Navegando por Autor "Faria, Lídia Maria Peregrino de"
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Dissertação Análise da variação do período orbital de Kepler-451: candidato a sistema multiplanetário em uma configuração circumbinária(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-15) Faria, Lídia Maria Peregrino de; Almeida, Leonardo Andrade de; https://orcid.org/0000-0002-3817-6402; http://lattes.cnpq.br/7812463045514059; http://lattes.cnpq.br/1569938842942743; Mohan, Madras Viswanathan Gandhi; http://lattes.cnpq.br/1995273890709490; Fernandez, José Henrique; https://orcid.org/0000-0002-7993-2972; http://lattes.cnpq.br/4207470264780724; Martioli, Eder; https://orcid.org/0000-0002-5084-168X; http://lattes.cnpq.br/2728001193575385Variações do período orbital de sistemas binários podem ser geradas por, por exemplo, emissão de ondas gravitacionais, freamento magnético, transferência de matéria entre as componentes, movimento apsidal, e interação gravitacional com corpos externos, portanto, são cruciais para estudar diversos fenômenos físicos, além da própria evolução do sistema estelar. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo principal o estudo da variação do período orbital do sistema binário eclipsante Kepler-451. Esse sistema que tem uma órbita cerrada (período orbital de aproximadamente 3h), é composto por uma subanã do tipo B (sdB ) e uma estrela de baixa massa da sequência principal (anã M). Kepler-451 foi observado entre os anos de 2009 a 2024 pelos satélites Kepler e TESS, gerando uma excelente cobertura temporal. Usamos esses dados para medir os instantes dos eclipses primários do sistema e ajustamos uma efeméride linear aos resultados. Os resíduos, também chamados de diagrama (O − C), apresentaram uma variação bastante complexa, com pelo menos duas variações periódicas. Desta forma, analisamos o diagrama (O − C) usando dois modelos: (i) dois e (ii) três corpos circumbinários. Os resultados para as massas mínimas e períodos orbitais obtidos para o modelo (i) foram 1, 87 ± 0, 11 e 2, 35±0, 12 MJ e aproximadamente 400 e 4000 dias, para os corpos mais interno e externo, respectivamente. Quanto aos resultados obtidos pelo modelo (ii) referentes a esses mesmos parâmetros, encontramos 1, 87 ± 0, 10; 1, 89 ± 0, 35 e 3, 66 ± 0, 46 MJ com períodos de aproximadamente 400, 1800 e 4000 dias, para os corpos interno, intermediário e externo, respectivamente. Apesar de preliminar, o nosso resultado para o planeta externo derivado nos dois modelos é completamente inéditoTCC Zona Habitável Circunstelar em torno de estrelas do tipo M(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-22) Faria, Lídia Maria Peregrino de; Lima, Alexsandro Pereira; http://lattes.cnpq.br/2452557056611320; https://lattes.cnpq.br/1569938842942743; Costa, Jefferson Soares da; 0000-0002-9830-0495; http://lattes.cnpq.br/9175100603360900; Ferreira, Pedro da Cunha; http://lattes.cnpq.br/3272676366064169Este trabalho apresenta um estudo da habitabilidade planetária com base na Zona Habitável Circunstelar (ZHC) — sendo esta, por hora, a melhor maneira de estimar se um planeta é minimamente habitável sem conhecer suas condições físicas intrínsecas —, mais especificamente em torno de estrelas do tipo M, sendo estas estrelas pequenas e frias. A partir desta, é preferível para nosso estudo a Zona Habitável Circunstelar Telúrica (ZHCT) por se tratar de planetas de massa telúrica na ZHC de suas estrelas, ou seja, planetas mais semelhantes à Terra. Os principais recursos usados neste trabalho foram os modelos de ZHC e ZHCT desenvolvidos na dissertação apresentada por Fernando de Sousa Mello (Universidade de São Paulo, 2014) submetidos à sistemas estelares do tipo M a fim de apontar o que as faz (anãs M, estrelas de tipo espectral M na Sequência Principal (SP)) boas candidatas para hospedar planetas habitáveis. Importante enfatizar que esses modelos representam uma primeira aproximação do problema, mas serão o suficiente para o início dessa pesquisa.