alterações de gravidade, hipóxia e calor são exemplos de mudanças ambientais que podem gerar o estresse do tipo abiótico, que tem como principais efeitos desencadear uma sinalização oxidativa. Visto que a microgravidade não é uma condição que naturalmente ocorre na Terra, são necessários alguns métodos de exposição que as coloquem em ambientes com gravidade tendendo a zero. O uso de estações espaciais internacionais e voos espaciais são formas de expor a planta a esse tipo de ambiente. Todavia, ainda não há consenso de todos os efeitos que a microgravidade pode desencadear. Assim, comparar estudos de microgravidade com outros fatores ambientais pode aprimorar a compreensão das respostas das plantas à microgravidade. Neste contexto, realizou-se a integração de dados transcriptômicos oriundos de estudos disponibilizados em plataformas de acesso aberto, os quais investigam os impactos do estresse de microgravidade, hipóxia e térmico em plantas. Visto que essas condições ambientais talvez compartilhem uma sinalização oxidativa. O objetivo dessa integração foi de enriquecer o entendimento das respostas vegetais à microgravidade, calor e hipóxia de forma comparada, bem como explorar os efeitos diferenciais e correlacionados da microgravidade em estação espacial internacional e voo espacial. Sendo assim, ferramentas de bioinformática foram empregadas para identificar genes centrais, ontologias e vias metabólicas significativamente ativadas. Para a integração de dados foi realizada uma seleção de acordo com alguns critérios de inclusão e exclusão. Por exemplo, os estudos deveriam conter as condições de experimento bem explicitadas e comparação de plantas com estresse e sem estresse sendo analisados. Por consequência foram selecionados 16 estudos de microgravidade, sendo 11 de estação espacial internacional e 6 de voo espacial, com 10 estudos de estresse térmico e 9 estudos de hipóxia. Esta integração revelou significativa regulação de genes relacionados à biossíntese de clorofila. Esses resultados sugerem que a fotooxidação pode ser um efeito importante nas condições de microgravidade, hipóxia e calor. Esse efeito parece ser independente do tipo de exposição a microgravidade. Foi observado também uma sobreposição na ativação de vias metabólicas antioxidantes: metabolismo de glutationa e biossíntese de fenilpropanoides, demonstrando que as plantas apresentam vias de homeostase redox utilizando diferentes estratégias. O metabolismo primário, especificamente por meio da produção de açúcares como amido e frutose, é significativamente afetado em condições de hipóxia, calor e microgravidade. Esses açúcares são essenciais para a produção de energia, metabolismo do carbono e sinalização da gravidade. Portanto, a sinalização oxidativa desencadeada pela microgravidade, calor e hipóxia afetou de forma significativa a transcrição de gene ligados a produção de clorofila e o metabolismo primário, contudo, este impacto pode ser mitigado por uma atividade antioxidante intensa. A comparação dessas respostas com as provocadas por outros estresses ambientais fornece perspectivas importantes sobre a capacidade adaptativa das plantas em ambientes com força gravitacional diferente. Tal entendimento é crucial para desenvolver estratégias que aumentem a resiliência de cultivos em contextos de agricultura terrestre e espacial.
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    Tese
    Análise cromossômica por microarranjos aplicada à identificação de alterações genômicas em pacientes com fissura lábio palatina
    (2019-11-12) Silva, Heglayne Pereira Vital da; Rezende, Adriana Augusto de; ; ; Luchessi, André Ducati; ; Ferreira, Leonardo Capistrano; ; Araújo, Juliana Forte Mazzeu de; ; Cruz, Aparecido Divino da;
    Fissuras ou Fendas orofaciais (FO) não-sindrômicas consistem em malformações craniofaciais caracterizadas pela presença de espaços ou lacunas anormais no lábio superior, alvéolo e/ou palato, que podem trazer efeitos sobre a fala, audição, aparência e cognição, bem como resultados adversos de longa duração para a saúde e para a integração social. A despeito dos diversos agentes ambientais já identificados, a susceptibilidade genética é, de fato, o componente principal da etiologia das FO não-sindrômicas. No entanto, apesar de décadas de pesquisa genética e dos diferentes tipos de estudos genéticos empregados, ainda não está claro exatamente quantos genes podem controlar o risco ou como eles agem para influenciar o risco de fendas orofaciais. Estudos em larga escala do genoma inteiro utilizando tecnologias de alto rendimento como matrizes de Análise Cromossômica por Microarranjos (CMA) tem se mostrado uma importante ferramenta no estudo de doenças complexas e heterogêneas, pois possibilitam o mapeamento de largas variações estruturais de um genoma de referência incluindo deleções e duplicações, denominadas coletivamente como Copy Number Variations (CNVs). Assim, o presente estudo objetivou identificar e descrever CNVs raras em pacientes com FO não-sindrômicas, utilizando CMA, com o objetivo de explorar a implicação dos genes sobrepostos às CNVs para a etiologia genética das FO. Cinco CNVs raras foram identificadas em cinco pacientes com FO não sindrômicas: uma deleção de 220kb localizada na região 1p12, sobrepondo aos três genes GDAP2, WDR3, SPAG17; uma duplicação de 326kb na região 3p22.3, abrangendo os genes CCR4 e GLB1 e as duplicações nas regiões 4q32.3, 10p14, 15q13.3 sobrepondo aos genes SPOCK3, CELF2, CHRNA7, respectivamente. A duplicação de 440kb no cromossomo 15 envolvendo o gene receptor colinérgico, nicotínico neuronal, polipeptídeo alfa 7 (CHRNA7) foi previamente descrita em um paciente com fenótipo de FO. Todos os genes evidenciados têm participação em eventos celulares essenciais ao desenvolvimento embriológico do lábio e palato e, portanto, podem representar potenciais genes candidatos dos pacientes estudados.
