Navegando por Autor "Duarte, Leandro Lourenção"
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Dissertação Fatores associados e relações entre o padrão sono, sonolência excessiva diurna e obesidade em amostra populacional da zona rural de Caicó - RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-07-27) Moraes, Paulo Ranieri de Araújo; Gonçalves, Fabiana Barbosa; http://lattes.cnpq.br/4700333095317472; http://lattes.cnpq.br/4631539410299923; Souza, Jane Carla de; http://lattes.cnpq.br/5997878957114840; Duarte, Leandro Lourenção; http://lattes.cnpq.br/4463251068663598O padrão e a duração de sono expressos em uma população podem predizer as condições de saúde. Há evidências que a urbanização promova irregularidade e privação do sono e esteja relacionada aos crescentes índices mundiais de sonolência excessiva diurna (SED) e obesidade, embora pouca literatura descreva tais associações em populações rurais. O presente trabalho avaliou o padrão de sono, a ocorrência de SED e obesidade autorreferida em amostra populacional da zona rural de Caicó-RN. A coleta de dados foi realizada através do Questionário Sociodemográfico; Questionário de Munique com questões adicionais para avaliar cochilos; Escala de Sonolência de Epworth (ESE); e o questionamento sobre peso e estatura. A amostra final contou com 306 indivíduos, distribuídos em 9 comunidades rurais, com maior prevalência acima de 51 anos (40%), mulheres (66%), com escolaridade menor que o nível fundamental (65,5%), com companheiro(a) (76,8%), com renda mensal inferior a três salários mínimos (91%) e que não exerciam diretamente atividade rural (63,5%). A maioria dos entrevistados relatou sedentarismo (58,4%), a realização de três refeições diárias (59,4%), não fumantes (88,1%) e não etilistas (72,6%). O padrão de sono (horário de dormir: 21h00; horário de acordar: 05h00; duração de sono aproximadamente 8h/noite) não apresentou variações entre os dias de semana e final de semana. Como base nesses dados observou-se uma baixa ocorrência e amplitude de jet lag social. A mediana do ponto médio de sono (MSFc ou MSF) foi de 01h00 (±1h15min). Com base na classificação de cronotipo, observou-se a predominância dos cronotipos matutino (34,4%) e intermediário (36,6%). A realização de cochilos com duração média de 1h/dia foi relatada por 73,8% da amostra. A análise multivariada revelou associações significativas entre o cronotipo e as variáveis de idade, gênero, estado civil e obesidade. Houve ocorrência de SED em 20% da amostra com associação significativa com o estado civil. O excesso de peso autorreferido foi observado em 66,4% da amostra, com associação significativa com o fator idade, estado civil acompanhado e presença de pelo menos um dos pais obesos. Desse modo, o estudo revelou que o perfil sociodemográfico assemelhou-se ao dos usuários habituais do serviço de saúde naquela área e que os moradores da zona rural do sertão semi-arido potiguar alocam o episódio de sono em atendimento aos fatores ambientais e socioculturais vivenciados, tais como posicionamento geográfico, baixa urbanização, demanda diurna do labor rural, prevenção à exposição térmica e irradiação solar. Além disso, a baixa variabilidade no padrão de sono expresso e a duração de sono por noite, associada ao hábito frequente de cochilar, sugerem que esta população rural possui horas de sono em quantidade satisfatória, que poderia estar associada à baixa prevalência de SED. Por fim, considera-se que revelar os hábitos sociodemográficos e comportamentais em associação ao padrão de sono, ocorrência de SED e obesidade nesta população amostral é de grande importância para a construção de ações que atendam às necessidades de saúde e para formulação de estratégias para a prevenção de doenças.Tese Influência da alocação temporal do sono nas noites anteriores às avaliações sobre o desempenho acadêmico em estudantes de Medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-11-25) Nafital, Adriano Chiombacanga; Araújo, John Fontenele; ; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882; ; http://lattes.cnpq.br/9166590790842693; Duarte, Leandro Lourenção; ; http://lattes.cnpq.br/4463251068663598; Beijamini, Felipe; ; Louzada, Fernando Mazzilli; ; http://lattes.cnpq.br/7357249693038974; Souza, Jane Carla de; ; http://lattes.cnpq.br/5997878957114840O objetivo desse trabalho é investigar a influência da