Navegando por Autor "Diniz, Rosiane Viana Zuza"
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Artigo Acuracy and concordance of anthropometric indicators and body composition in heart failure(International Journal of Cardiovascular Sciences, 2018) Lyra, Clélia de Oliveira; Rocha, Daniela de Oliveira; Dantas, Raquel Costa Silva; Andrade, Fernanda Lambert de; Avelino, Regina Ranielly dos Santos; Diniz, Rosiane Viana Zuza; Lira, Niethia Regina Dantas de; Evangelista, Karine Cavalcanti Mauricio SenaBackground: Anabolic/catabolic disorder in heart failure (HF) favors cardiac cachexia, implying a reduction in HF survival. Objectives: To assess the accuracy and concordance of the diagnosis of protein malnutrition and excess fat among the anthropometric and body composition methods in individuals with HF. Method: A study of accuracy that included 60 individuals with HF. Body mass index (BMI), arm circumference (AC), triceps skinfold thickness (TST), adductor pollicis muscle thickness (APMT), arm muscle circumference (AMC) and corrected arm muscle area (cAMA). Fat free mass index (FFMI) and body fat percentage (BF%), obtained by electrical bioimpedance (EBI), were used to compare the diagnosis of protein malnutrition and excess fat. Accuracy was assessed by calculating sensitivity, specificity, positive and negative predictive value. The concordance of the EBI diagnosis and other methods was performed by the chi-square test and kappa (k) statistic, where p<0.05 was considered significant. Results: Higher frequencies of protein malnutrition were identified by cAMA and AMC, and excess fat by BF%. BMI presented low sensitivity (43%) and accuracy (38.5%), with moderate concordance (0.50). AMC sensitivity was 86%, accuracy 66.4%, and acceptable concordance (0.36) compared to FFMI. Similar percentages of moderate sensitivity and low accuracy were observed for TST and BMI. Conclusion: AMC may be useful to identify protein malnutrition and TST has not been adequate to diagnose adiposity. BMI was not sensitive to assess muscle and adipose reserve. EBI was more accurate. (Int J Cardiovasc Sci. 2019;32(2)143-151)Dissertação Análise da variabilidade da frequência cardíaca na síndrome dos ovários policísticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-09-30) Sá, Joceline Cássia Ferezini de; Azevedo, George Dantas de; ; http://lattes.cnpq.br/1088076378928302; ; http://lattes.cnpq.br/7269633182667176; Silva, Ester da; ; http://lattes.cnpq.br/0120120410847507; Diniz, Rosiane Viana Zuza; ; http://lattes.cnpq.br/9248204623363592Objetivo: Avaliar a modulação autonômica da freqüência cardíaca(FC), a partir da análise de sua variabilidade(VFC), e verificar a sua correlação com outros fatores de risco para as doenças cardiovasculares em mulheres portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) e num grupo controle de mulheres ovulatórias saudáveis. Métodos: Foram avaliadas 23 mulheres com diagnóstico de SOP pelo Consenso de Rotterdam e 23 mulheres ovulatórias saudáveis, com idade variando entre 20 e 34 anos. Foram considerados os índices da VFC no domínio do tempo (SDNN e rMSSD) e no domínio da frequência (baixa frequência-BF e alta frequência-AF), além de parâmetros antropométricos, bioquímicos e hormonais de avaliação do risco cardiovascular. Para comparações entre os grupos foram utilizados os testes estatísticos de Mann-Whitney e teste t não-pareado, além do teste de correlação de Pearson para análise de correlações entre as variáveis, com nível de significância de 5%. Resultados: Em comparação ao grupo controle, as mulheres com SOP apresentaram níveis significativamente mais baixos de progesterona e mais elevados de glicose, insulina, colesterol total, triglicerídeos, aspartato aminotransferase e proteína C-reativa (PCR) de alta sensibilidade. Em relação à VFC, as análises entre os grupos mostraram diferenças estatisticamente significativas, com diminuição dos índices SDNN e rMSSD no grupo SOP, quando comparado ao grupo controle (p<0,05). A análise da VFC no domínio da freqüência também demonstrou valores estatisticamente inferiores para BF e AF no grupo SOP, em comparação ao controle. Foram observadas correlações negativas estatisticamente significativas entre o índice de massa corporal e os índices SDNN, BF e AF, indicando que a modulação autonômica diminui com o aumento do peso. xiv Também foram observadas correlações negativas estatisticamente significativas entre os índices de VT5FC e os níveis de insulina de jejum, colesterol total, triglicerídeos e PCR de alta sensibilidade. Conclusão: O estudo mostra que a modulação autonômica da FC em mulheres com SOP estão reduzidas em comparação a mulheres ovulatórias saudáveis. Esse achado está correlacionado com o ganho de peso, dislipidemia e parâmetros de inflamação e resistência insulínica. Nesse sentido, medidas preventivas devem ser enfatizadas na abordagem clínica das pacientes com SOP, especialmente aquelas envolvendo orientação nutricional e atividade física regularDissertação Atendimento Pré-hospitalar Móvel. Mapeando Riscos e Prevenindo Erros(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-02-07) Castro, Grayce Louyse Tinoco de; Tourinho, Francis Solange Vieira; ; http://lattes.cnpq.br/5614479933447169; ; http://lattes.cnpq.br/2153679463526485; Oliveira, Ariano Jose Freitas de; ; http://lattes.cnpq.br/6813571037638767; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=null; Freitas, Marise Reis de; ; http://lattes.cnpq.br/9028554205811163; Diniz, Rosiane Viana Zuza; ; http://lattes.cnpq.br/9248204623363592A atenção com a segurança dos pacientes é importante na qualidade da assistência de enfermagem e dos cuidados de saúde. No atendimento pré-hospitalar, estes cuidados são essenciais no local do evento, com propósito de minimizar possíveis consequências ao indivíduo, garantindo um atendimento precoce e adequado, com melhoria da morbidade e diminuição da mortalidade. Estes atendimentos igualmente associam-se a riscos significativos de eventos adversos e erros graves, que podem ser diminuídos com a conscientização dos profissionais, organização e qualidade da gestão. Trata-se de estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa, com o objetivo de identificar os riscos para a segurança do paciente no atendimento pré-hospitalar móvel sob a ótica dos enfermeiros, em uma cidade do Nordeste Brasileiro. A amostra da pesquisa foi formada por 23 enfermeiros. Os critérios de inclusão foram: ter no mínimo dois anos de experiência e aceitarem participar da pesquisa. A coleta de dados foi realizada em duas etapas: primeiramente coleta de fotos através do método adaptado de análise fotográfica, e a segunda com a aplicação de questionário, dividido em duas partes: dados sócio-profissionais e instrumento de pontuação de fotografia digital sobre a segurança do paciente. Encontrou-se a predominância de enfermeiros com tempo médio de trabalho no atendimento pré-hospitalar móvel de seis anos e seis meses, na faixa etária de 38 a 53 anos (69,56%) e com especialização Lato sensu (73,91%), sendo (29,41%) em urgência e emergência e (29,41%) em terapia intensiva. Possuem o Advanced Cardicologic Life Support (ACLS) (74%) e o Pre Hospital Trauma Life Support (PHTLS) (100%); conhecem a temática segurança do paciente (91,30%). Nas fotos observou-se uma maior