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TCC A música interfere na execução de dupla tarefa em idosos saudáveis e neurológicos?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-27) Silva Neta, Albaniza Coringa da; Lima, Núbia Maria Freire Vieira; Wildja de Lima Gomes; Farias, Kelly Soares; Gomes, Wildja de LimaObjetivo: Descrever e analisar a influência do ritmo musical na Dupla Tarefa (DT) motora-cognitiva em idosos hígidos e com disfunções neurológicas, comparando-os. Métodos: Participaram idosos atendidos na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)/ Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA), distribuídos em três grupos: Grupo Comprometimento Cognitivo Leve (GCCL), Grupo Doença de Parkinson (GDP) e Grupo Idosos Saudáveis (GIS). Foram utilizados 10 instrumentos motores e cognitivos, uma ficha sócio demográfica e avaliação posturográfica em 5 condições: 1. Ortostatismo, com olhos abertos, 2. Ortostatismo, com olhos fechados, 3. Ortostatismo, falar os meses do ano de trás pra frente, 4. Ortostatismo, falar os meses do ano de trás pra frente com música instrumental, 5. Ortostatismo, falar os meses do ano de trás pra frente com música pop. Resultados: A TUG simples apresentou maior valor no grupo DP (p=0,05). A adição de tarefa cognitiva de fluência verbal (citação de meses de forma retrógrada) associado à música instrumental e pop, alterou parâmetros de controle postural estático nos três grupos, em comparação à condição de tarefa simples com olhos abertos e fechados. Conclusão: Foi observado que o acréscimo da música pop e instrumental alterou as variáveis posturográficas dos idosos dos três grupos em comparação à tarefa simples.TCC Análise da dor e função em pacientes com síndrome do impacto do ombro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-29) Fernandes, Luara Maria Aleixo de Luna; Souza, Marcelo Cardoso de; Dantas, Glauko André F.; Farias, Kelly Soares; Mescouto, Karime AndradeIntrodução: A síndrome do impacto do ombro (SIO) compromete a execução das atividades laborais e de vida diária, podendo impossibilitar o indivíduo de realizar movimentos acima da cabeça, levando a incapacidade funcional do ombro. Objetivo: avaliar a dor e funcionalidade do ombro em pacientes com a SIO e secundariamente correlacionar o questionário Oxford Shoulder Score (OSS) com o Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand Questionnaire (DASH). Métodos: Trata-se de um estudo do tipo corte transversal. Foi realizada a avaliação funcional do ombro em 60 indivíduos, onde 30 fizeram parte do grupo sintomáticos (GS), que contemplaram os critérios de Neer para o diagnóstico de síndrome do impacto ou tendinite do manguito rotador e teste de Hawkins positivo há no mínimo 2 meses. Os outros 30 indivíduos do grupo assintomáticos (GA) foram pareados por sexo e idade. Os instrumentos de avaliação utilizados foram a Escala Visual Analógica (EVA) para a dor e os questionários: Oxford Shoulder Score (OSS), o Disabilities of the Arm Shoulder and Hand Questionnaire (DASH) e o Short Form – 36 (SF-36). Resultados: A média de idade do grupo sintomático foi de 46,43 (± 12,88 anos), e do grupo assintomático 45,86 (± 13,27 anos). A EVA do grupo sintomático foi de 5 pontos e do grupo assintomático 0. Os scores do OSS para o grupo sintomático e assintomático foram 30,5 e 48 respectivamente. O score do DASH foi de 89,34 pontos, revelando pior função no grupo sintomático. A qualidade de vida foi pior nos domínios capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, aspectos sociais para o grupo sintomático. Conclusão: Indivíduos com SIO possuem pior dor, pior função avaliada pelo OSS e DASH, e pior qualidade de vida que indivíduos sem SIO. Houve correlação forte e negativa entre OSS e DASH mostrando que ambos são úteis para avaliação da funcionalidade em indivíduos com SIO.Dissertação Avaliação da interferência imediata após intervenção com dupla tarefa em idosos(2019-01-16) Pessoa, Raynara Maritsa Cavalcante; Lima, Nubia Maria Freire Vieira; ; ; Oliveira, Cláudia Santos; ; Cacho, Enio Walker Azevedo; ; Farias, Kelly Soares; ; Câmara, Saionara Maria Aires da;Introdução: Com o envelhecimento, ocorre declínio de respostas adaptativas necessárias para realização de atividades do cotidiano, aumentando assim, a susceptibilidade às doenças e limitações funcionais. A interferência motora cognitiva é a realização, simultânea, de uma tarefa motora e uma cognitiva. Os idosos apresentam maior dificuldade para realização dessas