Navegando por Autor "Ferreira, Gardenia Maria Holanda"
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Dissertação Avaliação da pressão inspiratória nasal sniff na população obesa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-06-27) Porto, Necienne de Paula Carneiro; Bruno, Selma Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210; ; http://lattes.cnpq.br/4406945282880613; Ferreira, Gardenia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; ; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131Introdução: a avaliação da pressão inspiratória nasal (SNIP) é considerada uma manobra complementar da Pressão Inspiratória Máxima estática (PImax) em várias condições clínicas, porém não há relatos na obesidade. Por outro lado, a obesidade tem um importante impacto nos músculos respiratórios especialmente com maiores gordura abdominal o que provavelmente pode ser detectado na avaliação da SNIP que mensura mais precisamente a pressão diafragmática. Objetivo: analisar em obesos a relação entre SNIP e variáveis respiratórias e marcadores de adiposidade. Material e Método: num estudo transversal um total de 92 obesos (38.3±10.2 anos) sem história de doença respiratória ou cardíaca diagnosticada. Foram avaliados na espirometria (capacidade vital forçada-CVF; volume expiratório forçado no primeiro segundo-VEF1; volume de reserva expiratório-VRE) e pressões respiratórias estática (PImax, PEmax e SNIP) e dinâmica (ventilação voluntária máxima-VVM). Sendo considerados os marcadores de adiposidade: índice de adiposidade corporal-IAC; índice de massa corporal-IMC e circunferências do quadril (CQ), cintura (CC) e pescoço (CP). Resultados: 65 obesos mórbidos (IMC=50.8±8.1Kg/m2) e 27 obesos não mórbidos (IMC=35.6±2.7Kg/m2) foram homogêneos (p>0.05) na SNIP (99.1±24.5cmH2O, 87% do predito) e PImax (107.3±26.4cmH2O, 109% do predito). Existe correlação (r=0.5) entre SNIP e PImax somente no grupo de obesos mórbidos. De acordo com as correlações houve associação entre variáveis respiratórias (CVF r=0.48; VEF1 r=0.54; e VVM r=0.54), valores antropométricos (idade r=-0.44) e SNIP somente para os obesos mórbidos. Esses achados foram certificados quando também comparados a quantidade de gordura ao redor do pescoço (CP≥43cm). O modelo de regressão linear stepwise mostrou que a VVM parece ser o melhor preditor para explicar a SNIP nos obesos mórbidos. Nestes obesos a SNIP foi levemente mais baixa (87%predito) que os valores esperados para indivíduos brasileiros saudáveis. Conclusão: em obesos mórbidos a SNIP é moderadamente relacionada a PImax. A SNIP parece ser mais relacionada a VVM que à marcadores de adiposidade.Tese Efeito do treinamento muscular inspiratório com diferentes cargas na força e função de músculos respiratórios(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-01-18) Pedrosa, Rafaela; Ferreira, Gardenia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; ; http://lattes.cnpq.br/6101532965309565; Nogueira, Patricia Angelica de Miranda Silva; ; http://lattes.cnpq.br/1788918737416095; Campos, Shirley Lima; ; http://lattes.cnpq.br/3095741580780287; Buarque, Ticiana Leal Leite; ; Vieira, Wouber Herickson de Brito; ; http://lattes.cnpq.br/7943769688281372Introdução: O treinamento muscular inspiratório (TMI) tem sido considerado uma opção na reversão ou prevenção da diminuição da força dos músculos respiratórios, no entanto, pouco se sabe sobre as adaptações desses músculos decorrentes do treinamento com carga. Objetivos: Investigar o efeito do TMI sobre a adaptação neural e estrutural do músculo diafragma, em jovens sedentários, comparar os efeitos do TMI de intensidade leve com os do TMI de intensidade moderada sobre a espessura, mobilidade e atividade elétrica do diafragma e na força dos músculos inspiratórios e estabelecer um protocolo para a realização de uma revisão sistemática com a finalidade de avaliar os efeitos do treinamento muscular respiratório em crianças e adultos com doenças neuromusculares. Materiais e Métodos: Ensaio clínico controlado, randomizado e duplo-cego, com uma amostra de 28 adultos jovens, saudáveis e sedentários, divididos em dois grupos: treinamento com carga leve (G10%) e treinamento com carga moderada (G55%). Os voluntários realizaram, durante 9 semanas, um protocolo de TMI domiciliar, com o POWERbreathe®. O G55% treinou com carga de 