variabilidade de categorias (riscos) onde 44% de variância emergiu na foto 01 do estudo. As fotografias 4 e 9, com médias abaixo de 5, foram classificadas como muito inseguras, enquanto que as fotos 7 e 3 com médias acima de 7, muito seguras. Dos resultados de riscos observados para a segurança do paciente no atendimento pré-hospitalar móvel emergiram cinco categorias: organização e acondicionamento de equipamentos e materiais, rotinas e especificidades no atendimento pré-hospitalar móvel, riscos para a administração de medicamentos, para traumas e para infecção. Partindo da análise desses riscos foram propostos dez passos para a segurança do paciente no atendimento pré-hospitalar móvel: 1- Identificar o paciente; 2- Segurança relacionada à prevenção de infecção; 3- Segurança na administração de medicamentos; 4- Segurança e padronização do acondicionamento de equipamentos e materiais; 5- Atenção para as especificidades do atendimento pré-hospitalar móvel; 6- Incentivar e valorizar a participação do paciente e família; 7- Promover a comunicação com a central de regulação; 8- Prevenção de traumas e quedas; 9- Proteger a pele de lesões adicionais; 10- Compreender o benefício de todos os equipamentos da ambulância. Os múltiplos riscos e suas combinações emergidas no estudo indicam a multifatoriedade de ações a serem desenvolvidas e estimuladas, como a utilização de passos para a segurança do paciente no atendimento pré-hospitalar móvel que contribui como subsídio no gerenciamento de riscos, diminuição de erros, incapacidades e morteDissertação Atividade de formação interprofissional em urgência pré-hospitalar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-04-24) Vale, Adson José Martins; Tourinho, Francis Solange Vieira; Diniz, Rosiane Viana Zuza; ; http://lattes.cnpq.br/9248204623363592; ; http://lattes.cnpq.br/5614479933447169; ; http://lattes.cnpq.br/7422205549258654; Diniz Júnior, José; ; http://lattes.cnpq.br/7913193754933633; Girondi, Juliana Balbinot Reis; ; http://lattes.cnpq.br/4293198625231827; Sebo, Luciara Fabiane; ; Vilar, Maria José Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/4265369922470937Para a atuação em urgências, é importante que os profissionais de saúde desenvolvam habilidades específicas e diferenciadas, partindo do planejamento da capacitação em urgência. Assim, os cursos de medicina e enfermagem devem favorecer o desenvolvimento dessas habilidades e avaliá-las através de vários instrumentos direcionados para os diversos domínios. O objetivo do presente estudo foi implementar um componente curricular optativo e interprofissional, voltado para a educação interprofissional em urgência pré-hospitalar para os cursos de medicina e enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Trata-se de um estudo descritivo exploratório, com 24 discentes de medicina do internato e de enfermagem do estágio supervisionado, que realizaram estágio teórico-prático no atendimento de urgências pré- hospitalares. Foram realizadas aulas semanais teórico-práticas por um semestre letivo, ministradas por médicos e enfermeiros do Atendimento Pré- Hospitalar (APH), cujos temas abordados foram: suporte básico de vida (SBV), suporte avançado de vida (SAV), transporte seguro em urgências clínicas, traumáticas, gineco-obstétricas, pediátricas e psiquiátricas, além de terem sido realizadas atividades práticas em ambulâncias. Os discentes foram avaliados por pré-teste, pós-teste e estações práticas realizadas através do Objective Structured Clinical Evaluation (OSCE), no Laboratório de Habilidades do Centro de Ciências da Saúde. Durante as atividades, os alunos foram estimulados ao raciocínio crítico-reflexivo, ressaltando a importância da integração entre os diversos profissionais de assistência à saúde. Observou-se que 88% dos alunos apresentaram aumento de escore em relação ao pré-teste. Na avaliação do processo realizada pelos estudantes de medicina e enfermagem da UFRN, foram apresentadas expectativas semelhantes à relação com as habilidades essenciais adquiridas durante a atividade de formação. Além de contribuir para organizar estações práticas, identificando habilidades clínicas básicas, e implementando instrumentos de avaliação para discente da UFRN, os resultados do presente estudo servirão de base para organização da atividade de formação interprofissional em urgência pré-hospitalar do curso médico e de enfermagem.Artigo Avaliação baseada em procedimentos (PBA) em uma residência de urologia: experiência inicial(Revista Brasileira de Educação Médica, 2021) Medeiros, Paulo José de; Medeiros, Daniel Câmara Alves de; Diniz, Rosiane Viana ZuzaIntrodução: Mudanças na sociedade e nas práticas da medicina têm demandado melhorias no processo de ensino cirúrgico nas residências médicas, levando ao surgimento de novos modelos de ensino-aprendizagem e de avaliação baseados em competências. Nesse processo, o Procedure Based Assessment (PBA) se destaca como uma ferramenta de avaliação em ambiente de trabalho, amparada na avaliação de competências e no feedback estruturado. Objetivo: Este estudo tem o objetivo de apresentar a elaboração e implantação de protocolos de PBA em um programa de residência médica de urologia. Método: Trata-se de estudo prospectivo, do tipo pesquisa-ação, realizado de julho de 2019 a julho de 2020, envolvendo dez preceptores e seis residentes de urologia. Utilizou-se a metodologia de consenso de grupo para a elaboração dos protocolos, além de capacitação dos participantes para avaliação por competência. Elaboraram-se seis protocolos de PBA, correspondentes aos procedimentos prevalentes na formação do residente/ano. Em seguida, esses protocolos foram implantados. Além da análise descritiva dos dados, utilizou-se o coeficiente de Spearman (rR) para análise inferencial de correlação entre tempo de treinamento e o desempenho do residente avaliado pelo PBA. Resultado: A elaboração de dois instrumentos de PBA para cada um dos três anos de formação permitiu a avaliação de todos os residentes. Foram realizados 31 encontros avaliativos, com média de cinco avaliações por residente. Houve correlação positiva entre o maior tempo de treinamento e melhor desempenho do residente na prostatectomia radical laparoscópica, na nefrolitotripsia percutânea, na nefrectomia laparoscópica e no conjunto dos seis procedimentos (rR = 0,97, 0,55, 0,42 e 0,31, espectivamente). Relatamos a primeira utilização do PBA em residência de urologia no Brasil. A metodologia de consenso de grupo associada a um processo de capacitação mostrou-se como opção para elaboração desse tipo de instrumento. A correlação positiva entre melhora do desempenho no PBA e o tempo de treinamento corrobora estudos que resultaram em consolidação da validade e confiabilidade da ferramenta. Conclusão: A elaboração de protocolos de PBA por consenso de grupo é factível e resultou na primeira utilização dessa ferramenta em residência de urologia no Brasil. O PBA pode representar uma estratégia de avaliação de ensino cirúrgico mais moderno e adequado ao treinamento em cenários reais.Dissertação Avaliação da capacidade de caminhar do portador de obesidade mórbida utilizando teste de caminhada de 6 minutos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-07-30) Lago, Sheyla Thatiane Santos