Logo do repositório
  • Página Inicial(current)
  • Buscar
    Por Data de PublicaçãoPor AutorPor TítuloPor Assunto
  • Tutoriais
  • Documentos
  • Sobre o RI
  • Eventos
    Repositório Institucional da UFRN: 15 anos de conexão com o conhecimento
  • Padrão
  • Amarelo
  • Azul
  • Verde
  • English
  • Português do Brasil
Entrar

SIGAA

  1. Início
  2. Pesquisar por Autor

Navegando por Autor "Dias, Fernando Augusto Lavezzo"

Filtrar resultados informando as primeiras letras
Agora exibindo 1 - 15 de 15
  • Resultados por página
  • Opções de Ordenação
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Tese
    Alterações nos músculos respiratórios na distrofia muscular de Duchenne: suas consequências na apresentação clínica da doença
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-11-19) Oliveira, Layana Marques de; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131; http://lattes.cnpq.br/9321166327955737; Nóbrega, Antônio José Sarmento da; http://lattes.cnpq.br/5986468588038833; Dias, Fernando Augusto Lavezzo; http://lattes.cnpq.br/6391134710454943; Lima, Illia Nadinne Dantas Florentino; http://lattes.cnpq.br/9427677288797166; Gualdi, Lucien Peroni; http://lattes.cnpq.br/3486514016305167
    Introdução: A distrofia muscular de Duchenne (DMD) resulta em fraqueza progressiva de todos os músculos estriados, incluindo os músculos respiratórios, com consequências na deambulação, além de disfunções respiratórias, como principal causa de morte. Nas últimas décadas, a sobrevida dos pacientes com DMD tem aumentado graças a uma abordagem terapêutica mais abrangente, principalmente com medidas de avaliação e manejo precoce das complicações pulmonares. Entretanto, ainda existem lacunas na compreensão de como as alterações nos músculos respiratórios podem influenciar o movimento toracoabdominal, e as taxas de relaxamentos e propriedades contráteis dos músculos inspiratórios nessa população. Objetivos: Essa tese tem como objetivo principal compreender melhor as alterações dos músculos respiratórios na DMD e suas consequências na evolução clínica da doença com instrumentos de medidas não invasivas. Para isso, dois objetivos foram traçados: 1) Avaliar como o posicionamento corporal influencia a assincronia toracoabdominal e o movimento inspiratório paradoxal durante a respiração tranquila e a tosse; 2) Analisar as taxas de relaxamento e as propriedades de contração dos músculos inspiratórios em um seguimento de 6 meses. Além disso, os pacientes com DMD foram divididos em 3 grupos a fim de determinar o melhor parâmetro relacionado a fraqueza muscular inspiratória. Métodos: 1) Este estudo transversal avaliou indivíduos com DMD e saudáveis pareados durante a respiração basal e tosse espontânea em 3 posições: supino, supino com apoio de cabeça elevado a 45° (45°) e sentado com apoio para as costas a 80° (80°), utilizando a pletismografia optoeletrônica (POE). Para análise da assincronia toracoabdominal, o ângulo de fase (PhAng) entre a caixa torácica pulmonar (CTp) e a caixa torácica abdominal (CTa) e abdômen (AB), bem como a porcentagem do tempo inspiratório paradoxal da CTp (IPCTp), CTa (IPCTa) e AB (IPAB) foram calculados. 2) Trata-se de um estudo longitudinal de 6 meses onde as taxas de relaxamento e as propriedades contráteis dos músculos inspiratórios foram extraídas da curva da pressão inspiratória nasal (SNIP), realizada de forma não invasiva em indivíduos com DMD versus grupo saudável pareado. Resultados: Quatorze sujeitos com DMD e 11 saudáveis foram incluídos, e encontramos que durante a tosse, o grupo DMD apresentou maior PhAng da CTp e CTa (p<0,05), PhAng da CTp e AB (p<0,05) na posição supina e em 45°, e maior PhAng da CTp e CTa (p=0,006) apenas na posição supina em comparação com os saudáveis. Durante a tosse, o grupo DMD apresentou maior PhAng da CTp e AB (p=0,02) e PhAng da CTa e AB (p=0,002) em supino e maior PhAng da CTa e AB (p=0,002) em 45° quando comparado a 80°. A curva ROC foi capaz de discriminar os indivíduos saudáveis e o grupo com DMD na posição supina no PhAng da CTa e AB (AUC: 0,81, p=0,001). No segundo estudo, 22 sujeitos com DMD foram comparados a indivíduos saudáveis, e apresentaram uma menor (p <0,005) taxa máxima de relaxamento (MRR) e um maior (p <0,0005) tau (τ) e um maior (p <0,05) tempo da metade da curva de relaxamento (1/2 TR) na avaliação inicial e após 6 meses. Ainda, a curva ROC mostrou que os parâmetros MRR, τ, 1/2 TR e SNIP(% pred) foram capazes de discriminar entre indivíduos saudáveis e com DMD na avaliação inicial e após 6 meses. Conclusões: Assim, com essa tese podemos concluir que 1) Na DMD, o posicionamento é um determinante no aparecimento da assincronia abdominal e que durante a tosse, indivíduos com DMD possuem assincronia toracoabdominal com esvaziamento insuficiente e distorção dos compartimentos da parede torácica. 2) As taxas de relaxamento dos músculos inspiratórios são variáveis sensíveis para detectar o declínio da função respiratória na DMD. Sendo assim, a postura sentada traz maiores benefícios a esses pacientes, com a geração de maiores picos de fluxo de tosse e uma menor assincronia, como também, as taxas de relaxamento e as propriedades contráteis dos músculos inspiratórios pela SNIP são fundamentais para identificação da fraqueza muscular inspiratória na DMD. Dessa forma sugerimos que as técnicas de avaliação não invasiva, apresentadas neste estudo, sejam introduzidas como avaliação complementar para o acompanhamento e manejo clínico dessa população.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Avaliação da cinemática do complexo tóraco-abdominal durante repouso e endurance muscular respiratória em obesos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-04-15) Nascimento, Angelo Augusto Paula do; Bruno, Selma Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210; ; http://lattes.cnpq.br/4798508766823643; Dias, Fernando Augusto Lavezzo; ; http://lattes.cnpq.br/6391134710454943; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; Velloso, Marcelo; ; http://lattes.cnpq.br/0336369177165175
