Navegando por Autor "Diniz, Helyson da Nóbrega"
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TCC Grupos educativos no currículo médico: estratégias para a formação integral em atenção primária à saúde(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-31) Silva, Larissa Melo; Rosa, Luiz Paulo Gomes dos Santos; Diniz, Helyson da Nóbrega; Noronha, Jardênia Azevedo da SilvaO presente estudo busca analisar a inserção de grupos educativos no currículo do curso de Medicina da Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com foco nas Vivências Integradas na Comunidade (VIC). As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Medicina e a Política Nacional de Atenção Básica orientam a formação de profissionais com visão humanista, ética e crítica, capazes de atuar em diferentes níveis de atenção à saúde com foco na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde coletiva e individual. A pesquisa, de abordagem qualitativa e documental, baseou-se na análise do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e de materiais complementares, avaliando a aplicação de metodologias como a Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL) e o uso de grupos educativos. Os resultados mostram que, embora o PPC enfatize a formação humanista e integrada à comunidade, a abordagem de grupos educativos é limitada, sendo tratada de forma secundária em alguns componentes curriculares. Grupos educativos, descritos como espaços terapêuticos e pedagógicos, são ferramentas essenciais para desenvolver competências técnicas, éticas e de trabalho em equipe, promovendo o cuidado integral e alinhado às necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Entretanto, desafios como a falta de treinamento específico e a predominância do modelo biologicista limitam a prática e a consolidação desses grupos no ensino médico. O estudo propõe estratégias para ampliar o uso de grupos terapêuticos, como a integração interdisciplinar, a adaptação de componentes curriculares para incluir habilidades práticas em dinâmicas grupais e a implementação de projetos comunitários supervisionados. Conclui-se que a formação médica deve priorizar o fortalecimento teórico e metodológico desses grupos, promovendo um modelo de cuidado mais abrangente e alinhado às demandas sociais e de saúde pública do Brasil.TCC Internações por condições sensíveis à atenção primária em crianças menores de dois anos em um município do interior do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-14) Silva, Patrícia Adriana; Rosa, Luiz Paulo Gomes dos Santos; http://lattes.cnpq.br/6140262172105122; http://lattes.cnpq.br/6489418771328684; Diniz, Helyson da Nóbrega; http://lattes.cnpq.br/7239650726773819; Cavalcante, Clara Wanderley; http://lattes.cnpq.br/8742860321040773Condições sensíveis à Atenção Primária à Saúde é um conjunto de doenças e agravos cuja adequada abordagem na atenção primária pode reduzir complicações e evitar hospitalizações desnecessárias. Essas condições incluem infecções respiratórias, gastrointestinais e crônicas, reforçando a importância de um atendimento qualificado e acessível para a redução da morbimortalidade e otimização dos recursos em saúde. Este estudo transversal analisou internações de crianças menores de dois anos em Caicó-RN, com base em dados hospitalares de 2023, visando caracterizar as internações em Condições Sensíveis à Atenção Primária. Das 502 internações de crianças menores de 15 anos, 201 foram de menores de 2 anos (40%), dessas, 79,6% foram atribuídas a ICSAP. Pneumonias bacterianas destacaram-se como a principal causa (51,2%), seguidas por gastroenterites infecciosas e bronquite. A média de permanência hospitalar foi de 3 dias. Observou-se maior prevalência de internações em abril e maio, com destaque para crianças do sexo masculino, refletindo a sazonalidade e fatores climáticos. A análise apontou fragilidades na APS relacionadas à prevenção, diagnóstico precoce e manejo clínico, indicando falhas no acompanhamento e ações preventivas, como vacinação e orientações sobre higiene e nutrição. As internações refletem desigualdades sociais, como saneamento precário, e sugerem melhorias na estrutura e efetividade da APS. O estudo conclui que fortalecer a APS é vital para reduzir ICSAP e seus impactos sociais e econômicos, recomendando ações como qualificação das equipes, ampliação da cobertura vacinal e aprimoramento dos registros de saúde, garantindo um cuidado integral e contínuo à saúde infantil.Dissertação Vivência integrada na comunidade: uma análise de seu papel político formativo para a educação médica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-01-29) Diniz, Helyson da Nóbrega; Oliveira, Ana Luiza de Oliveira e; https://orcid.org/0000-0001-9537-1979; http://lattes.cnpq.br/8648769154718062; http://lattes.cnpq.br/7239650726773819; Azevedo, George Dantas de; http://lattes.cnpq.br/1088076378928302; Costa, Marcelo Viana da; Spadacio, CristianeA educação médica no Brasil passa por mudanças sociopolíticas a partir dos anos 1960 com a mirada de reestruturação pedagógica dando ênfase na Atenção Primária à Saúde e modelos de ensino baseados na aprendizagem significativa através de métodos problematizadores de ensino. O início do processo de implementação da Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte (EMCM-UFRN) em 2012, o lançamento do Programa Mais Médicos em 2013 e a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Medicina em 2014, trouxeram mudanças fulcrais para analisar a formação médica na atualidade. Estas transformações visam formar médicos mais engajados social e politicamente, humanistas e aptos a atender às necessidades da comunidade e do Sistema Único de Saúde (SUS). No curso de graduação em medicina da EMCM-UFRN um exemplo inovador para esta virada é o componente curricular Vivência Integrada na Comunidade (VIC) que se destaca como um internato longitudinal ancorado na Social Accountability como referencial teórico metodológico. Dessa maneira, este estudo tem como objetivo analisar o processo pedagógico dos módulos VIC na formação de estudantes de medicina da EMCM-UFRN. Por meio de uma pesquisa qualitativa, caracterizada por uma abordagem exploratória e descritiva, buscou-se identificar fortalezas e fragilidades destes módulos através da pesquisa documental e criação de categorias para reflexão, a saber: i) “Será que seremos capazes de dar conta de tudo isso?”: Princípios educacionais da EMCM; ii) “Um mar de possibilidades”: Itinerário Formativo nos módulos VIC; e iii) “Vivenciar na prática a medicina que ia nos aguardar fora da universidade”: Intencionalidade pedagógica nos módulos VIC. Concluímos que os módulos VIC apresentam um caráter formativo intencional e contra hegemônico de trazer a realidade do SUS e de sua organização política como cenário de aprendizado pelo trabalho oportunizando ao estudante o contato com o cotidiano da vida das pessoas, trabalhadores(as) e usuários(as) em sua prática durante a formação médica. Um desdobramento da pesquisa foi a criação de um Guia para o Estudante da VIC na EMCM-UFRN, que contém as principais informações necessárias, além de procedimentos logísticos, direitos, deveres e relatos de experiências prévias, o que pôde preencher lacunas logísticas e pedagógicas dos módulos.