55% pressão inspiratória máxima (PImáx) e o G10% utilizou uma carga de 10% da PImáx. O treinamento foi realizado em sessões de 30 repetições, duas vezes/dia, seis dias/semana. A cada duas semanas foi avaliada a PImáx e reajustada a carga. A amostra foi submetida, antes e após o TMI, à avaliação através de ultrassonografia, eletromiografia de superfície, espirometria e manovacuometria. Os dados foram analisados pelo SPSS 20.0, foram realizados o Teste t-Student para amostras pareadas para comparar espessura diafragmática, PImáx e PEmáx antes e após o protocolo de TMI e Wilcoxon para comparar os valores de RMS e frequência mediana (Fmed) também antes e após protocolo de treinamento. Em seguida, foram realizados o Teste t-Student para amostras independentes para comparar mobilidade e espessura diafragmática, PImáx e PEmáx entre os dois grupos e o teste de Mann-Whitney para comparar os valores de RMS e Fmed também entre os dois grupos. Paralelamente ao estudo experimental, foi desenvolvido um protocolo com apoio da Colaboração Cochrane sobre TMI em pessoas com doenças neuromusculares. Resultados: Houve, nos dois grupos, aumento da força muscular inspiratória (P<0,05) e expiratória no G10% (P=0,009), aumento no RMS e espessura do músculo relaxado no G55% (P=0,005; P=0,026) e não houve alteração na FMed (P>0,05). A comparação entre os dois grupos demonstrou diferença no valor RMS (P=0,04) e não apresentou diferença na espessura e mobilidade do diafragma e força dos músculos respiratórios. Conclusões: Foi identificado aumento da atividade neural e da estrutura diagramática, com consequente aumento da força muscular respiratória, após o TMI com carga moderada. Dessa forma, a adaptação da musculatura respiratória ao treinamento com carga moderada ocorre de forma mais acelerada que a adaptação do músculo periférico ao treinamento. TMI com carga de 10% da PImáx não pode ser considerado como dose placebo, pois aumenta a força muscular inspiratória e TMI com intensidade moderada é capaz de potencializar o recrutamento de fibras musculares do diafragma e promover sua hipertrofia. O protocolo para realização da Revisão Sistemática foi publicado na The Cochrane Library.Tese Efeitos do método Buteyko nos distúrbios do sono de crianças asmáticas respiradoras orais: estudo controlado randomizado(2016-11-04) Lins, Thalita Medeiros Fernandes de Macedo; Mendonça, Karla Morganna Pereira Pinto de; ; http://lattes.cnpq.br/1736384836028397; ; http://lattes.cnpq.br/4963248694289846; Silva, Baldomero Antonio Kato da; ; http://lattes.cnpq.br/6675687901015335; Ferreira, Gardenia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; Yamauchi, Liria Yuri; ; http://lattes.cnpq.br/3898949209852523; Nogueira, Patricia Angelica de Miranda Silva; ; http://lattes.cnpq.br/1788918737416095Introdução: A asma é uma das doenças crônicas mais comuns em crianças, com importante morbidade e mortalidade nos indivíduos acometidos. A respiração oral é um distúrbio respiratório também com elevada prevalência na população infantil. Terapêutica não farmacológica tem sido amplamente utilizada na busca de terapias alternativas no tratamento dessa patologia, dentre elas, encontra-se o método Buteyko. Objetivo: Avaliar os efeitos do método Buteyko como terapia adjunta no tratamento de crianças asmáticas respiradoras orais. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo controlado, randomizado e simples-cego onde 35 crianças com asma do tipo leve ou moderada, na faixa etária entre 7 e 12 anos e diagnóstico fonoaudiológico de respirador oral foram divididas em 2 grupos (Buteyko e controle). Todas as crianças realizaram avaliação respiratória em dois momentos: inicial e final. Foram realizadas avaliações antropométricas, dos distúrbios de sono por meio da Escala de Distúrbios de Sono em Crianças, da função pulmonar (ventilometria e espirometria) e do relato de sintomas (hospitalização e faltas na escola). As crianças do grupo Buteyko (20 crianças) realizaram treinamento presencial em grupo do método Buteyko duas vezes por semana durante 3 semanas e monitoramento semanal do controle de sintomas foi realizado nos dias presenciais. Foi fornecido um vídeo com orientações para a realização do método Buteyko diariamente no domicílio por 3 semanas. As crianças do grupo controle (15 crianças) receberam aula educativa e foram contatadas semanalmente para relato do controle dos sintomas. Os dados foram analisados por meio do software SPSS 20.0, com nível de significância de 5%. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk, o de Levene para homogeneidade das variâncias e ANOVA two way para verificar diferenças intra e intergrupos. O test t de student não pareado foi realizado para comparar a variável altura e o de Mann-whitney para comparação das variáveis peso, idade, percentil e faltas na escola entre os grupos. O teste Exato de Fisher foi realizado para comparar a distribuição de gêneros e a classificação da asma e o qui-quadrado para comparar o percentual de distúrbios do sono apresentado pelas crianças inicialmente. Resultados: Após o treinamento, o grupo Buteyko melhorou de forma significativa os escores das dimensões distúrbios respiratórios do sono, distúrbios do despertar, distúrbios de transição sono vigília (DTSV), escore total dos distúrbios do sono, capacidade vital forçada (CVF), pico de fluxo expiratório e fluxo expiratório forçado entre 25% e 75% da CVF (FEF25-75%). Comparativamente ao grupo controle, na avaliação final, o grupo Buteyko melhorou também os DTSV, escore total do sono, FEF25-75%, a relação entre o volume expiratório forçado no primeiro segundo com a CVF e o número de faltas na escola. Conclusão: O treinamento com método Buteyko proporcionou melhora dos distúrbios do sono, da função pulmonar e redução do número de faltas na escola de crianças asmáticas respiradoras orais.Tese Fibrose Cística: postura, treinamento muscular inspiratório, estigma e qualidade de vida(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-07-31) Oliveira, Victor Hugo Brito de; Nogueira, Patricia Angelica de Miranda Silva; Mendonca, Karla Morganna Pereira Pinto de; ; ; ; Ferreira, Gardenia Maria Holanda; ; Nogueira, Ivan Daniel Bezerra; ; Silva, Ivanizia Soares da; ; Alchieri, Joao Carlos;A fibrose cística é uma doença multissistêmica, porém com o comprometimento pulmonar como a principal causa de óbito. Objetivo: Investigar as repercussões de um treinamento muscular inspiratório domiciliar na postura, qualidade de vida e os possíveis efeitos adversos relatados pelos indivíduos com fibrose cística. Metodologia: Em um ensaio clínico controlado randomizado duplo cego (NCT03737630), pacientes de ambos os sexos com diagnóstico de fibrose cística confirmado pelo teste do suor foram submetidos à teste de função pulmonar, força muscular respiratória, avaliação postural, qualidade de vida e teste do degrau de três minutos. Depois disso, eles foram divididos em dois grupos: o de carga progressiva (GP) e o de carga constante (GC). Para o protocolo de treinamento todos receberam um POWERbreathe© e o grupo GP treinou com 40% da carga da PImáx, com progressão de carga a cada semana e o GC com 20% da carga da PImáx sem progressão de carga, ambos durante 4 semanas, 2x ao dia, 30 respirações. Depois de quatro semanas os indivíduos foram reavaliados. Os dados foram analisados através do SPSS 20.0, com nível de significância de 5%. O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado e, de acordo com a distribuição dos dados, utilizou-se o teste t’ não pareado para comparar as médias entre os grupos. Resultados: Dez pacientes (6 homens e 4 mulheres) com média de idade de 19±3,2 anos foram avaliados. Houve uma redução significativa de 6,8° do ângulo T1/T2 da avaliação postural com intervalo de confiança de IC95%: 8,2 (0,01 – 16,3) no grupo GP, ganhos clínicos de CVF para ambos os grupos e de VEF1 para o grupo GC, considerando as respectivas diferenças clínicas minimamente importante (DCMIs). Nenhum efeito adverso importante foi relatado. As demais variáveis não apresentaram alterações clínicas e/ou significativas. Conclusão: A progressão de carga foi suficiente para gerar alterações posturais significativas e a carga constante foi capaz de promover ganhos clínicos para desfechos de função pulmonar. Além disso, a ausência de efeitos adversos torna a intervenção segura para ser realizada em ambiente domiciliarArtigo Força muscular respiratória e perfil postural e nutricional em crianças com doenças neuromusculares(Fisioterapia em Movimento, 2012) Dourado Junior, Mário Emílio Teixeira; Pontes, Jaqueline Fernandes; Ferreira, Gardenia Maria Holanda; Fregonezi, Guilherme; Evangelista, Karine Cavalcanti Maurício de Sena; https://orcid.org/0000-0002-9462-2294As doenças neuromusculares infantis são crônicas, degenerativas e determinam alterações funcionais, musculares e nutricionais. OBJETIVOS: Avaliar sistematicamente a força muscular respiratória e o perfil postural e nutricional de crianças com doenças neuromusculares em seguimento multidisciplinar institucional. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados pacientes com diferentes doenças neuromusculares por meio da verificação da força muscular respiratória, da avaliação nutricional de massa muscular, do índice de massa corpórea e da porcentagem (%) de gordura corporal, além de avaliação postural e dos padrões de movimento. RESULTADOS: Foram avaliados 41 sujeitos. As crianças do sexo masculino predominaram na população em estudo, sendo 82,9% dela (n = 34), e os outros 17,1% (n = 7) eram do sexo feminino. A média de idade encontrada foi de 9,65 ± 3,11 anos. O principal diagnóstico encontrado foi Distrofia Muscular de Duchenne, 43,9% (n = 18), seguido de Atrofia Muscular Espinhal, 9,75% (n = 4), Distrofia Congênita, 7,31% (n = 3), Distrofia Muscular de Cinturas, Polineuropatia e Miopatia Congênita, todos com 4,9% (n = 2), além de Distrofia Muscular Progressiva, Miastenia Grávis, Charcoot Marie Toot, Emery Dreifuss, encontrados em 2,43% (n = 1). Foi verificada uma diminuição da força muscular respiratória (PImáx = 81 ± 24,3 cmH2O, 91% predito e PEmáx = 70 ± 29,6 cmH2O, 72% predito), mais evidente nos músculos expiratórios. A Hiperlordose lombar foi encontrada em 26 pacientes (64%) e 9 pacientes (22%) já haviam perdido a capacidade de deambular. Em relação ao perfil nutricional, 90% dos pacientes (n = 30) mostraram uma alta incidência de perda de reserva muscular e 52% deles (n = 13) apresentaram a porcentagem de gordura corporal abaixo do aceitável. CONCLUSÃO: A avaliação multidisciplinar das doenças neuromusculares pediátricas podem auxiliar no estabelecimento de tratamento precoce da Fisioterapia para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e cuidadores.Tese Método Buteyko para crianças com asma: estudo controlado randomizado(2016-11-03) Freitas, Diana Amélia de; Mendonça, Karla Morganna Pereira Pinto de; ; http://lattes.cnpq.br/1736384836028397; ; http://lattes.cnpq.br/1739453158717979; Silva, Baldomero Antonio Kato da; ; http://lattes.cnpq.br/6675687901015335; Ferreira, Gardenia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; Yamauchi, Liria Yuri; ; http://lattes.cnpq.br/3898949209852523; Nogueira, Patricia Angelica de Miranda Silva; ; http://lattes.cnpq.br/1788918737416095Introdução: A asma é a doença crônica mais comum em crianças e se tornou um problema de saúde pública devido aos seus grandes custos em cuidados de saúde. O método Buteyko é um exercício respiratório, constituindo uma intervenção não farmacológica de baixo custo que vem sendo utilizada por fisioterapeutas em diferentes países no tratamento de pacientes asmáticos. Objetivo: Avaliar os efeitos do método Buteyko como terapia adjunta no tratamento de crianças asmáticas. Métodos: Estudo controlado randomizado simples-cego, devidamente cadastrado no ClinicalTrails.gov, que avaliou 32 crianças de 7 a 12 anos com diagnóstico clínico de asma. As crianças participantes foram aleatoriamente randomizadas em dois grupos: grupo Buteyko e grupo controle. O grupo Buteyko foi formado por 16 crianças que realizaram 3 semanas de tratamento presencial (2 sessões semanais) com o Método Buteyko. As crianças também realizaram o Método Buteyko em casa diariamente durante o período do tratamento. O grupo controle foi formado por 16 crianças que receberam, juntamente com seus pais e/ou responsáveis, intervenções educativas em relação à asma. Foram realizadas avaliações antropométricas, de qualidade de vida por meio do questionário PAQLQ (Paediatric Asthma Quality of Life Questionnaire), de função pulmonar (espirometria) e de capacidade de exercício (teste de caminhada dos 6 minutos – TC6M). Além disso, foram coletadas informações quanto à ocorrência de hospitalizações, visitas ao pronto-socorro, faltas na escola por exacerbação da doença, crises alérgicas e de asma e uso da medicação para alívio de sintomas. As avaliações ocorreram em dois momentos: antes do início do treinamento e após as 3 semanas de tratamento. Os dados foram analisados por meio do software SPSS 20.0, com nível de significância de 5%. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste Shapiro-Wilk. As variáveis contínuas com distribuição normal foram apresentadas como médias e desvios padrões. Aquelas com distribuição não normal como medianas e intervalos interquartis. As variáveis categóricas foram apresentadas como frequência. Os testes Mann-Whitney e Wilcoxon foram utilizados para comparar os escores do PAQLQ entre os grupos e intragrupos, respectivamente. A comparação das variáveis iniciais e finais para espirometria e distância percorrida no TC6M dentro do mesmo grupo foi realizada por meio do teste t de student pareado e entre os dois grupos por meio do teste t de student não pareado. O teste Exato de Fisher foi realizado para comparar, entre os grupos controle e Buteyko, a ocorrência de crises alérgicas e de asma, faltas na escola por exacerbação da doença e uso de medicação de alívio. Resultados: A comparação intragrupos mostrou melhora para todos os escores de qualidade de vida em ambos os grupos e melhora no pico de fluxo expiratório (PFE) no grupo Buteyko. A comparação entre os grupos mostrou melhora para dois parâmetros de função pulmonar (relação do volume expiratório forçado no primeiro segundo com a capacidade vital forçada - VEF1/CVF e fluxo expiratório forçado entre 25% e 75% da capacidade vital forçada - FEF25-75%) e menor ocorrência de crises de asma, uso de medicação para alívio dos sintomas e faltas na escola por exacerbação da doença no grupo Buteyko. Conclusão: Dados do presente estudo mostram que o Método Buteyko otimizou parâmetros de função pulmonar (VEF1/CVF, FEF25-75% e PFE) e relatos de sintomas (crises de asma, uso de medicação para alívio dos sintomas e faltas na escola) na população estudada. Tanto o Método Buteyko quanto a educação sobre asma foram capazes de melhorar a qualidade de vida nas crianças avaliadas.Dissertação Participação em programas de reabilitação cardiovascular: barreiras para pacientes de serviços públicos e privados de saúde no Estado do Rio Grande do Norte(2018-02-23) Santos, Tácito Zaildo de Morais; Ferreira, Gardenia Maria Holanda; Nogueira, Ivan Daniel Bezerra; ; ; ; Ferezini, Joceline Cassia; ; Rodrigues, Sérgio Leite;Introdução: o Brasil é um país de dimensões continentais, marcado por peculiaridades no sistema de saúde e iniquidades regionais no financiamento de serviços. Mesmo com sólidas recomendações nacionais e internacionais para reabilitação cardiovascular (RCV), a disponibilidade de programas é díspar e as barreiras para participação são conhecidas de forma incipiente no cenário brasileiro. Portanto, faz-se necessário investigar essas barreiras em diferentes serviços de saúde e estágios de tratamento. Objetivos: descrever e comparar barreiras para a participação em RCV em serviços públicos e privados de saúde. Métodos: trata-se de um estudo observacional-analítico, de caráter transversal, realizado conforme o Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) entre maio e dezembro de 2017. Neste estudo, participantes de RCV e pacientes elegíveis de enfermarias e ambulatórios foram pareados pelo tipo de serviço que utilizavam. O nível de barreiras para RCV foi avaliado pela Escala de Barreiras para Reabilitação Cardíaca (EBRC) e os testes U de Mann-Withney e Kruskal Wallis foram usados nas comparações entre tipos de serviço e entre estágios de tratamento, respectivamente. Resultados: um total de 140 pacientes participou do estudo. O escore médio total de barreiras foi 1,98±0,48 e diferiu apenas entre pacientes internados e participantes de RCV (p<0,05). Algumas barreiras nos domínios acesso, necessidades percebidas e comorbidades / estado funcional foram maiores em serviços públicos do que nos privados (p<0,05). O domínio necessidades percebidas teve o maior escore da amostra (2.31±0.71). Não saber sobre RCV (3.75±1.66) e falta de referência médica (2.32±1.53) foram as maiores barreiras nesse domínio. Conclusão: Não houve diferenças nos escores gerais entre os serviços públicos e privados, bem como entre pacientes internados e ambulatoriais. Porém, algumas barreiras diferiram significativamente entre esses grupos. Logo, abordagens para disseminação de conhecimento em RCV e implementação de estratégias para referência de elegíveis devem ser encorajadas em ambos os serviços.