    Contextualização: A obesidade pode afetar o sistema respiratório, causando alterações na mecânica ventilatória, nos volumes e fluxos pulmonares. Objetivos: Avaliar a influência da obesidade no movimento do complexo tóraco-abdominal durante o repouso e durante a ventilação voluntária máxima (VVM), assim como a contribuição entre os diferentes compartimentos desse complexo e as variações de volume da parede torácica e entre obesos e não obesos. Materiais e Métodos: Foram avaliados 16 indivíduos divididos em dois grupos: grupo de obesos (n = 8) e grupo de eutróficos (n = 8). Os dois grupos foram homogêneos quanto às características espirométricas (média de CVF: 4,97 ± 0,6 L 92,91 ± 10,17 % do predito, e 4,52 ± 0,6 L 93,59 ± 8,05 %), idade 25,6 ± 5,0 e 26,8 ± 4,9 anos, em eutróficos e obesos respectivamente. O IMC foi de 24,93 ± 3,0 e 39,18 ± 4,3 kg/m2, nos grupos investigados. Todos os sujeitos realizaram respiração calma e lenta e a manobra de Ventilação voluntária máxima, durante o registro por pletismografia optoeletrônica. Para análise estatística, foram utilizados os testes t não pareado e de Mann-Whitney. Resultados: Os indivíduos obesos apresentaram menor contribuição percentual da caixa torácica abdominal (RCa) durante a respiração em repouso e na VVM. A variação dos volumes pulmonares expiratório (VEE) e inspiratório finais (VEI) foram menores nos sujeitos obesos. Foram constatados maiores assincronia e distorção entre os compartimentos do complexo tóraco-abdominal nos obesos, quando comparados aos eutróficos. Conclusões: A obesidade central interfere negativamente na ventilação pulmonar, reduzindo a adaptação aos esforços e incrementando o trabalho ventilatório
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Avaliação da função pulmonar em obesos mórbidos com sonolência diurna excessiva
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-07-30) Gonçalves, Marize Jácome; Bruno, Selma Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210; ; http://lattes.cnpq.br/8796781999625301; Dias, Fernando Augusto Lavezzo; ; http://lattes.cnpq.br/6391134710454943; Rodrigues, Sérgio Leite; ; http://lattes.cnpq.br/9901578260841730
    Introdução: A obesidade acarreta prejuízo na função pulmonar relacionada à magnitude da adiposidade e se associa a sonolência diurna excessiva (SDE) e ronco como sintomas de distúrbios respiratórios relacionados ao sono. É possível que indivíduos obesos com sonolência diurna excessiva possam apresentar alteração na função pulmonar monitorados na espirometria durante o dia como conseqüência da fragmentação do sono ou de episódios de hipoventilação noturnos que ocasionam modificações respiratórias e que podem persistir durante o dia. A associação destes achados isolados de sonolência, observados através de escalas subjetivas com a função pulmonar em obesos, é desconhecida. Objetivos: Avaliar a influencia da SDE e do ronco na função pulmonar em obesos mórbidos e distinguir entre os distintos marcadores antropométricos, o ronco e a SDE quais os melhores preditores da função espirométrica e da força e resistência muscular respiratória destes pacientes. Métodos: Foram avaliados 40 obesos mórbidos quanto aos marcadores antropométricos, as variáveis respiratórias espirométricas, pressões inspiratória e expiratória máximas (PIMáx e PEMáx) e ventilação voluntária máxima (VVM) e mensuradas a sonolência diurna excessiva (Escala de Sonolência de Epworth) e ronco (Escala de Ronco de Stanford). Os dados foram tratados quando as diferenças entre os grupos de obesos com e sem sonolência, considerando as variáveis antropométricas, respiratórias e o ronco. A correlação de Pearson foi realizada e a análise de Regressão Múltipla avaliou os preditores da função pulmonar. Para tal foi utilizado o software SPSS 15.0 para windows e p<0,05. Resultados: 39 obesos foram incluídos (28 mulheres), idade 36,92+11,97a, índice de massa corporal (IMC) 49,3+5,1kg/m², relação cintura-quadril (RCQ) 0,96+0,07 e Circunferência do Pescoço (CP) 44,1+4,2cm. Os valores espirométricos e de pressões respiratórias encontravam-se acima de 80% dos valores preditos, exceto a resistência (VVM<80%). Obesos com SDE apresentam menor volume corrente. Foi observada correlação positiva entre SDE e IMC, SDE e CP e entre ronco e IMC; e correlação negativa entre SDE e Volume Corrente, ronco e CVF e entre ronco e VEF1. Na regressão linear o melhor preditor da função pulmonar foi o ronco, seguido da CP. Obesos com maior CP tem maior força (PEM; p=0,031) e resistência (VVM; p=0,018) muscular respiratória. Conclusão: Obesos com SDE tendem a ter menor VC. Além disso, o ronco e a CP podem melhor predizer a função pulmonar em obesos quando comparados aos demais marcadores antropométricos e a SDE. Obesos com maior CP tendem a ter maior capacidade de geral força dos músculos respiratórios, entretanto podem apresentar baixa resistência muscular
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Avaliação das variáveis cardiovasculares, capacidade de caminhar e nível de atividade física de obesos mórbidos antes e depois da cirurgia bariátrica
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-06-25) Lopes, Thiago Jambo Alves; Bruno, Selma Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210; ; http://lattes.cnpq.br/4344532550010486; Dias, Fernando Augusto Lavezzo; ; http://lattes.cnpq.br/6391134710454943; Ferreira, Arthur de Sá; ; http://lattes.cnpq.br/5432142731317894