do; Bruno, Selma Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210; ; http://lattes.cnpq.br/7163210511041998; Diniz, Rosiane Viana Zuza; ; http://lattes.cnpq.br/9248204623363592; Rodrigues, Sérgio Leite; ; http://lattes.cnpq.br/9901578260841730Introdução: A capacidade de caminhar dos obesos é prejudicada pelo Índice de Massa Corporal (IMC), dores osteomioarticulares e nível de sedentarismo. Pouco se sabe sobre a influência do perfil da adiposidade corporal, do gênero e da resposta aguda do sistema cardiovascular sobre a capacidade de caminhada do obeso. Objetivo: Avaliar o efeito de medidas antropométricas (IMC e WHR, waist-to-hip ratio), esforço cardíaco e sedentarismo sobre a capacidade de caminhada de portadores de obesidade mórbida. Materiais e Métodos: Entre setembro de 2007 e setembro de 2008, 36 obesos mórbidos (idade 36,23 + 11,82; IMC 49,16 kg/m2) foram recrutados no ambulatório de tratamento da obesidade e cirurgia bariátrica do Hospital Universitário Onofre Lopes e avaliados quanto marcadores antropométricos de obesidade, função pulmonar, nível de atividade física habitual (Questionário de Baecke) e capacidade de caminhar (TC6M). O paciente era monitorado para verificar: freqüência cardíaca (FC) e respiratória (FR), saturação periférica de oxigênio, nível de esforço percebido, pressão arterial sistêmica (PA) e duplo-produto (DP). Durante a caminhada, ainda mensurava-se a velocidade média desenvolvida e distância total percorrida pelos portadores de obesidade mórbida. Os dados foram analisados entre os gêneros e o tipo de distribuição de gordura corporal, avaliando o comportamento das variáveis a cada minuto caminhado. As correlações de Pearson e Spearmam foram analisadas. A Regressão Múltipla buscou preditores da capacidade de caminhada. Foi utilizado o software Statistic 6.0 para análise estatística. Resultados: 20 obesos tinham adiposidade abdominal (WHR = 1,01), circunferência da cintura de 135,8 cm nas mulheres (25) e de 139,8 cm nos homens (10). Durante TC6M, foi caminhada uma distância de 412,43 m, sem diferenças entre gênero ou adiposidade. Essa distância total percorrida foi explicada isoladamente pelo IMC (45%), FC no sexto minuto (43%), Baecke (24%) e fadiga (-23%). 88,6% dos obesos (31) realizaram o teste acima de 60% da FCMáxima, sendo o pico de FC atingido aos 5 minutos de caminhada. PA e DP aumentaram significativamente com a caminhada, mas sem diferenças entre gênero ou adiposidade. Conclusão: A acaminhada dos obesos mórbidos não sofre influência do gênero ou do perfil de adiposidade corporal. A distância final percorrida é atribuída ao excesso de peso corporal, estress cardíaco, sensação de esforço imposta pela caminhada e ao nível de sedentarismo prévio do obeso. Dentro de 1 minuto de caminhada, os obesos atingem uma zona de treinamento cardiovascularTese Avaliação da prevalência de Síndrome Metabólica, Microalbuminúria e Risco Cardiovascular em mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-05-17) Soares, Elvira Maria Mafaldo; Maranhão, Técia Maria de Oliveira; Azevedo, George Dantas de; ; http://lattes.cnpq.br/1088076378928302; ; http://lattes.cnpq.br/7869140767244263; ; http://lattes.cnpq.br/3776294313672536; Reis, Rosana Maria dos; ; http://lattes.cnpq.br/6696158100692007; Pontes, Anaglória; ; http://lattes.cnpq.br/0514178654667684; Vilar, Maria José Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/4265369922470937; Diniz, Rosiane Viana Zuza; ; http://lattes.cnpq.br/9248204623363592Avaliar fatores de risco cardiovascular em mulheres brasileiras com síndrome dos ovários policísticos (SOP), através da utilização de múltiplos parâmetros, incluindo a determinação da prevalência de síndrome metabólica e seus componentes e pesquisa de microalbuminúria como marcador de um possível dano renal precoce nessas pacientes. Métodos: Foram avaliadas 102 mulheres de 20-34 anos de idade, com diagnóstico de SOP pelo Consenso de Rotterdam, tendo sido analisados parâmetros clínicos, antropométricos, bioquímicos e hormonais. Para diagnóstico de síndrome metabólica, foram adotados critérios do National Cholesterol Education Program s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III). Para avaliação da microalbuminúria foi utilizada a relação albumina/creatinina (A/C), calculada a partir dos níveis de albumina e creatinina em amostra isolada de urina. Foram realizados testes estatísticos para avaliar associações e correlações entre variáveis, bem como comparação de médias ou medianas, adotando-se nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de síndrome metabólica foi de 28,4% (29 em 102 pacientes), estando associada ao aumento do índice de massa corporal (IMC). Quanto à análise da prevalência dos componentes individuais da síndrome metabólica, evidenciou-se: HDL-colesterol < 50 mg/dl em 69,6%, circunferência da cintura ≥ 88 cm em 57,9%, triglicerídeos ≥150 mg/dl em 31,7%, pressão arterial ≥130/85 mmHg em 18,6% e glicemia de jejum ≥110 mg/dl em 2,9%. Quando definida pelos limites convencionais para a relação A/C (3,5 35 mg/mmol), a microalbuminúria esteve presente em apenas três pacientes (3,3%). Entretanto, considerando diferentes limites de corte estabelecidos em recentes estudos que demonstraram aumento do risco cardiovascular associado a níveis muito baixos da relação A/C, a prevalência em mulheres com SOP foi alta, variando de 17,7 a 43,3% (para valores ≥ 0,58 e ≥ 0,37 mg/mmol, respectivamente). Mulheres com intolerância à glucose apresentaram nível significativamente mais elevado da relação A/C, quando comparadas às mulheres com normoglicemia. Os valores de microalbuminúria não apresentaram correlação significativa com IMC, níveis pressóricos, índices de sensibilidade insulínica ou perfil lipídico. Conclusões: Os dados evidenciam uma alta prevalência de síndrome metabólica e seus componentes individuais em mulheres brasileiras com SOP. Além do mais, observou-se elevado percentual de mulheres com níveis de excreção urinária de albumina em faixas significativamente associadas com aumento do risco para eventos cardiovasculares. Em conjunto, esses dados alertam para a necessidade da abordagem interdisciplinar e multidisciplinar das pacientes com SOP, visando à instituição de medidas voltadas para a prevenção primária cardiovascularArtigo Biomarkers of zinc and copper status and associated factors in outpatients with ischemic and non-ischemic heart failure(Journal of the American Nutrition Association, 2022-02) Evangelista, Karine Cavalcanti Maurício de Sena; Freire, Fernanda Lambert de Andrade; Komatsu, Raquel Costa Silva Dantas; Lira, Niethia Regina Dantas de; Diniz, Rosiane Viana Zuza; Lima, Severina Carla Vieira Cunha; Barbosa, Fernando; Pedrosa, Lucia Fatima CamposBackground: Few studies have explored the impact of ischemic and non-ischemic etiologies of heart failure and other factors associated with heart failure on zinc and copper status. This study examined zinc and copper status in 80 outpatients with ischemic (n ¼ 36) and non-ischemic (n ¼ 44) heart failure and associations with biodemographic, clinical, biochemical, and nutritional parameters. Materials: Biomarkers of plasma zinc and copper, copper-zinc ratio, 24-h urinary zinc excretion, ceruloplasmin, and dietary intake of zinc and copper were assessed. Plasma zinc and copper and urinary zinc were measured by inductively coupled plasma mass