atividades, e o seu treinamento pode favorecer a marcha, equilíbrio e cognição, no entanto, apesar da vasta literatura na área, não há tipos de tarefas e duração estabelecida que evidencie os efeitos imediatos para este treinamento. Objetivo: Investigar a interferência imediata de uma proposta de intervenção com diferentes duplas tarefas cognitivo-motora e motora-motora sobre o equilíbrio de idosos. Métodos: Foram utilizados oito questionários/testes, além da avaliação na plataforma de força, os sujeitos foram divididos, por randomização, em dois grupos, um grupo foi submetido a proposta de intervenção única com Tarefas Simples (TS) e o outro com Dupla Tarefa (DT), após a intervenção foram reavaliados. Resultados: Foram avaliados 30 idosos que foram distribuídos entre dois grupos. No que se refere aos dados sociodemográficos, avaliação motora, desempenho cognitivo e o auto relato de dificuldade para dupla tarefa, não houve diferença entre os grupos. Comparado ao teste simples, houve acréscimo do tempo de realização dos testes figure-of-eight walking Test (F8W) motor e cognitivo e Timed and Go (TUG) cognitivo. Após a intervenção o grupo DT manteve sua performance nos testes e apresentou melhora no desempenho cognitivo das atividades de fluência semântica, cálculo e figuras durante a posturografia, ao passo que o grupo TS demandou mais tempo para execução do TUG simples e motor e apresentou maior oscilação no controle postural na condição de olhos abertos, fluência semântica e figuras, sem incremento no número de acertos. Conclusões: As tarefas secundárias ocasionaram incremento no tempo na realização dos testes funcionais, exceto para o TUG motor. Imediatamente após a intervenção, a performance nos testes do grupo DT foi superior ao grupo TS, o número de acertos foi semelhante. Na avaliação posturográfica, houve melhora do desempenho cognitivo para o grupo DT, já o grupo TS, apresentou maior oscilação para algumas atividades, sem melhora no desempenho cognitivo destas. Não houve diferença entre os grupos quanto ao auto relato da frequência de dificuldade para realizar dupla tarefa.Dissertação Avaliação da percepção do movimento biológico por meio do sistema Percebi Move em indivíduos pós-AVC: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-31) Santos, Vaneza Mirele Gomes dos; Cacho, Enio Walker Azevedo; https://orcid.org/0000-0001-9142-1940; http://lattes.cnpq.br/7371695127039138; https://orcid.org/0009-0000-9023-8810; http://lattes.cnpq.br/3776650033149060; Farias, Kelly Soares; http://lattes.cnpq.br/8216477960196060; Melo, Luciana Protasio De; https://orcid.org/0000-0003-3320-9428; http://lattes.cnpq.br/5823735725272248Introdução: A percepção do movimento biológico (MB) é a capacidade que o sistema visual tem de perceber movimentos humanos sem esforço. Acredita-se que um indivíduo com alterações de movimento em seu corpo poderá ter a percepção ao observar outro também modificada. Alguns estudos têm mostrado que pacientes com alguma perda neuronal podem ser prejudicados na percepção dos movimentos, dentre eles pacientes com Parkinson e com a Doença de Huntington, no entanto ainda não há evidências nos casos de AVC. Objetivo: observar se existe diferença entre indivíduos sem comprometimento neurológico (saudáveis) e pacientes com AVC em uma tarefa do MB. Materiais e Métodos: Trata-se de um observacional, transversal, de caráter quantitativo. A amostra foi composta de 15 participantes, alocados em grupo 1 (AVC) e grupo 2 (saudáveis). Todos os participantes foram avaliados separadamente com uma tarefa de percepção do movimento, seguida da avaliação do tônus muscular pela Escala Modificada de Ashworth, do comprometimento motor pela Escala de Fugl-Meyer (FM) para o grupo 1 e função cognitiva pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM) para ambos os grupos. Para a análise estatística será utilizado o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) (versão 20.0). Será realizado o teste de normalidade a fim de verificar se trata de uma amostra com distribuição normal ou não-normal, definindo dessa forma se serão utilizados Testes Paramétricos ou Não Paramétricos. Para estabelecer significância entre os parâmetros analisados, será observado um valor de p<0,05. A amostra do estudo e as características sociodemográficas foram definidas por meio de estatística descritiva. Resultados: Foram selecionados 11 (onze) indivíduos com diagnóstico clínico de AVC, a maioria do sexo feminino (60%), com média de idade 61,91 anos (±11,57), tempo