    Obesos mórbidos apresentam aumento da freqüência cardíaca, da pressão arterial e da percepção do esforço além de baixa capacidade de caminhar em relação a pessoas eutróficas. No entanto, pouco se sabe como essas variáveis se apresentam após a realização da cirurgia bariátrica. Além disso, apesar da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (TC6M) melhorar após a cirurgia, ainda não está bem estabelecido como o nível de atividade física influencia nesta melhora. Objetivo: Avaliar o desempenho cardiovascular, a percepção do esforço, a capacidade de caminhar e o nível de atividade física de pacientes portadores de obesidade mórbida antes e depois da cirurgia bariátrica. Métodos: O desempenho cardiovascular, a percepção do esforço, a capacidade de caminhar e o nível de atividade física foram avaliados em 22 pacientes antes (IMC=50,4kg/m2) e após (IMC=34,8kg/m2) a cirurgia bariátrica através do TC6M. A FC, a pressão arterial e a percepção do esforço foram avaliados no repouso, ao final do TC6M e no segundo minuto pós-teste (FC recuperação). Já a capacidade de caminhar foi aferida através da distância total caminhada ao final do TC6M enquanto o nível de atividade física foi estimado pela aplicação do Questionário de Baecke, analisando os domínios ocupação, lazer e locomoção e lazer e atividade física. Resultados: A FC de repouso e recuperação diminuíram significativamente (91,2±15,8 bpm vs 71,9±9,8 bpm; 99,5±15,3 bpm vs 82,5±11,1 bpm, respectivamente), assim como todos os valores de pressão arterial e percepção de esforço após a cirurgia. Já a distância atingida pelos pacientes aumentou em 58,4 m (p=0,001) no pósoperatório. O tempo de pós-operatório obteve correlação com o percentual de excesso de peso perdido (r=0,48;p=0,02), com o IMC (r=-0,68;p=0,001) e com o Baecke (r=0,52;p=0,01), no entanto não teve relação com a distância caminhada (r=0,37;p=0,09). Outrossim, a despeito da perda ponderal, os pacientes não apresentaram diferença no nível de atividade física em nenhum dos domínios antes e depois da cirurgia. Conclusão: O desempenho cardiovascular, a percepção do esforço e a capacidade de caminhar parecem melhorar após a realização da cirurgia bariátrica. No entanto, apesar da xii melhora na capacidade de caminhar pela distância alcançada no TC6M após a perda de peso, isso não repercutiu em aumento no nível de atividade física dos obesos depois da cirurgia
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Avaliação do teste de elevação do calcanhar e composição corporal em mulheres idosas com doença arterial obstrutiva periférica
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-02-27) Silva, Ana Gabriela Câmara Batista da; Dias, Fernando Augusto Lavezzo; ; http://lattes.cnpq.br/6391134710454943; ; http://lattes.cnpq.br/2093514259112147; Silva Júnior, Rubens Alexandre da; ; http://lattes.cnpq.br/5152647954949893; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti;
    A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) é uma patologia oclusiva crônica da circulação arterial periférica causada principalmente por aterosclerose. Um dos métodos clínicos propostos para avaliação do endurance e função muscular de membros inferiores é o Heel Rise Test (HRT) ou teste de elevação do calcanhar, porém sua capacidade de predizer a disfunção causada pela DAOP e sua relação com a composição corporal não foram elucidados. O objetivo geral do trabalho foi avaliar o endurance da musculatura de membros inferiores, através do HRT, e a composição corporal em mulheres idosas com índice tornozelo-braquial (ITB) compatível com a DAOP e mulheres com ITB Normal. Foram avaliadas 60 mulheres idosas, sendo 39 com ITB normal e 21 com ITB DAOP. A composição corporal foi quantificada através da bioimpedância elétrica multifrequencial segmentar direta. Não foram observadas diferenças marcantes de composição corporal entre grupos além de tendência de menor valor de massa muscular em membros inferiores no grupo ITB DAOP. O número de repetições no HRT apresentou correlação com a composição corporal tanto de massa de gordura e suas porcentagens (Massa de gordura corporal r= -0,461, p<0,001; porcentagem de gordura corporal r= - 0,45, p<0,001; Porcentagem de gordura de tronco r= -0,584, p<0,0001; Massa de gordura de tronco r= -0,450, p<0,001), quanto de massa muscular em membros inferiores normalizada pelo peso (r= 0,434, p<0,001); contudo, não houve correlação com o ITB que apenas correlacionou-se com a velocidade de realização do teste (r= -0,300; p=0,019). Embora apresente correlação com a composição corporal, sobretudo massa muscular de membros inferiores e seja útil para avaliação da endurance muscular de membros inferiores, padronizações dos parâmetros do HRT são necessárias para que o teste tenha sensibilidade no diagnóstico e determinação da progressão da DAOP em mulheres.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Tese
    Desenvolvimento e teste de um dispositivo para estimulação torácica externa com função de marca-passo e avaliação da eficácia da estimulação cardíaca mecânica
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-28) Oliveira Neto, Nestor Rodrigues de; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; https://orcid.org/0000-0003-4938-7018; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; http://lattes.cnpq.br/3901786270968653; Soares, Bruno Lobão; https://orcid.org/0000-0003-4564-2288; http://lattes.cnpq.br/3124118595692286; Dias, Fernando Augusto Lavezzo; Pinheiro, Francisco Irochima; Belchior, Hindiael Aeraf