spectrometry (ICP-MS). Results: Patients with ischemic heart failure showed lower dietary zinc intake and higher dietary copper intake (both p ¼ 0.02). Zinc and copper in plasma, copper-zinc ratio, ceruloplasmin, and 24-h urinary zinc excretion showed no statistical differences between the groups (all p 0.05). An inverse association was found between age (b ¼0.001; p ¼ 0.005) and the use of diuretics (b ¼ -0.047; p ¼ 0.013) and plasma zinc. Copper levels in plasma (b = 0.001; p < 0.001), and albumin (b ¼ 0.090; p<0.001) were directly associated with plasma zinc. A positive association was found between ceruloplasmin (b ¼ 0.011; p < 0.001), gamma-glutamyl transferase (b ¼ 0.001; p < 0.001), albumin (b ¼ 0.077; p ¼ 0.001), and high-sensitivity c-reactive protein (b ¼ 0.001; p ¼ 0.024) and plasma copper. Conclusion: Zinc and copper biomarkers in clinically stable patients with heart failure did not seem to be responsive to the differences in zinc and copper intake observed in this study, regardless of heart failure etiology. The predictors of plasma zinc and copper levels related to oxidative stress and inflammation should be monitored in heart failure clinical practiceArtigo Biomarkers of zinc and copper status and associated factors in outpatients with ischemic and non-ischemic heart failure(Journal of the american college of nutrition, 2022) Lima, Severina Carla Vieira Cunha; Freire, Fernanda Lambert de Andrade; Komatsu, Raquel Costa Silva Dantas; Lira, Niethia Regina Dantas de; Diniz, Rosiane Viana Zuza; Barbosa Junior, Fernando; Pedrosa, Lucia Fatima Campos; Evangelista, Karine Cavalcanti Mauricio Sena; https://orcid.org/0000-0001-8268-1986Background: Few studies have explored the impact of ischemic and non-ischemic etiologies of heart failure and other factors associated with heart failure on zinc and copper status. This study examined zinc and copper status in 80 outpatients with ischemic (n ¼ 36) and non-ischemic (n ¼ 44) heart failure and associations with biodemographic, clinical, biochemical, and nutri- tional parameters. Materials: Biomarkers of plasma zinc and copper, copper-zinc ratio, 24-h urinary zinc excretion, ceruloplasmin, and dietary intake of zinc and copper were assessed. Plasma zinc and copper and urinary zinc were measured by inductively coupled plasma mass spectrometry (ICP-MS). Results: Patients with ischemic heart failure showed lower dietary zinc intake and higher dietary copper intake (both p ¼ 0.02). Zinc and copper in plasma, copper-zinc ratio, ceruloplasmin, and 24-h urinary zinc excretion showed no statistical differences between the groups (all p 0.05). An inverse association was found between age (b ¼ 0.001; p ¼ 0.005) and the use of diuretics (b ¼ -0.047; p ¼ 0.013) and plasma zinc. Copper levels in plasma (b = 0.001; p < 0.001), and albumin (b ¼ 0.090; p<0.001) were directly associated with plasma zinc. A positive association was found between ceruloplasmin (b ¼ 0.011; p < 0.001), gamma-glutamyl transferase (b ¼ 0.001; p < 0.001), albumin (b ¼ 0.077; p ¼ 0.001), and high-sensitivity c-reactive protein (b ¼ 0.001; p ¼ 0.024) and plasma copper. Conclusion: Zinc and copper biomarkers in clinically stable patients with heart failure did not seem to be responsive to the differences in zinc and copper intake observed in this study, regard- less of heart failure etiology. The predictors of plasma zinc and copper levels related to oxidative stress and inflammation should be monitored in heart failure clinical practice.Dissertação Características dos programas de residência médica em cardiologia do estado do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-08-18) Nascimento, Cesimar Severiano do; Diniz, Rosiane Viana Zuza; ; http://lattes.cnpq.br/9248204623363592; ; http://lattes.cnpq.br/4941714056024892; Warth, Maria do Patrocínio Tenório Nunes; ; Medeiros, Paulo José de; ; http://lattes.cnpq.br/4442982996337554; Carvalho Júnior, Paulo Marcondes; ; http://lattes.cnpq.br/5352934762312741; Trindade, Thiago Gomes Da; ; http://lattes.cnpq.br/5992470800302814O presente estudo teve como objetivo analisar os Programas de Residências Médica (PRM) em Cardiologia do Estado do Rio Grande do Norte, identificando quais os programas credenciados para funcionamento no Estado. Trata-se de estudo transversal, descritivo, incluindo a análise documental dos processos de credenciamento dos programas (PCP) de residência médica em cardiologia vigentes no Estado do Rio Grande do Norte (RN) no ano de 2014 e a análise da percepção do residente sobre a sua formação como especialista em cardiologia. Além da análise documental dos PCPs, foi aplicado um questionário semiestruturado, com perguntas fechadas, do tipo Likert, e abertas a todos os residentes e egressos dos PRM analisados. Foram identificados dois PRM em Cardiologia no Estado do RN, sendo um programa sediado em instituição pública e outro em instituição privada. A análise documental mostrou uma maior quantidade de preceptores com um maior titularidade na instituição pública em relação a privada, assim como uma maior produção acadêmica, como publicações em revistas indexadas, publicação de livros, capítulos de livros e participação em congressos. A instituição privada apresenta uma melhor infraestrutura de urgências, com pronto socorro e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) cardiológica. Percebe-se que os residentes têm consciência de como deve funcionar uma boa residência, assim como as fortalezas e fragilidades das residências que participam. A maioria dos residentes do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) destaca como fortalezas a organização, participação e qualidade dos preceptores, atividades práticas e discussões científicas, grande quantidade de pacientes e as visitas e discussões com preceptores nas enfermarias. Citam como maiores fragilidades a falta de serviços de urgência próprio, bem como UTI especializada. No Hospital do Coração de Natal (HCor), observa-se como ponto fraco a programação teórica e poucas práticas ambulatoriais. Como vantagens, citam os preceptores, agilidade na realização dos exames, um bom número de pacientes graves e de procedimentos. Observa-se, nas duas residências, uma certa dificuldade de aceitação em itens importantes e obrigatórios de acordo com as normas da Comissão Nacional de Residências Médicas (CNRM), como: a bioestatística, bioética, ética médica, epidemiologia e metodologia da pesquisa. Além disso, os residentes reconhecem que ambos os hospitais têm uma boa infraestrutura e suporte tecnológico, em especial aos métodos de imagens. A avaliação dos PRMCs possibilitou identificar as fortalezas de cada programa e os aspectos a serem aprimorados nos mesmo. Permitiu também a observação de dificuldades na aceitação de algumas normativas contidas na resolução da CNRM pelo residente, como a participação em atividades como a bioestatística, epidemiologia e metodologia da pesquisa, bem como a necessidades de melhoria da formação técnica específica, como na urgência e emergência. Desta forma, nossos resultados possibilitarão elaborar estratégias para aprimoramento continuado dos PRMC do estado. Ademais, possibilitou a elaboração do manual do residente em cardiologia, contendo, inclusive, o detalhamento do sistema de avaliação do residente, que poderá servir de modelo para