Navegando por Autor "Dweck, Esther"
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Dissertação Alterações nas importações totais e em seus coeficientes e seu impacto na economia brasileira no início do século XXI: uma análise insumo-produto(2018-12-18) Brito, Raissa Costa da Silva; ; ; Lourenço, André Luis Cabral de; ; Dweck, Esther;O presente estudo visa analisar as alterações nos coeficientes de importação e seu impacto na economia brasileira no período de 2000 a 2015 através da Metodologia Insumo-Produto (MIP). O objetivo central deste trabalho consiste em avaliar as mudanças que ocorreram nos coeficientes de importação para o Brasil e o impacto que isso trouxe para a economia brasileira, principalmente no que concerne às importações e a relação desta com a demanda final, visto que, com a globalização da produção, os países têm tido inúmeros desafios em relação às politicas externas e dentro da contabilidade social as importações têm tido seu papel revisado em relação às suas contribuições ao crescimento da economia. Dessa forma, foram analisados os determinantes da variação das importações via decomposição estrutural, como também os impactos das alterações dos coeficientes na demanda total por importações, foi realizada ainda uma análise dos coeficientes de importação para consumo intermediário. A partir disso, pudemos verificar que os coeficientes de importação têm seu maior valor no ano de 2015, ocorrendo também uma mudança estrutural em relação aos determinantes das variações nas importações, e que o consumo tem um papel importante no que concerne às importações decompostas por componente da demanda final. Foi verificado ainda que não há uma mudança relevante de coeficientes quando os analisamos via importações para consumo intermediário.Dissertação Contabilidade do crescimento pelo lado da demanda agregada: uma proposta de cálculo das contribuições ao crescimento pela demanda agregada para o Brasil de, 2000 a 2009, utilizando matrizes insumo-produto(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-09-29) Passoni, Patieene Alves; ; http://lattes.cnpq.br/6259328336633690; ; Leite, Fabrício Pitombo; ; http://lattes.cnpq.br/7810747556176381; Dweck, Esther; ; http://lattes.cnpq.br/1323386172917267; Cavalcanti Filho, Paulo Fernando de Moura Bezerra; ; http://lattes.cnpq.br/0990473085006948A contabilidade do crescimento pelo lado da demanda estuda como são atribuídas as contribuições dos componentes da demanda agregada no Produto Interno Bruto (PIB) de um país. Tradicionalmente, os organismos internacionais e nacionais utilizam o método tradicional para calcular tais contribuições. Entretanto, esse método não leva em consideração o efeito da indução das importações pelos diversos componentes da demanda agregada. Como alternativa a esse método são apresentados outros que buscam considerar esse efeito: alternativo, proposto pot Lara (2013), da atribuição, presente em Kranendonk e Verbruggen (2005) e Hoekstra e van der Helm (2010), e o método do supermultiplicador sraffiano, de Freitas e Dweck (2013). É realizada uma síntese desses métodos, demonstrando as convergências e divergências entre eles. Além disso, como objetivo de contribuir para a temática é desenvolvido o método da distribuição, que tem como objetivo distribuir as importações para os diversos componentes da demanda agregada, através das informações dispostas nas matrizes insumo-produto e Tabelas de Recursos e Usos. A partir desse método são contabilizadas as contribuições ao crescimento dos agregados macroeconômicos para o Brasil de 2001 a 2009. Além disso, é realizada uma comparação com o método tradicional, compreendendo as razões das diferenças nas contribuições. Posteriormente foram realizadas comparações entre as contribuições da demanda agregada e dos setores doméstico e externo calculadas para diversos métodos. Foi verificado que os métodos existentes na literatura não são suficientes para tratar da desagregação das importações, e dadas as alternativas de contribuição para o crescimento apresentado ao longo deste trabalho, acredita-se que o método de distribuição fornece as melhores estimativas para a contabilização das contribuições pelo lado da demanda agregada. Em particular, a principal vantagem desse método em relação aos outros é a repartição da contribuição das importações nos componente da demanda agregada, o que permite a análise da contribuição de cada componente para o crescimento do PIB. Dessa forma, este tipo de análise ajuda a estudar o padrão de crescimento da economia brasileira, não apenas do ponto de vista teórico, mas também empírico e base para a decisão de política econômicaDissertação Os efeitos da política de valorização do salário mínimo sobre o emprego e a distribuição de renda: simulações computacionais para análise de resultados teóricos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-02-29) Araújo, Marilia Medeiros de; Leite, Fabricio Pitombo; ; http://lattes.cnpq.br/7810747556176381; ; http://lattes.cnpq.br/0865709929566701; Lourenço, Andre Luis Cabral de; ; http://lattes.cnpq.br/6259328336633690; Dweck, Esther; ; http://lattes.cnpq.br/1323386172917267; Cavalcanti Filho, Paulo Fernando de Moura Bezerra; ; http://lattes.cnpq.br/0990473085006948Esta dissertação consistiu em avaliar os efeitos da Política de Valorização do Salário Mínimo sobre o emprego e a distribuição de renda no longo prazo. Com base nas teorias de Keynes e Kalecki foram discutidos os efeitos de um aumento do salário sobre o nível de emprego e sobre a distribuição de renda, e os prováveis canais e fatores a partir dos quais esses efeitos podem incidir sobre as variáveis em questão. A metodologia da dissertação apoiou-se no uso de simulações computacionais, no modelo macroeconômico multissetorial MKS, de Cavalcanti Filho (2002). Para um conjunto de combinações de parâmetros de políticas econômicas, a análise das simulações gerou resultados, que correspondem aos efeitos apontados pelos