alocação temporal do sono nas noites anteriores às avaliações sobre o desempenho acadêmico e sua relação com cronotipo, Jet Lag Social (JLS), qualidade de sono e estado de humor em estudantes de medicina do início do curso na UFRN – Campus Central. Trata-se de um estudo transversal realizado nos semestres 2018.2, 2019.1 e 2019.2. Os estudantes preencheram uma ficha de identificação, responderam os questionários de matutinidade-vespertinidade, de cronotipo de Munique, Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP), Inventário de Depressão de Beck (IDB) e o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Para o desempenho acadêmico foi usada a nota final da disciplina Módulo Biológico II para estudantes cursando o segundo semestre e a nota final da disciplina Infectologia para os estudantes cursando o quarto semestre. O teste de Kruskal Wallis foi utilizado para avaliar a relação da alocação temporal do sono nas noites anteriores às avaliações com o desempenho acadêmico, escore do cronotipo de Horne e Östberg, JLS, escore do IQSP, escore do IDB e escores de ansiedade-estado e ansiedade-traço. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética de Pesquisa da UFRN com parecer número: 2.996.461. Os nossos resultados mostraram que a maioria dos 201 estudantes que participaram do estudo é do sexo masculino (62,2%), solteiro (94,5%), com média da idade, Índice de Massa Corporal (IMC) e desempenho acadêmico de 21,45 ± 3,47 anos, 23,66 ± 3,67 e 7,41 ± 0,96 valores respectivamente. Somente 30,3% dos estudantes relataram que não alteram sua rotina de sono nas noites anteriores às avaliações. A maioria, 48,8 % relatou que usam a estratégia de ficar acordado até tarde e dormem um pouco antes das avaliações. Já, em torno de 5% dos estudantes relataram que não dormem antes das avaliações. Encontramos uma diferença estatisticamente significativa entre os grupos conforme a alocação temporal do sono nas noites anteriores às avaliações com o desempenho acadêmico [KW = 15,612 (4); p = 0,004], escore do cronotipo de Horne e Östberg [KW = 36,936 (4); p < 0,01], escore do IQSP [KW = 22,213 (4); p < 0,01], escore do IDB [KW = 19,358 (4); p = 0,001], escores de ansiedade-estado [KW = 23,316 (4); p < 0,01] e ansiedade-traço [KW = 16,883 (4); p = 0,002]. Podemos concluir que os estudantes que utilizam uma estratégia de alocação temporal do sono nas noites anteriores às avaliações, que provoca privação total ou parcial do sono, apresentam pior desempenho acadêmico, tendência a vespertinidade, má qualidade de sono e altos escores de depressão e ansiedade. Estes achados reforçam as orientações para que os estudantes tenham uma rotina de estudo. Além disso, tem uma implicação pedagógica no sentido da necessidade do professor ter um mecanismo de acompanhar a rotina de estudo e assim orientar os estudantes.Dissertação Interações entre variáveis atmosféricas, polimorfismo do VNTR do gene PER3 e parâmetros de sono de jovens adultos vivendo em diferentes latitudes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-07-30) Alves, Lucas Santos; Miguel, Mario André Leocádio; http://lattes.cnpq.br/9973095281534917; Duarte, Leandro Lourenção; http://lattes.cnpq.br/4463251068663598; Duque Neto, Sebastião Pacheco; http://lattes.cnpq.br/0444664303541280Introdução: O polimorfismo do VNTR do gene PER3 é uma variabilidade individual presente em primatas humanos e não-humanos que está funcionalmente associada ao sono e ao fenótipo circadiano. Além disso, a latitude onde os sujeitos residem parece ser um fator importante para a sincronização, tanto fótica, quanto social, ainda mais quando consideramos que cada vez mais estamos desregulando horários de sono devido a demandas de trabalho, escola ou por outros fatores. Considerando que o conceito de latitude reflete um conjunto de características que envolvem fatores geofísicos e climáticos, ela parece ter relação também com marcadores de sono, como a sonolência diurna. Objetivo: Deste modo, o objetivo deste trabalho é verificar quais interações existem entre o polimorfismo VNTR do gene PER3 e marcadores ambientais específicos das latitudes em parâmetros do sono de jovens adultos residentes em três latitudes distintas do território brasileiro. Método: O método utilizado consistiu em três etapas, sendo a Etapa 1 referente ao uso do questionário sociodemográfico, de cronotipo de Munique e escala