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    TCC
    Análise da expressão gênica das aminopeptidases ERAP1, ERAP2 e LNPEP em gestantes com pré-eclâmpsia
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-07) Holanda, Ingrid de Paula; Ferreira, Leonardo Capistrano; Theodoro, Raquel Cordeiro; Lanza, Daniel Carlos Ferreira
    A pré-eclâmpsia é uma doença hipertensiva da gravidez caracterizada pelo desenvolvimento de hipertensão após a 20ª semana de gestação acompanhada de proteinúria. É a maior causa de morte materno-fetal e possui grande complexidade devido ao seu caráter multifatorial. Estudos genéticos em diferentes populações indicaram os genes ERAP1, ERAP2 e LNPEP como importantes genes candidatos da pré-eclâmpsia. Esses genes codificam aminopeptidases, enzimas envolvidas em vários processos biológicos que vão de infecção ao câncer, além de hipertensão. Através da atividade peptidase, ERAP1 e ERAP2 regulam a pressão sanguínea (alvo: angiotensina II) e LNPEP promove a homeostase na gravidez e parto (alvo: ocitocina). O gene ERAP1 possui variantes associadas a doenças autoimunes e hipertensão essencial, são elas a rs30187 e rs27044, essas variantes provocam alterações funcionais no produto do gene. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é avaliar a expressão gênica das aminopeptidases em gestantes com pré-eclâmpsia (n=25) e normotensas (n=21), além de avaliar o efeito das variantes de ERAP1 (rs30187 e rs27044) na expressão das aminopeptidases nos diferentes grupos. MÉTODOS: A expressão gênica das aminopeptidases foi avaliada utilizando a técnica de PCR em tempo real e as variantes foram genotipadas através da técnica de SNaPshot®. Os ensaios foram realizados a partir de amostras de sangue total de grávidas voluntárias da Maternidade Escola Januário Cicco. RESULTADOS: Os grupos pré-eclâmpsia e normotensa apresentaram perfis de expressão de aminopeptidases distintos (p=0,01). As variantes rs30187 e rs27044 não provocaram efeitos nos níveis de expressão de ERAP1 (p-valor>0,05). A concentração plasmática de Erap1 nas amostras analisadas estiveram abaixo do limite de detecção do ensaio (0,156 ng/ml). CONCLUSÃO: O estudo apresentou diferenças no perfil de expressão das aminopeptidases entre os grupos, destacando o envolvimento das mesmas com as doenças hipertensivas da gravidez que vem sendo evidenciado nos últimos tempos na literatura.
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    TCC
    Análise de enriquecimento de genes obtidos por RNA-seq de infectados por Vírus Zika e Chikungunya: uma abordagem acerca da assinatura biológica no hospedeiro
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-06) Araujo, Washington Candeia de; Souza, Jorge Estefano Santana de; Ferreira, Leonardo Capistrano; Gomes, Carlos Eduardo Maia
    Atualmente, diversas ferramentas computacionais têm sido utilizadas em análises biomédicas de dados genômicos provenientes de doenças complexas e infecciosas, com vistas ao incremento em velocidade e performance computacional, além de acurácia analítica, com vistas à resolutividade clínica. Neste sentido, os recentes surtos de infecção por vírus Zika (ZIKV) eleveram a importância do reconhecimento desta síndrome como um agudo caso de saúde pública, tendo seu estudo importância primordial para este fim. Desta forma, foram utilizados dados de infectados por ZIKV durante surto de 2015; Síndrome de Guillain-Barré, cujo processo inflamatório em nervos periféricos pode ser originado por infecções virais, incluindo ZIKV. Análises valeram-se de dados advindos de sequenciamento de alta performance (High Throughput Sequencing), em que transcriptômica utilizando NGS (RNA-seq) foram utilizados em indivíduos recuperados de infecção por ZIKV, aqueles que desenvolveram síndrome de Guillain-Barré devido à infecção por ZIKV, além de infectados por vírus chikungunya (CHIKV). Com vistas a identificar assinaturas biológicas em vias, genes e processos biológicos, além de diferenciar fenótipos do hospedeiro sob influência destas diferentes infecções, utilizou-se metodologia de enriquecimento funcional de genes conhecida por Gene Set Enrichment Analysis (GSEA). Os resultados indicam que vias de desenvolvimento (morfogênese do olho, movimento ciliar), vias ligadas à inflamação e sistema imune inato, além de vias de transmissão sináptica, estão sobrerreguladas (upregulated) recuperados de GBS. O mesmo é indicado para recuperados por ZIKV, 400 dias após infecção. Em relação à doentes GBS é possível observar vias de ciclo celular e neurogênese como sobrerreguladas, com mitofagia e maturação neuronal em nível menor (downregulated), indicando que os recuperados de GBS tendem a recuperar as funções normais diminuindo a expressão de genes destas vias. Em relação à CHIKV, vias ligas à regulação do sistema imune inato (principalmente ligados ao reconhecimento de RNA viral), ciclo celular, respostas de defesa do hospedeiro etc estão sobrerreguldas. Já aquelas vias ligadas à vias biossintéticas, produção de ribossomos, e sinalização celular durante processos inflamatórios estão com nível de expressão mais baixo (downregulated), indicando processos celulares que levam à normalidade e correção de processos modifição durante a infecção por estes vírus.