fundamentos teóricos. Conclui-se que, para as diferentes combinações de políticas fiscal e monetária simuladas, a Política de Valorização do Salário Mínimo se mostrou eficaz para os objetivos a que se propõe a regra de reajuste.Livro Saúde é desenvolvimento: o Complexo Econômico-Industrial da Saúde como opção estratégica nacional(Fiocruz - CEE, 2022) Hiratuka, Célio; Araújo, Clarice; Dweck, Esther; Sarti, Fernando; Apolinário, Valdenia; Cassiolato, José Eduardo; Gadelha, Carlos Augusto Grabois; Gimenez, Denis MaracciA história da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) se confunde com o nascimento da saúde pública e com a constituição da nação e da república no Brasil. Desde sua criação, no início do Século passado, sob a liderança de Oswaldo Cruz e Carlos Chagas, dentre outros sanitaristas ícones da ciência brasileira, consolidou-se uma visão coletiva e nacional da saúde. A ciência teve um papel de destaque no conhecimento do Brasil e dos sertões que representavam o símbolo da força, da diversidade e do potencial da população em todo território nacional, contribuindo para conformar a identidade nacional e a própria noção de um povo e de uma república brasileira. Nesse percurso, a inscrição da saúde como direito de todos e dever do Estado na Constituição de 1988 foi um marco que atualizou o projeto nacional para uma sociedade democrática e comprometida com as pessoas, a sociedade e a dimensão individual e coletiva da vida. O processo de Reforma Sanitária, que deu origem à nova Carta Magna, contou com a forte liderança de Sérgio Arouca, como presidente da Fiocruz, mais uma vez vinculando a Instituição a um novo projeto de país Saúde é democracia foi uma marca central da VIII Conferência Nacional de Saúde que forneceu as bases para a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) como um projeto pioneiro e inovador, único no hemisfério sul, para criar o maior sistema universal do mundo em termos populacionais. O direito universal à saúde incluía toda população, não podendo haver mais qualquer distinção em função das condições de inserção das pessoas no mercado de trabalho, de gênero, raça, orientação sexual ou qualquer outra segmentação dos direitos, que sempre deveriam ser equânimes, de todos e de cada um de nós. Atualizando seu projeto e preservando nosso compromisso com o bem-estar social e a democracia, a Fiocruz avança na visão que vincula a saúde ao padrão nacional de desenvolvimento, integrando as dimensões sociais e ambientais da saúde à dimensão econômica. Nesse processo, foi desenvolvida, ao longo das duas últimas décadas, a visão do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS), ressaltando a interdependência entre os direitos sociais, o bem-estar e a existência de uma base econômica, tecnológica e de inovação em saúde para dar sustentação ao acesso universal e ao direito à vida. A pandemia da Covid-19 mostrou as raízes estruturais do direito à vida. Sem uma base econômica e produtiva para suprir as necessidades de vacinas, testes, ventiladores, serviços de atenção primária ou terapias intensivas não poderíamos cumprir nosso dever Constitucional. No ano da pandemia, os interesses econômicos e as desigualdades globais no conhecimento representaram uma inaceitável desigualdade global, na qual países desenvolvidos possuíam quatro vezes mais vacinas do que sua população era capaz de consumir enquanto muitos países e a maior parte da população mundial não tinha acesso sequer à primeira dose. A partir da formulação da visão incorporada no conceito do CEIS e da dramática experiência da Covid-19, não mais poderíamos separar as dimensões sociais e ambientais da saúde da dimensão econômica e, portanto, geopolítica. Estar preparado e poder se antecipar na garantia dos direitos à saúde, seja em situações estáveis ou em meio aos surtos sanitários, epidêmicos ou pandêmicos, depende da possibilidade de o Estado avançar em uma estratégia de desenvolvimento em saúde, sem a qual não poderá cumprir seu dever constitucional. Este livro marca a apresentação dos resultados de um vigoroso programa de pesquisa desenvolvido na Fundação Oswaldo Cruz que busca resgatar o elo entre economia e as demandas da sociedade, a partir do desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. Diante de perspectivas diversas na abordagem de uma sociedade caracterizada tantas vezes por seus problemas e ausências, pelos seus “males”, os textos publicados neste livro resistem a qualquer tentativa determinística ou homogeneizadora, e apontam, a partir de um qualificado diagnostico, a importância estratégica da Saúde para a viabilidade de um novo projeto nacional de desenvolvimento. Vários temas de altíssima relevância para o país são abordados de forma inovadora por reconhecidos especialistas nos seus respectivos assuntos a partir do campo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde: Estado, Território e Ambiente, CT&I, Macroeconomia para o desenvolvimento, Mercado de trabalho, relações público-privadas, entre outros. Ao lado de instigantes análises, os Capítulos reunidos no livro e que fazem parte de um projeto de desenvolvimento liderado pela Fundação Oswaldo Cruz nos últimos dois anos e meio em parceria com a UNICAMP e a UFRJ, além de mais uma dezena de instituições parceiras, trazem proposições estruturantes para o desenvolvimento de uma nova geração de políticas públicas, pretendendo contribuir para a reafirmação da viabilidade do Brasil como uma nação soberana, dinâmica, sustentável e comprometida com a vida. Em seu conjunto, é um dos mais abrangentes, profundos e qualificados exercícios analíticos sobre o campo da economia política da saúde desenvolvido nos últimos anos para subsidiar um novo projeto nacional tão premente e tão necessário. Um livro que certamente dará imensa contribuição ao debate público, elaborado de modo ágil na forma de uma publicação digital e de livre acesso. A saúde, a vida, o nosso futuro e o desenvolvimento têm pressa. Boa leitura!