Navegando por Autor "Farias, Andrezza Duarte"
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Tese Medicamentos potecialmente inapropriados para idosos: da seleção à prescrição na atenção primária à saúde(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-06-18) Farias, Andrezza Duarte; Freitas, Cláudia Helena Soares de Morais; http://lattes.cnpq.br/5972440152792270; Simões, Mônica Oliveira da Silva; Coelho, Ardigleusa Alves; Sousa, Cláudia Santos Martiniano; Mirabal, Isabelle Ribeiro Barbosa; Pessoa, Talitha Rodrigues Ribeiro FernandesO envelhecimento populacional é uma realidade crescente e os idosos apresentam a necessidade de utilização de medicamentos, muitas vezes expondo-os a riscos. Os medicamentos potencialmente inapropriados (MPI) para idosos são aqueles em que os riscos superam os benefícios. Os medicamentos essenciais devem atender as necessidades prioritárias de saúde de uma população e a prescrição de medicamentos é considerada um dos aspectos determinantes para o uso. O objetivo do estudo foi analisar os medicamentos potencialmente inapropriados para idosos, desde a seleção de medicamentos essenciais à prescrição na Atenção Primária à Saúde (APS). Foi realizado um estudo descritivo e analítico com abordagem qualitativa e quantitativa, de março a dezembro de 2019, na APS em Campina Grande, PB. A pesquisa foi desenvolvida através da triangulação de métodos: 1) pesquisa documental, que analisou os medicamentos das Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME nas edições 2010 e 2020 de acordo com as listas AGS/Beers e as Listas de Medicamentos Essenciais (LME) da Organização Mundial de Saúde vigentes à época; 2) estudo transversal, realizado através de entrevistas com 458 idosos usuários de 71 unidades básicas de saúde. As variáveis independentes abrangeram características demográficas e socioeconômicas, condição de saúde e utilização de medicamentos e a variável dependente foi o medicamento prescrito ser classificado como inapropriado pelo Consenso Brasileiro de Medicamentos Potencialmente Inapropriado. Foi feita análise descritiva dos dados e regressão de Poisson; e, 3) estudo de caso, realizado através de entrevistas com 10 prescritores da APS para conhecer a percepção desses profissionais sobre a prática prescritiva para idosos. Foram prescritos 1449 medicamentos e 244 MPI (16,8%), dos quais 91,6% e 70,5% estavam elencados na RENAME, respectivamente. A maioria dos MPI atuavam no Sistema Nervoso Central (54,4%) e trato alimentar e metabolismo (20,1%). Entre os principais MPI, observou-se ausência de alternativas terapêuticas mais seguras disponíveis na RENAME. No estudo transversal, identificou-se uma prevalência de prescrição de pelo menos um MPI em 44,8% (IC95% 40,2-49,3) dos idosos. No modelo ajustado, depressão (RP=2,01; IC95% 1,59-2,55), utilizar outros medicamentos além dos prescritos (RP=1,36; IC95% 1,08-1,72) e polifarmácia (RP=1,80; IC95% 1,40-2,33) permaneceram como fator associado ao uso de MPI e autorreferir ser portador de hipertensão arterial sistêmica tornou-se fator de proteção (RP=0,65; IC95% 0,49-0,87). Na análise qualitativa, emergiram duas categorias: 1) Abordagem dos prescritores no atendimento aos idosos na APS; e, 2) Uso de medicamentos por idosos: o olhar dos prescritores. Os médicos relataram promover atividades de prevenção, porém enfatizaram o tratamento das doenças crônicas prevalentes entre idosos. Também destacaram a polifarmácia e consideraram inadequada a utilização de benzodiazepínicos. Constatou-se desconhecimento dos médicos sobre as listas de medicamentos inapropriados. A medicalização dos idosos e a disponibilidade de medicamentos essenciais foram descritos como desafios. O estudo identificou uma alta ocorrência de prescrição de medicamentos potencialmente inapropriados para idosos na Atenção Primária à Saúde em conformidade com a lista nacional de medicamentos essenciais e escassez de alternativas terapêuticas mais seguras para idosos. Evidencia-se necessidade de ações que busquem qualificar o acesso a medicamentos por idosos como a elaboração de uma lista de medicamentos específica ou a inserção de alternativas terapêuticas mais seguras para idosos na RENAME, juntamente com a capacitação dos profissionais prescritores e o acompanhamento dos idosos. Diante do envelhecimento da população brasileira, faz-se pertinente garantir acesso a medicamentos aliado à segurança dos idosos.TCC Perfil de reações adversas do tacrolimus após o transplante renal: uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-25) Oliveira, Renata Borges de; Martins, Rand Randall; Martins, Rand Randall; Pereira, Ney Moura Lemos; Farias, Andrezza DuarteObjetivo: Determinar as principais reações adversas associadas ao uso de tacrolimus após o transplante renal e relacionar a ocorrência dessas reações com fatores intrínsecos ao medicamento e a terapia pós-transplante. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática realizada nas bases de dados eletrônicas PubMed, utilizando a abordagem POT (population, outcomes and type of study) como estratégia de busca. Os critérios de exclusão foram revisões, meta- análises, estudos in vitro / in vivo, artigos de opinião, artigos originais não gratuitos e estudos sobre transplante de outros órgãos ou combinados. Resultados: Diabetes mellitus (5,73%), dislipidemia (3,64%), osteopenia/osteoporose (2,63%), eventos cardiovasculares (2,11%) e dispepsia (1,66%) foram as reações adversas mais prevalentes nos 3731 pacientes avaliados nos dez estudos observacionais incluídos. Houve predominância do esquema de imunossupressão triplo (tacrolimus, ácido micofenólico e corticosteroides). A dose diária de tacrolimus foi de 5,1 ± 2,4 mg/dia e tempo de uso médio de 24 meses, com concentração sérica diminuindo de 9,14 ng / mL a 5,8 ng/mL conforme o tempo de transplante. Conclusão: O tacrolimus alterou de forma significativa os resultados após o transplante renal, reduzindo as taxas de rejeição e aumentando a sobrevida do enxerto. Porém, doses elevadas do fármaco estão associadas a uma série de reações adversas.TCC Perfil de reações adversas em gestantes de alto risco(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-09) Martins, Marília Cláudia Freitas; Priscilla Karilline do Vale Bezerra; Farias, Andrezza Duarte; Rodrigues, Cássio Alexandre OliveiraIntrodução: Gestantes de alto risco sob uso de medicamentos são mais susceptíveis a ocorrência e riscos das reações adversas a medicamentos (RAMs). Objetivo: Caracterizar a prevalência e o perfil de reações adversas a medicamentos em gestantes hospitalizadas. Métodos: Esse estudo recebeu aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa institucional e todas as pacientes consentiram participar. Estudo de coorte observacional com 190 gestantes de alto risco avaliadas entre agosto de 2019 e março de 2020 em uma maternidade escola. Foram incluídas mulheres de todas as idades com tempo de hospitalização superior a 24 horas. A coleta de dados foi realizada via entrevistas diárias e análise de prontuários eletrônicos. Para a avaliação da causalidade das RAMs foi aplicado o Algoritmo de Naranjo e os dados foram analisados descritivamente. Resultados: A maioria apresentou diagnóstico de síndrome hipertensiva (74,3%) e diabetes gestacional (61,4%). A prevalência de RAM foi de 45,8% sendo mais frequente nas primeiras 48h (63,4% das RAM). Os medicamentos mais implicados foram metildopa (53, 27,3%), escopolamina injetável (15, 7,7%), betametasona (14, 7,2%) e nifedipino (10, 5,7%). Conclusão: A prevalência de RAMs em gestantes de alto risco é elevada, porém de baixa gravidade e mais associada a anti-hipertensivos orais de maior uso.TCC Problemas relacionados a medicamentos na antiemese de gestantes hospitalizadas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-25) Matias, Victoria Hanna Braga; Martins, Rand Randall; Fonseca, Andreia Suelle Moura; https://orcid.org/0000-0001-9668-0482; http://lattes.cnpq.br/7591293258752456; Pereira, Ney Moura Lemos; Farias, Andrezza DuarteIntrodução: Gestantes de alto risco são mais susceptíveis a desenvolver náuseas e vômitos na gravidez necessitando de terapia com antieméticos que podem levar ao aparecimento de problemas relacionados a medicamentos (PRMs). Objetivo: Caracterizar o perfil, ocorrência e duração de PRMs dos principais antieméticos utilizados em gestantes de alto risco hospitalizadas. Métodos: Esse estudo recebeu aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa Institucional com consentimento de todas as participantes. Estudo observacional de coorte prospectivo envolvendo 547 gestantes de alto risco, com idade média 30,4 ± 6,6 anos, internadas em uma maternidade escola e avaliadas entre agosto de 2019 a agosto de 2021. A coleta de dados foi feita diariamente por meio de análise de prescrição, pesquisa ativa em prontuários, anamnese farmacêutica e classificação dos PRMs. Para as análises estatísticas dos dados foram utilizados o programa Stata versão 13, Qui-quadrado de Pearson e Teste T de Student (p<0,05). Resultados: Entre as 547 participantes, 345 (63,1%) faziam uso de antieméticos. Os mais prescritos foram ondansetrona (88,5%) e metoclopramida (9,0%), ambos injetáveis. Os dois fármacos apresentaram PRM de inefetividade terapêutica, sendo maior com a metoclopramida (13,5%) em comparação a ondansetrona (4,8%). Quanto a duração do PRM, a ondansetrona e a metoclopramida, demandaram respectivamente, 4,7 e 2,4 dias. Conclusão: O uso de antieméticos por gestantes hospitalizadas é elevado, sobretudo ondansetrona. Foram encontrados PRMs de inefetividade e duração. Comparada a metoclopramida, a ondasentrona é mais efetiva, apesar de demandar mais tempo para reverter quadro de emese.