Navegando por Autor "Esmaile, Stephany Campanelli"
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Tese Efeitos fisiológicos e psicológicos associados à respiração nasal e às técnicas respiratórias do Yoga(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-08) Esmaile, Stephany Campanelli; Soares, Bruno Lobão; Coelho, Nicole Leite Galvão; http://lattes.cnpq.br/9256395169042054; https://orcid.org/0000-0003-4564-2288; http://lattes.cnpq.br/3124118595692286; https://orcid.org/0000-0003-3195-9663; http://lattes.cnpq.br/1276343624760539; Santaella, Danilo Forghieri; Castro, Felipe Nalon; Belchior, Hindiael Aeraf; Rodrigues, Lívia Carla de MeloEsta tese foi dividida em uma introdução geral em português, 3 capítulos (um para cada artigo em inglês) e uma discussão geral em português. O primeiro capítulo é uma revisão sistemática publicada no The International Journal of Yoga que segue as recomendações do PRISMA, intitulada: “PRANAYAMAS AND THEIR NEUROPHYSIOLOGICAL EFFECTS”. O objetivo desta revisão foi descrever a influência dos exercícios respiratórios do Yoga na neurofisiologia humana. Após filtrar 1.588 artigos, os 14 artigos finais mostraram que (pranayamas) em termos gerais promovem: melhora clínica em pacientes com afasia; redução da oscilação teta cerebral, aumento da oscilação gama no lobo temporal medial esquerdo e aumento da resposta inibitória (autocontrole) durante uma tarefa de tempo de reação; redução imediata dos tempos de reação visual e auditiva e aumento da atividade parassimpática. O segundo capítulo é uma pesquisa quasi-experimental chamada “PSYCHOLOGICAL EFFECTS OF A THREE-MONTHS UJJAYI PRANAYAMA TRAINING” realizada durante a pandemia de COVID-19 e já está em fase de submissão para publicação para a revista “Journal of Alternative and Complementary Medicine”. Das nove escalas psicométricas utilizadas no estudo, observamos uma redução no devaneio mental (MEWS), afeto negativo (PANAS-N) e estresse percebido (PSS), e uma melhora na consciência interoceptiva (MAIA) após da intervenção. Além disso, foram encontradas correlações positivas significativas entre MEWS, PANAS-N e PPS antes e depois de 12 semanas de intervenção com pranayama. O terceiro capítulo é um ensaio randomizado controlado chamado: “UJJAYI PRANAYAMA: A PSYCHOBIOLOGICAL APPROACH OF A YOGIC BREATHING TRAINING”. Após 8 semanas de uma intervenção de ujjayi online com estudantes universitários da UFRN, os resultados revelaram melhorias significativas do grupo teste durante o período de 8 semanas em comparação com o grupo controle para MAIA (consciência interoceptiva), PANAS-P (maior humor agradável ou afeto positivo) e pontuações ESS-BR (menor sonolência). Além disso, a análise de correlação PANAS-P x MAIA se revelou positiva (p = .016; r = .438). No entanto, o grupo controle apresentou melhor desempenho no teste de estresse (MMST) do que o grupo teste. Nenhuma diferença foi encontrada para valores de delta do cortisol salivar, da variabilidade da frequência cardíaca, do teste de Flanker (tarefa go no-go), espirometria, P0.1 , das medidas de devaneio mental (MEWS e escalas tipo likert), da capacidade pulmonar e drive inspiratório (P0.1). Concluímos que o pranayama Ujjayi pode ser útil em reduzir o afeto negativo, o estresse percebido, a sonolência durante o dia e o devaneio mental, enquanto pode aumentar a consciência interoceptiva e o afeto positivo em universitários e possivelmente na população geral.Dissertação Modelagem molecular do fármaco olmesartana acoplado ao receptor de angiotensina AT1 em pH ácido ou fisiológico(2019-02-15) Esmaile, Stephany Campanelli; Oliveira, Jonas Ivan Nobre; ; ; Blaha, Carlos Alfredo Galindo; ; Oliveira, Cláudio Bruno Silva de;A hipertensão é um fator de risco para o acidente vascular cerebral (AVC), o qual predispõe pacientes à deficiências motoras e cognitivas. A atividade excessiva do