    O marca-passo transcutâneo tem sido usado como terapia em casos de bradicardia sintomática e sinais de má perfusão, porém apresenta limitações importantes, em virtude da alta energia necessária para promover a ativação miocárdica causa desconforto e estimulação muscular. Assim, formas alternativas de estimulação artificial tem sido objeto de estudos. A estimulação mecânica é capaz de provocar a ativação cardíaca e exercer função de marca-passo, de forma similar a ativação por um estímulo elétrico, uma vez que um estímulo de natureza mecânica, de certa intensidade, pode gerar uma deformação mecânica no miocárdio capaz de iniciar a excitação miocárdica, resultando na contração ventricular. Este trabalho compreende duas partes: o desenvolvimento e teste em bancada de protótipo de dispositivo eletropneumático para estimulação transtorácica cardíaca em humanos, com função de marca-passo cardíaco, com depósito de pedido de patente de invenção, e a realização de um estudo experimental em sapos (Rhinella jimi) para avaliar a eficácia da estimulação cardíaca mecânica, comparando esta forma de estimulação com a estimulação elétrica padrão, quanto à ativação cardíaca, manutenção da captura ventricular e indução de arritmia ventricular. A estimulação mecânica foi realizada por meio do movimento de vai-e-vem e impacto da uma haste metálica de 2 mm de diâmetro na superfície externa do ventrículo esquerdo (visando a parede lateral e o ápice), com uma frequência de disparo de 10 bpm acima da FC basal de cada animal e comparando esta forma de estimulação com a estimulação elétrica, em um modelo de corações de sapo in vivo que foi mantido parcialmente fora do corpo. A estimulação elétrica ventricular foi fornecida por gerador de marca-passo temporário programado em modo de demanda conectado a dois eletrodos. Após a realização das medidas dos limiares, cada forma de estimulação foi mantida por cinco minutos, com FC de 10 bpm acima da FC basal de cada animal, mantendo a mesma energia e FC durante cada fase do experimento. O dispositivo pneumático testado apresentou uma correlação linear entre a energia mecânica liberada e pressão do ar comprimido, fornecendo valores de energia crescentes dentro da faixa prevista para a estimulação cardíaca transtorácica (considerando um limiar de 0,04 a 1,5 J), podendo atingir de zero a cerca de 2,8J, com as pressões máximas fornecidas pela rede de ar comprimido hospitalar. Os achados do estudo experimental mostraram que a estimulação mecânica direta pode manter o comando ventricular, sem perda de captura, por um período de cinco minutos ou mais, em coração de sapo, quando a estimulação ventricular é realizada em baixa frequência cardíaca. No entanto, a FC máxima em que a estimulação mecânica mantém a captura ventricular 1:1 foi próxima a FC de repouso do animal e significativamente menor do que durante a estimulação elétrica, possivelmente devido a diferentes tipos de canais iônicos ativados em cada forma de estimulação. A ocorrência de arritmias ventriculares foi semelhante nas duas formas de estimulação.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Efeitos da respiração em freno-labial sobre os volumes pulmonares e o padrão de hiperinsuflação dinâmica em pacientes com asma
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-08-29) Pinto, Janaína Maria Dantas; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; ; http://lattes.cnpq.br/5525628329245774; Dias, Fernando Augusto Lavezzo; ; http://lattes.cnpq.br/6391134710454943; Dourado, Victor Zuniga; ; http://lattes.cnpq.br/1919368500743497
    Objetivos: Avaliar como se desenvolve a hiperinsuflação dinâmica (HD) e as possíveis modificações dos volumes pulonares operacionais durante o exercício em respiração espontânea e respiração em freno-labial (RFL) em pacientes asmáticos. Métodos: Foram avaliados 12 pacientes asmáticos em 3 momentos: (1) antropometria e espirometria, (2) teste incremental submáximo no cicloergômetro em respiração espontânea e (3), teste incremental submáximo no cicloergômetro com RFL utilizando a Pletismografia Opto-eletrônica. Resultados: Avaliando o volume pulmonar expiratório final (EEV) durante o teste incremental submáximo em respiração espontânea, os pacientes foram divididos em grupo euvolume e grupo hiperinsuflado. A RFL aumentou, significativamente, a variação do EEV no grupo euvolume (1.4L) e diminuiu (0.272L) no grupo hiperinsuflado. No grupo euvolume observou-se aumento significativo de 140% no Vt na situação basal, pré-exercício, comparando a RFL e a respiração espontânea. No grupo hiperinsuflado foi observado que a RFL induziu aumentos significativos do Vt em todos os momentos do teste incremental, basal, 50%, 100% da carga e recuperação em 66%, 250%, 61.5% e 66% respectivamente. A frequência respiratória diminuiu significativamente com a RFL em todos os momentos do teste incremental submáximo no grupo euvolume. A velocidade encurtamento dos músculos inspiratórios (VtRcp/Ti) no grupo hiperinsuflado aumentou de 1.6 ± 0.8L/s vs. 2.55 ± 0.9L/s, com a RFL enquanto que no grupo euvolume variou de 0.72 ± 0.31L/s vs. 0.65 ± 0.2 L/s. A velocidade de encurtamento dos músculos expiratórios (VtAb/Te) demonstrou similaridade em resposta a RFL. No grupo hiperinsuflado variou 0.89 ± 0.47 vs. 0.80 ± 0.36 e no grupo euvolume em 1.17 ± 1L vs. 0.78 ± 0.6. Conclusão: Diferentes comportamentos em relação ao EEV nos pacientes com asma moderada foram observados, a HD e diminuição do EEV em resposta ao exercício. O padrão respiratório foi modulado pela RFL tanto em exercício como no repouso, tornando-o mais eficiente
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Efeitos do treinamento aeróbio sobre sinais precoces do remodelamento do ventrículo esquerdo induzido pelo diabetes Mellitus experimental
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-03) Silva, Flavio Santos da; Dias, Fernando Augusto Lavezzo; ; http://lattes.cnpq.br/6391134710454943; ; http://lattes.cnpq.br/6673785180440540; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; ; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; Lago, Pedro Dal; ; http://lattes.cnpq.br/9299796177039282; Bruno, Selma Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210
