Navegando por Autor "Dias, Thiago Alves"
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Dissertação “Acontecem no Japão coisas notáveis”: percepções de alteridade e territorialidade na ilha de Kyûshû (1603-1639)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-29) Bezerra, Renata Nobre; Vainfas, Ronaldo; https://orcid.org/0000-0002-0578-2043; http://lattes.cnpq.br/2064688486807133; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; https://orcid.org/0000-0002-1202-0231; http://lattes.cnpq.br/1118391491224309; Dias, Thiago Alves; Boscariol, Mariana AmabileNo âmbito do comércio marítimo no Índico e no Pacífico no final do século XVI e início do século XVII, o Japão está no período da sua história conhecido como reunificação. Após o período de guerras internas, ou Sengoku Jidai, em 1603, a casa Tokugawa assumiu o título Shôgunal iniciando uma administração que duraria duzentos anos. No início do governo Tokugawa, os portugueses, espanhóis, holandeses e ingleses estavam ativamente fazendo comércio com os japoneses. Como mediadores entre os portugueses, os espanhóis e os japoneses estavam os membros da Companhia de Jesus, ordem que nasceu com o propósito de disseminar o cristianismo pelo mundo. Enquanto os mediadores entre os habitantes do arquipélago e os ingleses e os holandeses eram comerciantes que tinham chegado às ilhas antes da formação principal do comércio entre esses povos.O século XVI, para o Japão, foi um momento de transição de um período de conflitos intensos para uma época de relativa paz. Entretanto os primeiros anos da administração Tokugawa foram marcados por várias medidas que visavam, entre outros fins, evitar que os senhores de terras, ou Daimyô, tivessem a oportunidade de se rebelar de novo contra o governo central. Nesse cenário de mudanças está Kyûshû, uma das quatro maiores ilhas do arquipélago, que está localizada ao sul do arquipélago. Kyûshû, por sua posição geográfica privilegiada foi palco da maior interação entre os japoneses e os diversos povos estrangeiros, que estiveram presentes em solo nipônico. Este trabalho se propõe a analisar alguns dos principais espaços de contato entre os japoneses e os diferentes grupos de estrangeiros, dando enfoque aos europeus, que estavam presentes no arquipélago no início do período Tokugawa, 1603, até a publicação do édito que decretou o fechamento dos portos do Japão em 1639.Entendendo o conceito de Espaço como lugar praticado (CERTAU, 2014), e pensando este conceito aliado ao de territorialidade compreendido como um híbrido, nunca indiferenciado, de concreto e simbólico (HAESBAERT, 2004), e de alteridade (TODOROV, 2003), para analisar as mudanças territoriais e os diversos contatos que aconteceram na terra do sol nascente, dando enfoque à ilha de Kyûshû, que por sua especificidade que nos proporciona uma melhor compreensão do contexto analisado.Dissertação DINÂMICAS MERCANTIS COLONIAIS : Capitania do Rio Grande do Norte (1760-1821)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-07-25) Dias, Thiago Alves; Lopes, Fátima Martins; ; http://lattes.cnpq.br/6539287109414078; ; http://lattes.cnpq.br/4789960762797571; Carvalho, Haroldo Loguercio; ; http://lattes.cnpq.br/9190627462162920; Macedo, Muirakytan Kennedy de; ; http://lattes.cnpq.br/6234766321259493A dimensão e dinâmica do mercado produtor, consumidor e exportador da Capitania do Rio Grande do Norte, no período compreendido entre 1760 e 1821 é o objetivo primordial dessa dissertação. Para tanto, estabelecemos relações entre a fundação das novas vilas criadas a partir de 1750 e sua inserção nas redes de abastecimento e mercado interno, evidenciando mais especificamente as relações econômicas coloniais estabelecidas entre o litoral e os sertões da Capitania. Partindo de referências teóricos de autores como Edward Shils e Immanuel Wallerstein, investigamos temas como: formação do espaço colonial, implementação/ação das instituições coloniais no tocante as práticas comerciais e as dinâmicas mercantis da Capitania do Rio Grande do Norte.Tese La tierra de guerra: conquistas, resistências e formação de espaços nos conflitos hispano-mapuches (Reino do Chile, 1541-1626)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-05-29) Rodrigues, Erick Matheus Bezerra Mendonça; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; Márquez, Jaime Valenzuela; https://orcid.org/0000-0002-1202-0231; http://lattes.cnpq.br/1118391491224309; https://orcid.org/0000-0001-6678-2250; http://lattes.cnpq.br/6168920883929890; Maia, Ligio José de Oliveira; https://orcid.org/0000-0001-9683-1965; http://lattes.cnpq.br/3637992585281501; Dias, Thiago Alves; Cruces, Hugo Francisco Contreras; Puerta, Mauricio ArangoTierra de Guerra foi um termo usualmente utilizado nos escritos hispânicos referentes ao Chile colonial. Ele descrevia um espaço de beligerância, onde a guerra funcionava como um constante mecanismo de produção de territórios, entre outros