de lesão 43,7 meses (±49,82), MEEM 22,27 (±5,90) FM para MMSS 55,22 (±19,38) e para MMII 29,11 (±4,34). Os saudáveis foram quatro sujeitos, a maioria do sexo feminino (75%) com média de idade 63 anos (±9,85) e pontuação média para o MEEM 26,5 (±2,08). Em relação à tarefa de percepção de MB, os movimentos naturais com menor número de acertos foram: marcha (vista de perfil), chutar, pedalar e levar um objeto à boca. Já nos saudáveis, os movimentos foram chutar, pedalar e levar um objeto à boca. Para os movimentos não naturais, onde houve menor número de acertos foram nos seguintes movimentos: sentar e levantar invertido e acenar com ruído para ambos os grupos.Dissertação Dispositivo de alimentação adaptativo 3D para pessoas com distúrbios neurológicos: um estudo prova de conceito(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-04-26) Miranda, Fernanda Dutra; Cacho, Enio Walker Azevedo; http://lattes.cnpq.br/7371695127039138; http://lattes.cnpq.br/2540663373579787; Borba Filho, Gilvan Luiz; Farias, Kelly SoaresIntrodução: A autonomia na realização de atividades diárias, como conseguir se alimentar sozinho, é muito importante para manutenção da qualidade de vida. Porém, a independência na execução de tarefas pode ser afetada por limitações decorrentes de distúrbios neurológicos. Tecnologias assistivas, como dispositivos de alimentação adaptativos, podem ajudar a compensar essas limitações, mas a acessibilidade e os custos são desafios. Objetivo: Este estudo propõe o desenvolvimento e teste de viabilidade - prova de conceito, de um novo dispositivo de alimentação adaptativo fabricado com o uso de impressão 3D, buscando oferecer uma solução acessível, nacional, personalizada e de baixo custo, para melhorar a independência desses indivíduos. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, clínico, transversal, de caráter quantitativo, que utilizou a abordagem de Design e Desenvolvimento de Produtos, junto a impressão 3D, para desenvolver um dispositivo de alimentação adaptativo. Para prova de conceito, o dispositivo foi avaliado por sete participantes com distúrbios neurológicos. Questionários clínicos foram aplicados para coletar dados. O desempenho e satisfação dos participantes foram avaliados pela COPM. A usabilidade e satisfação do dispositivo foram avaliadas pela SUS e B-QUEST 2.0. Resultados: O dispositivo de alimentação adaptativo foi desenvolvido para auxiliar indivíduos na tarefa de alimentação de forma autônoma e independente. Seu design universal e inovador pode contornar diferentes limitações decorrentes dos distúrbios, através de sete características chave. Além de personalizado, acessível e de baixo custo, o dispositivo resultou em melhor percepção do desempenho funcional e satisfação, apresentando uma boa usabilidade. A satisfação dos participantes com o dispositivo também foi positiva. Conclusão: O dispositivo de alimentação adaptativo 3D é recomendado para indivíduos com distúrbios neurológicos, proporcionando benefícios funcionais e a retomada da autonomia no processo de alimentação. A abordagem de desenvolvimento utilizada resultou em um dispositivo funcional, personalizado e de baixo custo, com boa usabilidade e satisfação, permitindo indicar a viabilidade do dispositivo.TCC Dupla tarefa motora-cognitiva de fluência verbal em idosos hígidos, com comprometimento cognitivo leve e com doença de parkinson: estudo comparativo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-27) Santos, Dayane Nascimento dos; Lima, Nubia Maria Freire Vieira; Gomes, Wildja de Lima Gomes; Farias, Kelly Soares; Pessoa, Raynara Maritsa CavalcanteObjetivo: Descrever, comparar e analisar a influência das tarefas duplas de fluência verbal sobre o controle postural de indivíduos saudáveis comparados à indivíduos com CCL e com DP. Métodos: 36 idosos (12 saudáveis, 12 com CCL e 12 com DP) foram submetidos a dez instrumentos de medida. Resultados: A área e deslocamento total sofreu danos nos 3 grupos quando comparados ás condições olhos abertos e olhos fechados (p<0,05). Houve alterações no deslocamento total e área após a adição de tarefa de FV nos três grupos (p<0,05). Não foi encontrada diferença significativa nas variáveis laboratoriais do controle postural entre os 3 grupos (p>0,05). A emissão de nomes de animais gerou prejuízos no controle postural dos grupos saudável e CCL (p<0,05). Conclusões: A adição de tarefa de FV modificou o deslocamento total e a área nos três grupos, sendo estes semelhantes quanto ao controle postural