    Nosso objetivo foi investigar os efeitos de um programa de treinamento aeróbio sobre o remodelamento adverso e precoce do ventrículo esquerdo (VE), utilizando modelo experimental de curto prazo de diabetes tipo 1 (DM1). Ratos Wistar foram divididos em 4 grupos: controle sedentário (CS), controle treinado (CT), diabético sedentário (DS) e diabético treinado (DT). O DM1 foi induzido por estreptozotocina (45 mg/kg). O programa de treinamento consistiu em 4 semanas de corrida em esteira (13 m/min, 60 min/dia, 5 dias/semana). Ao fim dos experimentos, os corações foram coletados para analise da morfologia e do perfil transcricional do VE, com foco em seu remodelamento. Os óbitos foram registrados durante as 4 semanas. Verificamos alta mortalidade entre os animais do grupo DS, enquanto que esta foi significativamente reduzida no grupo DT. O grupo DS apresentou aumento na área de secção transversa dos cardiomiócitos e fibrose. O grupo DT exibiu redução das medidas de trofismo cardíaco, mas com relação ao conteúdo colágeno, foi similar ao grupo CS. As análises de expressão de genes ligados ao remodelamento cardíaco revelaram redução na expressão dos colágenos I e III, além de baixa expressão da MMP-2, no grupo DS. O grupo DT apresentou diminuição dos níveis de mRNA para MMP-9, e expressão gênica de MMP-2 inalterada, se comparado ao grupo CS. As expressões da MMP-2 e do TGF-1 foram aumentadas no grupo CT. A razão entre expressão gênica dos colágenos I e III mostrou-se elevada no grupo CT e reduzida nos grupos diabéticos. Esses resultados estabelecem alterações precoces da estrutura e do perfil transcricional do VE. Ainda, indicam que o treinamento aeróbio exerce proteção específica contra mecanismos responsáveis pelo dano cardíaco observado no DM1
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Efeitos do ultrassom terapêutico sobre parâmetros morfométricos e clínicos e método de extração de metaloproteinases em sujeitos com úlceras venosas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-04) Araújo, Diego Neves; Dias, Fernando Augusto Lavezzo; ; http://lattes.cnpq.br/6391134710454943; ; http://lattes.cnpq.br/1014888333045819; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; Lago, Pedro Dal; ; http://lattes.cnpq.br/9299796177039282
    As úlceras cutâneas de origem venosa causam problemas físicos, psicológicos e financeiros que impactam a qualidade de vida dos pacientes. Alternativas de tratamento são investigadas no intuito de reduzir gastos com a saúde e melhorar a qualidade de vida das pessoas acometidas com esse problema. Recursos físicos como o ultrassom (US) terapêutico vem sendo considerados no tratamento de úlceras como potencial agente cicatrizador. O objetivo desse estudo foi investigar a aplicação de US como terapêutica para a úlcera venosa. Indivíduos foram divididos em dois grupos: grupo US, onde o tratamento consistia de 5 sessões de aplicação de US pulsado (3 MHz, 1W/cm²) associadas à terapia compressiva e cinesioterapia; e grupo placebo, onde os indivíduos passavam pelos mesmos procedimentos, porém com US placebo. Foram avaliados quanto ao tamanho do ferimento por planimetria e fotografia digital, dor por escala visual analógica, qualidade de vida pelos questionários SF-36 e VEINES-QoL/Sym e atividade enzimática de metaloproteinases 2 e 9 por meio de zimografia. Foi observada redução média da área da ferida 41,58%±53,8 para o grupo US e 63,47%±37,2 para o grupo placebo, manutenção dos escores de qualidade de vida no grupo US e melhora significativa (p<0,05) no grupo Placebo pelo questionário VEINES. Observou-se diminuição da percepção de dor no grupo placebo. Confirmou-se viabilidade de amostra para análise da atividade proteica de metaloproteinases 2 e 9 por zimografia coletada por método de swab. Diante dos dados, não obtivemos evidências suficientes para suportar a teoria que o US acelera a cicatrização de úlceras venosas em curto prazo. No entanto, pudemos observar que o tratamento padrão associado à terapia compressiva e à cinesioterapia foram capazes de abreviar significativamente a progressão das úlceras venosas crônicas
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Efeitos dos exercícios aeróbio contínuo e intervalado na variabilidade da frequência cardíaca em adultos jovens saudáveis. Ensaio clínico aleatório
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-05-27) Pinheiro, Pedro Ivo de Souza; Dias, Fernando Augusto Lavezzo; ; http://lattes.cnpq.br/6391134710454943; ; http://lattes.cnpq.br/8837661464223033; Gualdi, Lucien Peroni; ; http://lattes.cnpq.br/3486514016305167; Silva Júnior, Rubens Alexandre da; ; http://lattes.cnpq.br/5152647954949893
    O exercício intervalado de alta intensidade tem sido apontado como opção para o aumento da prática da atividade física além de ser sugerido no manejo terapêutico de diversas condições como diabetes mellitus e insuficiência cardíaca. Contudo, o conhecimento pleno das suas repercussões fisiológicas e dos parâmetros que possam trazer maior segurança quanto à sua prescrição; em especial os efeitos a curto e médio prazo (24 horas após o exercício) sobre a recuperação do exercício, necessitam ser esclarecidos. O objetivo do presente trabalho é avaliar a repercussão de uma sessão de exercício aeróbico contínuo e intervalado no controle autonômico cardíaco imediato e em médio prazo (24 horas), através da avaliação da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Trata-se de um ensaio clínico randomizado do tipo crossover onde indivíduos jovens saudáveis e com baixo nível de atividade física tiveram a VFC de 24 horas mensurada através de frequencímetro e acelerômetro portátil (eMotion HRV 3D, Kuopio, Finlândia) antes e após sessão de exercício aeróbio contínuo (60-70% FCmax, 