aspectos. A guerra, nesse cenário, moldou uma forma indissiocrática de relação entre os grupos de conquistadores e povoadores espanhóis e os povos indígenas que habitavam o atual território chileno. Destacar-se-iam pela sua resistência os promaucaes, como os chamaram os incas, mas que ficaram mais conhecidos como araucanos ou mapuches, como foram identificados em tempos posteriores. Disso emergem certas problemáticas: em que consistia a Tierra de Guerra? Como era pensada? Como pacificá-la? Qual a importância da persistente resistência indígena na sua manutenção? Que relações político-espaciais engendrava? Entender os conflitos coloniais hispano-mapuches é parte fundamental para ensaiar respostas para essas dúvidas. Começamos, portanto, na gênese desse conflito: as conquistas da América. Foram as ideias ibéricas de expansionismo, religião, direito, guerra e relação com o outro que permitiram que alguns fidalgos chegassem tão longe quanto Pedro de Valdivia à Nueva Extremadura. A partir daí, passamos a buscar a compreensão dos fatores gerais que levaram à conquista, fixação e formação hispânica de um novo território, o mais austral do seu espraiado império americano: o Reino do Chile, cuja fundação política, em 1541, começou bastante imbricada com a guerra movida contra os grupos indígenas que cercavam à capital Santiago. Sequelado por décadas de constantes conflitos contra uma população indígena dita “rebelada” ou “de guerra”, os espanhóis, distendidos do Copiapó a Chiloé em rincões isolados e cidades sitiadas, tiveram que lidar com um levante indígena de proporções descomunais (1598-1604). A queda e abandono das cidades e fortes ao sul do rio Biobío devido à bem sucedida rebelião araucana foi o marco disruptivo do fracasso espanhol na conquista e pacificação da terra de guerra. Disso desenvolveu-se, no decorrer do século XVII, uma situação fronteiriça muito debatida. A Fronteira seria uma marca indelével dessa realidade colonial, consubstanciada em uma grande variedade de fronteiras de guerra ou de paz: nascia, portanto, um prolongado complexo fronteiriço, marcado pela alteridade, pelos conflitos e pela noção de limite subjacente. Por fim, advém perguntar como os sujeitos históricos pensavam, deliberavam e planejavam alterar, manter ou obliterar a Tierra de Guerra. Perpassamos obrigatoriamente pela ideação e efetivação da guerra defensiva do padre jesuíta Luís de Valdivia, contraposta pela proposta de guerra ofensiva, a fuego y sangre, levada a cabo por vários comandantes e governadores, entre os quais destacou-se Alonso de Ribera. Capitães, jesuítas, vice-reis e líderes indígenas conviviam e digladiavam-se em torno de diferentes projetos políticos para esse espaço. Palco de conflitos históricos centenários, a Tierra de Guerra é parte fundamental das renhidas relações entre espanhóis e indígenas. Altíssona, emite vultosos ecos que são ouvidos até os dias de hoje.Dissertação Nova Holanda: uma discussão historiográfica sobre o tráfico de escravos africanos no Brasil Holandês (1630-1654)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-14) Lima Júnior, Tarcísio Bezerra de; Vainfas, Ronaldo; ; http://lattes.cnpq.br/2893624319383287; ; http://lattes.cnpq.br/2205983193964793; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/1118391491224309; Dias, Thiago Alves; ; http://lattes.cnpq.br/4789960762797571; Nascimento, Rômulo Luiz Xavier do; ; http://lattes.cnpq.br/6363063602548460A pesquisa caracteriza-se como um estudo sobre o tráfico de escravos africanos no Brasil colônia sob o jugo neerlandês, entre os anos de 1630 a 1654, instituído no período histórico conhecido como dominação holandesa nas capitanias do norte, projeto consolidado pela ocupação estratégica e sistemática destas capitanias além das regiões açucareiras circunvizinhas em consonância com as diretivas da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais (WIC). Recife torna-se sede administrativa do novo território neerlandês inserindo o Atlântico Sul no campo de disputas neerlando-ibéricas. Sabendo disso, tal pesquisa traz consigo os seguintes objetivos: a) discutir de forma crítico-analítica como ocorreu o tráfico africano no Atlântico Sul pelos neerlandeses; b) propor nova discussão sobre a saída dos neerlandeses das Capitanias do Norte e adjacências. Assim, pretende-se desenvolver uma análise historiográfica dos espaços neerlandeses no Atlântico Sul, traçando um recorte do cenário de mundo conhecido do século XVII. Visa problematizar o advento da empresa neerlandesa na América, suas complexidades urbano sociais, tratativas institucionais (WIC) e a análise de conexões estabelecidas bem como criadas pela ocupação simultânea de regiões da África e do Brasil. O estudo consistirá em pesquisa bibliográficodocumental de dados estatísticos qualitativos e quantitativos do tráfico negreiro do período seiscentista.Dissertação Um novo território jurisdicional, uma nova dinâmica