de sonolência diurna excessiva. Na etapa 2 ocorreu a genotipagem de células da mucosa oral via extração do DNA e classificação dos sujeitos quanto ao polimorfismo do VNTR do gene PER3. A última etapa consistiu na coleta de variáveis relacionadas à latitude em três cidades diferentes com latitudes distintas: Maceió – AL, Campinas – SP e Porto Alegre – RS. O número amostral foi de 702 participantes, incluindo apenas graduandos que iniciam as aulas entre 07:30-08:00 da manhã. Foram excluídos os sujeitos fazendo uso de medicamentos que afetam o sono e que realizaram viagens transmeridionais no mês anterior à seleção. Após estatística descritiva, foi utilizado o Kruskal-Wallis (p-valor <0,05 adotado para significância) como teste básico da estatística inferencial. Resultados e discussões: Encontramos que jovens adultos residentes em altas latitudes, em comparação com os residentes das baixas latitudes, possuem maiores níveis de jet-lag social, sonolência diurna excessiva e são mais vespertinos. Além disso, as maiores durações dos crepúsculos, maior comprimento da fotofase, maiores diferenças de ângulo de fase e menor irradiação solar média foram encontradas em Porto Alegre, em contraste absoluto com os achados de Maceió. Sobre o Polimorfismo do VNTR do gene PER3, os residentes de Porto Alegre e com polimorfismo 4/4 apresentaram uma compensação de sono nos finais de semana, face à privação de sono acumulada durante a semana. Conclusões: Este trabalho nos subsidia com detalhes do comportamento de sono e do processo de sincronização em jovens adultos brasileiros vivendo em diferentes latitudes, representando particularidades geofísicas e sociais. Nossos achados podem contribuir no entendimento de fatores genéticocomportamentais e ambientais que podem explicar a existência de alta variabilidade nos processos saúde-doença.Artigo Latitudinal cline of chronotype(Nature, 2017-07-14) Miguel, Mario André Leocadio; Louzada, Fernanda Mazzili; Duarte, Leandro Lourenção; Areas, Roberto Peixoto; Alam, Marilene; Freire, Marcelo Ventura; Araujo, John Fontenele; Barreto, Luiz Menna; Pedrazzoli, MarioThe rotation of the Earth around its own axis and around the sun determines the characteristics of the light/dark cycle, the most stable and ancient 24 h temporal cue for all organisms. Due to the tilt in the earth’s axis in relation to the plane of the earth’s orbit around the sun, sunlight reaches the Earth differentially depending on the latitude. The timing of circadian rhythms varies among individuals of a given population and biological and environmental factors underlie this variability. In the present study, we tested the hypothesis that latitude is associated to the regulation of circadian rhythm in humans. We have studied chronotype profiles across latitudinal cline from around 0° to 32° South in Brazil in a sample of 12,884 volunteers living in the same time zone. The analysis of the results revealed that humans are sensitive to the different sunlight signals tied to differences in latitude, resulting in a morning to evening latitudinal cline of chronotypes towards higher latitudes.Artigo Latitudinal cline of chronotype(2017-07-14) Miguel, Mario André Leocadio; Louzada, Fernando Mazzili; Duarte, Leandro Lourenção; Areas, Roberta Peixoto; Alam, Marilene; Freire, Marcelo Ventura; Araujo, John Fontenele; Barreto, Luiz Menna; Pedrazzoli, MarioThe rotation of the Earth around its own axis and around the sun determines the characteristics of the light/dark cycle, the most stable and ancient 24 h temporal cue for all organisms. Due to the tilt in the earth’s axis in relation to the plane of the earth’s orbit around the sun, sunlight reaches the Earth differentially depending on the latitude. The timing of circadian rhythms varies among individuals of a given population and biological and environmental factors underlie this variability. In the present study, we tested the hypothesis that latitude is associated to the regulation of circadian rhythm in humans. We have studied chronotype profiles across latitudinal cline from around 0° to 32° South in Brazil in a sample of 12,884 volunteers living in the same time zone. The analysis of the results revealed that humans are sensitive to the different sunlight signals tied to differences in latitude, resulting in a morning to evening latitudinal cline of chronotypes towards higher latitudes