21min.) e intervalado (ciclo 1 min. a 80-90% FCmax, 2 min. a 50-60% FCmax, duração 21 min.). A VFC foi avaliada nos domínio tempo e frequência e o balanço simpatovagal determinado pela razão LF/HF. Avaliação não linear foi calculada pela entropia de Shannon. O dados demonstraram retardo na recuperação imediata da frequência cardíaca pós exercício e menor FC 24 horas comparados a valores pré intervenção, principalmente no exercício intervalado. Houve tendência à maior predomínio e valores de índices representantes da estimulação simpática durante o dia no grupo de exercício intervalado; contudo, sem significância estatística. O resultados do estudo auxiliam no esclarecimento das repercussões do exercício intervalado nas 24 horas que sucedem a intervenção permitindo parâmetros para prescrição e futura avaliação de grupos de indivíduos com patologias metabólicas e cardiovasculares.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Artigo
    Identification of peripheral arterial disease in diabetic patients and its association with quality of life, physical activity and body composition
    (Jornal Vascular Brasileiro, 2015) Dourado Junior, Mário Emílio Teixeira; Sales, Ana Tereza do Nascimento; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; Silva, Ana Gabriela Câmara Batista; Ribeiro, Cibele Teresinha Dias; Sousa, André Gustavo Pires; Dias, Fernando Augusto Lavezzo; https://orcid.org/0000-0002-9462-2294
    O Diabetes Mellitus (DM) é fator de risco para a doença arterial obstrutiva periférica (DAOP). A prevalência de DAOP no DM tipo 2 (T2) e o prejuízo adicional causado por esta na qualidade de vida (QoL) e na atividade física (AF) não são bem descritos na população brasileira. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência e a associação da DAOP recém-diagnosticada com a QoL, a AF e a composição corporal em pacientes T2DM provenientes de um hospital universitário. MÉTODOS: Setenta e três pacientes T2DM, sem complicações maiores relacionadas ao T2DM, foram incluídos. A DAOP foi avaliada pelo índice tornozelo-braquial (ITB); a QoL, pelo questionário traduzido e validado SF-36, e a AF, pelo questionário modificado de Baecke. A composição corporal foi avaliada pela impedância bioelétrica segmentar multifrequencial. RESULTADOS: A prevalência de DAOP foi 13,7%, predominantemente de severidade leve (ITB entre 0,8-0,9). O ITB correlacionou-se com a idade (ρ= -0,26; P= 0,03), a duração do DM (ρ=-0,28; P=0,02) e a pressão arterial sistólica e diastólica (ρ= -0,33; P= 0,007 e ρ= -0,28; P= 0,02; respectivamente). O sumário de saúde física (PCS) do questionário SF-36 estava abaixo da variação normal; contudo, nenhum impacto negativo da DAOP foi identificado no PCS (ABI normal = 42,9±11,2 vs. ABI-DAOP = 38,12±11,07) ou no nível de AF. A análise da composição corporal demonstrou gordura corporal excessiva, especialmente em mulheres; contudo, sem diferenças entre grupos. CONCLUSÃO: A prevalência de DAOP sem diagnóstico prévio nesta amostra de pacientes T2DM foi de 13,7%, predominantemente assintomática e leve, e ainda não associada com piores índices de QoL, nível de AF e composição corporal.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Artigo
    Noninvasive assessment of respiratory muscle strength and activity in Myotonic dystrophy
    (Public Library of Science, 2017-06-08) Evangelista, Morgana de Araújo; Dias, Fernando Augusto Lavezzo; Dourado Júnior, Mário Emílio Teixeira; Nascimento, George Carlos; Sarmento, Antonio; Gualdi, Lucien Peroni; Aliverti, Andrea; Resquetti, Vanessa; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas
    Objective: To evaluate sensitivity/specificity of the maximum relaxation rate (MRR) of inspiratory muscles, amplitude of electromyographic activity of the sternocleidomastoid (SCM), scalene (SCA), parasternal (2ndIS) and rectus abdominis (RA) muscles; lung function and respiratory muscle strength in subjects with Myotonic dystrophy type 1 (DM1) compared with healthy subjects. Design and methods: Quasi-experimental observational study with control group. MRR of inspiratory muscles, lung function and amplitude of the electromyographic activity of SCM, SCA, 2ndIS and RA muscles during maximum inspiratory pressure (PImax), maximum expiratory pressure (PEmax) and sniff nasal inspiratory pressure (SNIP) tests were assessed in eighteen DM1 subjects and eleven healthy. Results: MRR was lower in DM1 group compared to healthy (P = 0.001) and was considered sensitive and specific to identify disease in DM1 and discard it in controls, as well as SNIP% (P = 0.0026), PImax% (P = 0.0077) and PEmax% (P = 0.0002). Contraction time of SCM and SCA was higher in DM1 compared to controls, respectively, during PImax (P = 0.023 and P = 0.017) and SNIP (P = 0.015 and P = .0004). The DM1 group showed lower PImax (P = .0006), PEmax (P = 0.0002), SNIP (P = 0.0014), and higher electromyographic activity of the SCM (P = 0.002) and SCA (P = 0.004) at rest; of 2ndIS (P = 0.003) during PEmax and of SCM (P = 0.02) and SCA (P = 0.03) during SNIP test. Conclusions: MD1 subjects presented restrictive pattern, reduced respiratory muscle strength, muscular electrical activity and MRR when compared to higher compared to controls. In addition, the lower MRR found in MD1 subjects showed to be reliable to sensitivity and specificity in identifying the delayed relaxation of respiratory muscles
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Tese
    Novas metodologias de avaliação e intervenção em pacientes com Esclerose lateral amiotrófica
    (2018-02-23) Nóbrega, Antonio José Sarmento da; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; ; ; Aliverti, Andrea; ; Dias, Fernando Augusto Lavezzo; ; Nascimento, George Carlos do; ; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas;