nas tarefas simples e duplas com FV.TCC Dupla-Tarefa Em Idosos: Estudo Comparativo Observacional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-27) Carvalho, Juliana Macedo Campelo de; Lima, Núbia Maria Freire Vieira; Wildja de Lima Gomes; Cacho, Roberta de Oliveira; Farias, Kelly SoaresObjetivo: Descrever, comparar e verificar a associação entre a dupla tarefa (DT) no teste de pista em 8 e TUG com a função cognitiva, mobilidade e aspectos clínico-funcionais em idosos saudáveis e neurológicos. Métodos: Selecionados 36 idosos que foram distribuídos em 3 grupos (12 idosos saudáveis, 12 CCL e 12 com DP). Todos foram submetidos a 6 instrumentos, sendo: PCL, CCQ, FAC, SPPB, F8W modificado e TUG modificado. O grupo DP foi submetido as escalas HY, DYPAGS e UPDRS II e III. Resultados: A distribuição apresentou anormalidade. O TUG apresentou maior tempo de execução para o grupo DP. Houve diferença de tempo no F8W e TUG. Houve correlações positivas e negativas entre F8W e demais variáveis motoras e cognitivas. Conclusões: Houve aumento temporal nos testes de mobilidade com DT motora e cognitiva e correlações significativas entre F8W, mobilidade e cognição. O F8W revelou-se confiável para avaliação da DT em idosos.Dissertação Efeito do treinamento físico associado a prática mental em hemiparéticos: um estudo simples cego randomizado(2018-06-29) Cirne, Gabriele Natane de Medeiros; ; ; Cacho, Enio Walker Azevedo; ; Farias, Kelly Soares; ; Clementino, Adriana Carla Costa Ribeiro;Introdução: A Prática Mental (PM) permite que o indivíduo execute tarefas repetidamente sem fadiga ou qualquer risco para a segurança. Estudos mostram a eficácia da PM em paciente com AVC melhorando a aprendizagem de habilidades motoras e desempenho. Objetivo: investigar o efeito de um programa de PM associado a prática física, avaliando o momento de inserção da prática durante a terapia, e estimando as funções motoras e de imaginação. Método: Trata-se de um ensaio clínico randomizado controlado simples cego que avaliou a eficácia da prática mental, conduzido em pacientes com diagnóstico de AVC crônico. Os pacientes foram aleatoriamente designados para os grupos: G1 (PM+ Treinamento Físico (TF)), G2 (TF+PM) e G3 (TF), sendo avaliados pela escala modificada de Ashworth, o protocolo de desempenho físico de Fugl-Meyer, Medida de Independência Funcional (MIF), Theory of Mind Inventory (ToM), pela Eletromiografia de superfície (EMGs), além da Action Research Arm test (ARAT) e Box and Block test (BBT). Resultados: Trinta e cinco sujeitos preencheram os critérios de elegibilidade, 21 aceitaram participar da pesquisa e foram inscritos para o estudo, mas somente 10 finalizaram a pesquisa. Assim foi realizado um teste de variância entre os grupos, não mostrando resultado com significância estatística. Já em comparação entre os momentos de um mesmo grupo, houve resultado com significância estatística no G1 nas variáveis da Fugl Meyer (Mão e Membro superior total), membro acometido no ARAT e membro acometido no BBT, esses dois últimos com evidência para avaliação e follow up. Conclusão: A Prática Mental associada ao treinamento físico é um protocolo eficaz. Nossos resultados sugerem uma possível indicação que a prática mental tem melhor desempenho quando realizada antes do treinamento físico.Artigo Electrophysiological evidence that the retrosplenial cortex displays a strong and specific activation phased with hippocampal theta during paradoxical (REM) sleep(2017-07-20) Koike, Bruna Del Vechio; Farias, Kelly Soares; Billwiller, Francesca; Almeida-Filho, Daniel; Libourel, Paul-Antoine; Tiran-Cappello, Alix; Parmentier, Régis; Blanco, Wilfredo; Ribeiro, Sidarta Tollendal Gomes; Luppi, Pierre-Herve; Queiroz, Claudio Marcos Teixeira deIt is widely accepted that cortical neurons are similarly more activated during waking and paradoxical sleep (PS, aka REM) than during slow wave sleep (SWS). However, we recently reported using Fos labeling that only a few limbic cortical structures including the retrosplenial (RSC) and anterior cingulate (ACA) cortices contain a large number of neurons activated during PS hypersomnia. Our aim in the present study was to record local field potentials (LFPs) and unit activity from these two structures across all vigilance states in freely moving male rats to determine whether the RSC and the ACA are electrophysiologically specifically active during basal PS episodes. We found that theta power was significantly higher during PS than during active waking (aWK) similarly in the RSC and hippocampus (HPC) but not in ACA. Phase-amplitude coupling between HPC theta and gamma oscillations strongly and specifically increased in RSC during PS compared with aWK. It did not occur in ACA. Further, 68% and 43% of the units recorded in the RSC and ACA were significantly more active during PS than during aWK and SWS, respectively. In addition, neuronal discharge of RSC but not of ACA neurons increased just after the peak of hippocampal theta wave. Our results show for the first time that RSC neurons display enhanced spiking in synchrony with theta specifically during PS. We propose that activation of RSC neurons specifically during PS may play a role in the offline consolidation of spatial memories, and in the generation of vivid perceptual scenery during dreaming.Dissertação A especialização hemisférica na avaliação do alcance e preensão em pacientes pós-AVC: um estudo observacional analítico transversal(2019-12-20) Nóbrega, Viviane Tavares Bezerra; Cacho, Roberta de Oliveira; Cacho, Ênio Walker Azevedo; ; ; ; Farias, Kelly Soares; ; Câmara, Saionara Maria Aires da;Introdução: Lesões cerebrais unilaterais que comprometem o hemisfério esquerdo trazem condições clínicas diferentes daquelas que comprometem o hemisfério direito. Postula-se que o hemisfério esquerdo seja mais responsável pela fase de aceleração do alcance e o hemisfério direito pela fase de desaceleração (preensão). Esta afirmativa origina-se de estudos cinemáticos do movimento humano, e há na literatura uma lacuna na falta de evidências sobre estudos clínicos que avaliam movimento de alcance e preensão. Objetivo: analisar através de instrumentos clínicos se os pacientes com lesão no hemisfério direito diferem dos pacientes com lesão hemisférica à esquerda para o movimento de alcance e preensão. Métodos: Trata-se de um estudo observacional analítico do tipo transversal, realizado com pacientes que tiveram AVC há mais de seis meses e de comprometimento unilateral. Foram selecionados quinze pacientes (nove com lesões à direita e seis com lesões à esquerda) que foram avaliados nos movimentos de alcance e preensão bilateral através dos instrumentos Box and Block test (BBT), o Action Research Arm Test (ARAT), a escala de alcance funcional (REACH) e dinamometria. Foi realizado comparações das medidas clínicas (ARAT, BBT e Reach) e a dinamometria da mão entre os dois grupos estudados (Grupo Direito x Grupo Esquerdo- intergrupo) e entre os indivíduos do mesmo grupo (comparação entre o lado sadio versus o lado afetado de cada indivíduo). E com a finalidade de observar a relação entre as mensurações obtidas, foi realizado um teste de correlação de Spearman. Resultados: Quinze sujeitos preencheram os critérios de elegibilidade para o estudo e, desta forma os indivíduos foram divididos em dois grupos, GD e GE. Com relação a análise intragrupo foram encontrados diferenças estatisticamente significantes para os instrumentos BBT, Reach-AD e ARAT para o GD, e BBT, Reach-AD e dinamometria para o GE. Na avaliação intergrupo foram encontrados resultados estatisticamente significativos para as escalas BBT, ARAT e dinamometria. Conclusão: Não foi possível obter evidências de que a especialização hemisférica pode ser mensurada a partir de escalas clínicas de avaliações.Artigo Hippocampus-retrosplenial cortex interaction is increased during phasic REM and contributes to memory consolidation(Springer Science and Business Media LLC, 2021-06-22) Almeida Filho, Daniel Gomes de; Koike, Bruna Del Vechio; Billwiller, Francesca; Farias, Kelly Soares; Sales, Igor Rafael Praxedes de; Luppi, Pierre-Hervé; Ribeiro, Sidarta Tollendal Gomes; Queiroz, Claudio Marcos Teixeira deHippocampal (HPC) theta oscillation during post-training rapid eye movement (REM) sleep supports spatial learning. Theta also modulates neuronal and oscillatory activity in the retrosplenial cortex (RSC) during REM sleep. To investigate the relevance of theta-driven interaction between these two regions to memory consolidation, we computed the Granger causality within theta range on electrophysiological data recorded in freely behaving rats during REM sleep, both before and after contextual fear conditioning. We found a training-induced modulation of causality between HPC and RSC that was correlated with memory retrieval 24 h later. Retrieval was proportional to the change in the relative influence RSC exerted upon HPC theta oscillation. Importantly, causality peaked during theta acceleration, in synchrony