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    TCC
    Análise de variantes genéticas população-específica associadas ao risco de covid-19
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-14) Nascimento, Daniel Jerônimo do; Ferreira, Leonardo Capistrano; https://orcid.org/0000-0001-9268-4881; http://lattes.cnpq.br/2739353650933389; https://lattes.cnpq.br/5912736104176143; Gomes, Carlos Eduardo Maia; http://lattes.cnpq.br/8235024740448274; Luchessi, André Ducati; https://orcid.org/0000-0002-2758-8102; http://lattes.cnpq.br/4420863418928278
    Este estudo investiga a complexidade e a diversidade de variantes genéticas e genes associados à COVID-19, utilizando dados do pangenoma humano e estudos de associações genômicas amplas (GWAS), e tem como objetivo identificar a distribuição de variantes genéticas entre diferentes populações e fenótipos: casos severos, hospitalizados e COVID-19 positivo. A metodologia baseia-se no uso de dados de GWAS das populações americanas, africanas e do leste asiático, e destaca a profundidade e escopo do pangenoma na caracterização da diversidade genética entre as populações estudadas. Os resultados mostram a importância de variantes genéticas população-específicas envolvidas na susceptibilidade, gravidade e resposta à COVID-19, como as associadas a locus já anteriormente identificados em diversos estudos além de genes potencialmente envolvidos em processos imunológicos que afetam a resposta à doença. Variantes encontradas neste estudo, sugerem a necessidade de abordagens diversificadas para o entendimento da genética da COVID-19, indicando diferenças significativas na suscetibilidade e na resposta à infecção entre diferentes populações. As limitações deste estudo, inclui a predominância de softwares desenvolvidos para GWAS, apontando a necessidade de novas ferramentas bioinformáticas para a análise de dados pangenômicos, dados insuficientes para algumas populações e limitações na submissão de dados em ferramentas web. Por fim, este estudo destaca a importância de uma abordagem genômica ampla e diversa para entender a complexidade genética da COVID-19, contribuindo para a medicina personalizada e para estratégias de saúde pública mais eficazes.
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    Tese
    Associação de polimorfismos do gene IRF6 em pacientes com fendas orais não sindrômica
    (2017-04-03) Bezerra, João Felipe; Rezende, Adriana Augusto de; ; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; ; http://lattes.cnpq.br/7464620984028550; Ferreira, Leonardo Capistrano; ; http://lattes.cnpq.br/2739353650933389; Lajus, Tirzah Braz Petta; ; http://lattes.cnpq.br/9979644969955564; Leal, Gabriela Ferraz; ; http://lattes.cnpq.br/3460703939416971; Vieira, Tarsis Antonio Paiva; ; http://lattes.cnpq.br/2472500570833826
    As fendas orais constituem um problema de saúde publica atingindo cerca de 15% de todas as malformações, caracterizando-se pela formação incompleta das estruturas que separam a cavidade nasal e a cavidade oral com fatores genéticos e ambientais que contribuem para sua etiologia. Atualmente, estudos de microarray, utilizando pacientes fissurados identificaram diversas regiões de susceptibilidade para o desenvolvimento das fendas orais não-sindrômicas, dentre essas alguns estudos demonstraram a região do gene Interferon Regulatory Factor 6 (IRF6) associado ao aumento de risco para o desenvolvimento das fendas. O objetivo do presente trabalho é pesquisar polimorfismos do gene IRF6 e as possíveis associações com o desenvolvimento das fendas orais não-sindrômicas. Para isso, um total de 368 individuos (186 pacientes FL/P e 182 controles) foram selecionados no Serviço de Atendimento ao Paciente Fissurado - HUOL/UFRN. Amostras de sangue foram coletadas para extração do DNA e análise dos polimorfismos do gene IRF6 (rs2235371, rs642961, rs2236907, rs861019, e rs1044516) por PCR em tempo real. Os pacientes foram classificados nos grupos Fenda Lábio-palatina (CLP), Fenda labial (CL) e Fenda Palatina (CP) e foi observada uma associação significativa de rs2235371 (OR: 11,24, 95% CI: 1.97-64.22, p = 0,016) no grupo com a fendas palatinas isoladas (CP). Além disso, a análise da combinação alélica mostrou um aumento do risco de fendas associado aos polimorfismos rs1044516 e rs2236907, uma vez que estavam presentes em todas as combinações significativas. Assim, a associação do rs2235371 com pacientes do grupo CP mostra-se como um fator de risco para CP em nossa população. A análise das combinações alélicas mostram a influência de polimorfismos do IRF6 combinadas, principalmente (rs1044516 e rs2236907) sugerem que cada polimorfismo pode contribuir minimamente para aumentar o risco de desenvolver fendas orais não-sindrômicas em uma população brasileira de Rio Grande do Norte.
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    TCC
    Avaliação dos níveis de DNA nuclear e mitocondrial circulantes em mulheres com pré-eclâmpsia: potencial biomarcador de uso clínico
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-10) Queiroz, Karine Rayane Bezerra da Cruz; Ferreira, Leonardo Capistrano; http://lattes.cnpq.br/2739353650933389; Martins, Daniella Regina Arantes; https://orcid.org/0000-0002-1350-5919; http://lattes.cnpq.br/3695151190501921; Ururahy, Marcela Abbott Galvão; https://orcid.org/0000-0003-0229-9416; http://lattes.cnpq.br/8016222352823817
    A pré-eclâmpsia é um distúrbio hipertensivo da gravidez, responsável por cerca de 4 milhões de diagnósticos por ano, sem a completa elucidação dos seus mecanismos etiológicos. O DNA mitocondrial tem sido utilizado como importante marcador molecular no rastreio de várias doenças, caracterizando a presença de estresse oxidativo e disfunção mitocondrial. Este estudo tem como objetivo quantificar o DNA mitocondrial, por PCR em tempo real, a partir de vesículas extracelulares extraídas do plasma de mulheres com pré-eclâmpsia. A amostra foi composta por 29 participantes que distribuídas de acordo com o diagnóstico obtido em: controle (n=13), pré-eclâmpsia precoce (n=4), pré-eclâmpsia tardia (n=7) e eclâmpsia (n=5). Os resultados mostraram aumento na concentração de DNA nuclear (p= 0,0008) e diminuição do DNA mitocondrial no grupo de pré-eclâmpsia precoce (p= 0,03), bem como correlação dos níveis de DNA mitocondrial com índice de pulsatilidade da artéria cerebral média (p=0,01). Esses achados reforçam a relevância do estudo e pesquisa futuras a dinâmica dos níveis de DNA mitocondrial na fisiopatologia da pré-eclâmpsia.