receptor AT1 do cérebro está associada às exageradas respostas simpática e hormonal provocadas pelo estresse, vulnerabilidade à isquemia cerebrovascular e inflamação cerebral, processos que levam à lesão neuronal. Sendo assim, o uso de anti-hipertensivos como o Olmesartana medoxomila (Benicar ®) mostra-se promissor na prevenção do AVC seja ele isquêmico ou hemorrágico. Tal fármaco pertence à família dos bloqueadores do receptor de angiotensina (BRAs) e atua como agonista inverso. Possui alta seletividade e potência para o receptor AT1, é bem tolerado, com um perfil de efeito adverso semelhante ao do placebo e tem demonstrado ser mais efetivo no tratamento da hipertensão do que outros BRAs. Células endoteliais cerebrais e astrócitos, constituintes da barreira hematoencefálica, são ricos em receptor AT1 em suas membranas e o grau de afinidade fármaco-receptor depende do pH do meio. Regiões cerebrais acometidas por inflamações ou isquemias podem alcançar um pH de até 6.2 no meio extracelular, sendo o pH normal igual à 7.3. O presente trabalho visa comparar a natureza e proporção de interações intermoleculares do olmesartana com o receptor AT1 em um sistema cristalografado por raio X sob pH 6.2 e 7.3, assim como quantificar as energias de ligação entre os aminoácidos do receptor e o fármaco até um raio de 10Å. Os resultados indicam os principais aminoácidos do receptor AT1 que interagem com OLM, assim como os 105 aminoácidos existentes em um raio de 10Å que somam -588.25kcal/mol em pH 6.2 e -411.12 kcal/mol em pH 7.3. Isso implica que a energia de interação do receptor AT1 com OLM em pH6.2 é maior que em pH 7.3. A hipótese é que os efeitos neuroregenerativos do OLM serão mais prolongados em pH patológico, o que pode ser potencializado pela maior disponibilidade de angiotensina II para o receptor AT2. Nossos dados estão em concordância com os da literatura que elucidam o potencial terapêutico desse fármaco em cérebros pós-AVC.Artigo The dream of God: how do religion and science see lucid dreaming and other conscious states during sleep?(Frontiers Media SA, 2020-10) Rolim, Sérgio Arthuro Mota; Bulkeley, Kelly; Esmaile, Stephany Campanelli; Soares, Bruno Lobão; Araújo, Dráulio Barros de; Ribeiro, Sidarta Tollendal GomesLucid dreaming (LD) began to be scientifically studied in the last century, but various religions have highlighted the importance of LD in their doctrines for a much longer period. Hindus’ manuscripts dating back over 2,000 years ago, for example, divide consciousness in waking, dreaming (including LD), and deep sleep. In the Buddhist tradition, Tibetan monks have been practicing the “Dream Yoga,” a meditation technique that instructs dreamers to recognize the dream, overcome all fears when lucid, and control the oneiric content. In the Islamic sacred scriptures, LD is regarded as a mental state of great value, and a special way for the initiated to reach mystical experiences. The Christian theologian Augustine of Hippo (354–430 AD) mentions LD as a kind of preview of the afterlife, when the soul separates from the body. In the nineteenth century, some branches of the Spiritism religion argue that LD precedes out-of-body experiences during sleep. Here we reviewed how these religions interpret dreams, LD and other conscious states during sleep. We observed that while Abrahamic monotheisms (Judaism, Christianity, and Islam) recognize dreams as a way to communicate with God to understand the present and predict the future, the traditional Indian religions (Buddhism and Hinduism) are more engaged in cultivating self-awareness, thus developed specific techniques to induce LD and witnessing sleep. Teachings from religious traditions around the world offer important insights for scientific researchers today who want to understand the full range of LD phenomenology as it has emerged through history