sociopolítica: o sertão do Piancó e os reflexos políticos da segunda metade do século XVIII no interior da Paraíba(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-31) Lacerda, Larissa Daniele Monteiro; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/1118391491224309; ; http://lattes.cnpq.br/9543599488820772; Maia, Ligio José de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/3637992585281501; Vainfas, Ronaldo; ; http://lattes.cnpq.br/2893624319383287; Dias, Thiago Alves; ; http://lattes.cnpq.br/4789960762797571; Ceballos, Rodrigo; ; http://lattes.cnpq.br/9564830858931968A segunda metade do século XVIII foi um dos períodos mais intensos na história do reino português e, especialmente, da América lusitana, dado as transformações administrativas, econômicas e políticas advindas das reformas pombalinas. A criação da vila de Pombal, no sertão do Piancó, em 1772, é apenas um dos reflexos dessas mudanças na capitania da Paraíba. Sua instalação foi significativamente importante, pois, além de viabilizar o projeto régio de apropriação, controle e organização do território, possibilitou ao sertão do Piancó contar com uma câmara própria, instituição que se somou às demais autoridades (militares, jurídicas e religiosas) já existentes, desde fins do século XVII e início do XVIII, e proporcionou certa autonomia e poder de barganha aos homens do sertão. Nesse novo contexto, eclodiram conflitos políticos no nível interno e externo, envolvendo autoridades locais e litorâneas, que colocaram o Piancó e a vila de Pombal em situação de destaque no cenário político da capitania, indicando assim possíveis transformações em sua dinâmica local. E é essa dinâmica que buscamos investigar. O presente trabalho tem por objetivo analisar as transformações ocorridas na dinâmica sociopolítica do sertão do Piancó, na segunda metade do século XVIII, período em que ocorreu a criação e a organização administrativa de seu novo território jurisdicional, a vila de Pombal. Para isso, além do uso de bibliografia especializada (clássica e acadêmica), contamos com a análise de fontes oficiais e manuscritas, produzidas ao longo do século XVIII, tanto em âmbito local, quanto externo. São elas: ordens régias, correspondências, mapas populacionais, termos de vereança do senado da câmara de Pombal e fontes cartoriais.Artigo Por uma história das Capitanias do Norte: questões conceituais e historiográficas sobre uma região colonial no Brasil(Universidade Católica de Pernambuco, 2020) Alveal, Carmen Margarida Oliveira; Dias, Thiago AlvesO artigo analisa o uso do termo Capitanias do Norte do Estado do Brasil, fazendo um pequeno balanço historiográfico das principais contribuições sobre o assunto e contrapondo com uma nova produção mais recente de jovens historiadores. Propõe, portanto, uma reflexão teórico-metodológica sobre o conceito, defendendo a sua utilização para determinado contexto. Entendemos que as Capitanias do Norte abarcam as conjunturas de 1654 a 1817, englobando o contexto da Restauração, mas também das transformações políticas e econômicas na virada do XIXpostGraduateThesis.type.badge Territorializando os espaços a partir da fé: Atos de desobriga no território da Freguesia da Gloriosa Senhora de Santa Ana do Seridó (1788-1818)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-09-18) Medeiros, Isac Alisson Viana de; Macedo, Helder Alexandre Medeiros de; Macedo, Helder Alexandre Medeiros de; Andrade, Juciene Batista Félix; Dias, Thiago AlvesPropõe um estudo acerca das desobrigas ocorridas na Freguesia da Gloriosa Santa Ana do Seridó no período de 1788 a 1821. Autores a exemplo de Muirakytan Macêdo e Helder Macedo destacam o papel das desobrigas para a manutenção da cristandade em espaços afastados da sede da freguesia, isso porque era necessário impor a ideia de que a Igreja detinha de uma autoridade em relação ao espaço e sujeitos, portanto, o cumprimento dos ritos cristãos tornou-se, mais do que uma obrigação, caracterizando-se como um modo social de vida. Esses autores ainda afirmam que as desobrigas possuíam importância fundamental no processo de territorialização, pois se entendido como movimento de transformação do espaço em território, pode-se discutir o movimento dos padres como proposta para se entender até onde iam as fronteiras da freguesia. Metodologicamente, parte de revisão historiográfica; seleção, coleta e análise quantitativa e qualitativa das fontes paroquiais (livros de batizado e casamento e óbito, que vão de 1788 a 1818 e que juntos somam um total de 2.653 registros) para estabelecimento de perfil dos párocos e reconstrução de suas trajetórias. Concluiu-se após análise documental que para a realidade do nosso recorte, as desobrigas ocorreram durante todo o ano, não se restringindo apenas ao período quaresmal. Ainda, no que tange aos sacramentos, percebeu-se que não se limitavam apenas a comunhão e confissão, ampliando-se para batismos e casamentos.