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    TCC
    Desafios do diagnóstico molecular da síndrome de Silver-Russell
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-10) Barbalho, Hozana Beatriz Dantas; Ferreira, Leonardo Capistrano; https://orcid.org/0000-0001-9268-4881; http://lattes.cnpq.br/2739353650933389; https://orcid.org/0009-0007-2064-2034; http://lattes.cnpq.br/5975087350618642; Castro, Matheus Augusto Araújo; https://orcid.org/0000-0003-0335-8799; http://lattes.cnpq.br/4770111686982259; Freire Neto, Francisco Paulo; https://orcid.org/0000-0003-2394-2773; http://lattes.cnpq.br/8004536021600117
    Por causa do imprinting, um fenômeno epigenético, algumas dezenas de genes humanos têm expressão diferencial, sendo ativos apenas em um dos alelos parentais. A atividade desses genes é controlada com base na metilação das Regiões de Controle de Imprinting (ICs). Anormalidades no padrão de imprinting podem resultar em doenças e síndromes. Um exemplo de uma desordem de imprinting é a síndrome de Silver-Russell (SSR), a qual tem como causas principais a perda de metilação em IC1 (lócus 11p15.5) e a dissomia uniparental materna no cromossomo 7, mas mutações em diferentes cromossomos também podem ser a etiologia da síndrome. A manifestação clínica da SSR entre os pacientes e a falta de uma característica patognomônica dificulta o diagnóstico clínico, o qual é dado com base em sistemas de pontuação clínica, como o de Netchine-Harbinson, que avaliam a presença de um conjunto de sinais. Devido à heterogeneidade etiológica, a dificuldade diagnóstica não se limita à clínica, se estende também à área molecular. Há muitas ferramentas disponíveis para a análise genética e epigenética da síndrome, contudo, a mais utilizada é o MS-MLPA, apesar de suas limitações. Visando aprimorar a investigação molecular da síndrome, utilizamos metilomas públicos para buscar alvos possivelmente mais significativos na detecção da hipometilação em 11p15.5. Dessa forma, encontramos e validamos dezenas de citosinas com metilação diferencial, assim, elas podem passar a ser incluídas nos testes moleculares a fim de melhorar a performance diagnóstica atual.
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    Tese
    Determinantes genéticos e ambientais das doenças hipertensivas da gravidez
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-10-06) Ferreira, Leonardo Capistrano; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; ; http://lattes.cnpq.br/7120263570947836; ; Chies, José Artur Bogo; ; http://lattes.cnpq.br/9325091115265469; Scortecci, Katia Castanho; ; http://lattes.cnpq.br/4808910380593455; Andrade, Lara de Melo Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; Carvalho, Maria Goretti Freire de; ; http://lattes.cnpq.br/8934375314306198
    O desenvolvimento de doenças complexas, como a pré-eclâmpsia, é determinado por fatores ambientais e genéticos, além da possível interação entre esses fatores. As doenças hipertensivas da gravidez (DHGs) apresentam um amplo espectro clínico, que pode variar desde pré-eclâmpsia leve (hipertensão e proteinuria) até formas mais graves, como a eclâmpsia (convulsões) e síndrome HELLP (hemólise, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia). O espectro clínico parece estar ligado a diferentes mecanismos patológicos. Este trabalho tem como objetivo identificar fatores (genéticos e ambientais) envolvidos no desenvolvimento das DHGs. Usando uma abordagem caso-controle, selecionamos um total de 1498 mulheres para os estudos epidemiológico e genético, abrangendo 755 grávidas normotensas (controle); 518 pré-eclâmpsia; 84 eclampsia e 141 HELLP. As mulheres foram genotipados para 18 marcadores distribuídos em cinco genes candidatos (FLT1, ACVR2A, ERAP1, ERAP2 e LNPEP). Como resultado das análises dos fatores ambientais, encontramos idade materna, paridade e o índice de massa corporal pré-gestacional como importantes fatores de risco associados às DHGs. As análises genéticas mostraram que os genes estão associados de maneira fenótipo-específica: ACVR2A com pré-eclâmpsia precoce (rs1424954, p=0,002); FLT1 com síndrome HELLP (rs9513095, p=0,003), e ERAP1 com eclâmpsia (rs30187, p=0,03). Nossos resultados sugerem que diferentes mecanismos genéticos, juntamente com fatores ambientais específicos, contribuem na determinação do espectro clínico das DHGs. Além disso, o refinamento fenotípico parece ser um passo essencial na busca por genes de doenças complexas
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    TCC
    Efeitos da Radiação Ionizante Natural na Metilação Global do Genoma da População de Lajes Pintadas/RN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-05-28) Oliveira, Rebeka Guerra de; Amaral, Viviane Souza do; Luíza Araújo da Costa Xavier; Salha, Daniella Regina Arantes Martins; Ferreira, Leonardo Capistrano
    A radiação ionizante (IR) é ubíqua e faz parte do cotidiano das pessoas, porém em doses elevadas traz prejuízos diversos à saúde da população. Um exemplo desse fato pode ser observado no município de Lajes Pintadas (RN), o qual possui o problema de elevada concentração de radônio no ar, um gás radioativo que deriva do decaimento do urânio. Além disso, um fato observado na região é a grande incidência de mortalidade por câncer. É possível relacionar danos causado por IR com alterações na epigenética, para isso foi analisada a metilação do LINE-1, elemento repetitivo mais longo do DNA, o qual devido seu elevado número de repetições fornece uma ideia do panorama global de metilação do genoma. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as alterações epigenéticas causadas pela elevada radiação ionizante natural nos moradores de Lajes Pintadas/RN. Foram recrutados 104 indivíduos, entre grupos controle e experimental, após consentimento e esclarecimento sobre a pesquisa foram aplicados questionários e foi extraído o DNA dos participantes para análise do efeito da IR na metilação do gene LINE-1, através do protocolo COBRA, o qual conta com as técnicas de conversão bissulfito, PCR, análise de restrição, eletroforese e densitometria, por fim os valores obtidos foram analisados, avaliados e comparados estatisticamente com dados adquiridos no questionário respondido pelos participantes. Como resultado têm-se que há diferença significativa (p=0,042) nas médias de metilação global entre os grupos estudados, sendo o grupo experimental com uma média de 51,44%, e o grupo controle de 50,17%. No entanto, não foi vista correlação entre os níveis de metilação e os de radônio dosados, tendo uma correlação de p = 0,524, essa era a questão principal do trabalho, mas ainda assim esse resultado abre margem para algumas hipóteses e discussões, inclusive sobre radioproteção. Foram encontradas três correlações significativas, todas inversas, estas entre a metilação e a 8-oxoguanosina dosada na urina (p = 0,047 e Pearson = -0,291), prática de exercícios físicos (p = 0,064 e Spearman = -0,269) e o tipo de água consumida (p = 0,038 e Spearman = -0,329), assim foi possível relacionar a epigenética com dano oxidativo e hábitos de vida, respectivamente. Entretanto, essas variáveis ainda explicam poucos por cento (R2 = 0,189) da variação nos níveis de metilação, segundo o teste de regressão linear múltipla. Por fim, pôde-se concluir que a pergunta inicial da relação entre radônio e metilação global não foi confirmada, mas ainda há muito para ser estudo, assim deixa margens para futuras pesquisas e novas descobertas relacionadas.
