Navegando por Autor "Duarte, Isabella Donadello"
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TCC Comportamento reológico de compósitos híbridos compatibilizados de polietileno/fibra de línter/argila montmorilonita(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-12-12) Duarte, Isabella Donadello; Ito, Edson Noriyuki; Leite, Amanda Melissa Damião; Reinaldo, Juciklécia da Silva; Damasceno, Igor ZumbaA adição de duas cargas reforçantes em matrizes poliméricas tem se mostrado uma alternativa à produção de compósitos poliméricos convencionais, pois permite combinar as propriedades dos componentes individuais e superar muitas das limitações de um compósito reforçado somente com uma carga. A fibra de línter de algodão consiste em um rejeito da indústria têxtil rico em celulose, de baixo custo e biodegradável. A argila montmorilonita (MMT) é uma carga natural inorgânica capaz de melhorar propriedades como módulo de elasticidade, resistência à propagação de chamas e permeabilidade de gases de materiais poliméricos. O polietileno é uma poliolefina muito utilizada principalmente na indústria de embalagens, que representa boa parte da produção mundial de plásticos. O presente trabalho tem por objetivo apresentar um estudo do comportamento reológico em regime de viscoelasticidade linear de compósitos híbridos de polietileno com fibras de línter de algodão e argila montmorilonita organicamente modificada com e sem adição de agente de compatibilização PE-g-MA, assim como obter morfologia, analisar estrutura por difração de raios X (DRX) e observar possíveis interações químicas por espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR). Os resultados da análise reológica revelaram incremento dos módulos de armazenamento e de perda, assim como da viscosidade complexa com a adição das cargas. O compatibilizante mostrou-se determinante na viscosidade dos compósitos e nos pontos de cruzamento de módulo de armazenamento (G’) e módulo de perda (G’’) quando comparado aos compósitos não compatibilizados. A análise morfológica por microscopia eletrônica de varredura (MEV) revelou a presença de um pigmento aglomerado no polietileno puro, este que teve forte influência na reologia do material. O MEV mostrou igualmente uma melhor superfície de adesão para compósitos com línter e PE-g-MA. Tanto a análise por DRX quanto por microscopia eletrônica de transmissão (MET), revelaram indícios de regiões de aglomeração e de esfoliação para o compósito com argila.Dissertação Investigação da capacidade de autorreparo de agente termoplástico em compósito carbono-epóxi(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-05-22) Duarte, Isabella Donadello; Barbosa, Ana Paula Cysne; https://orcid.org/0000-0002-9510-4851; http://lattes.cnpq.br/3718650566004689; http://lattes.cnpq.br/5599428662370639; Melo, José Daniel Diniz; http://lattes.cnpq.br/6572298923055649; Shiino, Marcos Yakuta; Silva, Bruna LouiseHouve um crescimento exponencial nos últimos anos de compósitos de matriz polimérica (CMPs) em aplicações de alto desempenho devido a propriedades como alta rigidez, resistência mecânica e baixo peso. Quando em serviço, CMPs estão suscetíveis principalmente a danos mecânicos interlaminares e provenientes da exposição ambiental, levando a alterações de propriedades muitas vezes irreversíveis e o consequente descarte de seus componentes. Os processos de reparo já existentes desses componentes possuem alto custo e demandam tempo, por essa razão surgem estudos alternativos, como o de materiais autorreparáveis, que devem recuperar trincas microscópicas presentes no material antes de uma falha catastrófica. O objetivo deste estudo é investigar a adição de poli (etileno co ácido-acrílico) (EAA) como possível agente de reparo em compósitos de carbono/epóxi, com dano introduzido por cisalhamento interlaminar (ILSS). O laminado compósito foi manufaturado a partir de préimpregnados de carbono-epóxi com adição de agente de reparo no plano médio. Placas com 10% em massa de pó de EAA e sem o termoplástico foram comparadas. Técnicas de caracterização térmica e mecânica foram empregadas antes e após o ciclo de reparo para avaliar a capacidade de autorreparo do sistema, como: Análise termogravimétrica (TGA), calorimetria de varredura diferencial (DSC), resistência ao cisalhamento interlaminar (ILSS), análise mecânica dinâmica (DMA), espectroscopia de infravermelho de transformada de Fourier (FTIR), e microscopia eletrônica de varredura. Resultados de TGA, DSC e DMA comprovaram a estabilidade térmica do termoplástico nas temperaturas de trabalho, alterações pouco significativas na temperatura de transição vítrea (Tg) e na rigidez do compósito com a adição do agente de reparo. O compósito modificado apresentou também uma recuperação 8% superior da propriedade de resistência ao cisalhamento interlaminar (ILSS) quando comparado ao compósito sem agente de reparo. Espectros de FTIR trouxeram indícios de interações químicas positivas entre resina epóxi e EAA. Imagens obtidas com ensaio de MEV mostraram boa adesão superficial entre termoplástico e resina epóxi, com formação preferencial de trincas em planos sem termoplástico, plastificação do plano médio com adição de termoplástico e diferentes mecanismos de reparo atuantes no compósito.