with phasic REM sleep. Altogether, these results support a role for phasic REM sleep in hippocampo-cortical memory consolidation and suggest that causality modulation between RSC and HPC during REM sleep plays a functional role in that phenomenonTCC Influência das tarefas visuoespaciais e de evocação no controle postural de idosos saudáveis e neurológicos: estudo comparativo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-27) Melo, Débora Maria Clementino; Lima, Núbia Maria Freire Vieira; Wildja de Lima Gomes; Cacho, Roberta de Oliveira; Farias, Kelly SoaresObjetivo: Comparar as repercussões no controle postural advindas da execução de tarefas cognitivas visuoespaciais e de evocação durante o ortostatismo em idosos saudáveis, com Comprometimento Cognitivo Leve e Doença de Parkinson. Métodos: Foram aplicados uma ficha sócio demográfica, 11 escalas para avaliação cognitiva e motora e avaliação posturográfica as 6 condições. Resultados: O tempo de execução da TUG simples foi superior no grupo DP (p ≤0,05). O grupo DP, em comparação aos demais grupos examinados, apresenta menor pontuação na FAC (p=0,02). A tarefa cognitiva de evocação que gerou mudanças com maior frequência nas variáveis posturográficas nos três grupos foi evocação. A inclusão das tarefas de evocação e visuoespaciais não revelou diferença com significância estatística entre os grupos estudados. A condição de olhos fechados alterou a posição média látero-medial somente do grupo CCL (p<0,05). Conclusões: As tarefas visuoespaciais e de evocação alteraram o controle postural dos participantes, sendo a tarefa cognitiva de evocação que gerou mudanças com maior frequência no controle postural nos três grupos. Os grupos apresentaram comportamento postural semelhante durante as seis condições na plataforma de força.Dissertação Interferindo com oscilações de alta frequência no hipocampo epiléptico: consequências para as crises espontâneas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-09-21) Farias, Kelly Soares; Queiroz, Cláudio Marcos Teixeira de; ; http://lattes.cnpq.br/3384801391828521; ; http://lattes.cnpq.br/8216477960196060; Rodrigues, Marcelo Cairrão Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/8243956522121701; Pereira, Rodrigo Neves Romcy; ; http://lattes.cnpq.br/9209418339421588Crises epilépticas são eventos paroxísticos do sistema nervoso central (SNC) caracterizadas por uma descarga elétrica neuronal anormal, com ou sem perda de consciência e com sintomas clínicos variados. Nas epilepsias do lobo temporal as crises tem início focal, em estruturas do sistema límbico. Dados clínicos e experimentais mostram que essas regiões apresentam morte neuronal (esclerose hipocampal), reorganização sináptica (brotamento aberrante das fibras musgosas) e gliose reativa, sendo esses marcadores biológicos da zona epileptogênica. Registros extracelulares mostram que além das alterações anatômicas mencionadas acima, a zona epileptogênica também apresenta oscilações de alta frequência patológicas (pOAF). As pOAF são oscilações transientes (50 100 ms de duração), de baixa amplitude (200 μV - 1.5 mV) e de frequências variáveis (80 800 Hz). A relação entre essas oscilações e a gênese das crises espontâneas ainda é desconhecida. O objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos da estimulação elétrica intracerebral (EIC) nas pOAF e frequência de crises espontâneas de animais cronicamente epilépticos (modelo da epilepsia do lobo temporal). Atualmente, a EIC é utilizada no tratamento de distúrbios do movimento (e.g., doença de Parkinson) e em alguns casos de dor crônica, e experimentalmente, no tratamento das epilepsias de difícil controle. A hipótese de trabalho dessa dissertação é de que a indução de depressão de longa duração por EIC, ao reduzir a excitabilidade neuronal local, modulará as pOAF, bem como a frequência de crises espontâneas. Para isso, comparamos as características espectrais das pOAF e a frequência de crises espontâneas antes e depois de um protocolo de 12 horas de estimulação elétrica de baixa frequência (0,2 Hz) aplicado na via perforante. De fato, esse protocolo reduziu a amplitude do potencial de ação coletivo registrado no giro denteado (GD) do hipocampo dorsal em 45% (amplitude média da primeira e da última hora de estimulação: 7,3 ± 3,0 mV e 4,1 ± 1,5 mV, respectivamente; p<0,05; teste t). O monitoramento contínuo do potencial de campo local, realizado no GD e em CA3 simultaneamente, mostrou que o protocolo de estimulação empregado foi eficaz