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    Dissertação
    Fatores genéticos de susceptibilidade à hanseníase no Rio Grande do Norte
    (2017-09-29) Pinheiro, Tatiana Kummer da Rocha; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; Ferreira, Leonardo Capistrano; ; ; ; Salha, Daniella Regina Arantes Martins; ; Carvalho, Lucas Pedreira de;
    Hanseníase é uma doença infecciosa crônica, de evolução lenta, com um amplo espectro de manifestações clínicas, causada pela Mycobacterium leprae. O estado do Rio Grade do Norte tem baixo coeficiente de detecção de novos casos, mas algumas localidades apresentam áreas focais com altas taxas de detecção, como a cidade de Mossoró, que apresentou uma taxa de detecção de 39,73 por 100.000 habitantes em 2012. Após a exposição ao bacilo, cerca de 10% das pessoas evoluem para doença, com espectro de apresentações, variando do pólo tuberculóide (Tuberculóide-tuberculóide; borderline-tuberculóide), do pólo intermediário (Borderline-borderline) ao pólo lepromatoso (Borderline lepromatoso; Lepromatoso-lepromatoso). A Organização Mundial de Saúde classifica a doença de acordo com o número de lesões, para fins terapêuticos considerando a presença de até cinco lesões como paucibacilares (PB), e os casos com mais de cinco lesões como multibacilares (MB). Aproximadamente um terço das pessoas com hanseníase desenvolvem reações imunopatológicas, classificadas como tipo I, tipo II e neurite. A evolução pós-infecção com M. leprae é influenciada por fatores ambientais e pelo repertório genético do hospedeiro. O objetivo deste estudo foi analisar polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) utilizando um array contendo 196.524 SNPs (Immunochip) em pessoas expostas ao M. leprae. O desenho de estudo foi do tipo caso-controle com inclusão de casos de hanseníase e comunicantes. Os participantes foram caracterizados de acordo com a exposição ao M. leprae, considerando presença de anticorpos anti LID-NDO e apresentação clínica. A quantidade de anticorpos variou de acordo com a classificação operacional da hanseníase e com o tipo de reação, sendo mais elevada em casos MB e aqueles com reação do tipo II. Todos os participantes também foram genotipados com uso de Immunochip. Para análise dos dados de genotipagem foram considerados: hanseníase vs comunicantes, reação vs não-reação, e taxa de anticorpos antiLID-NDO. Um total 55 SNPs evidenciaram associação à hanseníase e ao nível de anticorpos. No grupo hanseníase vs comunicantes, 10 SNPs demonstraram associação, sendo 3 relacionados a resposta imune (FASLG, TNFS18, EBF1 e ICOSLG), além de um SNP próximo a VDR, cuja proteína está relacionada com imunomodulação associado a vitamina D3 em monócitos, macrófagos e linfócitos ativados. No grupo reação vs não-reação foi observada a associação de 30 SNPs, 20 próximos a genes conhecidos como de susceptibilidade a psoríase, além de um SNP próximo ao gene UBD. Os níveis de anticorpos LID-NDO estavam associados a 15 SNPs, um deles relacionado ao gene THEMIS, que codifica uma proteína com papel regulador na seleção de células T. Dentre os 55 SNPs associados a um dos fenótipos, 4 se encontram em regiões codantes. Juntos os dados sugerem que a susceptibilidade à hanseníase e o desenvolvimento de reações hansênicas estão ligados à resposta imune celular e humoral do hospedeiro e potencialmente poderiam ser modulados.