    Introdução: A avaliação e detecção precoce da fraqueza muscular respiratória resultante da esclerose lateral amiotrófica (ELA) têm ganhado mais interesse no campo da pesquisa nas últimas décadas. Com a progressão da doença, a diminuição da força muscular respiratória leva à redução do volume pulmonar e consequente insuficiência ventilatória, fazendo essencial o uso de técnicas de higiene brônquica e a detecção precoce de fraqueza muscular respiratória a fim de monitorar a progressão da doença e antecipar a introdução de intervenções. Objetivos: 1) Estimar a quantidade de compressão de gás (Vcomp) durante a aplicação da técnica de air stacking em sujeitos saudáveis e verificar se as medidas simultâneas de variação de volume da caixa torácica (ΔVCW) e as variações de volume pulmonar (ΔVao), combinado à variação de pressão das vias aéreas (ΔPao) durante a aplicação do air stacking, são capazes de fornecer dados confiáveis acerca dos volumes pulmonares absolutos; 2) Avaliar a assincronia toracoabdominal e a presença de movimento paradoxal em pacientes com ELA e suas relações com o VCW, padrão respiratório e pico de fluxo de tosse; 3) Analisar as taxas de relaxamento e as propriedades de contração dos músculos inspiratórios em pacientes com ELA e comparar com saudáveis pareados. Além disso, os pacientes com ELA foram divididos em três subgrupos a fim de determinar o melhor parâmetro relacionado a fraqueza muscular inspiratória. Materiais e Métodos: 1) Vinte sujeitos saudáveis foram estudados durante um protocolo que incluiu manobras de capacidade vital lenta e aplicação da técnica de air stacking. Vcomp foi calculado através da diferença entre a ΔVao (mensurado através do pneumotacógrafo) e ΔVCW (através da pletismografia optoeletrônica) durante air stacking e a capacidade pulmonar total foi estimada pela aplicação de Lei de Boyle-Mariote; 2) O ângulo de fase (θ) entre a caixa torácica pulmonar (CTp), caixa torácica abdominal (CTa) e o abdome (AB), bem como a porcentagem de tempo inspiratório (IP) em que a CTa e AB se movem em direções opostas, foram quantificados em 12 pacientes com ELA durante respiração espontânea e tosse, usando dados de 12 sujeitos saudáveis pareados como controle; 3) As taxas de relaxamento e as propriedades de contração dos músculos inspiratórios foram extraídas a partir da curva de pressão inspiratória nasal (SNIP), realizada de forma não invasiva em 39 pacientes com ELA e comparada com 39 sujeitos saudáveis pareados. Resultados: 1) Durante air stacking, 0,140±0,050 L de gás foi comprimido com uma ΔPao média de 21,78±6,18 cmH2O. Não foram encontradas diferenças significativas entre a capacidade pulmonar total estimada (−0,03±3,0% de diferença, p=0,6020), capacidade residual funcional estimada (−2,0±12,4% de diferença, p=0,5172), capacidade inspiratória mensurada (1,2±11,2% de diferença, p=0.7627) e valores preditos; 2) Durante a respiração espontânea, um maior θ da CTa e AB (p<0,05), IPRCa (p=0,001) e IPAB (p=0,02) foram encontrados nos pacientes com ELA assim como correlações entre o θ da CTp e AB com capacidade vital forçada (r= –0.773, p<0.01) e capacidade vital (r= –0.663, p<0.05), e entre o θ da CTa e CTp e o pico de fluxo de tosse (r= −0,601, p<0,05). Durante a tosse, correlações entre o θ do AB e CTp e pico de fluxo de tosse (r= −0,590, p<0,05), pico de fluxo expiratório (r= −0,727, p<0,01) e VCW (r= −0,608, p<0,05); assim como entre o θ do CTa e AB e o pico de fluxo de tosse (r= −0,590, p=0,01) e pico de fluxo expiratório (r= −0,713, p=0,01) foram observados. Além disso, uma menor capacidade vital forçada (p<0.05) e maior velocidade de encurtamento tos músculos inspiratórios (p<0.05) foram encontrados no pacientes com movimento paradoxal da caixa torácica; 3) Quando comparado com sujeitos saudáveis, pacientes com ELA exibiram uma menor (p<0,0001) taxa máxima de relaxamento (MRR) e taxa máxima de desenvolvimento de pressão (MRPD), assim como um maior (p<0,0001) tempo de contração, tau (τ) e metade da curva de relaxamento (½RT). Os resultados da curva ROC mostraram que a ½RT (AUC 0,720, p=0,01), capacidade vital forçada (AUC 0,700, p=0,03), τ (AUC 0,824, p<0,0001) e MRPD (AUC 0,721, p=0,01) foram os parâmetros mais sensitivos em detectar uma queda de 3 pontos no subescore respiratório do questionário de capacidade funcional da ELA. Adicionalmente, a MRPD (AUC 0,781, p<0,001), τ (AUC 0,794, p=0,0001) e o pico de pressão gerado durante o teste de SNIP (AUC 0,769, p=0,002) foram os parâmetros capazes de detectar uma queda de 30% da capacidade vital forçada nos pacientes estudados. Conclusões: Durante a aplicação da técnica de air stacking ocorre uma significante compressão de gás e os volumes pulmonares absolutos podem ser estimados através das mensurações simultâneas de ΔVCW, ΔVao e ΔPao. Além disso, a identificação da alteração de parâmetros, como assincronia toracoabdominal e presença de movimento paradoxal entre os compartimentos da parede torácica, τ, MRPD, e ½RT, representam um sinal precoce de fraqueza muscular inspiratória em sujeitos com ELA.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Prevalência de doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) e alterações sensoriais em pacientes diabéticos tipo 2: impacto da DAOP sobre a qualidade de vida, nível de atividade física e composição corporal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-03-23) Sales, Ana Tereza do Nascimento; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; Dias, Fernando Augusto Lavezzo; ; http://lattes.cnpq.br/6391134710454943; ; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; ; http://lattes.cnpq.br/3843209655895049; Pereira, Danielle Aparecida Gomes; ; http://lattes.cnpq.br/4666417473315827