em (i) aumentar a duração (64,6 ± 9,3 ms vs. 70,5 ± 11,5 ms) e reduzir (ii) a entropia (3,72 ± 0,28 vs. 3,58 ± 0,30), (iii) o índice pOAF (0,20 ± 0,08 vs. 0,15 ± 0,07) e (iv) o modo espectral (237,5 ± 15,8 Hz vs. 228,7 ± 15,2 Hz) das pOAF (valores do GD, expressos como média ± desvio-padrão, para os períodos pré e pós estimulação respectivamente; p<0,05; teste t). Ainda, este protocolo reduziu significativamente a frequência de crises espontâneas (1,8 ± 0,4 vs. 1,0 ± 0,3 crises/hora; pré e pós estimulação, respectivamente; p<0,05; teste t). Curiosamente, observamos um aumento na duração média das crises espontâneas após o término do protocolo (39,7 ± 6,0 vs. 51,6 ± 12,5 s; pré e pós estimulação respectivamente; p<0,05; teste t). Estes resultados sugerem que a redução da excitabilidade neuronal, por meio de protocolos de estimulação elétrica, altera o perfil espectral das pOAF. Esse efeito foi acompanhado de redução na frequência de crises espontâneas. Apesar de preliminar, o presente trabalho contribui para o refinamento de terapias baseadas em EIC para indivíduos com epilepsiaTCC O Uso da Estimulação Elétrica Funcional em Membro Inferior Parético(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-28) Gomes, Chaiany Joyce Dantas Palhares Fonseca; Cacho, Roberta de Oliveira; Cirne, Gabriele Natane de Medeiros Cirne; Farias, Kelly SoaresIntrodução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) representa uma das principais causas de morte na população adulta brasileira, sendo que 80% tem origem isquêmica e 20% hemorrágico. A Estimulação Elétrica Funcional (FES) é o uso de corrente elétrica para produzir contrações dos músculos paralisados ou paréticos. Objetivo: Investigar se há diferença da aplicação da FES em membro inferior (MI) parético na fase subaguda comparada à fase crônica em pacientes pós-AVC. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico duplo cego com pacientes que tinham sido acometidos por AVC entre 1 a 6 meses para o grupo de AVC subagudo (GSA), e acima de 6 meses para o grupo de AVC crônico (GC), ter idade acima de 18 anos e cognição. Para a avaliação clínica, foi realizado as seguintes escalas: Escala de Equilíbrio de Berg, Escala de Fulg-Meyer, Escala de Medida de Independência Funcional, Escala de Deambulação Funcional e Eletromiografia de Superfície do músculo tibial anterior bilateralmente. O protocolo de intervenção consistiu em FES em membro inferior parético do músculo tibial anterior e nervo fibular por 20’, realizados 15 sessões, duas vezes por semana. Resultados: Foi obtido resultados significativos para a melhora do equilíbrio(p<0,0408) e independência funcional motora (p<0,0240) e total (p<0,0115) no grupo de AVC subagudo. Conclusão: O uso da FES foi eficaz em promover melhoras significativas no equilíbrio e independência funcional dos indivíduos hemiparéticos apenas do grupo de AVC subagudo.TCC Treino de prática mental em pacientes pós-acidente vascular cerebral: estudo piloto(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-28) Souza, Evânia Medeiros de; Cacho, Roberta de Oliveira; Cirne, Gabriele Natane de Medeiros Cirne; Farias, Kelly SoaresIntrodução: Dentre as limitações causadas pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC), o membro superior (MS) sofre alterações que limitam o indivíduo na sua capacidade de manter uma vida social ativa. A Prática Mental (PM) consiste na reprodução interna de um evento, o qual é repetido extensivamente a fim de aprender ou melhorar uma habilidade já conhecida. Objetivo: O objetivo desse estudo foi verificar se há melhora no desempenho sensório-motor e funcional com a aplicação da PM associada ao treinamento físico de MS parético. Métodos: Descreve-se o caso de dois sujeitos do sexo masculino, com AVC crônico hemorrágico, denominados paciente A (48 anos, hemiparesia esquerda) e paciente B (68 anos, hemiparesia direita). Dois protocolos de tratamento foram elaborados, sendo que o paciente A treinou com PM e o paciente B sem PM. Foram realizadas 15 sessões, 2x/semana, por 1 hora. As Escalas de Fugl-Meyer (FM), Escala Modificada de Ashworth (EMA), Medida de Independência Funcional (MIF), Action Research Arm Test (ARAt), Box and Block test (BBT) e Theory of Mind Battery (ToM), foram aplicadas antes e após todas as sessões. Resultados: De acordo com as escalas avaliadas ambos os casos relatados apresentaram melhora ou mantiveram suas pontuações. Não há distinção expressiva nos resultados apresentados pelos dois sujeitos. Conclusão: Concluímos