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    Dissertação
    Genes candidatos de suscetibilidade a pré-eclampsia: estudo de associação
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-08-02) Ferreira, Leonardo Capistrano; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785584A3&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/2739353650933389; Maranhão, Técia Maria de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/7869140767244263; Carvalho, Maria Goretti Freire de; ; http://lattes.cnpq.br/8934375314306198
    A pré-eclâmpsia é uma doença multifatorial de etiologia ainda desconhecida que apresenta um amplo espectro quanto à gravidade dos sintomas, podendo variar da forma mais branda (pré-eclâmpsia leve) às formas mais severas (eclâmpsia e síndrome HELLP). Atualmente sabe-se que a pré-eclâmpsia é influenciada tanto por fatores ambientais quanto por fatores genéticos. Com o propósito de identificar genes de suscetibilidade à doença, genotipamos um total de 22 marcadores genéticos distribuídos em seis genes candidatos (ACVR2A, FLT1, ERAP1, ERAP2, LNPEP e CRHBP). Utilizando uma abordagem do tipo casocontrole, comparamos as freqüências genotípicas entre mulheres normotensas (controles) e mulheres com pré-eclâmpsia (casos). O grupo dos casos foi dividido de acordo a forma clínica da doença em: pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome HELLP. Como resultado pôde-se constatar as seguintes associações genéticas: 1) ACVR2A e pré-eclâmpsia; 2) FLT1 e pré-eclâmpsia grave; 3) ERAP1 e eclâmpsia; 4) FLT1 e síndrome HELLP. Ao estratificar o grupo da pré-eclâmpsia de acordo com a gravidade dos sintomas (pré-eclâmpsia leve ou grave) ou de acordo com o tempo de início dos sintomas (pré-eclâmpsia precoce ou tardia), comprovamos que o grupo pré-eclâmpsia precoce está fortemente associado aos genótipos de risco. Nosso trabalho sugere que a pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome HELLP possuem bases genéticas distintas, embora o gene FLT1 pareça estar envolvido na fisiopatologia da pré-eclâmpsia e síndrome HELLP
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    TCC
    Glioblastoma Multiforme: análise de dados ômicos para a caracterização do processo tumoral
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-15) Paulo, João Gabriel Fragoso; Ferreira, Beatriz Stransky; Terremate, Patrick Cesar Alves; https://orcid.org/0000-0002-0385-0030; http://lattes.cnpq.br/4283045850342312; https://orcid.org/0000-0003-4506-393X; http://lattes.cnpq.br/3142264445097872; http://lattes.cnpq.br/9295386172721844; Ferreira, Leonardo Capistrano; https://orcid.org/0000-0001-9268-4881; http://lattes.cnpq.br/2739353650933389; Souza, Jorge Estefano Santana de; https://orcid.org/0000-0003-2347-042X; http://lattes.cnpq.br/8058577659019910
    O glioblastoma multiforme é um câncer do sistema nervoso central incidente em astrócitos. Apesar de sua baixa incidência na população mundial (297.000 casos em 2018), é uma afecção de difícil tratamento em razão do seu alto grau de estadiamento (grau IV). Além disso, como todos os cânceres, as causas da manifestação são diversas e de relação não-linear. Para tanto, este trabalho propôs-se a investigar os fatores de risco e os diversos mecanismos moleculares que contribuem para sua gênese e manutenção. Tal tarefa foi realizada por meio de ferramentas de bioinformática e teve como fonte de dados a coorte de 600 pacientes do projeto TCGA (The Cancer Genome Atlas). A análise baseou-se em curvas de sobrevivência, razão de risco, análise genômica, de metilação, de expressão diferencial de genes, e do enriquecimento funcional das vias, utilizando a linguagem R e o ambiente de desenvolvimento R Studio. Foram identificados como fatores de risco a raça e o sexo; a metilação como principal fator genômico para o desenvolvimento da patologia; o gene IDH como biomarcador de prognóstico favorável; 359 dias como tempo médio de sobrevivência da coorte; os genes frequentemente alterados, como o PTEN, TP53 e EGFR; o nível de expressão de genes diferencialmente expressos (EPYC, SFRP5, C6ORF15 e SLC25A15P2); as vias metabólicas mais afetadas como a TP53, TGF-Beta, RTK-RAS. Em suma, o entendimento preciso dos mecanismos moleculares do glioma, pode auxiliar o desenvolvimento de tratamentos baseados na medicina de precisão para oferecer uma alternativa aos métodos tradicionais, ainda muito debilitantes ao organismo.
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    TCC
    Identificação de patógenos com genoma de DNA em um metagenoma de sêmen humano
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-11) Oliveira, Maryana Thalyta Ferreira Câmara; Lanza, Daniel Carlos Ferreira; http://lattes.cnpq.br/6851351991421755; http://lattes.cnpq.br/8554649433942208; Ferreira, Leonardo Capistrano; http://lattes.cnpq.br/2739353650933389; Silva, . Lívia Christina Alves da; http://lattes.cnpq.br/5154085020090977
    A infertilidade é um fator crescente mundialmente e tem gerado uma grande demanda pela reprodução assistida. Entre os principais fatores etiológicos, responsáveis por essa infertilidade, estão as condições infecciosas e inflamatórias. Um total de 50% de toda infertilidade descrita, em combinação ou isoladamente, é devido à infertilidade do fator masculino. Neste estudo, a abordagem metagenômica e a PCR foram utilizadas para a identificação de potenciais patógenos, com genoma de DNA, em amostras seminais de pacientes em tratamento de reprodução assistida. Para a análise, o DNA de um pool de sêmen foi avaliado por sequenciamento shotgun e os fragmentos foram processados e alinhados usando BLASTn. Na caracterização taxonômica, aproximadamente 25 gêneros e 120 espécies de bactérias foram detectadas na amostra seminal e a Gardnerella vaginalis foi a espécie bacteriana que apresentou o maior número de hits. Também neste estudo foram identificadas 4 espécies de vírus, incluindo HERVs, HHV-5 e HPV-16 e 2 espécies de protozoários, sendo elas Plasmodium vivax e Toxoplasma gondii. Na detecção molecular, o HPV e Toxoplasma gondii foram negativos, entretanto, um padrão de bandas positivas foi detectado para este último com os primers 18S. Por fim, constatou-se que, como a pesquisa do microbioma seminal é uma abordagem de crescente interesse científico, os resultados obtidos poderão ser prospectados em estudos futuros para que sejam desenvolvidos protocolos moleculares que facilitem a identificação desses patógenos.