outros programas de residência médica.Dissertação Comunicação de más notícias na formação médica: aprimoramento desta habilidade a partir de um protocolo adaptado para casos de demência(2018-05-25) Peixoto, Vanessa Giffoni de Medeiros Nunes Pinheiro; Godeiro Júnior, Clécio de Oliveira; Diniz, Rosiane Viana Zuza; ; ; ; Pereira, Mauricio Galvão; ; Medeiros, Paulo José de; ; Braga Neto, Pedro; ; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz;CONTEXTO: As demências são doenças incapacitantes, incuráveis e estigmatizantes, ocasionando impacto devastador à identidade pessoal do paciente e seus cuidadores. Constitui-se um dos diagnósticos mais temidos na atualidade. Existem muitos entraves para a adequada comunicação deste diagnóstico ao paciente, entre os quais o medo de reações psicológicas, a incerteza do médico quanto ao diagnóstico e a objeção dos familiares, além de escassos treinamentos em habilidades de comunicação nos cursos de graduação. É crucial a implementação de estratégias que formem no estudante de Medicina as múltiplas habilidades para uma apropriada relação entre o médico, o indivíduo com demência e seus familiares, inclusive na comunicação do diagnóstico. O protocolo SPIKES é uma ferramenta didática para comunicar más notícias e tem sido utilizada em várias situações clínicas. Entretanto, o comprometimento cognitivo inerente às síndromes demenciais requer adaptações neste modelo, que foram realizadas após revisão da literatura. OBJETIVO: Desenvolver uma atividade educacional para aprimorar as habilidades de comunicação do estudante de Medicina, a partir de um protocolo de comunicação de más notícias adaptado a demências. METODOLOGIA: Estudo intervencionista, seccional, randomizado, realizado com os estudantes do 3º. ano do curso de Medicina da Universidade federal do Rio Grande do Norte, nos semestres 2016.2 e 2017.1. Um total de 86 alunos participaram, sendo divididos em GI (34 alunos treinaram o protocolo antes das aulas sobre demências), GII (36 alunos treinados após o referencial teórico) e GIII (16 alunos não submetidos ao treinamento). Os alunos dos grupos GI e GII foram submetidos, além do treinamento, a duas OSCEs (Objective Structured Clinical Examination). Os alunos do GIII realizaram apenas a 2a. OSCE. RESULTADOS: A participação no treinamento resultou em melhor desempenho na 2a. OSCE nos grupos GI e GII, quando comparados ao GIII (GI:7,56±1,22, GII: 7,47±1,09, GIII: 6,42±1,68, p<0,001). Os alunos do GI mostraram melhor desempenho nesta avaliação em comparação aos alunos do GII (p<0,001). Os grupos GI e GII apresentaram ganho de desempenho ao longo das duas avaliações (GI OSCE1: 6,38±1,34, GI OSCE2: 7,56±1,22, p<0,001; GII OSCE1: 5,31± 1,36, GII OSCE2: 7,47± 1,09, p<0,001). Os resultados mostram ganho de habilidade de comunicação nos estudantes que participaram do treinamento, que foi independente da exposição prévia aos conteúdos teóricos sobre as síndromes demenciais. Houve crescente desempenho na OSCE à medida que os alunos repetiram a prática da simulação. O treinamento foi bem aceito pelos estudantes de Medicina e a maioria deles (98%) concorda que é importante para a futura prática profissional participar de um treinamento sobre a comunicação do diagnóstico de demência. CONCLUSÃO: As adaptações sugeridas ao protocolo SPIKES parecem seguir as diretrizes atuais sobre a comunicação do diagnóstico de demências, mantendo sua abordagem didática. O treinamento em comunicação de más notícias adaptado à indivíduos com demência promoveu melhoria na habilidade de comunicação dos estudantes do quinto período do curso de Medicina foi bem aceito pelos mesmos. O modelo de treinamento, assim como o protocolo adaptado, podem representar estratégias replicáveis em outros componentes curriculares como forma de aprimoramento da habilidade de comunicação dos cursos da saúde.TCC Correlação entre o índice de performance miocárdica e função diastólica do ventrículo esquerdo e o risco de morte na cardiopatia chagásica crônica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-27) Farias, Cinthia Rachel Galvão; Diniz, Rosiane Viana Zuza; Cléber de Mesquita Andrade; SouzaIntrodução: A OMS estima cerca de 6 a 7 milhões de pessoas infectadas pelo protozoário Trypanosoma cruzi em todo o mundo, desencadeando a doença de Chagas (DC). Complicações advindas dessa doença, especialmente da cardiomiopatia chagásica crônica (CCC) promovem cerca de 10 mil mortes anuais. Na CCC, a função diastólica é dependente de fatores inter-relacionados que, quando alterados, promovem disfunção diastólica, possibilitando uma consequente influência na sintomatologia e no prognóstico desses indivíduos. Na insuficiência cardíaca, aproximadamente 30% dos pacientes apresentam alteração diastólica. Objetivo: Correlacionar alteração na função diastólica e Índice de Performance Miocárdica (índice de Tei) à gravidade da forma clínica e a gravidade da CCC considerando o risco de morte de Rassi. Material e método: Trata-se de estudo prospectivo, transversal e observacional, envolvendo 172 pacientes com doença de Chagas Crônica, em seguimento no Ambulatório de Doença de Chagas (ADOC) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), no período de março a dezembro de 2016. Todos os participantes foram submetidos à anamnese e exame físico minuciosos, incluindo a determinação do Escore de Risco de Morte para pacientes com CCC, além da análise ecocardiográfica para determinação da função diastólica. Resultados: Dentre os 172 indivíduos, 33,13% apresentaram a forma clínica cardíaca, destes 68,2% mostraram Índice de Tei anormal. Ademais, demonstrou-se que os 35,9% pacientes com Índice de Tei anormal apresentaram Risco de Morte de Rassi de intermediário a alto. Percebeu-se, ainda, relação direta entre o TRIV (tempo de relaxamento isovolumétrico) e o índice de Tei, pois se verificou que, entre os pacientes com Índice de Tei anormal, 39,6% retratam TRIV com alteração discreta a moderada. Conclusão: Há relação intrínseca entre o Risco de Morte de Rassi e o Índice de Tei, posto que pacientes com Tei anormal apresentaram risco de morte Rassi (de intermediário a alto) de 35,9%, assim, alteração da função cardíaca global prediz maior risco de morte. Ademais, concluiu-se que quanto menor a função diastólica, menor é a função global do coração, em virtude da proporcionalidade direta entre o TRIV e o Índice de Performance Miocárdica, apesar da inexistência de alteração da contratilidade cardíaca.Dissertação Definição das competências essenciais para o treinamento em cardio-oncologia na Residência Médica Cardiologia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-11-13) Silva, Rafael Alves da; Diniz, Rosiane Viana Zuza; https://orcid.org/0000-0002-3883-2780; http://lattes.cnpq.br/9248204623363592; Andrade, Cléber de Mesquita; Vilar, Maria José Pereira; https://orcid.org/0000-0002-8765-8571; http://lattes.cnpq.br/4265369922470937; Menezes, Marta Silva; Medeiros, Paulo José deIntrodução: O ensino da Cardio-oncologia é essencial para a formação de profissionais capazes de lidar com doenças cardiovasculares em pacientes com histórico atual ou pregresso de câncer, considerando a crescente prevalência e potencial de morbimortalidade de ambos. Objetivo: Este estudo objetiva propor a Matriz de Competências Essenciais à formação em Cardio-oncologia