    O diabetes melito (DM) afetava aproximadamente 171 milhões de pessoas no mundo no ano 2000 segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por ser considerada uma doença multissistêmica o DM é capaz de causar complicações diversas, principalmente àquelas relacionadas ao sistema cardiovascular. A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) de membros inferiores (MMII) e a polineuropatia distal diabética (PNDD) podem acometer o paciente diabético causando consequências como o pé diabético e eventualmente amputações. O objetivo principal deste estudo foi determinar a prevalência de DAOP e alterações de sensibilidade em 73 pacientes diabéticos tipo 2 (DM2) e avaliar o impacto da DAOP na qualidade de vida, nível de atividade física e composição corporal desses pacientes. Para as avaliações clínicas foram utilizados: o Índice tornozelo-braquial (ITB); testes quantitativos de sensibilidade tátil (ST, monofilamento de 10g), dolorosa (SD), vibratória (SV); reflexo aquileu (RA); questionário de qualidade de vida SF-36; questionário de atividade física habitual de Baecke e bioimpedância elétrica. A prevalência de DAOP na população estudada foi de 13,7%. O ITB correlacionou-se inversamente com a idade (p=0,03; rhô= -0,26), tempo de diagnóstico referido (p=0,02; rhô= -0,28) e pressão arterial (p= 0,0007; rhô= -0,33). Foram encontrados piores índices no sumário de saúde física do questionário SF-36 nos pacientes diabéticos, no entanto, a presença de DAOP, de magnitude predominantemente leve, não ocasionou alterações significativas na qualidade de vida, composição corporal ou grau de atividade física avaliado por questionário. Quatorze pacientes (19,2%) apresentaram alterações simétricas e bilaterais em dois ou mais testes de sensibilidade, compatíveis com o diagnóstico de NDP. Alterações na ST, SD e SV estavam presentes em 27,3%, 24,6% 8,2% dos pacientes; respectivamente. Houve associação estatística entre os resultados da ST com o RA e principalmente com SD, denotando a importância e praticidade da utilização do primeiro método na avalição de rotina no DM2. Em conclusão, a prevalência de DAOP em pacientes DM2 subclínicos foi ligeiramente maior que a apresentada na população geral e compatível com estudos anteriores em pacientes DM. O grau de DAOP foi predominantemente leve e ainda sem repercussões significativas sobre a qualidade de vida ou composição corporal. O presente estudo mostrou que existe prevalência relevante tanto de DAOP quanto de PNDD em pacientes DM2 sem diagnostico prévio dessas comorbidades, demonstrando a necessidade de intervenções preventivas e terapêuticas precoces para a atenção desta população
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Relação entre desempenho funcional e indicadores de doença arterial obstrutiva periférica em idosas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-26) Ferreira, Sanny de Aquino; Maciel, Álvaro Campos Cavalcanti; ; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; ; http://lattes.cnpq.br/1760871456934124; Dias, Fernando Augusto Lavezzo; ; http://lattes.cnpq.br/6391134710454943; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890
    Introdução: O envelhecimento è um processo natural onde está presente o declínio dos sistemas corporais. Neste processo, a grande maioria dos idosos corre o risco de apresentar doenças crônicas, dentre elas a doença arterial obstrutiva periférica (DAOP), aumentando a vulnerabilidade e risco de desfechos clínicos adversos como declínio funcional, quedas, hospitalização, institucionalização e morte. Sendo assim é possível que a DAOP constitua uma ligação entre estilo de vida e desempenho funcional, mediando os fatores de riscos e doenças que acometem os idosos. Objetivo: Investigar a Relação entre desempenho funcional e indicadores de Doença Arterial Obstrutiva Periférica em idosas. Metodologia: Estudo clínico observacional transversal, com 54 idosas, a partir dos 60 anos. Foram excluídas participantes com alterações cognitivas que interfiram na aplicação dos testes avaliativos. Foi aplicado mini exame do estado mental (MEEM), Short Phisical Performance Battery (SPPB), medidas de índice tornozelo-braço (ITB), Perfil de Atividade Humana (PAH), questionário de Edimburgo, a fim de averiguar claudicação intermitente (CI) e hellrisetest (teste de ponta de pé). A análise estatística foi realizada de forma descritiva com média e desvio padrão e freqüências absolutas e relativas. Foram ainda aplicados o teste de Student (t), ANOVA e correlação de Pearson (r) para analisar às possíveis interações entre os dados coletados, sendo considerado um p valor de 0,05 e intervalo de confiança de 95%. Resultados: A média de idade foi de 69,2 (±6,9) anos, do escore total da SPPB foi de 9,42 (±2,55) e do ITB de 1,04 (±0,14) cuja prevalência de DAOP foi de 16,3%. Não houve diferenças significativas entre o score total do SPPB e variáveis independentes bem como para heelrisetest e o SPPB e seus componentes. Foi observada diferença significativa para a presença de artropatia e velocidade de marcha com (p=0,03), e o componente sentar e levantar da cadeira com a variável dislipidemia (p=0,02). Na análise do ITB com SPPB e seus componentes, houve correlação significativa com velocidade de marcha (r=-0,35; p=0,008) e do PAH com o SPPB, velocidade de marcha e teste de sentar e levantar (p=0,001). Conclusão: Sugere-se que os primeiros indicativos de declínio do desempenho funcional em idosas, relacionados à DAOP, são melhor expressos no componente velocidade de marcha do SPPB.
Repositório Institucional - UFRN Campus Universitário Lagoa NovaCEP 59078-970 Caixa postal 1524 Natal/RN - BrasilUniversidade Federal do Rio Grande do Norte© Copyright 2025. Todos os direitos reservados.
Contato+55 (84) 3342-2260 - R232Setor de Repositórios Digitaisrepositorio@bczm.ufrn.br
DSpaceIBICT
OasisBR
LAReferencia
Customizado pela CAT - BCZM