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    Dissertação
    Lipomatose simétrica múltipla: diagnóstico genético e relação genótipo/fenótipo de variantes patogênicas no gene MFN2
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-10) Sena, Matheus Oliveira de; Campos, Julliane Tamara Araújo de Melo; Lima, Josivan Gomes de; https://orcid.org/0000-0002-8501-5521; http://lattes.cnpq.br/3504274193684794; http://lattes.cnpq.br/0408456413671777; Ferreira, Leonardo Capistrano; Montenegro Júnior, Renan Magalhães
    A Lipomatose Simétrica Múltipla (LSM), também conhecida como Doença de Madelung ou doença de Launois-Bensaude, consiste numa rara doença genética, de caráter autossômico recessivo ou heterozigoto composto, que afeta o tecido adiposo, sendo também caracterizada como uma rara síndrome mitocondrial. A LSM, causada geneticamente por uma variante no gene MFN2 (c.2119 C>T; p.Arg707Trp), já foi fenotipicamente caracterizada pelo desenvolvimento de lipomas não encapsulados, principalmente na região superior do tronco, destacando-se as regiões supraclavicular, interescapular e de pescoço. Ademais, os lipomas estão comumente associados à neuropatia axonal, complicações metabólicas, como hipertrigliceridemia, diminuição do HDL-c, hipoadiponectinemia e hipoleptinemia além de desordens mitocondriais. Histórico de consumo excessivo de álcool de pacientes já foi associado com o desenvolvimento acelerado da LSM. Vale ressaltar que foram encontradas outras variantes em pacientes com LSM, tais como as variantes c.1027_1029delAGG (p.Arg343del), c.600_816del (deleção dos éxons 7 e 8) e c.1496-2A>G todas encontradas em heterozigose composta juntamente com a variante patogênica c.2119 C>T (p.Arg707Trp). Além disso, diversas outras variantes patogênicas já foram descritas no gene MFN2, porém apenas a c.2119 C>T (p.Arg707Trp) em homozigose ou heterozigose composta (juntamente com as variantes c.1027_1029delAGG, c.600_816del e c.1496-2A>G) foram relatadas por determinar o desenvolvimento de LSM, enquanto a imensa maioria das outras variantes descritas no gene são conhecidas por causar a neuropatia axonal denominada Charcot-Marie-Tooth tipo 2 (CMT2). As manifestações clínicas da LSM apresentam uma grande heterogeneidade, que se reflete na cronologia de seus aparecimentos e gravidade das mesmas. Neste trabalho, foi realizado o 16º diagnóstico de LSM associado ao gene MFN2 no mundo, sendo o 1º no Brasil, no qual a variante c.2119C>T foi identificada em homozigose. O paciente apresentava baixos níveis séricos de adiponectina, leptina e HDL-c, além de hiperglicemia. Foi estabelecida a relação genótipo x fenótipo deste paciente com os demais já descritos na literatura. Por meio de ferramentas bioinformáticas, foram realizadas simulações da estrutura tridimensional, predição de topologia de membrana e de interação proteína-proteína homotípicas e heterotípicas para os tipos selvagem e mutantes de mitofusina 2. Além disso, uma rede de interação do gene MFN2 foi construída, na qual os processos biológicos mais enriquecidos envolvendo este gene foram observados.
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    Artigo
    No association between FCGR2A and FCGR3A polymorphisms in Guillain-Barré Syndrome in a Brazilian population
    (Elsevier, 2016) Dourado Junior, Mário Emílio Teixeira; Ferreira, Leonardo Capistrano; Freire Neto, Francisco Paulo; Jeronimo, Selma M.B.; https://orcid.org/0000-0002-9462-2294
    The pathogenesis of Guillain-Barré Syndrome (GBS) is not entirely understood, but includes infection-induced aberrant immune responses. Genetic polymorphisms in Fc gamma receptor genes (FCGR) have been associated with GBS. We assessed whether polymorphisms rs1801274 in FCGR2A and rs396991 in FCGR3A were associated with GBS in a Brazilian population. We genotyped 141 GBS cases and 364 healthy controls from Brazil for both polymorphisms. The FCGR genotypes and alleles frequencies did not differ significantly between GBS and controls. In addition, there was no genetic association with either severity or clinical outcomes. We conclude that these FCGR polymorphisms are not associated with susceptibility to Guillain-Barré Syndrome in this Brazilian population.
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    TCC
    O papel da epigenética na gênese das fissuras orofaciais
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-14) Freire, Liziane Virginia Pereira; Amaral, Viviane Souza do; https://orcid.org/0000-0002-9326-9054; http://lattes.cnpq.br/4440806451383783; Salha, Daniella Regina Arantes Martins; https://lattes.cnpq.br/3695151190501921; Ferreira, Leonardo Capistrano; http://lattes.cnpq.br/2739353650933389
    As fissuras não-sindrômicas do lábio e/ou palato (NSCL/P) são uma das malformações congênitas mais comuns ao nascimento, as quais resultam de uma falha de desenvolvimento das estruturas craniofaciais do embrião. São caracterizadas pela presença de uma ruptura nas características normais da boca e afetam diretamente a qualidade de vida e bem-estar desses pacientes, uma vez que, funções imprescindíveis para o desenvolvimento humano são prejudicadas. De etiologia multifatorial, é resultado de uma interação complexa entre fatores genéticos e ambientais. Recentes estudos têm mostrado que processos epigenéticos, os quais são modulados pelo comportamento materno, são determinantes na morfogênese dos tecidos embrionários, podendo as alterações na metilação do DNA estarem associadas ao surgimento das NSCL/P. Neste âmbito, através dos biomarcadores BRCA1 e LINE-1 realizou-se o estudo do padrão de metilação específica e do DNA global, respectivamente. Com base nisso, foi executada a extração do DNA a partir de células da mucosa oral de 33 crianças com NSCL/P e 49 crianças saudáveis, seguido da análise de restrição combinada com bissulfito. Para o LINE-1, foi utilizado a reação em cadeia da polimerase (PCR) seguido de restrição enzimática, e PCR metilação específica para o BRCA1. As mães também colaboraram respondendo um questionário para a investigação do perfil dietético das crianças e seu perfil exposicional durante a gestação. Os resultados encontrados sugerem uma tendência maior à hipometilação global e hipermetilação no BRCA1 nas crianças com fendas. A metilação média de LINE-1 encontrada foi de 48% e 45,3% entre os grupos controle e fissurado, respectivamente (p-valor = 0,047), enquanto para o promotor do BRCA1 o valor encontrado foi de 30,4% e 56,5% nos controles e fissurados, respectivamente, sem diferença estatística entre os grupos. Ambos os grupos apresentaram um perfil dietético de baixa qualidade, mas a alimentação foi discretamente melhor entre os indivíduos do grupo fenda. Observou-se baixa taxa de programação gestacional além do tempo de uso de anticoncepcional antes da gestação ser significativamente maior para as mães do grupo fissurado (p-valor = 0,036), estando associado a um risco quase duas vezes maior de NSCL/P (IC 95% = 0,639 - 4.134). Todos esses achados tornam-se relevantes na elucidação dos fatores de riscos relacionados ao desenvolvimento desta malformação.