durante a Residência Médica em Cardiologia e compreender a percepção dos residentes em cardiologia durante o treinamento em Cardio-oncologia. Método: O estudo foi exploratório, prospectivo e descritivo, envolvendo nove preceptores e um docente, compondo o painel de especialistas, do Programa de Residência Médica em Cardiologia de duas Instituições Públicas de Ensino Superior para obtenção da matriz consensuada de competências, e os residentes médicos de Cardiologia após rodízio em Cardio-oncologia no Hospital Universitário Onofre Lopes/Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Para elaboração da matriz de competências foi utilizado o método Delphi. Para análise da percepção dos residentes utilizou-se um questionário semiestruturado com itens do tipo Likert de cinco pontos e questões abertas. Teve aprovação ética pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP-HUOL, CAEE de nº 54993422.6.0000.5292). Resultados: A matriz final obteve consenso na primeira rodada, com taxa de concordância variando de 80% a 100%, e aborda competências nos seguintes domínios: atenção ao paciente; gestão em saúde; atuação prática; relação interpessoal e multidisciplinar; e educação médica. Todos os residentes médicos do período de 2020 a 2023 responderam ao questionário (N=14). Observou-se um elevado grau de concordância entre os itens avaliados, especialmente nos tópicos relacionados à educação médica (apresentação e discussão de artigo científico contribuindo para entendimento dos casos (92%); feedback da preceptoria contribuindo para melhoria do atendimento (92%); contato com outros graduandos aprimorando os conhecimentos na área da Cardio-oncologia (68%). Conclusão: A Matriz de competências em Cardio-oncologia durante a formação do especialista em Cardiologia inova na inserção de competências de ensino e poderá servir de base para outras profissões e especialidades médicas dentro e fora da instituição. As competências desenvolvidas durante o rodízio de Cardio-oncologia no HUOL são bem avaliadas na percepção dos residentes, incluindo às relacionadas ao ensino médico.Dissertação Desempenho do sistema de avaliação de competências operatórias entre graduandos e residentes de ginecologia e obstetrícia(2017-12-07) Almeida, Gleisse Aguiar Silva de; Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de; Diniz, Rosiane Viana Zuza; https://orcid.org/0000-0002-3883-2780; http://lattes.cnpq.br/9248204623363592; https://orcid.org/0000-0002-8351-5119; http://lattes.cnpq.br/3436756337251449; http://lattes.cnpq.br/7437315782632981; Maranhão, Tecia Maria de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/7869140767244263; Canário, Ana Carla Gomes; http://lattes.cnpq.br/0338156542350605INTRODUÇÃO: Ensinar habilidades em técnica cirúrgica é uma das tarefas mais importantes na área de ensino em tocoginecologia e requer a presença de um tutor capacitado e de um método avaliativo disponível, de fácil aprendizagem e que seja capaz de abranger as diversas etapas do ensino. OBJETIVO: Analisar e aplicar o Operative Performance Rating System (OPRS) como instrumento de avaliação em cenários reais de prática cirúrgica ginecológica a fim de avaliar alunos da graduação em medicina e residentes, como complementação dos métodos avaliativos já existentes. METODOLOGIA: Estudo transversal, descritivo, quantitativo que avaliou o desempenho de estudantes e residentes de ginecologia obstetrícia, durante a execução de cirurgias ginecológicas em hospital universitário. Os alunos foram avaliados de acordo com os escores obtidos nos itens do OPRS (escala de Likert de 5- anatomia; instrumental cirúrgico; fluxo da cirurgia, interação com a equipe e desempenho global). O escore do instrumento varia de 4 a 20 pontos. O software Statistical Package for the Social Sciences, versão 21, foi utilizado para análise dos dados, aplicando Análise de Variância, teste de Tukey e teste t de student. RESULTADOS: Foram realizadas 218 avaliações, sendo composta por 24 residentes e 123 graduandos de medicina. Comparando as médias das variáveis dos itens do OPRS, observou-se uma diferença entre as médias nos itens da avaliação com o período de graduação e residência (p < 0,001). Entre os graduandos, evidenciou-se diferença nas médias dos itens da avaliação (p < 0,05), exceto para o item interação (p < 0,108). Para os residentes, a análise apresentou diferença nas médias dos itens da avaliação relacionadas ao tempo de residência médica (p<0,001). CONCLUSÃO: O uso do OPRS no processo de avaliação de residentes e graduandos possibilita uma diferenciação entre os níveis de conhecimento, permitindo a monitorização do progresso de acordo com o tempo de estudo oferendo ainda um feedback imediato sobre o desempenho na prática cirúrgica.Dissertação Desenvolvimento de competência para o uso da ultrassonografia como guia para realização de acesso venoso central na residência médica(2019-09-24) Almeida, Cícero Tibério Landim de; Diniz, Rosiane Viana Zuza; ; ; Andrade, Cléber de Mesquita; ; Medeiros, Paulo José de;Introdução: O acesso venoso central é um procedimento invasivo realizado comumente em pacientes graves internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Vários estudos demonstram que a utilização do ultrassom (US) como guia no acesso venoso central aumenta a taxa de sucesso, reduz o número de complicações e melhora a segurança do paciente. Nas últimas décadas, observa-se um número crescente de estudos apontados para a necessidade da formação por competências no âmbito da residência médica. Objetivo: Elaborar um modelo de treinamento com métodos ativos de ensino-aprendizagem para o desenvolvimento de competência para utilização do aparelho de ultrassom como guia para as punções de veia jugular interna. Método: Estudo tipo pesquisa-ação, de caráter exploratório, prospectivo, envolvendo 43 participantes, sendo 31 residentes médicos, nove preceptores do programa de terapia intensiva e três do programa de cardiologia do Hospital Universitário Onofre Lopes. Foram realizados quatro cursos teórico-práticos utilizando um modelo de peito de frango resfriado para punção central guiada por ultrassom. Todos realizaram teste pré e pós-treinamento, avaliação de desempenho pelo Direct Observation of Procedural Skills (DOPS) nos domínios: domínio 1: Conhecimento prévio; domínio 4: habilidade técnica e domínio 10: Conjunto (habilidade geral) e avaliação do curso. Além da análise descritiva dos dados foi utilizado o teste do coeficiente alfa de Cronbach para avaliação da confiabilidade das respostas entre os participantes. Para comparação de desempenho entre residentes e preceptores utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis e o teste de Mann-Whitney para comparação entre gêneros. Resultados: Os modelos de avaliação aplicados apresentaram boa consistência e confiabilidade, tanto na avaliação da atividade (α=0,894) quanto no DOPS (α=0,719), sendo a consistência e confiabilidade quase perfeita e substancial, respectivamente. O modelo de treinamento prático foi considerado adequado por 100% dos participantes. A avaliação com DOPS mostrou desempenho predominante no estrato satisfatório dos participantes, sendo 63%, 76% e 84% para conhecimento, habilidade técnica e habilidade geral, respectivamente. Conclusão: O modelo de treinamento utilizando o peito de