Navegando por Autor "Fabrício, Arthur Rodrigues"
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Tese Eu fiz para ti: os aportes de Ramessés III (1187-1157 AEC) para o desenvolvimento da paisagem memorial tebana no Egito Antigo da XX dinastia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-03-28) Fabrício, Arthur Rodrigues; Vasques, Márcia Severina; https://orcid.org/0000-0002-3633-143X; http://lattes.cnpq.br/2044586970276129; https://orcid.org/0000-0002-8813-8260; http://lattes.cnpq.br/6278772372915459; Langer, Johnni; Baptista, Lyvia Vasconcelos; https://orcid.org/0000-0001-5887-7831; http://lattes.cnpq.br/1774502381871781; Silva, Luiza Osório Guimarães da; Silva, Thais Rocha daA antiga cidade de Tebas, localizada no Alto Egito, foi uma das cidades mais importantes de toda a história deste país. De capital administrativa e religiosa do Egito, ao lar de Âmon-Rê, passando por local de enterramento dos monarcas do Reino Novo (1539-1077 AEC), ela assumiu e comportou diversas atribuições e significados, com grande destaque para a construção de dezenas de templos nas duas margens do Nilo - erigidos ao longo de sua milenar existência - que, dentre outras funções, perpetuavam as memórias dos faraós que ali atuaram. Esta tese tem por objetivo analisar o aporte monumental de Ramessés III (1187-1157 AEC), segundo rei da XX dinastia (1190-1077 AEC), a este lugar, compreendido como uma paisagem memorial tebana, em constante devir e coletivamente elaborada. Para tanto, propõe-se investigar a existência desta paisagem memorial em longa duração, dos primeiros indícios de ocupações locais ao final da XIX dinastia (1292-1191 AEC), de maneira a identificar a gênese e as principais características desta paisagem propagadas no decurso de vários séculos. A partir deste contexto, de forma a perscrutar as contribuições individuais do terceiro Ramessés ao desenvolvimento da paisagem memorial tebana, parte-se de um grande escopo documental, composto por documentos escritos, sobretudo o Papiro Harris I, e materiais, como, por exemplo, os próprios monumentos edificados pelo rei. Uma vez delimitada a extensão do envolvimento do monarca, busca-se aferir, por meio dos relevos parietais que decoravam seus monumentos, o cerne das memórias que Ramessés III desejava propagar, intencionalmente, por toda a eternidade.