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    TCC
    O papel da seipina na síndrome de Berardinelli e em diferentes síndromes neurodegenerativas: associação entre mutação, estrutura e função
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-12) Nascimento, Gleyson Azevedo; Ferreira, Leonardo Capistrano; Lima, João Paulo Matos Santos; http://lattes.cnpq.br/3289758851760692; http://lattes.cnpq.br/2739353650933389; Campos, Julliane Tamara Araújo de Melo; http://lattes.cnpq.br/3504274193684794; Oliveira, Jonas Ivan Nobre; http://lattes.cnpq.br/2461374517882321
    A seipina é uma proteína localizada na membrana do retículo endoplasmático, essencial para a homeostase celular. O presente trabalho tem como objetivo avaliar o impacto das mutações patogênicas N88S, S90L e A212P na estrutura da seipina por meio de estudos in silico, visando determinar seus efeitos na conformação dessa proteína. A metodologia envolveu a modelagem das isoformas de seipina utilizando ferramentas como AlphaFold, SWISS-MODEL e análise de dados estruturais através de plataformas como Ensembl, UniProt e GTEx. As mutações foram analisadas quanto à patogenicidade utilizando o AlphaMissense e as alterações estruturais foram avaliadas com base em simulações geométricas e análises de interações não- covalentes. Os resultados indicam que as mutações N88S e A212P são, de fato, patogênicas, especialmente porque estão localizadas em regiões críticas da seipina, como o sítio de glicosilação N88 e as folhas β2 e β8. Ademais, todas as mutações citadas afetam criticamente a estrutura da seipina do ponto de vista de dinamismo molecular por aproximação e estão associadas a disfunções na homeostase da membrana celular. Essas alterações estruturais podem contribuir para o desenvolvimento de doenças como lipodistrofia congênita e neuropatias hereditárias, destacando a relevância dessas mutações para a patogenicidade observada. Em suma, o estudo destaca a complexa relação entre variações genéticas da seipina e a patogenicidade, sugerindo que intervenções específicas por isoforma e tecido são necessárias. Estudos futuros devem focar na dinâmica molecular das mutações para compreender seus efeitos na estrutura da seipina e nos fenótipos resultantes.
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    TCC
    Perfil de expressão dos genes APEX1, OGG1 e PARP1 em células do sangue periférico de pessoas com a Síndrome de Berardinelli-Seip do Nordeste do Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Sarmento, Aquiles Sales Craveiro; Agnez-Lima, Lucymara Fassarella; Lima, Josivan Gomes de; Ferreira, Leonardo Capistrano
    A síndrome de Berardinelli-Seip (BSCL) é uma lipodistrofia autossômica recessiva rara caracterizada pela ausência quase completa do tecido adiposo, resultando em distúrbios no metabolismo de carboidratos e lipídios, resistência à insulina e deficiências cognitivas variáveis. Já foi visto que o Nordeste do Brasil tem a maior prevalência da BSCL no Brasil. Recentemente, alguns estudos sugeriram um papel das espécies reativas de oxigénio (ROS) na fisiopatologia da síndrome. Além disso, disfunção mitocondrial que conduz a danos oxidados no DNA também tem sido uma hipótese associada com as mutações encontradas em pacientes com BSCL. Uma vez que o Reparo por Excisão de Bases (BER) está envolvido na remoção de lesões oxidadas no DNA, o objetivo desse estudo foi avaliar o perfil de expressão de mRNA de importantes enzimas da via BER (APE-1, OGG1 e PARP-1), em células de sangue periférico de portadores da BSCL, bem como analisar a taxa de purinas com lesões oxidadas nesses genomas. As evidências apontaram um aumento médio de 305% na expressão de APEX1 e 335% na de OGG1, bem como uma diminuição média de 65% na expressão de PARP1 nas células do sangue periférico dos portadores da BSCL em relação aos controles. Também observamos que a comparação entre purinas danificadas entre os dois grupos apresentou médias muito próximas, indicando que, talvez, a taxa de lesões oxidadas entre os controles e os portadores seja muito parecida. Esses resultados sugerem que APE-1 e OGG1 poderiam estar sendo recrutadas não só para o reparo, como também para outras vias nessas células de sangue periférico. A necessidade de uma maior transcrição para suprir uma demanda de reparo nos portadores poderia explicar a equivalência entre os danos de DNA entre os dois grupos. Além disso, a diminuição de expressão de PARP-1 é um fenômeno esperado em distúrbios de tecido adiposo, por causa da relação direta entre as funções dessa enzima e a diferenciação de adipócitos.
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    Artigo
    Report of a father with congenital bilateral absence of the vas deferens fathering a child with beare–stevenson syndrome
    (Frontiers In Genetics, 2020) Dantas Junior, Jose Hipolito; Ferreira, Leonardo Capistrano
    Background: Apert, Pfeiffer, and Crouzon syndromes are autosomal dominant diseases characterized by craniosynostosis. They are paternal age effect disorders. The association between paternal age and Beare–Stevenson syndrome (BSS), a very rare and severe craniosynostosis, is uncertain. Gain-of-function mutations in FGFR2 become progressively enriched in testes as men age and were shown to cause these syndromes. Case report: Here, we describe a child affected with BSS, whose father was 36 years old and had congenital bilateral absence of the vas deferens (CBAVD). The child was heterozygous for the pathogenic FGFR2 variant c.1124A > G p.Tyr375Cys. By reviewing the literature, we found that BSS fathers are older than BSS mothers (mean age in years: 39 ± 10 vs 30 ± 6, p = 0.006). Male age greater than 34 years and CBAVD are both factors associated with poor spermogram parameters, which may represent an additional selective pressure to sperm carrying FGFR2 gain-of-function mutations. Conclusion: These findings are consistent with the hypothesis that BSS is a paternalorigin genetic disorder. Further experimental studies would be needed to confirm this hypothesis.
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