frango é exequível, bem aceito e permitiu desenvolver a competência na utilização do aparelho de ultrassom como guia para as punções. A utilização do DOPS mostrouse confiável e relevante como ferramenta de avaliação que confira autenticidade profissional.Dissertação Desenvolvimento de competências em ecocardiografia do médico residente em cardiologia(2019-05-30) Fonseca, George Paulo Cobe; Diniz, Rosiane Viana Zuza; ; ; Andrade, Cléber de Mesquita; ; Medeiros, Paulo José de;As Residências Médicas representam o padrão ouro para a formação de especialistas, sendo realizadas através de treinamentos supervisionados por preceptores experts, no próprio ambiente de trabalho, muitas vezes sem um planejamento curricular e sem uma formação educacional adequadas. Mudanças curriculares na educação médica vêm sendo discutidas nas últimas décadas, visando uma formação mais humanista e resolutiva, com modelos avaliativos e certificações mais consistentes. Os currículos orientados por competência têm sido observados em programas de treinamento de diversas áreas da saúde, já sendo uma realidade bem estabelecida na educação médica nos Estados Unidos e na Europa. No Brasil, não há um consenso em relação a metodologia de treinamento em ecocardiografia para o residente médico de Cardiologia, nem as competências mínimas necessárias, tampouco um sistema avaliativo que conceda uma característica formativa. Este projeto teve como finalidade utilizar métodos ativos de ensino-aprendizagem para aperfeiçoar o desenvolvimento de competências em ecocardiografia do residente médico em cardiologia do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). O estudo foi exploratório, prospectivo e descritivo, que envolveu os residentes da cardiologia do HUOL, residentes provenientes de outras instituições nacionais e os preceptores de ecocardiografia do HUOL, sendo desenvolvido nas seguintes etapas: 1) Revisão da literatura 2) Desenvolvimento de um instrumento avaliativo (DOPS - Direct Observed Procedural Skills), capacitação dos preceptores e aplicação do instrumento 3) Construção coletiva da matriz de competências em ecocardiografia para o residente de cardiologia, seguindo a metodologia Delphi modificada para obtenção do consenso entre os especialistas. A descrição dos domínios a serem avaliadas pelo DOPS foram desenvolvidas coletivamente pelos especialistas e o instrumento foi aplicado a 10 residentes de cardiologia durante o projeto, sendo 07 residentes do HUOL e 03 de outras instituições nacionais. Os encontros avaliativos, registrados através do DOPS, permitiram uma análise descritiva de vários aspectos técnicos e educacionais, fortalecendo a relação preceptor-residente. O consenso da Matriz de competências em ecocardiografia foi alcançado já na primeira rodada da estratégia Delphi modificada, com uma elevada taxa de concordância, com mais de 50% entre todas as competências e domínios apresentados, sendo o painel de especialistas constituído por 05 participantes (83,3%) dos selecionados inicialmente. A incorporação de ferramentas e estratégias ativas de ensinoaprendizagem permitiu a uniformização e padronização do treinamento em ecocardiografia do HUOL e aperfeiçoamento na aquisição de competências determinadas.Dissertação Desenvolvimento de competências pedagógicas no serviço de endoscopia digestiva do Hospital Universitário Onofre Lopes(2019-09-26) Gois, Arlinda Maria Pinheiro dos Santos de; Diniz, Rosiane Viana Zuza; ; ; Guedes, Jorge Carvalho; ; Medeiros Filho, José Eymard Moraes de; ; Correia, Lucianna Pereira da Motta Pires; ; Vilar, Maria José Pereira;O ensino médico é realizado atualmente de forma intuitiva e seguindo princípios pedagógicos tradicionais. Existe na atualidade um movimento voltado para estimular a inserção de processos pedagógicos já bem estabelecidos e comprovados em outras áreas do conhecimento para o ensino médico. A carência de desenvolvimento pedagógico de docentes e preceptores dificulta o processo de ensino-aprendizagem, resultando em treinamento de residentes com enfoque no conhecimento e não na competência profissional. Ademais, pode causar desconforto em preceptores e docentes que, sem preparo específico, sobre como ensinar e avaliar os aprendizes/residentes, o fazem de forma intuitiva ou, ainda, afastam-se da preceptoria, prejudicando a qualidade da formação. Os preceptores são experts em realizar todos os procedimentos, porém sem formação acadêmica acerca do processo de ensino-aprendizagem. Este estudo tem por objetivo identificar o conhecimento prévio e eventuais dificuldades dos preceptores e docentes para o ensino na residência de endoscopia digestiva, visando sistematizar um programa de capacitação voltado ao desenvolvimento de competências pedagógicas do docente e preceptor no Programa de Residência Médica em Endoscopia Digestiva (PREMED do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). Trata-se de estudo exploratório, descritivo, envolvendo preceptores e docentes atuantes no PREMED do HUOL. Inicialmente, aplicou-se questionário para identificar o conhecimento prévio sobre ensino e aprendizagem, como também as principais dificuldades enfrentadas no exercício da preceptoria. Em seguida foram realizados dois encontros de capacitação pedagógica e elaboração de dois manuais, uma para residentes e outro para preceptores da residência em endoscopia digestiva do HUOL. Ao final, foram analisadas as percepções dos residentes e preceptores quanto ao processo de formação na residência de endoscopia. Participaram oito preceptores, com tempo de atuação na preceptoria prevalente inferior a cinco anos (75%), sendo pouco frequente a experiência com ensino (37%). As principais dificuldades relatadas estão relacionadas à avaliação dos residentes e à carência de capacitações pedagógicas para se discutir o processo de formação nas residências. Os manuais elaborados tiveram como conteúdo a apresentação de todo o programa de residência, desde questões gerenciais e administrativas até o sistema de avaliação dos residentes. Para os preceptores foram inseridos tópicos específicos sobre estratégias de ensino, avaliação, feedback e aprendizagem de adultos. A percepção de residentes e preceptores foi convergente em relação ao estímulo do raciocínio clínico, aprendizagem ativa e utilização de feedback como relevantes e presentes no processo de ensino-aprendizagem da residência. Os preceptores da residência em endoscopia do HUOL são jovens, com pouco tempo de atuação na preceptoria e pouca experiência pedagógica. Os manuais poderão apoiar o desenvolvimento docente, fato reconhecido como relevante e carente no citado programa de residência. As iniciativas de melhoria do processo de ensino-aprendizagem têm resultado em incentivo ao raciocínio clínico e à aprendizagem ativa, bem como uma avaliação mais elaborada com oportunidade de feedback na percepção dos e residentes e preceptores.Dissertação Desenvolvimento de uma ferramenta digital para auxílio na educação de profissionais da saúde sobre a determinação de morte encefálica(2018-12-13) Correia, Carlos Eduardo Rocha; Godeiro Júnior, Clécio de Oliveira; ; ; Medeiros, Paulo José de; ; Braga Neto, Pedro; ; Diniz, Rosiane Viana Zuza;Com o avanço tecnológico da Medicina, pacientes passaram a ser mantidos através de ventilação mecânica e drogas vasoativas apesar da lesão