que não houve diferença no treinamento com a PM quando comparado ao treinamento sem a PM.Tese Uso de transplante de astrócitos na redução da epilepsia experimental(2018-02-28) Farias, Kelly Soares; Queiroz, Cláudio Marcos Teixeira de; ; ; Sequerra, Eduardo Bouth; ; Pereira, Rodrigo Neves Romcy; ; Monteiro, Beatriz de Oliveira; ; Castro, Olagide Wagner de;Os astrócitos, células especializadas da glia, estão envolvidos na homeostase extracelular por tamponar íons de potássio (K+), metabolizar neurotransmissores, controlar o disparo e a sincronização neuronal e contribuir para a formação da barreira hematoencefálica. Em condições patológicas, os astrócitos podem alterar a sua morfologia (hipertrofia dos seus processos celulares) e bioquímica (aumento da expressão da proteína ácida fibrilar glial, GFAP), sendo conhecidos por astrócitos reativos (a.k.a., gliose reativa). Apesar de serem frequentemente observados em regiões cerebrais associadas à geração e propagação de crises epilépticas, a participação dos astrócitos reativos na sincronização anormal é pouco conhecida. Enquanto os astrócitos modificam o metabolismo do potássio e do glutamato, a sua reativação, por períodos prolongados, pode levar à disfunção da atividade neuronal. A epilepsia do lobo temporal (ELT), uma das formas mais comuns de epilepsia e frequentemente associada à refratariedade ao tratamento farmacológico, é caracterizada por morte neuronal em regiões temporais (esclerose do hipocampo), reorganização sináptica (brotamento aberrante de fibras musgosas) e gliose reativa. Nessa tese testamos a hipótese de que o transplante de astrócitos imaturos no hipocampo de animais cronicamente epiléticos reduzirá a atividade epileptiforme, incluindo a ocorrência de crises espontâneas eletrográficas e comportamentais. Para isso, os animais foram feitos epilépticos pela injeção sistêmica da pilocarpina (que induziu o estado epiléptico, SE) e foram transplantados unilateralmente no hilo do giro denteado (GD) com astrócitos que expressavam a proteína fluorescente verde (GFP+) 30 dias após o SE. A alocação dos animais epilépticos nos grupos controle (SE-controle) e experimental (SE-astro GD) foi feita de acordo com a severidade comportamental do SE. Atividades epileptiformes espontâneas (espículas interictais, oscilações de alta frequência e crises recorrentes) foram registradas em ambos os hipocampos (tratado e não tratado) usando eletrodos cronicamente implantados. A sobrevivência dos astrócitos foi de 1 %. Astrócitos GFP+ foram encontrados em diversas sub-regiões hipocampais por até sete meses após o transplante, sendo que algumas células migraram aproximadamente até 1500 µm no polo anteroposterior. Essas células foram localizadas principalmente no hilo, na camada granular do giro dentado e na camada molecular do hipocampo, e em alguns animais, no córtex, tálamo e fímbria. Células ou grupos de tecidos indicativos de tumor não foram identificados. A atividade epileptiforme eletrográfica foi registrada em 80% dos animais controle (SE-controle, N = 8/10), em 80% dos animais experimentais com astrócitos GFP+ localizados no córtex (SE-Astro Córtex, N = 4/5) e em 60% dos animais com astrócitos GFP+ no hipocampo (SE-Astro GD, N=2/5). A frequência de crises espontâneas foi variável entre os animais (21 vs 12 vs 1 crises espontâneas registradas nos grupos SE-control, SEAstro Córtex e SE- Astro GD, respectivamente) e não houve diferença na frequência de crises entre os grupos (crises/hora: 0,05 ± 0,01 vs 0,03 ± 0,003 vs 0,02, para SE-controle e SE-Astro Córtex e SE-Astro GD, respectivamente). O transplante dos astrócitos não alterou a duração das crises (67,5 ± 3,6 s vs 74,2 ± 3,9 s vs 65,3, para SE-controle e SE-Astro Córtex e SE-Astro GD, respectivamente). Além disso, não observamos diferenças quanto à morfologia, periodicidade ou frequência das espículas interictais do hipocampo entre os grupos experimentais e/ou entre os hemisférios tratados. Interessantemente, o transplante de astrócitos reduziu significativamente a severidade das crises comportamentais nos animais que receberam astrócitos no córtex (Escala livre: 5,0 ± 0,6 vs 4,0 ± 0,4, SE-controle e SE-Astro Córtex, respectivamente, p=0,02, teste de MannWhitney). O grupo SE-Astro GD apresentou apenas uma crise epiléptica e, portanto, não candidato a estatística. Nossos resultados enfatizam o uso da terapia celular para o tratamento das epilepsias e reforçam a importância do sítio do transplante para a redução da atividade epileptiforme.