completa e irreversível do encéfalo. O diagnóstico preciso da Morte Encefálica (ME) reduz custos, abrevia o sofrimento da família, aumenta a disponibilidade de leitos em terapia intensiva e a oferta de órgãos para transplante. Diretrizes foram criadas para uniformizar os parâmetros diagnósticos, mas o conhecimento dos estudante de medicina e profissionais médicos tem se mostrado insuficiente. Com objetivo de fornecer uma ferramenta de ensino pra auxiliar na capacitação de profissionais da saúde, foi desenvolvido um aplicativo para computadores e dispositivos móveis com as orientações necessárias para determinação de ME, utilizando imagens, vídeos e conteúdo interativo. Foram utilizados software para criação e animação de modelos 3D (MakeHuman e Blender) e uma plataforma de criação de jogos digitais (Unity). Versões para os diversos sistemas operacionais (iOS, Android, macOS, Windows e Linux) serão disponibilizadas em repositórios na internet e lojas de aplicativos móveis.Tese A educação interprofissional como abordagem para a reorientação da formação profissional em saúde(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-28) Costa, Marcelo Viana da; Vilar, Maria José Pereira; Azevedo, George Dantas de; ; http://lattes.cnpq.br/1088076378928302; ; http://lattes.cnpq.br/4265369922470937; ; http://lattes.cnpq.br/1801687907907663; Campos, Henry de Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/6482812030706034; Peduzzi, Marina; ; http://lattes.cnpq.br/7062074048893763; Diniz, Rosiane Viana Zuza; ; http://lattes.cnpq.br/9248204623363592; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; ; http://lattes.cnpq.br/3642294168997314A Educação Interprofissional (IPE) se apresenta como abordagem necessária às reflexões sobre o Processo de Reorientação da Formação Profissional em Saúde, na realidade brasileira. A pesquisa fornece detalhes sobre a relevância dessa abordagem em duas universidades pesquisadas, tendo como escopo explorar o uso da Educação Interprofissional em Saúde como uma estratégia capaz de fortalecer a reorientação da Educação Profissional de Saúde com vistas à qualificação dos profissionais para o trabalho colaborativo. O estudo adotou uma abordagem de métodos mistos sequenciais para estudo de casos, a partir das técnicas de grupo focal e questionários aplicados aos estudantes e entrevistas individuais para os professores de duas universidades. Os dados foram analisados a partir da Análise de Conteúdo Temática Categorial e Análise Estatística Descritiva. Os resultados demonstram que estudantes e professores reconhecem a necessidade de melhorar as habilidades para a colaboração de futuros profissionais; estudantes se apresentam dispostos a vivenciar experiências de aprendizagem compartilhadas e expressam as limitações atuais na comunicação entre alunos e profissionais de diferentes categorias; ambos os sujeitos arrolados sentem a necessidade de ampliar e consolidar o debate sobre Educação Interprofissional e Trabalho Colaborativo. As duas realidades apresentam importantes fragilidades, tais como estrutura física que dificulta ações interprofissionais, dificuldades nas relações interpessoais e interprofissionais. Há nas duas universidades pesquisadas, iniciativas de IPE, no entanto algumas apresentam maiores limitações na execução das mesmas. Na realidade brasileira, embora haja importantes políticas de reorientação da formação profissional em saúde, ficou evidente as limitações das instituições formadoras na formação de habilidades e competências para o trabalho colaborativo. Assim, o debate sobre Educação Interprofissional e Trabalho Colaborativo se mostra como necessário para atribuir maior envergadura às atuais políticas. A inserção dessa discussão não se configura como tarefa simples diante das características identificadas. No entanto, a realidade de produção dos serviços de saúde apresenta demandas ao processo de formação que não podem ser negligenciadas sob pena de fragilizar a proposta de um sistema de saúde centrado nas necessidades sociais, produzidas no seio das grandes e importantes transformações históricas.Dissertação Educação interprofissional em saúde e o desenvolvimento de competências colaborativas na formação em enfermagem e medicina(2018-02-01) Fonsêca, Redianne Medeiros da; Costa, Marcelo Viana da; ; ; Forte, Franklin Delano Soares; ; Diniz, Rosiane Viana Zuza;Mudanças importantes na realidade de vida e saúde das pessoas impõe aos serviços de saúde o desafio de compreender e intervir de forma eficaz e resolutiva sobre as complexas necessidades de saúde. Frente a esses desafios a Educação Interprofissional - EIP vem sendo amplamente discutida como importante estratégia para transformar o contexto atual de formação, no sentido de formar profissionais mais aptos ao trabalho em equipe. A pesquisa tem como objetivo geral compreender a percepção de profissionais e docentes sobre a Educação Interprofissional para o desenvolvimento de competências colaborativas na formação de Enfermagem e Medicina. Estudo de abordagem qualitativa, do tipo pesquisa ação, que teve como sujeitos docentes do curso de Medicina da UFRN e de Enfermagem da UERN, ambas em Caicó, bem como enfermeiros e médicos da rede de atenção à saúde de Caicó. Foi realizada em duas etapas: oficina para discussão e construção das competências colaborativas, através da construção de painéis e discussão e elaboração de estratégias de ensino e aprendizagem e avaliação das competências colaborativas. Os dados foram analisados a partir da técnica de análise de conteúdo de Bardin, e à luz do referencial teórico, sintetizados em uma matriz de competências colaborativas, bem como estratégias metodológicas e de avaliação, considerando os cenários dos dois cursos. Profissionais e os docentes reconhecem a existência da fragmentação na assistência em saúde, a dificuldade do trabalho em equipe, o isolamento na formação profissional, e a necessidade de repensar a interação ensino e serviço. Apesar disso, identificou-se que a temática de educação interprofissional e práticas colaborativas é ainda pouco conhecida e discutida, tanto no âmbito acadêmico quanto na prática profissional, apresentando dificuldade na definição e diferenciação conceitual de EIP e práticas colaborativas. Apesar das Diretrizes Curriculares tanto do curso de Medicina, quanto do Curso de enfermagem, trazerem a necessidade de uma formação baseada em competências, percebeu-se também uma dificuldade na estruturação dos painéis de competências colaborativas, relacionada tanto ao que seriam competências, quanto à sistematização das competências necessárias na formação das práticas colaborativas. Estimular o desenvolvimento da educação interprofissional e o desenvolvimento de práticas colaborativas na formação de enfermagem e medicina se configura como ação estratégica para a mudança do modelo de atenção à saúde e para a melhoria da qualidade da atenção. A adoção de um plano de educação interprofissional nos dois cursos constitui importante instrumento norteador para a prática docente nas duas instituições de ensino na efetivação de uma formação na perspectiva da educação interprofissional e das práticas colaborativas, com resultados positivos ao processo de construção e consolidação do Sistema único de Saúde.
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